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Higiene íntima feminina requer alguns cuidados especiais

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Higiene íntima feminina – Alguns incômodos que afligem a saúde íntima feminina, como coceira e corrimentos, podem ser uma resposta normal do corpo e passageira. Mas, outras podem ter alguma relação com hábitos que acabaram desencadeando esses problemas, evoluindo para doenças que requerem cuidados especiais. O assunto é complexo, não só pela estrutura do aparelho reprodutor feminino, como também pelos preconceitos e tabus que cercam o mesmo, deixando muitas mulheres com vergonha ou medo de discutir acerca do tema, mesmo em consultórios médicos. E isso não só reflete em sua saúde física, como também psicológica, afetando a sua rotina diária ou sua vida sexual.

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Percebendo alguns sinaisMuitas mulheres já notam o problema de cara. A menstruação anda diferente, com um fluxo mais intenso, sem fluxo, duração muito longa, cólicas muito mais dolorosas e acompanhadas de outros sintomas. Os sinais são claros e indicam que pode ter ocorrido alguma alteração hormonal, física ou funcional. Nesses casos, somente o médico ginecologista, através de exames específicos terá como identificar e tratar o problema.

Já no caso dos corrimentos, toda mulher apresenta secreção vaginal, que costuma aumentar em períodos como gravidez, uma semana antes de menstruar, uso de anticoncepcionais e excitação sexual. Contudo, ela pode mudar sua cor, cheiro e vir ou não acompanhada de dores e coceiras, não sendo já considerada mais como uma condição normal, e sim o sintoma de alguma infecção, causada por fungos, vírus ou bactérias. Algumas medidas simples, que serão apresentadas adiante, evitam o aparecimento de corrimentos e podem ajudar a combater o incômodo.

Por último, a coceira, a mais constrangedora de todas, jamais se tratará de uma condição e resposta normal do organismo. Pode significar desde uma alergia a uma doença sexualmente transmissível (DST). Quando a coceira vem acompanhada de alguma secreção de cor ou cheiro estranho, dor ao urinar, vermelhidão, inchaço e dor durante o ato sexual, já não se trata de uma simples alergia, e sim uma infecção e que merece tratamento adequado.

O que fazer?Antes de ir buscar ajuda o principal é perder o medo e a vergonha. A visita ao médico deve ser clara e bastante explicada e detalhada, pois isso ajudará a dar um diagnóstico mais preciso e a cura virá com maior facilidade e tempo de resposta. Cremes vaginais e medicamentos de via oral (comprimidos, cápsulas, anticoncepcionais) bastarão para resolver o problema em pouco tempo.

OK, não sinto nada. Então, como prevenir?Alguns cuidados ajudam a manter a saúde íntima em dias. O primeiro de todos é básico e vemos em já na nossa adolescência, no ensino fundamental: faça sexo com proteção. Isso previne as DST´s, gravidez e tantas outras dores de cabeça indesejadas.

Outra dica é utilizar sabonetes íntimos para realizar a higiene da região íntima. A higiene local diária com sabonetes íntimos e água morna é uma das principais medidas no controle do fluxo da secreções vaginais. A diferença entre os sabonetes comuns e íntimos está no pH. Enquanto que os comuns apresentam um pH entre 9 a 10, os íntimos estão mais para um pH ácido, 4 a 5. Essa acidez é necessária para manter viva a flora bacteriana natural de defesa da região íntima feminina. Evite sabonetes com hidratantes, desodorantes íntimos, talcos e perfumes. O risco de alterar a flora natural e desenvolver alergias é enorme.

Os absorventes. Estes ainda continuam sendo o grande vilão da saúde íntima, pois a mulherada adora utilizar de forma errada, mesmo sabendo o correto a ser feito. Por se incomodarem com a secreção vaginal, algumas mulheres utilizam o absorvente diariamente, sem interrupções, estando ou não menstruada. Tal comportamento é totalmente contraindicado, pois eles aumentam a transpiração e a temperatura do local, ou seja, torna o ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias, aumentando as chances de se contrair uma infecção. Mas se a secreção incomoda realmente a mulher, ela pode trocar várias vezes por dia de roupa íntima (calcinha, por exemplo), ao invés de utilizar os protetores diários. Vale lembrar que a mulher não deve permanecer mais do que seis horas com o mesmo protetor, seja absorvente externo ou interno. Sempre que for trocar de absorvente, deve-se higienizar o local com água e sabonete neutro, ou íntimo. Evite também os absorventes perfumados, lenços umedecidos e papéis higiênicos perfumados, eles podem causar alergias.

Verdade ou mentira

Calça jeans provoca corrimento?Sim. Calças jeans apertadas dificultam a ventilação da região genital, aumentando a transpiração local e proporcionando o ambiente ideal para a proliferação de microrganismos que venham a causar infecções, corrimentos e coceiras.

É preciso ferver a calcinha?Não. O ideal é sempre manter a roupa íntima bem lavada, e caso seja a primeira vez que for usá-la, procure realizar uma lavagem antes, por precaução. Utilize sempre sabão neutro e secar em local arejado. Alguns profissionais indicam passar ferro ao menos no fundo da calcinha antes de utilizá-la.

Calcinha não pode ser estendida no banheiro?Sim. A calcinha pode até ser lavada durante o banho, com sabão neutro. Todavia, o banheiro é um lugar úmido, e estender a peça para secagem pode acabar proliferando fungos em sua superfície. O ideal é secar ao ar livre e arejado.

Calcinha de algodão e melhor do que tecido sintético?Sim. A questão é a mesma da calça jeans apertada: ventilação. O tecido de algodão permite uma maior exposição ao ar, bem como facilita a evaporação da umidade local, ao contrário dos tecidos sintéticos. Também é ideal evitar roupas íntimas apertadas.

Dormir sem calcinha ajuda a manter a saúde íntima em bom estado?Sim. A região genital é um local bastante úmido e que necessita constantemente de ventilação. Aproveitar as horas de sono para deixar o local ventilado e aerado, ajuda na prevenção de possíveis problemas.

Biquíni molhado causa corrimento?Sim. Utilizar o biquíni molhado por muito tempo pode causar irritações na genitália externa e virilha, isso porque a umidade favorece a proliferação de fungos e bactérias.

Aparar os pelos diminui os riscos de infecção?Sim. O Brasil é um país de temperaturas altas e clima quente. Assim, o excesso de pelos acabam aumentando a transpiração e dificultando a ventilação, o que pode ocasionar um risco maior no aparecimento de problemas na região íntima.

Fique atenta!Se o corrimento vaginal não se enquadrar nos quesitos normais acima, e se apresentar com algumas das características abaixo, o ginecologista deve ser procurado:

– cheiro que incomoda e diferente de como sempre se apresentou, principalmente após relação sexual e no final do ciclo menstrual. Algumas mulheres relatam que odor se assemelha a peixe podre;- aumento em demasiado de volume da secreção;- coloração com aspecto bastante amarelado, tipo pus, ou esverdeado e até acinzentado ou marrom;- coceira na região da vagina.

Fonte: It Net

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/11/23/ex-ceo-da-drogarias-conceito-lidera-projeto-de-incubadora-de-farmacias/

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