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GSK minimizou riscos do Zantac, aponta relatório

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Zantac

A GSK vem convivendo com uma enxurrada de ações judiciais associando o consumo do Zantac, medicamento contra azia, a casos de câncer. A farmacêutica argumenta que não evidências consistentes ou confiáveis, mas um novo relatório da Bloomberg Businessweek diz que os próprios cientistas da companhia sabem há muito tempo sobre os perigos do remédio.

Segundo informações da Fierce Pharma, a publicação relatou que, ao longo de várias décadas, a GSK foi alertada por seus próprios cientistas e pesquisadores independentes sobre uma possível impureza causadora de câncer. A FDA considerou os riscos quando revisou o medicamento, mas a agência finalmente aprovou o Zantac, ou ranitidina, em 1983.

Ao longo dos anos, a GSK apoiou “pesquisas falhas” destinadas a minimizar os riscos e optou por não fazer alterações em sua cadeia de suprimentos ou procedimentos de armazenamento que pudessem mitigar o problema, relata a Businessweek. A equipe revisou “milhares de páginas”, incluindo processos judiciais e estudos, para relatar a história.

Polêmicas sobre o Zantac tiveram início em 2019

As polêmicas envolvendo o Zantac tiveram seus primeiros capítulos em 2019, quando uma farmácia online encontrou  altos níveis de um provável carcinógeno no medicamento e em seus genéricos. Seguiram-se os recalls e o FDA retirou o medicamento do mercado em 2020.

De acordo com a Businessweek, a liderança da GSK foi avisada em várias ocasiões sobre a questão do armazenamento, mas optou por não fazer qualquer alteração nos planos existentes.

Um porta-voz da GSK disse que o artigo “apresenta uma apresentação incompleta e tendenciosa dos fatos que cercam o litígio do Zantac (ranitidina)”.

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