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Grandes redes de farmácias superam R$ 51 bi até julho

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grandes redes de farmácias

As grandes redes de farmácias quebraram mais um recorde ao superarem a casa dos R$ 50 bilhões de faturamento até julho. Os dados da Abrafarma, que representa as 30 maiores bandeiras do varejo farmacêutico, levam em conta o período acumulado de janeiro a julho.

Ao todo o setor movimentou R$ 51,2 bilhões em vendas, número 13% acima dos sete primeiros meses de 2022 – quando a receita foi ligeiramente superior a R$ 45 bilhões.

Grandes redes de farmácias têm 2 categorias como motores

As grandes redes de farmácias, mais uma vez, tiveram duas categorias como principais motores desse desempenho.

Os medicamentos genéricos geraram um faturamento de R$ 6,2 bilhões no período, o que representou um avanço de 17,7% na comparação com janeiro a julho do ano passado.

Já o segmento de HPC, que integra a lista dos não medicamentos, teve receita de R$ 16,2 bilhões, alta de 16,9% sobre o período anterior.

“Embora conviva com os impactos da inflação e dos juros, os brasileiros não deixaram de frequentar a farmácia e buscar tratamentos medicamentosos, tanto que detectamos mais de 659 milhões de atendimentos neste primeiro semestre, contra 622 milhões no mesmo intervalo de 2022. Mas a população adaptou sua cesta de consumo, o que ajuda a explicar a alta dos genéricos”, argumenta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma (foto).

Para o executivo, a demanda por artigos de HPC demonstra a consolidação das farmácias como canais de conveniência. “Os clientes buscam resolver sua jornada de compra em um só espaço”, acredita Barreto, que já projeta faturamento acima de R$ 90 bilhões no acumulado de 2023.

E-commerce e contratações seguem em alta

A operação digital do grande varejo farmacêutico manteve seu ritmo de crescimento consistente, com R$ 2,8 bilhões de receita. “Considerando o acumulado até julho, é a segunda vez que o setor ultrapassa o patamar de R$ 2 bi”, ressalta Barreto.

O volume de contratações acompanha a evolução financeira das grandes redes, que já empregam 161 mil funcionários e colaboradores. No ano passado, o contingente era de 148 mil. Do total de profissionais, 32,5 mil são farmacêuticos.

“Com a recente aprovação da resolução que libera os testes rápidos em farmácias, a tendência é que os recrutamentos de farmacêuticos e também das equipes de apoio ganhem ainda mais fôlego”, finaliza.

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