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Finlândia está a armazenar paracetamol com medo de uma segunda vaga da Covid-19

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A Finlândia começou a armazenar medicamentos contendo paracetamol e dexametasona, numa estratégia de resposta e preparação para uma segunda vaga do novo coronavírus, anunciaram as Autoridades de Saúde do país, esta terça-feira.

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Os consumidores estão autorizados a comprar paracetamol e dexametasona para três meses, de cada vez, até pelo menos janeiro, disse o Ministério da Saúde, com o objetivo de “se prepararem para um possível aumento na procura global” durante o próximo outono e também no inverno.

As cadeias de fornecimento globais de paracetamol – habitualmente usado no tratamento da febre – foram atingidas depois de a pandemia da Covid-19 ter levado alguns países, incluindo a China, a cortar a sua produção.

“Estamos a dar este passo para que, mesmo que os problemas de abastecimento e logística do paracetamol persistam, tenhamos o suficiente para cada paciente”, disse Noora Oinonen do Ministério da Saúde à AFP.

Importa recordar que um estudo britânico, publicado em junho passado, veio mostrar que a dexametasona reduz significativamente a mortalidade em pacientes gravemente afetados pela Covid-19.

O que é a dexametasona?
Esta substância, um poderoso esteróide, só deve ser usada em pacientes “em estado grave ou crítico”, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS), que ainda não aprovou seu uso contra o novo coronavírus. “Temos apenas um pequeno mercado para a dexametasona na Finlândia, mas se a OMS a recomendar nas suas diretrizes, há o risco de as vendas aumentarem rapidamente”, disse Oinonen.

A Finlândia relatou um total de quase 7.800 casos de coronavírus com 334 mortes relacionadas. Depois de um mês de julho relativamente calmo, os casos aumentaram em agosto, com 284 novos casos registados desde o início do mês.

O Instituto de Saúde e Bem-Estar (THL) do país já veio recomendar o uso de máscaras nos transportes públicos nas regiões mais afetadas e os controlos de fronteira ainda estão em vigor para aqueles que viajam de Portugal mas a lista é extensa: Áustria, Espanha, Luxemburgo, Polónia, França, Suécia, Eslovénia, Suíça, República Checa, Andorra, Bulgária, Croácia, Roménia, Mónaco e Reino Unido.

Fonte: Executive

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/08/20/probioticos-devem-elevar-receita-da-cellera-farma/

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