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Levantamento mostra quais foram os melhores investimentos de renda fixa em 2021

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Ao longo de 2021, o mercado viu o Copom (Comitê de Política Monetária) subir a Selic sete vezes, chegando a 9,25% na última reunião do ano.

A alta na taxa básica de juros da economia é um mecanismo usado pelo Banco Central para conter a inflação, que já passa de dois dígitos.

Ariane Benedito, economista da CM Capital, afirma que houve uma mudança na carteira dos investidores em 2021, de renda variável para renda fixa, principalmente para fundos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e prefixados.

‘Quanto maior a expectativa de aumento na taxa de juros, os prefixados vão ficando mais interessantes aos investidores’, diz.

Uma das maiores vantagens para o mercado é a expectativa de inversão da curva de juros, ou seja, o mercado acredita que os investimentos no curto prazo (como os de renda fixa) terão uma remuneração maior que as aplicações de longo prazo. O que, na lógica do mercado, costuma funcionar ao contrário.

Ariane aponta ainda que as companhias do setor de energia tiveram debêntures incentivadas (títulos que funcionam como empréstimos) saindo com taxas IPCA+, o que foi interessante ao investidor.

Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) também tiveram pagamentos semestrais em linha com o que o mercado esperava, tanto prefixados, quanto para IPCA.

Ela cita ainda os fundos alocados em mercados globais, ‘que tem exposições em commodities e possuem uma posição diversificada, podendo estar descorrelacionados com as incertezas econômicas e mundiais’, diz.

Veja os investimentos de renda fixa que tiveram maior rentabilidade de janeiro a novembro feito por Einar Rivero, da Economatica, a pedido do CNN Brasil Business:

O levantamento considera fundos independentemente do patrimônio líquido.

Em 2022, Ariane acredita que ainda existirão dificuldades no controle da inflação, o que fará com que o Copom aumente mais a Selic.

‘Com a expectativa de aumento na taxa de juros e uma inflação bem expressiva, tanto os prefixados, quanto os CDBs continuarão interessantes para os investidores’, diz.

Fonte: CNN Brasil


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