As grandes redes de farmácias mantêm crescimento na casa de dois dígitos. As 26 empresas que integram a Abrafarma obtiveram faturamento de R$ 72,87 bilhões entre janeiro e novembro. A evolução foi de 18,01% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.
O volume de clientes que passaram pelas lojas também avançou na mesma proporção, subindo de 860,6 milhões para 984,3 milhões. “Estamos falando de uma média diária de 2,9 milhões de atendimentos. Os números mostram que as farmácias seguem ganhando relevância como centros de atenção primária à saúde”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da entidade. Como exemplo dessa importância das farmácias, o executivo destaca os mais de 6,9 milhões de testes rápidos da Covid-19 realizados de janeiro a novembro.
Para absorver essa demanda, as grandes redes aceleraram o recrutamento de farmacêuticos. Hoje, 31 mil profissionais da área atuam nas farmácias, contra 29,2 mil de 2021. Eles já respondem por 20,3% do total de funcionários e colaboradores.
Medicamentos e e-commerce puxam alta das grandes redes de farmácias
Da receita total nos primeiros nove meses do ano, 69% proveio da venda de medicamentos – R$ 50,39 bilhões, o que representou um incremento de 19,3% sobre o mesmo intervalo de 2021. Os remédios isentos de prescrição movimentaram R$ 14,58 bilhões e tiveram uma alta de 21,3%.
Já os não medicamentos, que englobam artigos de beleza, higiene pessoal, perfumaria e conveniência, registraram um faturamento de R$ 22,48 bilhões – aumento de 15,2%.
A operação de e-commerce também continua em viés de crescimento, na contramão das vendas online do varejo em geral. A receita de R$ 3,46 bilhões representou um crescimento de 36,4%. “O setor vem trabalhando com sucesso a combinação entre a agilidade digital e a experiência na loja física, por meio de modalidades como o Clique e Retire. O consumidor tem acesso a uma jornada de compra e saúde muito mais fluida na farmácia”, avalia Barreto.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico