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Geolab conquista certificação ISO 14.001 para nova fábrica

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Geolab conquista certificação ISO 14.001 para nova fábrica

A Geolab acaba de receber a certificação ISO 14.001 para seu novo complexo fabril, localizado no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), em Goiás. Trata-se da norma internacional mais importante para sistemas de gestão ambiental. Concedido em novembro pela DNV, o selo representa o reconhecimento e a chancela de um trabalho iniciado há um ano pela farmacêutica.

A companhia investiu cerca de R$ 290 milhões na construção de sua segunda planta, localizada a quatro quilômetros da matriz e conhecida como Site 2. A fase 1 do projeto, entregue no fim de 2021, conta com 8 mil m² e duas linhas de produção de colírios, já em operação. Quando estiver 100% finalizada, em 2025, a unidade dobrará o parque fabril em 85 mil m² e suportará as operações nos próximos dez anos.

Sandra Silveira“O objetivo da certificação foi demonstrar ao mercado nosso compromisso com a agenda de sustentabilidade. E ao mesmo tempo em que implementamos uma padronização dos processos, também começamos a observar ganhos tanto econômicos como ambientais”, afirma Sandra Silveira, gestora ambiental da Geolab.

Para o próximo ano, a meta é buscar a certificação da matriz e do restante do Site 2, além de elaborar o primeiro relatório de sustentabilidade da companhia.

ISO 14.001 e Aterro Zero

Para minimizar o impacto ambiental na produção de medicamentos, a farmacêutica mantém um sistema que assegura 100% de reaproveitamento de resíduos industriais, seguindo o conceito de Aterro Zero.

“Não descartamos nenhum resíduo em aterros. Todo material volta para novos processos produtivos por meio de reaproveitamento e reciclagem, para ser reintroduzido como matéria-prima em um modelo de economia circular”, ressalta Sandra. Segundo ela, o projeto Aterro Zero recebeu, em 2021, o troféu Siriema, concedido pelo CREA de Goiás.

A Geolab monitora mensalmente quanto cada resíduo gera para cada unidade produzida. Esses indicadores ambientais são compartilhados entre as equipes de produção e a alta gestão. Até o momento já houve uma redução de 53% na geração de resíduos, 7,6% no consumo de água e 0,11% no de energia.

Ações socioambientais com a comunidade local

O processo de gestão dos resíduos também impacta diretamente na receita da companhia. Ao melhorar o percentual de reciclagem, todo valor arrecadado com a venda da sucata é direcionado para o Comitê de Sustentabilidade, que utiliza esses recursos em ações socioambientais para a comunidade local.

Três ONGs que trabalham com educação esportiva para crianças recebem esses recursos provenientes da reciclagem dos materiais. “Dobramos a receita em relação a 2021 e estamos investindo nos jovens, que serão os profissionais do futuro”, acrescenta.

Outro projeto de destaque é o de recuperação de uma nascente do Rio Caldas, localizada atrás da matriz da empresa. Em processo de erosão e usadas como pasto, as margens foram totalmente reflorestadas com espécies nativas do Cerrado. “Para mostrar a importância do projeto junto aos colaboradores, criamos corredores ecológicos dentro da fábrica, onde as pessoas podem interagir com esse bioma”, finaliza Sandra.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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