A Cadila Pharmaceuticals encerrou uma planta de insumos farmacêuticos ativos (IFA) em Dholka, na Índia, depois que 26 funcionários testarem positivo para a Covid-19, segundo informou a Reuters.
A Cadila ordenou o fechamento das instalações na última quinta-feira (7) e exigiu que 95 de seus funcionários estivessem em quarentena em casa. A farmacêutica também começou a higienizar o local.
A paralisação na fábrica de Cadila ocorre apenas semanas depois que outro centro de fabricação indiano foi temporariamente fechado pelo mesmo problema e ressalta os perigos que o novo coronavírus representa para a cadeia de suprimentos global.
No final de abril, um centro de manufatura em Baddi, responsável por 35% a 40% da produção farmacêutica do país, voltou a ficar online após semanas de bloqueio como zona de contenção da Covid-19.
Alguns dos maiores fornecedores de IFA e genéricos do mundo têm fábricas em Baddi, que foram fechadas parcial ou totalmente como parte do bloqueio, incluindo Sun Pharma, Abbott Laboratories e Dr. Reddy’s.
Para ajudar a manter as instalações funcionando em plena capacidade, o governo indiano permitiu um movimento único de funcionários do estado de Chandigarh para Baddi para ajudar o pessoal das fábricas, bem como uma retomada do movimento intradistrital dentro de Himachal Pradesh, onde Baddi reside.
A decisão da Cadila de encerrar suas instalações em Dholka destacou as preocupações levantadas pelo CEO da Sanofi, Paul Hudson, no início de abril, quando disse que um trabalhador com febre no local de fabricação de uma farmacêutica poderia exigir que “meia dúzia” fosse colocada em quarentena.
Na época, a Sanofi estava trabalhando para dimensionar a produção de Plaquenil, uma versão da marca da hidroxicloroquina antimalárica, mas teve que trabalhar com capacidade reduzida para impedir a propagação das infecções por Covid-19.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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