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Recuperação judicial da Rite Aid chega ao fim

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Recuperação judicial da Rite Aid
Foto: Divulgação

O processo de recuperação judicial da Rite Aid, rede de farmácias norte-americana, foi finalizado nesta terça-feira, dia 3. A companhia aproveitou a última etapa de sua reorganização para anunciar seu novo CEO. As informações são do portal Drug Store News.

Na empresa desde 2000, Matt Schroeder atuava como CFO da rede e substituirá Jeffrey S. Stein, que assumiu o posto interinamente durante o processo de reestruturação.

“Matt já exerceu diversos papéis de liderança durante seus anos na Rite Aid e tem um entendimento profundo de todos os aspectos de nossa operação”, afirma Bruce Bodaken, membro do conselho de diretores. “Ele mostrou uma liderança exemplar durante o processo e é uma excelente opção para a companhia em seu avanço por uma organização mais sólida”, complementa o diretor.

“Estou honrado em liderar a Rite Aid nessa jornada em que continuaremos atendendo nossos clientes e a comunidade. Vejo um potencial gigantesco na Rite Aid e estou ansioso para trabalhar com a nossa equipe enquanto nos mantemos comprometidos com o propósito de ajudar nossos consumidores a atingirem uma vida mais saudável”, finaliza.

Recuperação judicial da Rite Aid começou no ano passado

A promoção do executivo promete ser o capítulo final do processo iniciado em outubro de 2023, quando a rede iniciou sua solicitação de falência e revelou princípios de negociações com alguns de seus credores. As preocupações com a saúde financeira da empresa intensificaram-se meses antes, em agosto, quando o movimento de reestruturação começou a ser estudado, motivado principalmente pelo elevado número de processos em decorrência da crise dos opioides.

O plano de recuperação foi aprovado pelo governo norte-americano em junho de 2024, quando a Rite Aid reduziu suas dívidas avaliadas em US$ 2 bilhões (R$ 11,29 bilhões) e transferiu seu controle para o grupo de credores. A decisão do juiz Michael Kaplan permitiu ainda o acesso da rede a um fundo de financiamento de US$ 2,5 bilhões (R$ 14,11 bilhões), voltado à reestruturação.

Ao deixar seu cargo, Stein classificou o dia de hoje como um “momento fundamental” na história da companhia, que poderá seguir em frente mais forte e eficiente, agora como uma empresa privada liderada por um grupo de credores.

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