Um caso suspeito de microcefalia está sendo investigado em Panambi, na região Norte do Rio Grande do Sul. Porém, até o momento, não existe nenhum indicativo que o caso possa ser relacionado com o zika vírus.
Exames laboratoriais já foram feitos e enviados para averiguação de um laboratório localizado em Belém do Pará. Conforme especialistas, ainda é cedo para apontar uma relação entre o caso de microcefalia e o zika vírus.
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Foi identificado pela primeira vez na África, na década de 1940 e, desde então, ficou restrito a pequenas aldeias. Chegou a circular fora do continente africano, porém, nunca de forma intensa. A partir do ano passado, depois da Copa do Mundo, começaram a surgir relatos de que o vírus teria chegado ao Brasil.
Em maio de 2015 o Ministério da Saúde registrou os primeiros casos, porém como a doença não tem notificação obrigatória e os laboratórios não têm estrutura para fazer testes em todos, os registros são menores do que o número real de infectados.
Não existe vacina contra o Zika e o desenvolvimento deste produto pode levar mais de dez anos. Até lá, a única forma de prevenir é evitando o mosquito, destruindo os criadouros, as larvas e usando repelentes.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) esclareceu no começo do mês que não há impedimento para que grávidas usem repelentes, desde que estejam registrados na própria agência reguladora e que sejam seguidas as instruções do rótulo.
Estudos indicam que o uso tópico desse produto, ou seja, direto na pele, à base de DEET (N,N-dimetil-meta-toluamida) por gestantes é seguro. A Anvisa alerta, no entanto, que tais produtos não devem ser usados em crianças menores de 2 anos. Em crianças entre 2 e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos.
Fonte: Agora no RS