A nova fábrica da Geolab, baseada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), em Goiás, ampliou em seis vezes a capacidade produtiva de colírios da farmacêutica. A companhia investiu cerca de R$ 290 milhões na construção de sua segunda planta, localizada a quatro quilômetros da matriz. Quando estiver 100% finalizada em 2025, a unidade dobrará o parque fabril em 85 mil m² e suportará as operações nos próximos dez anos.
A fase 1 do projeto, entregue no fim de 2021, conta com 8 mil m² e duas linhas de produção de colírios, já em operação, com uso de tecnologia de ponta e o maior purificador de ar do Brasil. O prédio também abriga a parte administrativa, laboratório de controle de qualidade, físico-químico e microbiológico, além de uma área de logística de carga e descarga.
“No começo do próximo ano iniciaremos a fase 2, que consiste na construção de novas áreas produtivas e linhas já existentes no site I, visando ampliar a capacidade produtiva da companhia”, informa Kal Rodrigues, diretor comercial e de marketing da Geolab.
Nova fábrica da Geolab amplia participação no mercado
“Com o novo parque fabril, pretendemos ampliar nossa participação no mercado farmacêutico brasileiro, aumentar o market share, continuar com o crescimento em dois dígitos e bastante acima da média do mercado. Também temos previsão de gerar cerca de 500 novos empregos diretos”, acrescenta o executivo.
Com 23 anos de atuação, a farmacêutica conta com um portfólio de mais de 300 SKUs, divididos entre as linhas de genéricos, marca, colírios e linha ginecológica. No segmento de saúde ocular, reúne 18 SKUs, entre os quais dois produtos de cadeia fria voltados para o tratamento do glaucoma – o Latanoprosta e o Latanoprosta + maleato de timolol.
Segundo dados da consultoria IQVIA, a companhia registrou o segundo maior crescimento em valor da indústria farmacêutica. O avanço foi de 31,3% no acumulado do ano em 2022, entre as corporações top 30 do Brasil. Além disso, ocupa a 10ª colocação em unidades comercializadas, um crescimento de 23%.
Lançamentos
Nos próximos cinco anos, a Geolab projeta lançar cerca de 50 moléculas, o que deve resultar em um portfólio com mais de 100 novos SKUs. A farmacêutica terá cerca de R$ 500 milhões investidos em P&D e novos negócios no período.
“A indústria farmacêutica local passa por um momento muito bom e vem crescendo ano após ano a bastante tempo. A Geolab, especialmente tem sido uma das indústrias nacionais, que mais cresceu em 2022 e em virtude de todo este processo se faz necessário ampliar a capacidade produtiva constantemente”, conclui Rodrigues.
Fonte: Redação Panorama Farmcêutico