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Inflação é maior dor de cabeça para 43% dos leitores

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Inflação é maior dor de cabeça para 43% dos leitores

Inflação – O pacote de preocupações dos brasileiros para 2022 está bem recheado, mas pelo menos quatro entre dez assinantes do Panorama Farmacêutico entendem a inflação e o custo de vida como as maiores dores de cabeça. É o que indicou a primeira enquete do ano no portal, que mobilizou 3.167 assinantes.

Esses dois itens foram selecionados por 43% dos leitores (1.361), quase 20 pontos percentuais a mais em relação às eleições presidenciais – 24% (770). Outros 20% (622) veem a Covid-19 e a saúde como principais pontos de atenção, enquanto somente 13% (414) escolheram o desemprego. No entanto, muitos leitores acionaram a redação do portal para destacar que todas as alternativas são motivos de preocupações.

Economistas projetam uma inflação um pouco mais suave em 2022, na faixa dos 5%. Esse percentual, porém, ainda estaria abaixo da meta de 3,5% estipulada pelo Banco Central. E a pressão sobre o varejo, em particular, permanece.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede essencialmente a atividade varejista, registrou taxa de 9,34% em 2021. Para Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o crédito mais caro, a recuperação lenta do mercado de trabalho e a alta nos preços de artigos de primeira necessidade dificultam a reversão do problema em curto prazo.

“A inflação corrói o poder de compra e o otimismo do empresário do comércio, que sabe que o importante não é só vender mais, mas vender superando a inflação”, afirmou, em entrevista ao Valor Econômico. Inclusive, nas sondagens empresariais FGV Ibre, o varejo aparece como o único setor sem nenhum segmento otimista em relação ao ano, diferentemente do que ocorre com serviços e indústria.

Caminhos para as farmácias

Para as farmácias, o jeito é se adaptar, conforme a visão de Raquel Ferreira, diretora de novos negócios da Kantar. Em 2020, o auxílio emergencial beneficiou 58% das famílias e garantiu uma injeção de receita no varejo farmacêutico, mas o fenômeno não se repetiu em 2021. “O consumidor reduziu a frequência de compra e impõe desafios extras para o setor. Promover uma experiência realmente inspiradora no PDV já deixou de ser um diferencial para ser uma obrigação”, acredita.

Raquel avalia o mix de produtos e a localização como aspectos ainda mais relevantes. “Categorias como a de cuidados pessoais voltaram a se destacar e precisam estar em evidência nas prateleiras. E as farmácias de bairro e próximas de outros locais estratégicos, como supermercados, tendem a atrair mais clientes, o que muda o olhar das redes em relação aos planos de expansão dos pontos de venda”, observa.

Inflação é maior dor de cabeça para 43% dos leitores

Nova enquete

A enquete que está no ar analisa o mercado de trabalho e o comportamento das empresas nesse quesito. Queremos saber se sua empresa terminou 2021 com mais contratações ou demissões, manteve 100% da equipe ou se admitiu e desligou profissionais na mesma proporção.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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