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Faturamento das farmácias por funcionário em baixa

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Faturamento das farmácias por funcionário está em baixa

O faturamento das farmácias vai bem, obrigado. Mas quando chega o momento de dividir o bolo com a equipe, a situação muda. Mesmo com 18 redes do setor na lista das 300 maiores empresas do varejo brasileiro, das quais quatro figuram entre as 50 maiores empregadoras, nenhuma delas aparece no top 50 de receita por funcionário.

Os dados são da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e mensuram variáveis como o volume de contratações no ano passado. Neste quesito, as Farmácias Associadas ocupam a segunda colocação, ao recrutarem 10 mil colaboradores em 2022, número 67% acima do de 2021.

A relação inclui as Farmácias Pague Menos na 16ª colocação, que aumentou a mão de obra em 16,8%, totalizando 25.450 colaboradores; Farma Conde, na 35ª posição, com incremento de 16% (5.099 colaboradores) e Farmácias São João, em 44º lugar e com 16.716 funcionários, variação de 13,1%.

Outro extrato da pesquisa revelou que, entre as 20 empresas do varejo nacional com maior contingente de funcionários e colaboradores, três representam o varejo farmacêutico. São elas a Raia Drogasil (com 53,4 mil profissionais e a terceira posição geral), a DPSP (26,9 mil e no 14º posto) e a Pague Menos (25,4 mil e em 19º lugar).

Faturamento das farmácias por funcionário longe do topo

O faturamento das farmácias presentes na lista somou R$ 84,73 bilhões, mas a média por funcionário é de apenas R$ 433 mil. O levantamento relacionado a essa variável só não inclui a Drogal e a Drogaria Globo, que não informaram o número de colaboradores.

Como parâmetro, a liderança pertence à Portobello Shop, no setor de material de construção, com R$ 2,1 milhões por funcionário. A seguir vêm a Bauducco, com R$ 1,9 milhão; e o Grupo Boticário, com R$ 1,6 milhão. As três têm em comum a atuação no sistema de franquias.

Faturamento das farmácias por funcionário

Para Eduardo Terra, presidente da SBVC, parte da explicação para esses indicadores pode estar relacionada ao modelo de negócios do varejo farmacêutico. “Empresas mais voltadas ao autosserviço reduzem a necessidade de colaboradores no piso de vendas, o que as ajuda a figurar entre as maiores receitas por funcionário. E isso se torna ainda mais evidente quando somadas as operações online. As farmácias, entretanto, são mais dependentes de atendimento pessoal”, finaliza.

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