A entrega de medicamentos para emagrecer motivou um trabalho conjunto entre a Eli Lilly e a Amazon. A farmacêutica contará com o auxílio da varejista para distribuir os produtos comercializados em seu sistema de vendas diretas. As informações são do ADVFN.
No começo do ano, a indústria lançou o LillyDirect, uma plataforma em que os pacientes podem fazer consultas por meio da telemedicina e também realizar a compra dos remédios prescritos por meio de farmácias digitais.
Agora, a Amazon Pharmacy foi incorporada ao rol de serviços da Lilly. A companhia buscou o auxílio da gigante do varejo pois sentia dificuldade para distribuir seus fármacos utilizados para o emagrecimento.
Parceria promete agilizar entrega de medicamentos
Em recente entrevista a Bloomberg, Dave Ricks, CEO da Eli Lilly, revelou que a demanda no sistema de vendas diretas tem sido alta e a parceria com a Amazon vem para dinamizar o processo de entregas.
Essa maior agilidade é principalmente destinada para os medicamentos para emagrecer, considerados um desafio logístico pela companhia. Só que esse não é o único desafio que envolve esses remédios
Uso estético é entrave
O uso estético dos medicamentos para emagrecer é, provavelmente, o maior desafio para as fabricantes. A própria Eli Lilly desencorajou a prática às vésperas do Oscar.
Nos dias que antecederam a cerimônia, a farmacêutica veiculou anúncios desencorajando o uso de remédios como o Mounjaro e o Zepbound para fins unicamente estéticos.
Segundo a fabricante, a busca pelo fármaco motivada para “ficar bonito em um vestido ou terno”, tem interferido diretamente em sua capacidade de produzir esses medicamentos.
