A vaidade é um dos principais motores do uso dos medicamentos para emagrecer por vários pacientes, principalmente entre as celebridades. Agora, a Eli Lilly deseja frear esse movimento. As informações são do Metrópoles.
Nos dias que antecederam a cerimônia do Oscar, a principal premiação do cinema mundial, a farmacêutica veiculou anúncios desencorajando o uso de remédios como o Mounjaro e o Zepbound para fins unicamente estéticos.
Segundo a fabricante, a busca pelo fármaco motivada para “ficar bonito em um vestido ou terno”, tem interferido diretamente em sua capacidade de produzir esses medicamentos.
Medicamentos para emagrecer em falta
Segundo o anúncio veiculado pela Eli Lilly, pacientes afetados pelo diabetes ou pela obesidade, condições tratadas pelos medicamentos para emagrecer, estão tendo dificuldade para encontrar os remédios devido a seu uso indevido.
Mesmo outros fármacos, como o Ozempic e o Wegovy, que são fabricados pela Novo Nordisk, também vêm lidando com uma demanda acima do esperado.
Novos players querem fatia do bolo
Enquanto a Eli Lilly desestimula o uso estético dos medicamentos para emagrecer, novos players tentam entrar em um dos mercados mais valiosos dos últimos tempos. É o caso da Zeeland Pharma e da Viking Therapeutics.
A primeira, uma companhia de biotecnologia dinamarquesa, está disposta a entrar na briga, mesmo sabendo do domínio de mercado da concorrência. Para tal, trabalha junto com a Boehringer Ingleheim no desenvolvimento do remédio.
E a segunda causou alvoroço no mercado pois os resultados de ensaio de Fase II de um de seus fármacos indicaram uma perda média de 14,7% do peso em 13 semanas, contra 68 semanas dos medicamentos atuais.