Ministro sobre estratégia de adiar segunda dose da vacina contra a Covid-19: ‘Foco na redução da contaminação’

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira (11) que o governo federal pretende priorizar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 para atingir um maior número de pessoas. Somente depois dessa fase seria iniciada a segunda aplicação no país. Ele afirmou também que os estados receberão os lotes de imunizantes até quatro dias depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial de alguma fórmula — por enquanto, apenas a Fiocruz e o Instituto Butantan fizeram esta solicitação.

Veja também: Uberaba muda a forma de divulgação do boletim epidemiológico da COVID-19

Durante a apresentação, em Manaus, de um plano para o combate à pandemia no Amazonas, que enfrenta uma segunda onda da doença, Pazuello afirmou que a hipótese de retardar a segunda dose se refere ao uso da fórmula desenvolvida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, que no Brasil tem a parceria da Fiocruz. O ministro disse que a primeira dose desta vacina tem eficácia de 71%. Com as duas aplicações, o índice iria “para cerca de 90%”.

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— É uma estratégia que a SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde) vai fazer para reduzir a pandemia. Talvez o foco não seja na imunidade completa, mas na redução da contaminação, e aí a pandemia diminui muito — afirmou Pazuello.

A Fiocruz afirmou ao site G1 que “a AstraZeneca recomenda um regime de vacinação com duas doses, considerando um intervalo de 4 a 12 semanas. No entanto, o regime de doses a ser adotado no país é uma definição do Ministério da Saúde”. Pazuello não mencionou qual seria o intervalo entre as doses.

Segundo dados divulgados por especialistas britânicos, 70% das pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina de AstraZeneca/Oxford ficam protegidas após 21 dias. Quando a segunda dose é aplicada, 12 semanas depois da primeira, esse índice sobe para 80%.

Pazuello voltou a dizer que só a produção doméstica de vacinas possibilitará a imunização em massa da população. De acordo com ele, a análise de uso emergencial em andamento na Anvisa, após pedidos feitos na última sexta-feira (8), corresponde a 6 milhões de doses da CoronaVac importadas pelo Butantan da China e a 2 milhões de doses da vacina de Oxford que serão trazidas da Índia para a Fiocruz.

Fonte: Yahoo Brasil

OMS: sem imunidade de rebanho em 2021

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Apesar dos avanços das campanhas de vacinação contra a covid-19, uma proteção expressiva contra o novo coronavírus ainda está longe. A Organização Mundial da Saúde (OMS) não espera que cheguemos à chamada imunidade de rebanho nos próximos 12 meses. “Não vamos atingir nenhum nível de imunidade populacional ou imunidade coletiva em 2021”, disse, ontem, Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS.

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Em seguida, ela insistiu na necessidade de manter as medidas de higiene e de distanciamento social, bem como o uso de máscara “pelo menos até o fim do ano”. Segundo Swaminathan,“as vacinas chegarão a todos os países”, mas esse é um processo que não será imediato. “Fizemos um progresso incrível. Há um ano, ninguém acreditava que teríamos mais de uma vacina sendo produzida. É uma comprovação sobre a eficiência dos cientistas do mundo, que trabalharam juntos. Mas produzir bilhões de doses demora. Precisamos ser pacientes. Não vamos conseguir proteger as pessoas do planeta inteiro de uma vez”, justificou.

Na semana passada, Bruce Aylward, consultor sênior da agência, já havia alertado que os resultados das imunizações não serão sentidos agora. “A vacina salvará vidas de pessoas mais vulneráveis, mas vai demorar ao menos seis meses para diminuir a transmissão”, previu. No mesmo dia, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse estar preocupado com o risco de “as pessoas se tornarem complacentes quando as vacinas começarem a ser distribuídas” de forma mais generalizada e passarem a desrespeitar as recomendações protetivas.

Na China

Também ontem, a OMS enfatizou que a missão que vai investigar as origens da pandemia na China não tem a intenção de buscar culpados. “Trata-se de encontrar respostas científicas para a interação entre o homem e o animal. É uma necessidade absoluta. O que procuramos são respostas, não culpados ou acusados”, afirmou Michael Ryan, diretor de Questões Emergenciais de saúde da agência.

Pequim divulgou que os integrantes da equipe devem chegar ao país nesta quinta-feira, uma semana após o adiamento da viagem. O grupo é formado por 10 especialistas de diferentes países — Dinamarca, Reino Unido, Holanda, Austrália, Rússia, Vietnã, Alemanha, Estados Unidos, Catar e Japão. A visita é um tema muito sensível ao regime chinês, preocupado em não ser considerado responsável pela crise sanitária.

Fonte: Correio Braziliense

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Vacina brasileira contra Covid-19 só deve concluir testes a partir de 2022

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Uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida no Brasil só deve chegar à última fase de testes em 2022.

Os projetos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que é vinculada ao Ministério da Saúde, acabam de começar os testes em hamsters e ainda partirão para provas em primatas não humanos.

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O Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo, tem projetos em fase pré-clínica e outros em etapas anteriores.

Para cientistas brasileiros, a falta de investimento e de empenho do governo em promover um imunizante 100% nacional prejudica o combate à pandemia no país, mesmo após o início da imunização com vacinas de origem estrangeira, como está previsto para ocorrer com a chinesa Coronavac e a vacina inglesa da Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca.

Segundo relatório do Ministério da Saúde, atualizado em 30 de novembro de 2020, há 16 projetos de pesquisa para o desenvolvimento de uma vacina em andamento no país –todos em fase pré-clínica, quando testes são realizados em células ou animais. É o relatório mais recente da pasta sobre o tema.

Na lista de vacinas em desenvolvimento da OMS (Organização Mundial da Saúde), porém, apenas três projetos brasileiros foram registrados até a sexta-feira (8).

Segundo a pasta, oito iniciativas nacionais recebem apoio financeiro do Ministério da Saúde, do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Desde 22 de dezembro, o MCTI propõe ao Ministério da Economia uma MP (medida provisória) para liberar R$ 390 milhões em caráter emergencial para financiar até três projetos na fase 1 dos ensaios clínicos e pelo menos um projeto na fase 3, a última antes da liberação da vacina.

Até a noite de sexta (8), 17 dias depois, não havia uma resposta da pasta de Paulo Guedes ao ofício do MCTI.

Técnicos do MCTI registraram nos documentos que embasam o pedido os riscos existentes para o país caso não seja liberado o dinheiro e o Brasil fique sem vacina própria. O principal deles é a evolução do vírus, que pode caminhar para mutações com características próprias na região.

“Seria imprevisível se fôssemos acometidos por mutações no vírus Sars-CoV-2 que levassem o vírus a se tornar resistente às vacinas existentes. Certamente, o domínio de uma tecnologia nacional mitigaria essa imprevisibilidade”, afirma um documento usado para embasar a liberação extra de R$ 390 milhões.

O mesmo documento diz que, “caso a linhagem resistente seja endêmica no Brasil, teríamos muita dificuldade em adaptar vacinas existentes sem o domínio da tecnologia em território nacional”.

A nota técnica é do mesmo dia do pedido de edição da MP. O MCTI não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre ter pedido os recursos somente no fim de 2020.

A reportagem procurou todas as instituições responsáveis por pesquisas com uma vacina brasileira, para saber o estágio dos estudos e a dependência da liberação de recursos públicos. A maioria planeja testes em humanos somente em 2022 –em boa parte dos institutos, falta dinheiro para essa fase, a mais cara do processo.

A USP está envolvida em sete projetos de pesquisa para criação de um imunizante. O Instituto Butantan e a Fiocruz, por meio de Bio-Manguinhos no Rio de Janeiro e da Fiocruz Minas, aparecem na sequência, com três iniciativas em cada instituição.

Os métodos das vacinas em desenvolvimento variam, e vão desde técnicas mais conhecidas e utilizadas, como a de vírus inativado, até mecanismos mais modernos, como o uso de DNA e nanopartículas para induzir uma resposta imunológica.

Todas as vacinas carregam de alguma forma um antígeno, uma pequena porção do patógeno que tem a identidade reconhecida pelo corpo e ativa a resposta imunológica.

Um dos projetos mais avançados no país é desenvolvido pelo Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP). Ali, os pesquisadores esperam que a formulação em teste entre em estudos clínicos ainda neste ano.

Segundo o imunologista Jorge Kalil, que é ex-diretor do Instituto Butantan e coordena a iniciativa, os testes em humanos têm financiamento garantido de R$ 10,5 milhões, fornecidos pelo MCTI.

A pesquisa fez, inicialmente, uma análise da resposta imunológica do corpo ao entrar em contato com o Sars-CoV-2. Depois, os pesquisadores selecionaram os melhores antígenos para uma vacina, que atualmente passa por estudos pré-clínicos.

De acordo com Kalil, o objetivo é criar um imunizante para ser usado nas mucosas orais ou nasais. “Isso facilitaria muito a aplicação, que não dependeria de seringas e agulhas”, afirma.

A compra dos equipamentos é outro fator que preocupa e pode atrapalhar um plano de imunização nacional.

Outro projeto entre os mais adiantados é realizado pela empresa de biotecnologia brasileira Farmacore, em parceria com a americana PDS Biotech e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

A vacina em desenvolvimento ali é baseada em nanopartículas e proteínas recombinantes, pequenas partes do vírus produzidas por bactérias ou células que recebem informação genética do patógeno. A pesquisa passa pela fase final de estudos pré-clínicos.

Segundo Helena Faccioli, diretora da Farmacore, a previsão é de que os ensaios clínicos comecem em maio deste ano.

A executiva estima que serão necessários cerca de US$ 100 milhões (cerca de R$ 540 milhões) para a fase 3 dos testes em humanos e diz que a empresa busca parcerias e financiamento.

No Instituto de Biociências da USP, quatro projetos são realizados sob coordenação do biólogo Luís Carlos de Souza Ferreira, diretor da unidade.

Entre as plataformas investigadas estão vacinas com base em DNA e nanopartículas, e outros dois projetos para desenvolver imunizantes baseados em proteínas recombinantes. Segundo Ferreira, todos os projetos estão na fase pré-clínica.

Em Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz, dois projetos estão em andamento com recursos próprios e de captação externa, de acordo com Márcia Arissawa, assessora de Desenvolvimento Tecnológico da unidade.

Uma das vacinas em teste na instituição usa a técnica de subunidade, ou seja, um pequeno pedaço do vírus capaz de induzir resposta imune no corpo. A outra usa peptídeos sintéticos que correspondem a pequenas porções de proteínas do vírus. Segundo Arissawa, os projetos estão na fase de testes em animais.

Na lista do Ministério da Saúde, o Instituto Butantan aparece com três pesquisas em andamento na fase pré-clínica. A instituição, porém, não detalhou os estudos a pedido da reportagem e diz que não faltam recursos para as pesquisas.

Alguns cientistas reorientaram seus projetos em busca de uma solução. É o caso de pesquisadores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) que desenvolvem uma vacina que usa como vetor um polímero de origem bacteriana capaz de carregar o antígeno do Sars-CoV-2 para o corpo. Inicialmente, os estudos com o polímero eram voltados para o desenvolvimento de materiais.

O grupo recebeu financiamento no ano passado do CNPq e realiza testes em camundongos. Segundo Breno Castello Branco Beirão, professor do Departamento de Patologia Básica da instituição, os pesquisadores buscam parcerias que permitam avançar para a próxima fase de estudo.

Outros cientistas tentam adaptar vacinas que já são bem conhecidas. A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Butantan, testa a possibilidade de usar a BCG, vacina usada contra a tuberculose –baseada em uma bactéria atenuada– para gerar imunidade contra a Covid-19.

Os pesquisadores tentam fazer com que a bactéria contida na BCG passe a produzir as proteínas do coronavírus, segundo Sérgio Costa, pesquisador do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador da pesquisa. O estudo ainda não chegou aos testes em animais.

Na avaliação de cientistas brasileiros, ainda é tempo de buscar uma vacina própria. “É uma questão de soberania nacional não depender de tecnologia estrangeira”, diz Costa.

“Não tem vacina para todos no momento, e essa situação pode se estender até o fim do ano ou pelo próximo ano. Se tivermos opções nacionais nas mãos, nos tornamos independentes”, completa.

“As vacinas disponíveis não são definitivas; vacinas são aprimoradas. Pode ser que tenhamos uma vacina brasileira igual ou melhor do que uma estrangeira, e ainda vai ser mais barato para o país”, afirma Kalil.

China, Índia e Rússia, países em desenvolvimento como o Brasil, já possuem vacinas próprias aprovadas para uso emergencial.

Para Ferreira, da USP, falta maior atuação do Ministério da Saúde, com investimento e fomento de parcerias.

“Nenhuma dessas pesquisas nacionais vai competir com as vacinas já disponíveis. Então, o caminho é gastar bilhões de reais para licenciar os imunizantes estrangeiros e aplicá-los. O investimento é fundamental para que isso não se repita”, diz.

De acordo com o pesquisador, ficou clara a falta de competência nacional para criar um imunizante. “Temos duas grandes empresas públicas que fabricam vacinas, mas não temos autonomia. Estamos praticamente de joelhos esperando pelos fabricantes do exterior. O Brasil não se preparou”, diz.

Fonte: Diário de Cuiabá

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Após liberação da Anvisa, vacinas contra a COVID-19 devem chegar em até 4 dias

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Nesta segunda-feira (11), diretamente de Manaus, cidade que vem registrando um número alto de casos de coronavírus, Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, afirmou que os estados brasileiros irão receber as vacinas contra a COVID-19 em três ou quatro dias após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o seu uso.

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A declaração de Pazuello, no entanto, não garantiu a confirmação da previsão da data: “A vacina vai começar no Dia D, na Hora H, no Brasil”, disse o ministro. “No primeiro dia que chegar a vacina, ou que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia já estará nos estados e municípios para começar a vacinação no Brasil. A prioridade está dada, é o Brasil todo. Vamos fazer como exemplo para o mundo”, completou.

Ainda de acordo com o ministro, caso as vacinas sejam aprovadas pela Anvisa dentro do prazo previsto de 10 dias, a vacinação deve iniciar no Brasil no dia 20 de janeiro. Além disso, Pazuello afirmou que cada estado conta com o seu próprio programa de vacinação e que a responsabilidade dos municípios é deixar as salas prontas para o momento da imunização.

O Ministério da Saúde, no último sábado (9), havia comunicado que todas as doses da vacina do combate ao coronavírus seriam distribuídas pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, de forma exclusiva e para todos os estados do país simultaneamente. Pazuello chegou a reforçar, inclusive, que a opção pela não será obrigatória. O Brasil fez o pedido de 354 milhões de doses e a previsão é que, ainda em janeiro, sejam aplicadas seis milhões de vacinas do Butantan e duas milhões da FioCruz.

Fonte: Canaltech

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Eficácia geral de CoronaVac fica abaixo de 60%, mas dentro do aceitável, diz site

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CoronaVac – A taxa de eficácia geral da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ficou abaixo dos 60%, mas acima de 50%, que é o mínimo determinado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aprovação do imunizante. É o que diz uma reportagem exclusiva do UOL.

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De acordo com duas fontes que possuem acesso ao estudo do Butantan, o índice da vacina, que deve ser apresentado nesta terça-feira (12) no instituto, mostra que o imunizante é eficaz para atingir imunidade coletiva e está dentro dos padrões da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Conforme relataram ao UOL, quem tomar a vacina criará anticorpos contra o novo coronavírus e, mesmo que seja contaminado, terá apenas sintomas leves, como dor de cabeça, que poderão ser tratados com medicamentos leves também.

Na semana passada, o governo João Doria (PSDB) anunciou que a taxa de eficácia clínica (capacidade de prevenção da doença em casos mais leves) é de 78%.

Para os casos com sintomas mais graves, a taxa de eficácia foi de 100%, ou seja, ninguém desenvolveu a forma mais grande do coronavírus.

O índice de eficácia geral também é calculado ao final da fase 3 de testes em seres humanos. Nessa etapa, parte de um grupo toma o imunizante e a outra parte toma placebo. Pesquisadores acompanham quantos participantes, ao todo, desenvolveram a doença, seja de forma leve, moderada ou grave.

A eficácia geral é calculada comparando a proporção de casos entre vacinados e não vacinados. Pelo critério da Anvisa, a taxa de incidência da doença no grupo vacinado tem que ser menos que a metade da taxa de incidência no grupo que recebeu placebo. Se a taxa de incidência no grupo que recebeu o imunizante for metade da taxa de incidência dos que receberam placebo, a vacina é considerada 50% eficaz.

O Instituto Butantan divulgou uma nova em que reafirma que os novos casos sobre a CoronaVac serão apresentados nesta terça, na sede do Instituto.

“O Instituto Butantan esclarece que qualquer informações sobre a eficácia da vacina contra o coronavírus que não sejam as apresentadas pela instituição na última semana são meramente especulativas. Novos dados serão divulgados em coletiva de imprensa nesta terça-feira, às 12h45, na sede do instituto. O Butantan é a única instituição biofarmacêutica do país que promove entrevistas coletivas semanais sobre a vacina, testes clínicos, registro na Anvisa, chegada de novas doses e outras informações relevantes”, diz a nota.

Fonte: IstoÉ

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Agência Europeia de Medicamentos recebe pedido de uso emergencial da vacina de Oxford

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) – órgão equivalente à Anvisa, no Brasil — disse ter recebido nesta terça-feira (12) o pedido de aprovação para uso emergencial da vacina de Oxford contra Covid-19 da empresa farmacêutica AstraZeneca. O órgão promete avaliar o pedido em um prazo curto.

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Um parecer sobre a autorização condicional pode ser emitido até o dia 29 de janeiro durante reunião do Comitê de Medicamentos Humanos (CHMP) da agência, disse a EMA em comunicado.

A nota também diz que, durante a revisão da vacina, foram avaliados dados de testes em andamento na Grã-Bretanha, Brasil e África do Sul. Informações adicionais do imunizante já foram enviadas pela AstraZeneca e estão em análise.

Os testes iniciais em humanos da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca começaram ainda em abril. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a falar que era a opção mais adiantada no mundo na época e, também, a mais avançada em desenvolvimento.

Em 27 de junho, o Ministério da Saúde anunciou a compra da tecnologia para produção dentro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na última sexta-feira (8), o pedido emergencial para o uso da vacina foi feito junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Terceira vacina aprovada na Europa

A União Europeia começou a campanha de vacinação em vários países do bloco no final do ano passado. Primeiramente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. Depois, em 6 de janeiro, o bloco também aprovou o uso emergencial do imunizante desenvolvido pela Moderna, que já está sendo aplicado na população.

Fonte: G1

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Argentina começa a usar soro tirado de vacas e cavalos para tratar covid-19

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O soro equino hiperimune desenvolvido por cientistas argentinos para o tratamento da covid-19 chegou nesta segunda-feira, 11, para uso hospitalar e por organizações de saúde da Argentina, anunciou o diretor científico do projeto e do governo daquele país sul-americano.

Veja também: O segundo colapso de Manaus na pandemia da covid-19

O presidente Alberto Fernández visitou as instalações da empresa de biotecnologia Inmunovaa, onde o soro foi desenvolvido e será distribuído em hospitais, clínicas e sanatórios, informou o governo em comunicado.

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O estudo clínico do soro começou em setembro em pacientes de 18 hospitais que desenvolveram a doença de forma moderada a grave. No final de dezembro, foi registado “sob condições especiais” pela Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat).

“Em pacientes que estão piorando e não desenvolvem a sua própria resposta imunológica a tempo, o fornecimento de anticorpos por esta imunoterapia passiva permite evitar a proliferação viral e dar ao paciente tempo para desenvolver suas próprias defesas, evitando a inflamação respiratória generalizada”, explicou Fernando Goldbaum, diretor da empresa de biotecnologia Inmunova, ao órgão estatal Telam.

É o “primeiro tratamento inovador aprovado para esta doença desenvolvido na Argentina”, acrescentou Goldbaum.

O tratamento é baseado em anticorpos policlonais equinos (vacas e cavalos), obtidos pela injeção de uma proteína recombinante do coronavírus nesses animais, inócua para eles, o que faz com que eles gerem uma grande quantidade de anticorpos neutralizantes.

Após a visita, o presidente “pesou a importância do projeto, que rendeu resultados positivos na redução da mortalidade (45%), na diminuição dos dias necessários para cuidados intensivos (24%) e na menor necessidade de uso de respiradores (36%)”, segundo o comunicado.

O laboratório do Instituto Biológico Argentino (BIOL) produz cerca de 12 mil tratamentos por mês. A Argentina regista mais de 1,7 milhão de casos de coronavírus, com quase 44.500 mortes, em uma população de 44 milhões.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Farmácias São João abre 120 vagas para auxiliar de distribuição

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As Farmácias São João estão com 120 vagas abertas para trabalhar no Centro de Distribuição em Passo Fundo (RS) . As vagas são para auxiliar de distribuição, para o turno da noite, de segunda a sexta-feira, das 21h às 7h da manhã.

Para preencher as vagas é necessário alguns requisitos como ter o ensino médio incompleto e título de eleitor.

A remuneração inicial é de R$ 1.394 além de outros benefícios como vale-alimentação, vale-transporte, adicional noturno, bônus assiduidade, plano de saúde, plano odontológico e alimentação no local.

O currículo pode ser enviado por meio do WhatsApp (54) 9 9135-4494.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/12/setor-volta-a-questionar-governo-doria-por-fim-da-isencao-do-icms/

SP apresenta detalhes da eficácia da CoronaVac nesta terça (12)

O Instituto Butantan anuncia nesta terça-feira (12) a eficácia geral da vacina CoronaVac, imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e testada no Brasil pelo instituto.

Veja também: Primeiras doses da vacina da Moderna chegam nesta segunda-feira à França

No dia 7 de janeiro, o Butantan informou que a CoronaVac apresenta 78% de eficácia na prevenção de casos leves da doença causada pelo coronavírus. Essa eficácia, porém, aumenta para 100% para casos graves e moderados. Segundo o instituto, quem tomar a vacina do Butantan estará com a vida salva e com chances mínimas de agravamento da covid-19.

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Nesta segunda-feira (11), a Agência de Alimentos e Medicamentos da Indonésia comunicou nesta que a CoronaVac teve 65,3% de eficácia após testes clínicos realizados no país. Os resultados são preliminares.

Vacinação

No dia 6 de janeiro, o governo de São Paulo fez uma reunião virtual com os 645 prefeitos dos municípios paulistas e reafirmou que a vacinação no Estado deverá começar no dia 25 de janeiro – data em que a capital paulista faz aniversário. O secretário de saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, cobrou a ajuda dos gestores municipais para massificar a vacinação.

O programa estadual prevê que a imunização ocorra de segunda sexta-feira, das 7h às 22h, e nos finais de semana, das 7h às 17h. O número de pontos de vacinação foi ampliado para dez mil, segundo o secretário. Serão utilizadas escolas, quarteis da PM, estações de trens e ônibus, farmácias e esquemas de drive-thru.

Fonte: R7 Minas

O segundo colapso de Manaus na pandemia da covid-19

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Cidade duramente afetada pela pandemia do novo coronavírus entre março e junho de 2020, quando corpos chegaram a ser enterrados em valas coletivas, Manaus volta a enfrentar em 2021 uma nova onda de casos e mortes pela covid-19 que tem levado os sistemas hospitalar e funerário da cidade novamente ao colapso.

Veja também: Centro Covid é reinaugurado em novo endereço de Taquara

A situação é dramática também em outras cidades do Amazonas — municípios como Iranduba e Parintins decretaram lockdowns e toque de recolher.

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O número de internações pela doença aumentou tanto no estado que os hospitais de Manaus sofrem inclusive com falta de oxigênio para os pacientes. Câmaras frigoríficas voltaram a ser usadas na capital para armazenar corpos nos hospitais.

O recrudescimento da doença acontece após o período de festas de final de ano. No final de dezembro, o governador Wilson Lima (PSC) anunciou o fechamento do comércio não essencial por 15 dias. Centenas de pessoas foram às ruas para protestar contra a decisão. No dia seguinte, em 27 de dezembro, o governador recuou e liberou o funcionamento das lojas.

“Hoje nós estamos pagando o preço de muitos eventos clandestinos, de aglomerações e festas de fim de ano”, afirmou o governador, na segunda-feira (11). Segundo ele, com a segunda onda, “as pessoas estão começando a entender a gravidade da pandemia”.

A explosão de casos e mortes é apontada também pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus como consequência da falta de adoção de regras mais rígidas de distanciamento social na cidade.

“Infelizmente, o relaxamento das medidas de biossegurança, o processo eleitoral e as festas de fim de ano criaram esse cenário”, afirmou a secretária de Saúde de Manaus, Shadia Fraxe, ao jornal O Globo, em 6 de janeiro. Sua posição é corroborada pelo secretário estadual de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, para quem a população relaxou e voltou a se aglomerar em bares e praias.

As atividades não essenciais só foram suspensas por decreto do governo estadual em 4 de janeiro, após decisão da Justiça. A medida é válida por um período de 15 dias. Devido à gravidade da situação, o governador Wilson Lima prorrogou na quinta-feira (7) o estado de calamidade pública no Amazonas por mais seis meses. Ele também anunciou a reabertura de um hospital de campanha, sem citar data.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, visitou Manaus na segunda-feira (11) para anunciar ajuda ao estado. Ele ouviu um pedido do governador para priorizar o Amazonas na vacinação, mas disse que todos os estados vão receber o imunizante ao mesmo tempo.

Para evitar cenas como as do início da pandemia, com enterros em covas coletivas, a Prefeitura de Manaus anunciou a intenção de construir 22 mil lóculos, estruturas verticais conhecidas como gavetas, no cemitério Parque Tarumã, o maior cemitério público da capital.

O Ministério da Saúde anunciou recursos para a contratação de mais de 1.400 profissionais de saúde para reforçar o atendimento. Também foi criada uma força-tarefa para garantir mais oxigênio para os hospitais. Houve ainda a abertura de ao menos dez leitos de UTI e 118 leitos clínicos no Hospital Universitário Getúlio Vargas, da Universidade Federal do Amazonas.

“A vacina vai começar no Dia D, na Hora H no Brasil (…) No primeiro dia que chegar a vacina, com a autorização feita da Anvisa, a partir do terceiro dia ou quarto dia estará nos estados e municípios, para iniciar a vacinação do Brasil. A prioridade está dada, é o Brasil todo”

Novas internações

Nos nove primeiros dias de 2021, Manaus registrou mais internações por covid-19 do que em todo o mês de dezembro. Até sábado (9) — quando registrou o recorde de novas internações num único dia (235) desde o início da pandemia — foram 1.524 novas hospitalizações. O valor supera o número de dezembro: 1.371.

Recorde de sepultamentos

No domingo (10), 144 pessoas foram sepultadas nos cemitérios públicos e privados de Manaus, das quais 62 morreram em decorrência da covid-19. É o maior número de enterros na cidade desde o início da pandemia e o quinto dia consecutivo com mais de 100 sepultamentos. Até então, a maior marca era a de 140 em 26 de abril, durante a primeira onda da doença na capital. Do início de dezembro ao início de janeiro, o número de enterros cresceu 193%. Como comparação, apenas 31 sepultamentos foram realizados em 6 de janeiro em Manaus.

Fila de espera em UTIs

Com os hospitais lotados, há fila de espera para vagas de internação. Na segunda-feira (11), 362 pacientes aguardavam por um leito — desses, 46 estavam em situação grave e precisavam ser transferidos para UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), mas não havia vagas. Há registros de pacientes sendo atendidos no chão dos hospitais e de familiares se mobilizando para alugar respiradores devido à falta do equipamento.

O debate sobre a imunidade

O caso de Manaus já havia levado pesquisadores a considerar a hipótese de que a cidade havia atingido a imunidade de rebanho, situação em que o vírus começa a ter dificuldade de ser transmitido porque a maioria das pessoas já se infectou anteriormente e criou proteção natural contra a doença. Isso explicaria a primeira explosão de covid-19 no estado, seguida de uma queda nos casos e mortes.

O pico da pandemia em Manaus ocorreu entre maio e junho. Na época, era registrada uma média (em relação aos sete dias anteriores) de cerca de 650 novos casos por dia. Em julho, esse número já havia caído pela metade.

Amparados por um estudo publicado na revista Science em junho, especialistas cogitaram, na época, que a imunidade de rebanho poderia ser adquirida caso algo entre 20% e 40% da população já tivesse se contaminado. Em junho, estimava-se que cerca de 46% dos moradores da cidade haviam sido infectados — o que seria suficiente para frear a doença.

Mas o que se viu foi que o vírus continuou — e ainda continua — circulando. Em outubro e novembro, o número de casos voltou a subir, e uma nova onda surgiu a partir de dezembro.

Pesquisadores brasileiros publicaram em 8 de dezembro, também na Science, um estudo estimando que 76% dos habitantes de Manaus haviam sido infectados pelo novo coronavírus entre março e outubro. Até então, cientistas consideravam que a imunidade de rebanho poderia ser alcançada com algo entre 60% e 70% de infectados na população.

Para os autores da pesquisa sobre Manaus, porém, esse efeito só ocorreria se mais de 90% das pessoas ficassem doentes. Isso significaria muito mais mortes e pessoas com sequelas.

Há pesquisadores que consideram o número de 76% superestimado e que metade da população ainda não deve ter se infectado. A nova onda estaria ocorrendo, principalmente, entre pessoas com renda mais elevada que, durante a primeira onda, haviam conseguido se manter protegidas, em casa.

Outros pesquisadores cogitam que esteja havendo casos de reinfecção: como a imunidade de quem já ficou doente dura de quatro a seis meses apenas, as pessoas poderiam pegar a doença novamente. Casos de reinfecção, porém, são de difícil confirmação.

O que se sabe sobre o vírus?

O QUE É A COVID-19?

A covid-19 é uma doença infecciosa causada por um novo vírus da família dos coronavírus. Essa nova doença tem origem ainda incerta, mas o mais provável é que o vírus tenha vindo de animais vendidos no mercado central de Wuhan, metrópole chinesa onde o agente infeccioso foi descoberto, em dezembro de 2019.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Além dos sintomas típicos da gripe – como febre, tosse, dor muscular e cansaço –, o coronavírus pode afetar o sistema respiratório da vítima, causando pneumonia e podendo matar. Alguns pacientes relatam perda de olfato e paladar. As pessoas mais suscetíveis às consequências graves do vírus são idosos e pessoas com condições pré-existentes.

COMO É A TRANSMISSÃO?

O novo coronavírus é transmitido pelo contato com secreções de pessoas contaminadas: gotículas de saliva expelidas na fala, espirro, tosse, ou com o aperto de mão ou toque em locais contaminados seguidos de contato com boca, nariz e olhos. Em julho de 2020, a Organização Mundial de Saúde reconheceu que o contágio também pode ocorrer por meio de aerossóis, partículas que podem ficar suspensas no ar por longos períodos de tempo.

COMO É POSSÍVEL SE PREVENIR?

Para reduzir os riscos de contágio e de transmissão, o Ministério da Saúde recomenda medidas como evitar contato próximo com doentes, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca e manter os ambientes bem ventilados. Lavar frequente e adequadamente as mãos é uma das principais recomendações, uma vez que expor o vírus ao sabão o destrói com eficácia. Devido ao avanço da pandemia, governos e especialistas têm recomendado (e, em alguns países, imposto) a adoção do distanciamento social, um esforço coletivo em reduzir o contato entre as pessoas para conter a transmissão dos vírus, e o uso de máscaras e protetores faciais. Aglomerações e reuniões em lugares fechados devem ser evitadas.

EXISTE TRATAMENTO?

Até 31 de dezembro de 2020, não existia um tratamento específico para o vírus. A recomendação é que as pessoas infectadas fiquem isoladas por 14 dias, em repouso e se hidratando, e que permaneçam em observação. Elas podem usar analgésicos, sob orientação médica, para aliviar os sintomas. Também podem monitorar a oxigenação do sangue por meio de oxímetros vendidos em farmácias — se o nível estiver abaixo de 96%, devem procurar serviço médico. Além disso, é recomendável que todas as pessoas com quem o infectado entrou em contato nas duas semanas anteriores ao diagnóstico façam quarentena. O único medicamento que comprovadamente reduz a mortalidade pela covid-19 é o corticóide dexametasona, usado apenas em pacientes em estado grave que estão recebendo ventilação mecânica. Em dezembro de 2020, as primeiras vacinas contra a covid-19 concluíram seus testes. Até 31 de dezembro de 2020, mais de 40 países haviam começado a imunizar parcelas da população.

QUAL A LETALIDADE DO VÍRUS?

A letalidade da covid-19 está estimada em torno de 3% e 4%. Essa estimativa é baseada apenas em casos confirmados da doença, ainda que somente uma pequena parte da população seja submetida a testes para detectar o vírus, e que haja uma fração dos infectados que não apresentam sintomas e, por isso, tendem a não buscar a testagem. A taxa estimada para a covid-19 representa um nível menor de letalidade do que a de outras doenças, como, por exemplo, a Sars (síndrome respiratória aguda grave, que se alastrou entre os anos 2002 e 2004). No entanto, causa grande preocupação a rapidez da transmissão do novo tipo de coronavírus e a alta letalidade dele em pessoas do chamado “grupo de risco”, acima dos 60 anos e/ou com condições respiratórias, cardiovasculares ou imunológicas pré-existentes.

Fonte: Nexo Jornal