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‘Herpes espacial’ vira preocupação para a Nasa

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Um estudo da Nasa descobriu que quatro vírus da herpes humana se reativaram em astronautas em missões da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Pesquisadores analisaram amostras de sangue, urina e saliva da tripulação antes, durante e depois dos voos. As descobertas, publicadas na revista “Frontiers in Microbiology”, mostram um aumento na reativação desses vírus no espaço e que quanto maior a missão, maiores as taxas de reativação.

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Segundo os pesquisadores, a reativação dos vírus foi causada pelo estresse, o mesmo desencadeador na Terra. Além de ficarem confinados em pequenos espaços e longe de casa, da família e amigos, por longos períodos de tempo, astronautas também sofrem com alteração do cilco do sono e estresse físico durante a decolagem e a reentrada, quando são expostos à gravidade zero e à radiação cósmica.

De acordo com o principal autor do estudo, Satish K Mehta, do Centro Espacial Johnson, até hoje, 53% dos astronautas em vôos espaciais curtos e 61% em missões mais longas da ISS tiveram vírus herpes reativado em suas amostras de saliva ou urina.

— Essas frequências, bem como a quantidade, de carga viral são marcadamente maiores do que em amostras de antes ou depois do voo, ou de controles saudáveis pareados — afirmou ao “The Independent”.

O estudo descobriu que quatro dos oito vírus do herpes humano foram detectados, incluindo oral, genital, telhas e varicela. No entanto, embora os vírus tenham “acordado”, a maioria dos astronautas não apresentou sintomas. Segundo Mehta, apenas seis tiveram sinal ligado à reação viral.

A reativação do vírus levanta preocupações sobre futuras missões a longo prazo para Marte, por exemplo, por conta das possíveis complicações do vírus. Agora, pesquisadores procuram métodos de combate à reativação do vírus.

— A magnitude, frequência e duração da carga viral aumentam com a duração do voo espacial — disse Mehta. — A contramedida ideal é a vacinação para os astronautas, mas isso está longe de estar disponível, há apenas contra a catapora.

Fonte: Extra

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/08/22/criancas-com-menos-de-um-ano-serao-vacinadas-contra-o-sarampo/

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