O faturamento do varejo farmacêutico chegou a R$ 105,9 bilhões no primeiro semestre deste ano. O número corresponde a um crescimento de 10,7% em comparação com o mesmo período de 2023. É a primeira vez que o setor atinge, num intervalo de seis meses, cifras superiores a R$ 100 bi.
Os dados foram divulgados pela Abafarma – Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil a partir de indicadores da IQVIA. O avanço de janeiro a junho é um ponto percentual acima do incremento de 9,7% registrado no mesmo intervalo de 2023.
O maior empurrão para esse incremento veio dos chamados não medicamentos, cuja alta foi de 12,2%. Os produtos dessa categoria movimentaram R$ 30,3 bilhões e respondem por 29% da receita do varejo farmacêutico. Os medicamentos Rx seguem como principal fonte de faturamento do setor, com share de 52% e totalizando R$ 55 bilhões.
Fontes: Abafarma e IQVIA
No primeiro semestre, as farmácias brasileiras comercializaram 4 milhões de unidades, o que representou um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período de 2023.
Faturamento do varejo farmacêutico acompanha aumento de capilaridade
O faturamento do varejo farmacêutico reflete a estratégia do segmento baseada na capilaridade. O estudo computou a existência de 92,3 mil pontos de venda no país, contra 79,5 mil lojas em junho de 2020.
A região Norte foi a que registrou maior número de abertura de novas farmácias no período analisado (crescimento de 8,4%), seguida pelo Centro Oeste (8,4%), Nordeste (expansão de 6,9%), Sudeste (5,9%), mesmo índice do Sul do país (5,9%).