Uberaba muda a forma de divulgação do boletim epidemiológico da COVID-19

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Buscando uma maior simplificação, a Secretária de Saúde de Uberaba mudou a forma de divulgação do boletim epidemiológico da COVID-19 e voltou a divulgar nesta segunda-feira (11/01) o número de recuperados, após questionamento da reportagem do Estado de Minas. Comparando com o boletim da antiga Secretária de Saúde de Uberaba, o novo boletim epidemiológico da cidade havia deixado de divulgar os números de casos negativos, de acompanhamentos domiciliares, ocupações de pacientes em leitos de UTI e enfermaria que não tem a COVID-19, entre outras informações mais específicas. Confira todas as diferenças na imagem da matéria. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que “está buscando simplificar o boletim para facilitar a compreensão e o engajamento de toda a população no enfrentamento desta desafiadora realidade. Esta é uma tendência observada em boletins epidemiológicos de outras localidades. As informações dos recuperados seguirão no corpo do texto que acompanha o informe”, diz nota após a reportagem questionar os motivos de não estar saindo o número de casos de recuperados no boletim epidemiológico da COVID-19, além de outros dados. Conforme o último boletim epidemiológico da COVID-19 em Uberaba, divulgado na noite desta segunda-feira (11/01), nenhuma morte foi confirmada na cidade nas últimas 24 horas, sendo 103 os novos casos da doença. Neste momento o município totaliza 251 óbitos e 10.757 casos positivos. Desde o início da pandemia, ainda conforme o boletim desta segunda, a cidade registrou 9.799 casos recuperados da doença. A ocupação de leitos de UTI pública está em 13% e a privada em 47%. Já a ocupação de leitos de enfermaria pública está em 28% e a privada em 34%. ‘Obstáculos’ solucionados Justificando resolver ‘obstáculos’ relacionados a acessos às antigas planilhas com os dados da doença, a Prefeitura de Uberaba chegou a suspender por um dia, na primeira terça-feira de 2021 (05/01), o boletim diário de monitoramento da COVID-19 em Uberaba. Depois disso, o boletim ficou até o último domingo (10/01), sem divulgar o número de recuperados. Conforme nota da PMU, “os sistemas de registros e monitoramento de dados epidemiológicos estão em funcionamento. Os obstáculos foram contornados nos primeiros dias da nova gestão da pasta da Saúde, não restando, atualmente, qualquer prejuízo à regular publicitação dos dados referentes à Covid-19”. Pedido de revisão de dados da COVID-19 a hospitais e clínicas A prefeitura de Uberaba estabeleceu prazo até 11 de janeiro para que hospitais e clínicas, tanto da rede pública como particular, encaminhem dados de 2020 relacionados às internações, além de resultados de exames de pacientes com diagnóstico da doença. Segundo a Prefeitura de Uberaba, os hospitais deverão encaminhar para conferência da Secretaria de Saúde um relatório contendo as informações sobre as datas de internação, de alta ou óbito de todos os pacientes internados com a COVID-19, além de informações referentes às internações e atendimentos de pacientes com suspeita da doença no ano de 2020. Já as clínicas, laboratórios, farmácias e demais unidades de saúde públicas ou privadas precisarão enviar para a pasta um levantamento contendo os resultados de todos os exames para diagnóstico da COVID-19, realizados no ano de 2020.

Fonte: MSN

Veja como será a logística para vacinação contra a Covid no estado de SP

O plano do governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), para a vacinação de 9 milhões de pessoas contra a Covid-19 no estado, na primeira fase da imunização, prevê o envio de 2 milhões de doses semanais da Coronavac para municípios. Os detalhes da logística foram apresentados nesta segunda-feira (11). Para que o imunizante chegue às 645 cidades do estado, caminhões farão cerca de 70 rotas semanais. Os veículos terão monitoramento de temperatura e rastreamento. Ao sair do Instituto Butantan, as doses partirão do Centro de Distribuição e Logística do Estado. O armazenamento será feito em 5.200 câmaras de refrigeração, para as quais foram alugados 25 geradores de energia extras. De lá, serão enviadas semanalmente para 200 municípios com mais de 30 mil habitantes. No caso das 445 cidades com população menor, as vacinas vão para pontos de armazenamento regionais, onde as prefeituras farão a retirada. O governo diz que 25 mil policiais militares serão escalados para fazer a escolta dos caminhões e a segurança nos centros de distribuição e dos pontos que serão usados para vacinação. O início previsto da campanha é no dia 25. Idosos e profissionais de saúde estão entre os primeiros vacinados, segundo o cronograma previsto. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 10,8 milhões de doses da Coronavac já foram adquiridas, além de 75 milhões de seringas e agulhas. O estado tem 5.200 pontos de vacinação, número que, segundo o governo, chegará perto de 10 mil, já que também serão usados locais como escolas, quartéis, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistemas drive-thru. Na capital, a gestão Bruno Bruno Covas (PSDB) afirma que serão 3 mil postos e a cidade receberá 600 mil doses diárias. A Secretaria Municipal da Saúde está em tratativas com clubes como Corinthians, Palmeiras e São Paulo para que seus estádios sejam usados na campanha. ESQUEMA DE VACINAÇÃO EM SP O governo de São Paulo criou um plano estratégico para viabilizar a campanha de vacinação contra a Covid-19 ano estado, cujo início está previsto para o dia 25. >> Como será a logística Do Instituto Butantan, as doses vão para o Centro de Logística do estado. De lá, vão diretamente para 200 municípios com mais de 30 mil habitantes semanalmente; outras 445 prefeituras farão retiradas semanais em 25 centros de distribuição regionais. >> Distribuição 2 milhões de doses partirão semanalmente do Centro de Distribuição Logística do Estado para os municípios e centros de armazenamento regionais 70 rotas serão feitas por semana pelos caminhões refrigerados. Estrutura dos caminhões de transporte: Monitoramento de temperatura Rastreamento Auditoria sobre volume da carga movimentada >> Armazenamento 5.200 câmaras de refrigeração serão usadas para guardar as vacinas 25 geradores extras serão alugados para dar conta da demanda >> Instrumentos 75 milhões de seringas e agulhas já estão disponíveis, sendo que 20 milhões já foram distribuídas para a rede >> Em números 18 milhões de doses para 9 milhões de pessoas vacinadas na primeira fase 10,8 milhões de doses da Coronavac já estão no Brasil 5.200: é o número de postos de vacinação existentes no estado 10 mil: será o total de locais para aplicação no estado. Serão utilizados pontos como escolas, quartéis da PM, shoppings, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistema drive-thru, além de unidades de saúde 25 mil policiais militares farão a escolta das vacinas e a segurança dos centros de armazenamento e locais de aplicação 52 mil profissionais de saúde estão sendo treinados para Preparar e organizar salas de vacinação Fazer a aplicação e cuidar do registro em sistema Operar a plataforma de cadastro de vacinação Preencher fichas para notificação de farmacovigilância >> Cronograma previsto Público-alvo Profissionais da saúde, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas e quilombolas Indígenas e quilombolas somam 9 milhões de pessoas, sendo 7,5 milhões de idosos e 1,5 milhão de indígenas e quilombolas Previsão de vacinação: de 25 de janeiro a 28 de março (9 semanas) >> Calendário Dose 1: 25/1: Profissionais da saúde, indígenas e quilombolas 8/2: Pessoas com 75 anos ou mais 15/2: Pessoas com 70 a 74 anos 22/2: Pessoas com 65 a 69 anos 1º/3: Pessoas com 60 a 64 anos Dose 2: 15/2: Profissionais da saúde, indígenas e quilombolas 1º/3: Pessoas com 75 anos ou mais 8/3: Pessoas com 70 a 74 anos 15/3: Pessoas com 65 a 69 anos 22/3: Pessoas com 60 a 64 anos Horários – De segunda a sexta-feira, das 7h às 22h – Sábados, domingos e feriados, das 7h às 17h

Fonte: Yahoo Finanças

Centro Covid é reinaugurado em novo endereço de Taquara

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O Centro Covid de Taquara foi reinaugurado nesta segunda-feira em um novo endereço, na rua Bahia, 600, nos fundos do Ginásio Municipal Tancredo Neves. A troca de imóvel se deu em razão da precariedade da antiga estrutura, um imóvel alugado que não ofereceria banheiros exclusivos para pacientes e nem para profissionais da Saúde e não contava com climatização.

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Os trabalhos para mudança de endereço iniciaram com um mutirão de voluntários no dia 2 de janeiro. Durante toda a semana, equipes finalizaram os serviços e fizeram a mudança de móveis, instalação da rede de Internet e telefonia. O novo espaço conta com duas salas amplas para atendimento, sendo a primeira de triagem com 20 cadeiras distanciadas para a espera e enfermaria e a outra com os consultórios médicos, farmácia e estoque de materiais. Todas possuem ar-condicionado. Também há banheiros para os pacientes e outro apenas para os profissionais.

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A prefeita Sirlei Silveira participou do início dos trabalhos nesta segunda e reforçou a importância de oferecer um espaço mais acolhedor para os pacientes e em melhores condições de trabalho para a equipe de profissionais. “Sempre defendemos a necessidade de a administração municipal pensar na qualidade de vida dos nossos moradores sem nunca esquecer de oferecer suporte para quem trabalha conosco e faz o serviço público acontecer”, ressaltou.

O prédio atual é do município e era usado pelo clube de mães do bairro e trabalhos pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação. Os materiais que estavam nas salas foram realocados no ginásio e na pasta. Após a pandemia, retornam para as atividades normais.

Fonte: Jornal do Comércio

Teste de covid-19 por saliva chega às farmácias do Rio de Janeiro

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A partir deste mês, mais de 300 unidades de farmácias da rede RD-Raia-Drogasil na cidade de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo passam a oferecer ao público o kit meuDNA Covid, um teste do tipo PCR-Lamp que indica por meio da análise de saliva de forma não invasiva se a pessoa está ou não infectada pelo vírus Sars-Cov-2. Dentre as opções oferecidas pelas drogarias, esta é a única que conta com 99% de acurácia no diagnóstico, a qualidade de um laboratório – a Mendelics, líder em sequenciamento na América Latina – e com a tecnologia nacional validada pelo Hospital Sírio-Libanês, parceira nesse desenvolvimento.

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Ao todo mais de 300 mil pessoas já realizaram esse teste no Brasil. A parceria entre as marcas amplia o acesso ao produto que inicialmente foi lançado apenas para empresas e mais recentemente foi disponibilizado ao público em geral por meio do e-commerce da healthtech.

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Para saber em quais lojas mais próximas pode-se adquirir o kit de autocoleta, precisa consultar no https://meudna.com/teste-covid , solicitar o teste, recebê-lo em casa e após depositar a saliva necessária agendar a retirada do material, sem custo extra, que acontece em até dois dias úteis. Já no laboratório, é feita a detecção molecular para identificar se há presença do material genético do vírus e o resultado é disponibilizado online em até 24 horas.

Agora, com a facilidade do ponto físico de compra espalhado pela cidade, quem tiver uma urgência maior em saber se está positivo para a doença poderá fazer a compra e a coleta de forma imediata e encurtar o processo até ser notificado por e-mail ou SMS sobre o diagnóstico. O valor também é menor. Na internet, o preço praticado é de R$169,00. Já nas unidades Raia-Drogasil ele sai por R$150.

PCR-Lamp: ferramenta para barrar alta da contaminação

A parceria acontece em um momento propício para os negócios e para as pessoas. “Nós, como uma empresa de saúde, entendemos que estava na hora de levar à farmácia uma ferramenta segura para que as pessoas pudessem saber com mais exatidão se estão doentes e, então, planejar os momentos em que não é possível ficar em casa, sem colocar outras pessoas em risco” detalha Cesário Martins, diretor do meuDNA. De cada 100 pessoas não infectadas, menos de um indivíduo terá um resultado de falso positivo e esse é o melhor cenário existente hoje para testes de coronavírus, representando 99% de acurácia.

O meuDNA Covid utiliza como base do diagnóstico a técnica PCR-LAMP (Amplificação Isotérmica Mediada por Loop). Assim como o RT-PCR, o teste considerado “padrão ouro”, ela identifica o RNA do vírus nas células da pessoa infectada desde a fase inicial. Ou seja, trata-se de uma maneira de testagem da infecção ativa, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a melhor ferramenta para rastrear o vírus e impedir a transmissão.

A diferença é que o PCR-LAMP é mais rápido e barato: seu processo simplificado não depende do swab nasofaríngeo (coleta de secreção nasal) nem dos reagentes e equipamentos importados que estão em falta no mercado. Para o PCR-LAMP, a amostra coletada é de saliva em um tubo estéril, completamente indolor, e feita pelo próprio paciente.

“O meuDNA entra nesse cenário para trazer à população aquilo que antes precisava de um intermediário – uma ida ao hospital ou laboratório. Agora, qualquer pessoa que precisa saber se está, ou não, contaminada poderá contar com todos os benefícios que esse modelo de teste entrega – confiabilidade e rapidez do resultado com a conveniência de coleta indolor e onde preferir”, acrescenta David Schlesinger, CEO do meuDNA e também da Mendelics.

Fonte: Diário de Petrópolis

Rede pede que o STF dê 72h para aprovação da CoronaVac

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Aprovação da CoronaVac – A Rede Sustentabilidade protocolou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprove o pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac, de prevenção à covid-19, em 72 horas.

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A solicitação foi enviada ao ministro Ricardo Lewandowski, que na sexta (8) concedeu uma liminar (decisão de caráter provisório) para impedir que o governo federal requisite seringas, agulhas e outros insumos do governo de São Paulo destinados ao plano estadual de vacinação contra o novo coronavírus.

Contudo, a vacina contra a covid-19 que integra o programa de imunização dos governos federal e paulista deve receber autorização da OMS (Organização Mundial de Saúde) para uso emergencial no começo de março. De acordo com o departamento regulatório da OMS, os dados para deslanchar o processo devem ser recebidos ainda neste mês.

Até esta segunda (11), só o imunizante da Pfizer já teve uso autorizado pela OMS. A principal vacina do programa de imunização brasileiro, a de Oxford/AstraZeneca, já teve seu processo iniciado, mas a entidade aguarda dados dos fabricantes da Coreia do Sul, que vão produzir as ampolas que farão parte da rede global de vacinação Covax (o imunizante da Oxford é fabricado em oito países).

O pedido de uso emergencial da CoronaVac no Brasil foi feito à Anvisa na quinta (7) pelo Instituto Butantan, que fabrica no Brasil o fármaco desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac. A agência fixou prazo de dez dias para avaliar o pedido.

A Rede consultou a procuradoria do estado de SP, que forneceu informações à agremiação. O documento ainda solicita que a Anvisa apresente o atual estágio procedimental do registro emergencial das vacinas Coronavac e CoviShield, solicitadas, respectivamente, pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), demonstrando, de forma comparativa, a documentação solicitada e apresentada para os dois processos, para assegurar total transparência do procedimento.

No Brasil, a Anvisa já recebeu pedido para uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca, e a previsão dos governos é que a imunização comece ainda em janeiro.

A organização já tem em mãos também o dossiê completo de uma das vacinas desenvolvidas pela chinesa Sinopharm, afirmou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus. De acordo com os dados da entidade, é a desenvolvida em Pequim. Outro produto, desenvolvido em Wuhan, está em fase anterior de análise.

A vacina da Sinovac produzida pelo Butantan esteve nos últimos meses no centro de uma guerra política entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador paulista, João Doria (PSDB), que são adversários para a eleição de 2022.

Em outubro, o Ministério da Saúde chegou a divulgar que compraria 46 milhões de doses da Coronavac, mas recuou após interferência do presidente. “Não será comprada”, disse Bolsonaro, sobre o que chamou de “vacina chinesa do João Doria”.

Fonte: Jornal de Jundiaí

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Ford abre temporada de desinvestimentos privados em 2021

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Ao decidir pelo fechamento de suas fábricas no Brasil, encerrando aqui a produção de seus veículos que já durava 50 anos, a Ford – que tem um século de convivência com os brasileiros – abriu a temporada de desinvestimento privado neste 2021, que promete ser emocionante como o seu antecessor.

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Estamos falando do setor industrial que mais incentivos fiscais recebeu do governo nos últimos 30 anos. Para compensar tamanha renúncia, o governo mandou para a estratosfera os impostos e taxas incidentes sobre o preço dos automóveis brasileiros, que são os mais caros do mundo.

As montadoras beneficiadas pelo governo, todas estrangeiras, mostram agora a sua face.

Um consultor de empresas, com oficina de trabalho no Rio de Janeiro, com o qual esta coluna mantém contato frequente, disse que o comunicado da Ford, anunciando o fim de suas atividades no Brasil – o Ceará no meio – “deve ser encarado como uma tragédia, pois eles estão, por incrível que pareça, transferindo o grosso dos seus negócios para a Argentina, onde a economia está dolarizada, e onde o governo e o consumidor entendem de dolarização”.

A mesma fonte explicou que “é mesmo uma tragédia para o Brasil, porque o fato transmite, de certa maneira, uma insegurança jurídica”.

O consultor completou sua opinião desta maneira: “Tratando-se de uma gigante multinacional, estamos diante do primeiro grande desinvestimento do setor privado no Brasil neste ano. Espero que seja o último, mas temo que não”.

Consultores na área da indústria automobilística admitem que outras montadoras poderão repetir a decisão da Ford.

Agora, atenção para um detalhe: no mesmo dia em que a Ford comunicou o fechamento de suas fábricas brasileiras, o Banco do Brasil anunciou um plano de demissão voluntária na boleia da notícia de que fechará mais de 100 agências. Ou seja, mais gente será desempregada.

São duas notícias péssimas para a economia nacional, que começava a solavancar na estrada esburacada da política fiscal, que poderia ser otimizada se o Congresso Nacional aprovasse logo as propostas de reforma tributária e administrativa e, também, os projetos-de-lei que pretendem contribuir para o ajuste das contas públicas.

FIEC

Assinada pelo seu presidente, Ricardo Cavalcante, a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), distribuiu ontem nota ao público, na qual se posiciona diante do anúncio de fechamento das fábricas da Ford no Brasil, incluindo a dos jipe Troller, em Horzionte, no Ceará.

A nota afirma:

“É com preocupação que a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) acompanha a divulgação, por parte da Ford Motor Company, do encerramento das operações de manufatura no Brasil. Tal medida afetará o Estado do Ceará, visto que foi anunciado que a FORD Brasil encerrará a produção na planta da fábrica da Troller em Horizonte, região metropolitana de Fortaleza, ficando em operação até o quarto trimestre de 2021.

“Hoje, 470 colaboradores trabalham diretamente na fábrica na produção do veículo off road, promovendo o desenvolvimento da região. Assim como o investimento em tecnologia, a geração de emprego e renda é absolutamente relevante para o Ceará, para a indústria, para os cearenses. A FIEC tomará conhecimento de todos os detalhes da operação e irá acompanhar o caso, trabalhando para o melhor desfecho possível.”

PROJETO S. FRANCISCO

Tudo está a indicar que a operação e a manutenção (O&M) do Projeto São Francisco de Integração de Bacias – que custará R$ 300 milhões anuais, segundo estimativas já divulgadas – só serão viabilizadas se a iniciativa privada for chamada a assumir sua gestão por meio de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) que permita uma Parceria Público Privada (PPP) via licitação ampla e transparente.

O empreendimento já consumiu 14 anos de trabalho e R$ 12 bilhões de investimento público, mas ainda faltam pelo menos mais dois anos de obras e mais R$ 2 bilhões para a sua conclusão.

Neste momento, a situação do Eixo Norte do projeto, que beneficia o Ceará, é a seguinte: foi suspenso o fornecimento de água da barragem do Jati para o Cinturão das Águas, projeto do governo cearense que foi testado com sucesso, sem qualquer perda por infiltração ou defeito de construção nos seus 53 quilômetros de extensão.

Toda a água do Canal Norte está, agora, seguindo para a Paraíba, onde há vários açudes de contenção, cujo volume é calculado em 500 milhões de m³.

Esses reservatórios terão de ser obrigatoriamente enchidos antes que as águas cheguem aos rios que demandam o Rio Grande do Norte, seu destino final.

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) tenta, até agora sem sucesso, um acordo com o Governo do Ceará em relação aos custos de O&M do projeto.

Enquanto esse acordo não sair, operará com apenas uma bomba – das três necessárias – a Estação de Bombeamento do Canal Norte que em Salgueiro (PE) eleva a quase 100 metros de altura as águas do projeto, que, daí em diante, por gravidade, ganham a direção da barragem de Jati.

Como o governo da União enfrenta uma grave crise fiscal, cuja solução está ainda muito distante, pois depende do Congresso de maioria oposicionista, teme-se que, ao longo deste ano, a crise de oferta hídrica no Ceará atravessará mais uma quadra de suspense.

SIDERÚRGICA

Marcelo Botelho, presidente da Companhia Siderúrgica do Pecém, visitou ontem o empresário Beto Studart, ex-presidente da Fiec, que o recebeu em seu escritório no edifício BS Design.

Os dois conversaram sobre tudo, da economia à política.

INFLAÇÃO

Será divulgada hoje a inflação medida pelo o IPCA (Índice Geral de Preços ao Consumidor Ampliado) do IBGE, relativo a 2020. Economistas apontam que ele ficará entre 4,35% e 4,38%.

O centro da meta era 4%. Culpa dos alimentos e bebidas.

PESCADOR

Até novembro do eleitoral 2022, a Sudene, por meio do Instituto Nacional do Semiárido, investirá R$ 830 mil na qualificação de 220 pequenos criadores de peixe associados à Colônia de Pescadores de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Quando seus açudes estão cheios, o que não é o caso de agora, Maranguape transforma-se num grande produtor de tilápia.

TEMPO REAL

Informa o Sindicato da Indústria e da Construção Pesada do Ceará (Sinconpe) que está mobilizando o projeto piloto Rede Obras Digitais, selecionado para o programa Digital BR, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

O projeto é uma tentativa de otimizar os processos nos canteiros de obras através de um software que, instalado nas máquinas, transmite em tempo real informações para os diretores ou gerentes da obra sobre o seu rendimento (tempo, carga, rota) para permitir a tomada de estratégicas instantâneas com vistas à otimização do processo.

O Senai, o IFCE e a empresa Certific Net também são instituições que fazem parte do projeto, juntamente com o Sinconpe.

ABRE E FECHA

A Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec), autarquia vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), registrou no ano de 2020 a abertura de 89.088 empresas, com acréscimo de 4.136 novas empresas em relação ao ano anterior, 2019.

As cidades com maior número de registros desse período foram Fortaleza, em primeiro lugar com 44.087, Caucaia, 3.862 e Juazeiro do Norte, 2.931.

Fonte: Portal Diário do Nordeste

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Disparada do petróleo provoca novo reajuste do GLP

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O preço do botijão de gás de 13 quilos nunca esteve tão alto no Brasil, e a tendência é piorar diante da atual escalada de preços do petróleo no mercado internacional. Na semana passada, a Petrobras anunciou aumento de 6% para o gás liquefeito de petróleo (GLP), que já tinha sido reajustado em 5% no início de dezembro passado – o que poderá levar usuários a buscarem alternativas, como a lenha e o etanol.

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A alta afeta tanto o preço do gás de cozinha, que será vendido nas refinarias por R$ 35,98 o botijão, quanto o GLP a granel, utilizado por indústrias, comércio, condomínios e academias, entre outros.

“O GLP está deixando de ser um produto de utilidade pública por causa do alto preço, as famílias em miséria absoluta só crescem no Brasil, contradizendo todo discurso de energia barata do governo. Nunca o preço foi tão alto”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP, Alexandre Borjaili.

O preço do gás de cozinha ficou congelado entre 2007 e 2014, e passou a ter reajustes mensais em 2017, durante o governo Michel Temer. Na mesma gestão, após reação negativa à medida, o botijão passou a ter ajustes trimestrais. Com a entrada do governo Bolsonaro, em 2019, as mudanças de preço passaram a seguir as oscilações do mercado internacional do petróleo, sem periodicidade definida.

De acordo com a prévia do Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA-15), em 2020 o preço do gás de cozinha subiu 8,3%, enquanto o gás encanado caiu 1,09% e o gás veicular recuou 1,29%. A alta do botijão é quase o dobro da inflação prevista para o período, de 4,23%. A Petrobras fica com 46% do preço do produto, enquanto distribuição e revenda respondem por 36%; 18% se referem a impostos. Nas refinarias, o aumento chegou a 21,9% no ano passado.

“A tendência é que o preço do botijão atinja de R$ 150 a R$ 200 este ano”, projeta Borjaili, informando que os revendedores estão buscando alternativas, levando em conta também a venda da Liquigás pela Petrobras. “O GLP, agora, está na mão de multinacionais e o princípio social do botijão de 13 quilos foi totalmente abandonado.”

Colado no preço do petróleo, que não para de subir neste início de ano com as notícias sobre o início da vacinação contra a pandemia em vários países, o preço do botijão de 13 quilos oscilava entre R$ 59 e R$ 105, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biodiesel (ANP) da última semana do ano passado. O preço médio da revenda do botijão, ainda segundo a ANP, saiu de R$ 69, em março passado, para R$ 75 em novembro. Há cinco anos, era revendido a R$ 47,43.

Segundo a Petrobras, o preço do gás de cozinha foi afetado pela maior demanda em 2020, ao contrário de outros produtos da empresa, como gasolina e diesel. “Os preços internacionais de diesel e gasolina foram afetados negativamente pelas restrições de circulação devido à covid-19. Por outro lado, no mesmo contexto, os preços internacionais de GLP se valorizaram pela maior demanda para cocção, aquecimento e petroquímica. Esses efeitos se refletiram nos preços internacionais de referência e, consequentemente, nos preços internos praticados no Brasil”, explicou a estatal.

O GLP também superou o preço do gás natural, o que é explicado pela diferença entre os dois combustíveis. “O ‘gás encanado’ e ‘gás veicular’ referem-se ao gás natural, produto extraído diretamente do subsolo e processado em Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN). Dessa forma, o gás natural não necessita passar pelo refino para produção e comercialização”, explicou a empresa.

Fonte: Jornal do Comércio

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Queda da inflação de 4,38% para 4,37% é prevista por mercado

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O Banco Central (BC) baixou, pela segunda semana consecutiva, a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país), de 4,38% para 4,37%, conforme indica o boletim Focus divulgado ontem (11). Com periodicidade semanal, o documento reúne informações dos principais indicadores da economia.

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O indicador ultrapassa o centro da meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4%. Contudo, se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%.

A projeção para 2021 também foi reajustada, de 3,32% para 3,34%, voltando ao que era previsto na última semana de dezembro. Já o índice esperado para 2022 e 2023 permaneceu inalterado, de 3,50% e 3,25%, respectivamente.

Outro parâmetro adotado pelo mercado financeiro é a taxa básica de juros, a Selic, que consiste no principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Nesta edição, a taxa prevista para 2021 foi recalculada de 3% para 3,25%. Quanto a 2022 e 2023, a expectativa é de que seja de 4,5% e 6%.

No dia 9 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anunciou a decisão, tomada em unanimidade, de manter a Selic em 2% ao ano. A redução da Selic favorece o barateamento do crédito e leva a um menor controle da inflação, o que estimula a produção e o consumo. Apesar disso, os bancos consideram também outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência, a margem de lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando a Selic é mantida, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.

Dólar

O mercado financeiro atualizou de 4,36% para 4,37% o valor referente à retração da economia em 2020, mensurada a partir do Produto Interno Bruto (PIB), que resulta da soma de todas as riquezas do país. Quanto a este ano, a revisão foi de 3,40% para 3,41%. Para os anos de 2022 e 2023, manteve em 2,50%. Ainda segundo o boletim Focus, a cotação do dólar para 2021 foi mantida em R$ 5,00. O valor estimado para 2022 é de R$ 4,90. (Agência Brasil)

Fonte: O Estado do Ceará

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Não medicamentos impulsionam crescimento da Febrafar

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Mesmo com a crise, o crescimento das redes de farmácias associadas à Febrafar atingiu 22,95% a mais de faturamento nos primeiros dez meses de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. E um dos grandes impulsionadores deste crescimento foram os não medicamentos,  formado por produtos de higiene, beleza e nutrição que estão encontrando cada vez mais espaço dentro das lojas.

Para se ter ideia do crescimento da importância desses produtos, em outubro a representatividade dessa categoria chegou pela primeira vez a 25% de todo o faturamento das farmácias das redes da Febrafar. Em 2018 essa participação era de apenas 19%.

Contudo, isso não tem relação com a pandemia, mas com um bom trabalho das lojas. “Temos feito ações com essa categoria como o HBN Febrafar, que acontece mensalmente, onde negociamos com as indústrias e distribuidores parceiros condições comerciais diferenciadas, disponibilizando para as redes e lojas durante uma semana”, explica Renata Matias, gerente de contas da Febrafar.

Ela conta que esta ação tem um impacto muito positivo nas lojas, que se adequam a uma nova realidade de mercado e que aumentam seu faturamento. “Estamos trabalhando cada vez mais a percepção das lojas que, ao oferecerem esses produtos em boas condições para os consumidores, não só se tem retorno financeiro, mas também garantem a fidelização desses clientes, fortalecendo a marca. Isso é fundamental para ser competitivo”, complementa Renata.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Varejo farmacêutico reinicia ciclo de inaugurações

farmacias

O aumento da preocupação com a própria saúde e as ofertas recordes de ações em 2020, devem sustentar a velocidade de aberturas de novas farmácias e elevar a taxa de crescimento das vendas. As informações são do jornal Valor Econômico.

A projeção é de 900 lojas a mais no ano, maior volume desde 2018, segundo a Abrafarma. É mais que o dobro do ano passado – em 2020, o saldo foi de 400 pontos. O total passaria de 8,3 mil lojas das redes associadas para 9,2 mil entre 2020 e 2021. A associação responde por quase metade das vendas em drogarias no país.

O ritmo de expansão em 2021 deve superar 2020, com aceleração mais forte em dois a três anos, quando as unidades abertas devem alcançar a maturidade. Em 2020, a expansão no faturamento foi de 8,8%, segundo a entidade. Segundo a Abrafarma, com a demanda gerada com as 900 lojas abertas, as vendas terão expansão em torno de 10% após a maturação completa das unidades.

Há regiões em que o amadurecimento ocorre entre ano e meio e dois anos. Pelo cálculo de Mena Barreto, considerando que uma loja madura faz ao mês, em média, R$ 7 milhões em vendas, com as 900 farmácias chegando nesse nível serão pouco mais de R$ 6 bilhões ao longo de 12 meses. Esse montante equivale a uma alta de 10% na receita do setor: “Isso é venda a mais apenas com as aberturas, ainda temos o crescimento natural do mercado”.

Para 2021, o executivo deixa algumas projeções em aberto. Diz que se for repetido esse índice de quase 9% de alta, e as novas lojas entregarem a metade de seu potencial de crescimento, então o setor alcançaria aumento de 14% no faturamento no ano. Esse índice está no mesmo patamar de 2013, quando as associadas cresceram 13,8% – o segundo melhor ano da década no setor.

Para 2021, a projeção da Panvel é de 65 inaugurações, metade no Rio Grande do Sul e o restante nos Estados do Paraná, de Santa Catarina e São Paulo. Outra que pretende retomar o ritmo de inaugurações é a Pague Menos, que levantou cerca de R$ 750 milhões com sua oferta pública de ações, em agosto do ano passado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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