Com um valor de mercado de mais de US$ 500 bilhões, a Eli Lilly caminha para se tornar a primeira farmacêutica trilionária dos Estados Unidos. A análise foi feita pelo investidor bilionário Ken Langone em entrevista à CNBC nesta quarta-feira, dia 13.
Langone é acionista de longa data da Lilly e afirmou na entrevista que a farmacêutica foi a sua principal escolha desde 2015. De acordo com o investidor, que também foi cofundador da Home Depot (varejista americana de materiais de construção), o futuro brilhante da Lilly está relacionado com o antigo CEO da farmacêutica, John Lechlater. “Nos anos ruins, quando tudo estava desmoronando, ele foi firme nos investimentos em P&D e na proteção dos dividendos”, explica.
Lilly é a maior farmacêutica em valor de mercado
Além disso, o pipeline da companhia, ancorado pelas novas suas terapias GLP-1 para diabetes e obesidade Mounjaro e Zepbound. O desempenho de ambas fizeram as ações da farmacêutica subirem 62% em janeiro. Em maio, a Lilly ultrapassou a Johnson & Johnson para se tornar a maior empresa farmacêutica em valor de mercado, avaliada em US$ 568 bilhões.
O Mounjaro foi aprovado pela FDA em maio de 2022 para o tratamento da diabetes tipo 2. Já o Zepbound recebeu o aval da reguladora no mês passado para tratamento de obesidade crônica.
Outras farmacêuticas enfrentam dificuldades
Mas embora a Lilly e a Novo Nordisk, fabricante do Ozempic e do Wegovy, tenham vivido anos excepcionais no mercado de obesidade e diabetes, outras farmacêuticas têm enfrentado dificuldades.
Uma delas é a Pfizer, cujas ações registaram um declínio de quase 50% no acumulado do ano. As ações caíram na quarta-feira após estimativas de que as vendas poderiam cair até US$ 5 bilhões abaixo das previsões de Wall Street para 2024, à medida que as receitas das vacinas e tratamentos contra a Covid-19 continuam a desacelerar.
