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G1 mostra a queda do poder de compra de R$ 200 em um ano

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Uma comparação entre os valores médios de produtos básicos em fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, mostra o que era possível comprar nos dois períodos. Quem faz as contas já reparou: os preços nos supermercados estão cada vez mais altos. Em fevereiro, a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), alcançou 5,2% no acumulado em 12 meses – maior taxa para o mês desde 2016, e próxima ao teto da meta estabelecida pelo Banco Central.

Veja também: Com aval do governo, conta de luz ficará ainda mais cara

Uma comparação entre os valores médios de produtos básicos em fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, mostra o que era possível comprar nos dois períodos. Quem faz as contas já reparou: os preços nos supermercados estão cada vez mais altos. Em fevereiro, a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), alcançou 5,2% no acumulado em 12 meses – maior taxa para o mês desde 2016, e próxima ao teto da meta estabelecida pelo Banco Central.

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Entre os itens que mais subiram no período, o óleo de soja leva o troféu, com alta de quase 90%. Limão e arroz completam o pódio, subindo 79,01% e 68,80%, respectivamente. A carne, que pesa mais no orçamento, subiu menos – 29,5% em média – mas ficou quase proibitiva para uma grande parte dos consumidores.

Saiba por que a carne continua mais cara em 2021

Inflação oficial se aproxima do teto da meta em fevereiro

Se você acha que consegue colocar cada vez menos compras no carrinho do mercado, não é só uma impressão: o valor do dinheiro está ‘encolhendo’ mesmo. Especialmente na hora de comprar alimentos e bebidas.

Para demonstrar como a alta da inflação afeta diretamente no poder de compra dos brasileiros, o G1 fez uma comparação entre a quantidade máxima de itens que era possível colocar no carrinho do supermercado com R$ 200 em fevereiro de 2020 e no mesmo mês deste ano, considerando os valores médios de produtos básicos. Os preços foram divulgados por uma parceria entre o Procon-SP e o Dieese.

Foram escolhidos, a partir dos itens da cesta básica, 6 produtos entre alimentos (arroz, feijão, café, ovo, carne (ou frango, como alternativa) e leite), 2 itens de higiene (papel higiênico e creme dental) e 2 para limpeza (sabão em pó e limpador multiuso).

Em 2020, era possível montar uma cesta com até 15 kg de arroz e feijão, 4 litros de leite e 2 kg de carne, além de até 12 rolos de papel higiênico e 1,5 litro de limpador multiuso.

Fazendo uma substituição da carne por frango resfriado, era possível levar para casa até 3 kg da proteína, 20 kg de arroz e feijão, 5 litros de leite e 3 unidades de cada um dos itens de limpeza e higiene.

Em fevereiro de 2021, caso a carne de primeira fosse a escolhida, era possível levar os mesmos 2 kg, mas isso exigiu cortes em outros produtos. Arroz e feijão passaram de 15 para 10 kg, as 3 dúzias de ovos viraram 2, o leite foi reduzido pela metade e só deu para 1 kg de sabão em pó.

Na compra alternativa, trocando a carne pelo frango, foi possível comprar 3 kg da ave, 3 kg de sabão em pó e o leite voltou para os 4 litros.

Explicações para a alta

De acordo com o Procon-SP, as variações de preços dos produtos da cesta básica aconteceram por motivos como excesso ou escassez na oferta, ou demanda, preços de commodities, variações cambiais, formação de estoques e desoneração de tributos, além de questões sazonais e climáticas.

A carne de primeira, por exemplo, passou de R$ 28,84 o quilo em fevereiro de 2020 para R$ 40,08 no mesmo mês de 2021. Isso aconteceu, segundo a fundação, pela redução na demanda, com quantidade limitada de animais para abate, somada à valorização contínua dos insumos pecuários. De acordo com o IPCA, o aumento da carne foi de 29,5% nos últimos 12 meses.

O papel higiênico passou de R$ 3,90 o pacote com 4 rolos, para R$ 4,83 na mesma quantidade. Só de janeiro de 2021 para fevereiro, o aumento foi de 6,15%, um dos maiores entre os produtos da cesta básica.

Fonte: RÁDIO CULTURA FM 101,7

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