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Incentivo para participação em pesquisas

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Pesquisas – Para tentar driblar a falta de uma cultura já estabelecida da pesquisa clínica no Brasil, pesquisadores e especialistas envolvidos com os estudos clínicos acreditam que é preciso que o Estado incentive de alguma forma os brasileiros a conhecerem e a participarem dessas pesquisas, sejam elas com medicamentos sejam com vacinas. Até porque, segundo os pesquisadores, essa é uma forma de desoprimir o Sistema Único de Saúde (SUS).

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“Existe um desconhecimento do governo de forma geral sobre como a pesquisa desonera o SUS. Todo custo desse paciente da pesquisa clínica é realizado pela indústria farmacêutica que está desenvolvendo aquela determinada droga em estudo. Esse paciente, então, acaba sendo um custo a menos para o SUS, que já é tão sobrecarregado”, explica Suzara Souto Lopes, diretora técnica e investigadora responsável pelo estudo do medicamento antiviral oral experimental molnupiravir na Chronos Pesquisa Clínica, localizada em Brasília.

Ela destaca que, em outros países, onde a cultura de participação em estudos clínicos é mais forte, existe até mesmo propaganda de pesquisas pelo próprio governo. “Na Austrália, existem propagandas do governo para que as pessoas participem dos estudos clínicos. Ou seja, é de interesse do Estado que esses pacientes, de fato, usufruam dos benefícios das pesquisas clínicas”, aponta.

O gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, que já trabalhou como inspetor de centros de pesquisas, lembra que já viu, nos Estados Unidos, participantes de pesquisas receberem dinheiro para fazer parte de determinado estudo. “Aqui no Brasil, não é permitido pagar participantes de pesquisas clínicas, mas esse é um exemplo da diferença cultural que existe entre os países quando se observa o incentivo da participação dos cidadãos nesses testes”, diz.

Marcia Abadi ressalta que as pesquisas clínicas oferecem exames e acompanhamentos que alguns pacientes não encontrariam tão facilmente em outro lugar. “Todos os pacientes de um estudo clínico são tratados exatamente iguais. Muitas vezes, em outras condições, essa pessoa não tem essa possibilidade porque tem filas de espera para se realizar determinados exames, por exemplo”, explica.

Fonte: Correio Braziliense

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