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Inibidores de apetite usados de forma indiscriminada podem causar doenças cardiovasculares

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A obesidade é um problema de saúde a nível global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2,3 bilhões de pessoas no mundo convivem com o problema segundo relatório de dezembro de 2019.  Diante deste cenário, quando a união entre exercícios físicos e reeducação alimentar não surge os efeitos necessários, algumas pessoas optam por entrar com soluções medicamentosas — recheadas de prós, contras e polêmicas.

A nutricionista Dani Borges explica que um dos tipos de drogas utilizados para esse fim são os anorexígenos, manipulados à base anfetamina e que agem no sistema nervoso central controlando e moderando as sensações de fome e saciedade. “Esse tipo de tratamento é indicado apenas para pessoas que possuem Índice de Massa Corporal maior que 30 kh/m², associado a problemas como diabetes, hipertensão e colesterol elevado, que podem ser ainda mais perigosos quando somados à obesidade”, alerta.

Devido a sua composição, o uso indiscriminado e incorreto destes remédios pode causar efeitos adversos como arritmia cardíaca e taquicardia, precisando sempre de orientação de um médico, afirma a nutricionista. A utilização desse fármaco é tão polêmica, que em 2011 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a proibir a comercialização. O retorno da legalidade de compra veio apenas após a aprovação da Lei nº 13.454 de 23 de junho de 2017, que regulamentou a venda de drogas como anorexígenos sibutraminas, anfepramona, femproporex e mazindol.

Mesmo com a existência de remédios que podem acelerar o processo de emagrecimento, a profissional aponta que um projeto de perda de peso baseado na alimentação e no exercício ainda são a melhor opção, sendo os fármacos apropriados para quem tem sobrepeso. “Ter resultados rápidos é um desejo comum aos pacientes, porém, deve-se observar a possibilidade realista disso. A construção de um corpo saudável e com a estética desejada leva tempo e paciência, não existe fórmula mágica”, analisa.

Caso queira uma ajudinha de inibidores, a nutricionista aponta que alguns alimentos naturalmente condicionam a saciedade por um tempo maior. “Há ainda aqueles que ajudam a ‘queimar calorias’ no processo de digestão por ter um fator térmico alto, como as proteínas, por exemplo, que são fundamentais em uma dieta para não veganos e vegetarianos. A proteína possui um fator térmico de metabolização alto, no qual você gasta mais calorias para digeri-la, além de proporcionar maior saciedade. As oleaginosas (castanhas, nozes), ovos e gorduras boas (abacate, azeite extra virgem), assim como as fibras (aveia, linhaça, chia) também proporcionam maior saciedade e podem ajudar a diminuir a fome”, aponta Dani.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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