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Fraturas de quadril vão dobrar até 2050

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As fraturas de quadril caminham para se tornar uma severa questão de saúde pública global à medida que a população envelhece e fica mais frágil. Pesquisadores da Universidade de Hong Kong analisaram dados de pacientes de 19 países, com 50 anos ou mais, que haviam sofrido fratura entre 2005 e 2008. Com base nas informações disponíveis, a projeção é de que, em 2050, esse número dobre, com uma proporção maior de homens sendo afetados pelo problema.

estudo, apresentado no encontro anual da Sociedade Americana de Pesquisa Óssea e Mineral no começo do mês, sugere algumas razões possíveis para a diferença entre os sexos. Uma delas é o aumento da expectativa de vida masculina que, em 2050, chegará a 75 anos em termos globais – e essa é uma idade na qual o risco cresce. De acordo com Ching-Lung Cheung, professor do departamento de farmacologia e farmácia da universidade, um outro aspecto deve ser levado em conta: “a osteoporose tem sido subdiagnosticada entre os homens. O uso de medicamentos para combater a osteoporose masculina depois de uma fratura de quadril é muito menor, numa proporção entre 30% e 67% abaixo do que é empregado para as mulheres”.

Na osteoporose, há uma diminuição da massa óssea, o que deixa os ossos mais frágeis e predispostos a fraturas. O risco aumenta depois da menopausa e também para os homens, a partir dos 50 anos. Histórico familiar, sofrer de artrite reumatoide, fumar e beber em excesso contribuem para o quadro.

Os países que tiveram maior declínio no número de fraturas foram Dinamarca, Singapura e Hong Kong, enquanto o maior número ocorreu na Holanda e Coreia do Sul. O melhor desempenho para lidar com a questão se deve, segundo os pesquisadores, a um conjunto de fatores: conscientização das pessoas sobre como manter a saúde dos ossos, monitoramento adequado de quem apresenta um quadro de osteoporose e cuidados depois de uma fratura. “Programas de prevenção de quedas e orientações clínicas claras para o atendimento e acompanhamento dos pacientes têm feito muita diferença”, avaliou Chor-Wing Sing, coautor do trabalho. Ele citou um estudo feito em Hong Kong mostrando que a diminuição de casos estava diretamente associada ao fato de mulheres acima dos 50 anos terem se tornado mais ativas fisicamente e adeptas de musculação.

Fonte: Bem-estar

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