Com certeza você ouviu falar em algum lugar sobre medicamentos para emagrecer como Ozempic, Wegovy ou Zepbound. Mas engana-se quem pensa que esses remédios exigiram montantes substanciais em propaganda. As informações são da Folha de S. Paulo.
Eli Lilly e Novo Nordisk, farmacêuticas que capitaneiam esse movimento, aportaram apenas US$ 218 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão) em ações comerciais sobre seus fármacos.
A título de comparação, esse montante representa apenas 3,7% do que o setor investiu na área de propaganda, um total de US$ 5,8 bilhões (R$ 28,4 bilhões).
Por meio de plataformas como Tik Tok, Instagram e X (antigo Twitter) o relativamente jovem Ozempic já é uma marca de reputação comparável ao Viagra, por exemplo.
Redes sociais aumentaram vendas de medicamentos para emagrecer
Mas as redes sociais não só tornaram os medicamentos para emagrecer famosos, os tornaram também sucessos de vendas. Em apenas dois anos, as prescrições para eles aumentaram 300% nos Estados Unidos.
Apesar do efeito nos balanços das farmacêuticas ser perceptível e os benefícios para pacientes com diabetes comprovados, existem pontos em que especialistas questionam a capacidade desses fármacos.
Por um lado, economistas dizem que o medicamento pode “prejudicar” outros setores, mas há quem afirme que tudo não passa de exagero.
