O movimento político em torno das vacinas, envolvendo especialmente o presidente Jair Bolsonaro e o governador paulista João Doria, gera apreensão entre empresários e dirigentes da indústria. Diferentes setores, inclusive, cogitam bancar parte da vacinação para acelerar a reativação da economia. O mercado farmacêutico, porém, não se posicionou a respeito.
As informações são do Valor Econômico. “É hora de tratar o urgente”, diz Horácio Piva, acionista da Klabin. “Empresário é um sujeito pragmático. Não quer saber, neste momento, qual a leitura política para 2022 dessa discussão entre o governo federal e o governador do Estado de São Paulo. Primeiro traz a vacina, depois vê o que acontece e avalia qual o impacto político disso”, complementou.
Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), também defende a união de esforços para tratar planos de vacinação e analisa a possibilidade de arcar com custos para imunizar pelo menos 40% de um total de 10 milhões de trabalhadores, por meio de recursos do SESI.
É lamentável em um país que tem tradição de combate epidemiológico isso ter ocorrido. É um prolongamento de um sem número de famílias que estão sofrendo”, diz Pedro Wongtschowski, presidente conselho de administração da Ultrapar.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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