O Metrô de São Paulo e o varejo farmacêutico acumulam similaridades e, agora, o investimento em marca própria é uma delas. Por meio do licenciamento de produtos, a companhia busca uma nova fonte de receitas. As informações são do portal Metrô CPTM.
Em um chamamento público, a empresa está convocando parceiros para intermediarem a fabricação de itens com a logomarca do Metrô de São Paulo em esquema de royalties e, também, para a administração de três lojas físicas e um e-commerce. As propostas, que devem ter validade mínima de 120 dias, podem ser enviadas até o dia 13 de setembro.
Além de oferecer o espaço nas estações Japão – Liberdade, Paraíso ou Sé, a companhia também arcará com o custo da energia elétrica por dois anos. O investimento estrutural caberá ao vencedor do chamamento.
Investimento em marca própria reflete em receita
No varejo farmacêutico, o investimento em marca própria já tem se mostrado rentável. Quatro grandes redes viram o faturamento dessa categoria crescer 24% nos 12 meses que antecederam novembro de 2023, em comparação com o mesmo período anterior.
Se considerada a performance do mercado de consumer health no segmento, que abrange MIPs, produtos de HPC e bomboniere, o desempenho das marcas próprias está 20 pontos percentuais acima.
Metrô também está na alça de mira das farmácias
Se o Metrô de São Paulo segue uma estratégia de sucesso do varejo farmacêutico, as farmácias também miram o transporte público para alavancarem suas vendas. Um exemplo é o das Drogarias Pacheco, que instalaram vending machines em estações do Rio de Janeiro.
As primeiras paradas contempladas com as máquinas foram Jardim Oceânico, General Osório, Jardim de Alah e Carioca. O principal objetivo da medida é aproveitar o intenso movimento nas plataformas e apostar na praticidade para impulsionar suas vendas.
A iniciativa também já foi adotada pela Drogaria São Paulo. A primeira máquina de vendas automáticas foi instalada na estação Pinheiros, da Linha 4 – Amarela do sistema metroviário paulistano.
