PT pede à Justiça fim do sigilo do cartão de vacinação de Bolsonaro

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Cartão de vacinação – A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, entrou nesta segunda-feira, 11, com uma ação na Justiça Federal do Distrito Federal para obrigar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a apresentar seu cartão de vacinação.

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Gleisi deu entrada no processo depois que o Palácio do Planalto impôs sigilo de até 100 anos ao documento. Na ação, a presidente do PT pede que a medida seja suspensa e que o Gabinete de Segurança Institucional e a Advocacia-Geral da União, responsáveis pela medida, sejam intimados a apresentar a decisão administrativa que classificou o cartão como sigiloso.

O sigilo foi decretado após pedido de acesso à carteira de vacinação de Bolsonaro feito via Lei de Acesso à Informação (LAI) pela coluna do jornalista Guilherme Amado, da revista Época. Segundo a presidência, o decreto foi baixado porque os dados ‘dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem’ do presidente.

À Justiça, a petista argumenta que há interesse público em consultar o documento e que ele deve estar disponível para acesso enquanto Bolsonaro ocupar o cargo de Presidente da República. Segundo a deputada, manter a carteira de vacinação do chefe do Executivo em segredo, sobretudo durante a pandemia em que há ‘franco debate’ sobre a necessidade de imunização da população contra a Covid-19, é inconstitucional.

“A publicidade é regra e o sigilo é exceção, de sorte que a aplicabilidade do art. 31 da Lei de Acesso a Informação não pode ser imposto ao presente caso, dado que os documentos que se busca acesso gozam de inequívoco interesse social”, argumenta Gleisi.

“As informações pessoais do Presidente da República em assuntos de interesse público – o que obviamente se inclui a sua carteira de vacinação período em que esse assunto se encontra no centro do debate político – possui notória relevância social e não podem ser acobertados irregularmente pela decretação de sigilo”, acrescenta.

Correligionário de Gleisi, o deputado Rogério Correia (PT-MG) também reagiu ao decreto. Na sexta, 8, o parlamentar formalizou um pedido, encaminhado à Mesa Diretora da Câmara, para que a Casa cobre a divulgação do cartão de vacinação do presidente.

Em meados de dezembro, Bolsonaro disse que não vai se vacinar contra a Covid-19. Ele já foi diagnosticado com a doença em julho, mas cientistas ainda não sabem por quanto tempo as pessoas ficam protegidas de uma nova infecção. “Não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu”, declarou.

Reposta da Secom

Após o PT entrar com Ação Popular contra o decreto que impõe sigilo de até 100 anos ao cartão de vacinação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) ressaltou que o ato é legal.

Em nota, a Secom defende que a resposta atendeu aos critérios da LAI e citou o artigo artigo 31 da norma, pelo qual “o tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais”.

Ainda de acordo com o texto repassado pela Secom, “as informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem”.

Fonte: O Povo Online

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‘Vacina pode levar a um processo de impeachment no futuro’, diz Maia sobre Bolsonaro

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que o desempenho do governo federal na vacinação contra a Covid-19 pode fazer com que o presidente Jair Bolsonaro “sofra um processo de impeachment muito duro” nos próximos meses. Maia, que acumula mais de 50 pedidos de impeachment contra Bolsonaro, disse também que a decisão sobre o tema caberá ao novo presidente da Casa, cuja eleição acontecerá em fevereiro. As declarações foram concedidas em entrevista ao site “Metrópoles”.

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— O principal erro de todo o governo do presidente Jair Bolsonaro é a questão da vacina. E acho que, pela questão da vacina, se ele não organizar rápido, talvez ele sofra um processo de impeachment muito duro se não se organizar rapidamente. Porque o processo de impeachment, você sabe muito bem disso, é o resultado da organização da sociedade. Como se organizou contra o presidente Collor e contra a presidente Dilma — disse Maia, em referência a processos conduzidos pelo Congresso em 1992 e 2016.

Ainda de acordo com o deputado, ele não percebeu, até agora, uma pressão da sociedade e da classe política que “transbordasse para dentro do Parlamento”. Esse movimento, afirma ele, pode acontecer caso o governo não se mobilize em prol da vacinação como ferramenta de combate à pandemia do novo coronavírus. Mais de 50 países já começaram a aplicar imunizante em suas populações, enquanto o Brasil ainda não tem uma data definida para fazer o mesmo.

Apesar da urgência do assunto, Maia afirmou que não caberia a ele discutir o impeachment de Bolsonaro neste momento:

— Estamos em recesso, não vai julgar agora. Eu vou apenas criar um ambiente político de desorganização enquanto num momento em que está se elegendo um novo presidente (da Câmara). Eu acho que esse papel cabe ao novo presidente.

Maia também reafirmou que as ações da Câmara no enfrentamento à pandemia foram seu foco ao longo do ano passado e elogiou a produtividade dos parlamentares. Por essa razão, justificou ele, a discussão sobre um possível impeachment não foi privilegiada.

Questionado sobre a celeridade com que congressistas dos Estados Unidos pretendem discutir o impeachment do presidente Donald Trump nos próximos dias, após apoiadores dele terem invadido a sede do Legislativo norte-americano na semana passada, Maia afirmou que o cenário no país é “mais fácil” dado que Trump “passou dos limites e colocou sua tropa dentro do Parlamento”.

Fonte: Yahoo Finanças

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ADCOS lança potente preenchedor de rugas para a área dos olhos

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ADCOS – A família de produtos com ácido hialurônico da ADCOS já é super consolidada no mundo do skincare, e a agora, com o novo potente preenchedor de rugas pensado especificamente para a área dos olhos, o Hyalu 6 Área Olhos, ela está ainda mais completa. Oftalmologicamente testado, ele traz inovação na textura e fórmula concentrada, associando ativos que hidratam profundamente e tratam os sinais do envelhecimento da área dos olhos, estimulando a produção de colágeno e ajudando a reduzir as rugas profundas.

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O Hyalu 6 possui em sua fórmula a associação de 4 tipos de Ácido Hialurônico com 2 bioestimuladores e garante 6 formas diferentes de estímulo à produção de ácido hialurônico e de colágeno. Preenche rugas e linhas de expressão, aumenta a produção de AH dérmico e epidérmico, recupera a firmeza além de hidratar de forma profunda e prolongada.

Com extrato de Albizia, ativo precursor de melatonina, ele traz benefícios visíveis na redução dos sinais de fadiga, como bolsas, pele sem luminosidade e traços contraídos, além de proteger e reparar colágeno contra danos causados pela glicação. A associação com pigmento iluminador de última geração e textura rica ultra hidratante, promove uma excepcional eficácia com uma experiência sensorial única com disfarce imediato de imperfeições. O contorno dos olhos fica hidratado, visivelmente liso e o olhar revigorado, um resultado duradouro e mais potente já é notado com 28 dias de uso do produto.

Contém também importante associação de ativos hidratantes como a Manteiga de Karité, Glicerina e Cera de Soja que caracterizam a textura especial do creme ultra hidratante. O Hyalu 6 Área Olhos é um produto desenvolvido especialmente para peles maduras que almejam o rejuvenescimento com resultados de iluminação do olhar e redução do visual de cansaço desde a primeira aplicação, comprovados em testes de eficácia. Sua fórmula de alta tolerância respeita a frágil região do contorno dos olhos.

Fonte: Brasil Fashion News

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Com portas das lojas abertas pela metade, comerciantes aumentam riscos de contágio da Covid-19 em BH

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Contágio da Covid – Fazer valer o decreto que permite apenas o funcionamento dos serviços essenciais não será fácil para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Nessa segunda-feira (11), primeiro dia em que a norma entrou em vigor, alguns comerciantes da capital insistiram em ignorar o fechamento obrigatório das lojas. Com as portas dos estabelecimentos pela metade, garantiram o atendimento ao público e aumentaram o risco de contágio da Covid-19.

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Também ontem, a taxa de ocupação dos leitos de UTI, destinados a pacientes com coronavírus, bateu recorde em BH. O índice está em 86,5%. Mais de 70 mil casos de Covid-19 já foram confirmados na metrópole. As mortes somam 1.956 – foram 18 óbitos desde sexta-feira.

1° dia do decreto

A segunda-feira foi marcada por movimentação intensa nas ruas do hipercentro. Pessoas autorizadas a trabalhar – como operadores do transporte público – garantiram que o vaivém de veículos e pedestres era praticamente o mesmo da semana passada, quando todas as atividades econômicas ainda estavam liberadas.

A maior parte do comércio amanheceu fechada no Centro. Mas a equipe de reportagem do Hoje em Dia flagrou pelo menos dez estabelecimentos com as portas entreabertas na avenida Afonso Pena e ruas São Paulo e Espírito Santo. Roupas, sapatos, bijuterias, cosméticos e artigos de papelaria eram alguns dos produtos oferecidos.

Os pontos comerciais não essenciais flagrados em funcionamento podem ter o alvará suspenso, além de receber multa. Porém, mais do que sentir no bolso a punição, a atitude coloca em risco da saúde da clientela e do próprio comerciante.

A porta pela metade ou apenas com uma “greta” pode levar à contaminação de mais pessoas. De acordo com o infectologista Leandro Cury, ambientes sem ventilação representam perigo maior de contágio pelo novo coronavírus.

Os aerossóis – partículas menores que as gotículas e que são eliminados durante uma conversa – podem flutuar no ar por horas. “Em local aberto, o ar consegue ter uma reciclagem maior, mas em áreas fechadas, não”, destaca.

Além disso, conforme o Hoje em Dia mostrou, alguns comerciantes insistem em ficar sem máscaras ou com a proteção no queixo, o que reforça o alerta.

“Se algum deles estiver contaminado, mesmo que coloque o equipamento individual quando chega algum cliente, as partículas podem infectar alguém, ou vice-versa”, acrescentou o médico, lembrando, ainda, sobre a necessidade de se manter a higienização do espaço. “Será que estão limpando adequadamente?”, questionou.

Reunião nesta terça

Órgãos que representam o comércio, como o Sindilojas e Abrasel, condenam qualquer tentativa de desrespeito ao decreto da PBH. Nessa terça-feira (12), a associação de bares e restaurantes participa de uma reunião com o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis, e outras entidades ligadas ao comércio para tentar uma flexibilização das atividades.

Por nota, a prefeitura disse que seguirá monitorando os indicadores epidemiológicos e, assim, avaliar a possibilidade de mudanças no processo de reabertura. A administração municipal destacou que fechamento “não tem qualquer caráter punitivo ao comércio”. O objetivo, acrescenta, “é diminuir o volume de pessoas em circulação”.

Ainda segundo a PBH, para garantir o cumprimento do decreto, a Secretaria de Política Urbana seguirá com as ações planejadas em todas as nove regionais. “Os estabelecimentos que não cumprirem com as medidas de combate à Covid-19 estarão sujeitos à interdição e multa”.

Fonte: Hoje em Dia

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O que as negras esperam das marcas de beleza?

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Sentirem-se bem representadas em suas peças de publicidade é a principal demanda das mulheres negras, em relação à indústria de beleza e suas marcas. Em seguida, vem a demanda de que as marcas eduquem mais consumidores sobre todo tipo de maquiagem, melhorem sua comunicação e entendimento por tonalidade de pele, assim como tenha um portfólio mais abrangente de produtos (veja tabela).

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Os dados fazem parte de um estudo do Google, após detectar que a busca por cosméticos para pele negra tem crescido mais do que a média geral. De janeiro a agosto de 2020, as buscas por maquiagem e skincare para pele negra aumentou 60% ou 2,3 vezes mais do que o crescimento médio desses produtos na categoria Beleza e Cuidados Pessoais. Base para pele negra ainda é o produto mais buscado, mas itens como delineador, lápis e rímel são os que mais cresceram.

Produtos de “maquiagem” para pele negra especificamente têm busca dez vezes maior que “cuidados com a pele negra”. Dentro do tema maquiagem, 34,5% buscam a base ideal para pele negra, mas delineador e lápis & rímel, foram os que mais cresceram em buscas em relação a 2019, com altas, respectivamente de 130% e 63%. Para isso, houve, claro, contribuição da pandemia, já que as máscaras têm feito muitas mulheres, em geral, capricharem mais no visual dos olhos.

A base é produto com o qual elas mais têm dificuldade de lidar durante o uso (26%), seguida por sombra (20%), corretivo (19%) e o combo lápis-rímel e máscara (18%). Mas quando gostam de uma marca, elas se apegam: a pesquisa afirma que 68% das mulheres negras se declaram fiéis a suas marcas de maquiagem. Ainda que tenham como dificuldades para isso: preços (37%), não saber como usar (22%), não saber bem como combinar cores com o tom de sua pele (14%) e ter de testar muitas opções até encontrar o tom certo (14%). Outros pontos citados foram ausência de produtos que atendem à necessidade de sua pele (6%) e da tonalidade certa no portfólio das marcas (6%).

Preço também é apontado como o maior desafio para aquisição de itens de cuidados com a pele (38%), seguido pela falta de entendimento sobre os produtos que precisam adquirir (17%) e não ter acesso fácil a dermatologistas (16%). Outros problemas citados são a falta de representatividade de modelos e fotos com seu tom de pele na comunicação (12%) e “falta de produtos para a textura/questões da minha pele” (9%).

Para as mulheres negras, os maiores problemas, quando o tema é “cuidados com a pele” são: tratar oleosidade (20%), limpar a pele (19%), tratar olheiras/sinais de idade (18%), manter a pele sem manchas (15%) e manter a pele hidratada (12%).

O Google também apontou como influenciadores digitais relevantes para o tema beleza negra no YouTube Ana Paula Xongani, o maquiador Tássio Santos, do canal Herdeira da Beleza, e Patrícia Avelino. Carolina Soares, líder de insights para beleza e cuidados pessoais do Google Brasil, ressaltou o fato de as duas categorias citadas – maquiagem e cuidados com a pele – estarem ganhando relevância em buscas na plataforma, até então dominada globalmente (80%) por pesquisas sobre produtos para os cabelos.

Fonte: Meio & Mensagem 

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Um ano após Avon, Natura &Co já tem novo sonho grande: conquistar a China

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A Natura &Co pode comemorar o primeiro aniversário de aquisição da Avon. O grupo, que se tornou o quarto de beleza do mundo, alcançou o maior valor de mercado de sua história na virada de ano e negocia acima de 70,7 bilhões de reais. Do topo de sua avaliação, a companhia agora está pronta para acelerar sua expansão geográfica, o que inclui nada menos do que dar os primeiros passos na China.

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O valor atual na B3 é mais do que o dobro do registrado ao fim de 2019, pouco antes da incorporação da Avon, e mais de 40% acima do que valia logo após a consolidação da transação, em 6 de janeiro de 2020, e antes da pandemia. No auge do estresse do ano que passou, a empresa chegou a valer 25 bilhões de reais na bolsa.

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“A Avon é melhor dentro do grupo Natura &Co e a Natura &Co é um grupo melhor por causa da Avon. Podemos falar com segurança que foi um negócio bom para ambos”, diz Roberto Marques, presidente global da companhia, em entrevista exclusiva ao EXAME IN.

A expectativa oficial é que as sinergias da combinação possam alcançar até 300 milhões de dólares nos 36 meses após a combinação. De janeiro a setembro, o montante conquistado já superou 50 milhões de dólares, de acordo com o executivo.

Em 2019, antes da Avon, a então Natura Cosméticos teve receita líquida de 14,4 bilhões de reais. Somente nos nove primeiros meses de 2020, a receita consolidada do grupo, já como Natura &Co, está em 25 bilhões de reais, sendo que 14,2 bilhões foram feitos na América Latina — 57% do total.

Mas, se 2020 foi o ano de dobrar de valor e olhar para dentro, com todos os desafios da pandemia, 2021 vai ser o ano de acelerar a expansão internacional. O grupo prepara a entrada na China, o cobiçado mercado de quase 1,5 bilhão de pessoas (1 bilhão ativas, entre 15 e 64 anos).

“Nossa capacidade de crescimento orgânico é enorme. Somos a quarta maior do setor no mundo mesmo sem presença forte nos maiores mercados. A Avon nos trouxe uma enorme oportunidade de crescimento de receita pela atuação conjunta. É uma tremenda porta de entrada.” A receita líquida consolidada fora da América Latina em 2020, até setembro, foi de 10,7 bilhões de reais, com expansão concentrada em The Body Shop e Aesop.

Daqui para frente, a companhia será cada dia mais cobrada pelos resultados da integração com a Avon e também pelo avanço da internacionalização. Parte relevante das sinergias estimadas pela empresa, fruto da combinação de negócios, está relacionada ao crescimento de receita que juntas as quatro marcas podem fazer.

China, América Latina e EUA

A China é o segundo maior mercado de cosméticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. “A expectativa é que nos próximos 3 a 4 anos, se torne o maior do mundo”, conta Marques.

A Natura &Co até já registrou a marca do grupo com os ideogramas chineses (que o leitor vê com exclusividade na imagem dessa matéria) e agora está na fase de registro de produtos. E não se trata de por um pé na China: o grupo já vai entrar com produção local. “O tamanho justifica.”

O executivo, contudo, prefere não revelar os detalhes, que ainda são confidenciais, a respeito da produção e da cadeia de suprimentos. “Mas posso garantir que vamos fazer isso respeitando nossos princípios de não realizar testes em animais. Por isso ainda estamos mantendo algumas estratégias confidenciais.”

A chegada começa neste ano com a marca de origem australiana Aesop, segue com a The Body Shop em 2022 e, então, a ideia é se preparar para que no futuro também a Natura possa ser vendida no mercado chinês. Atualmente, já existe um piloto da marca nacional na Malásia, testando o mercado asiátio de forma mais ampla.

O Japão, terceiro maior mercado global de cosméticos, também está na mira. A região, de forma geral, é grande consumidora de produtos para pele. Mas também há espaço no mix para produtos de cabelo, em especial nos países com população muçulmana.

João Paulo Ferreira, presidente da Natura &Co Latam, contou que em 2021, a partir do segundo semestre, a companhia vai começar o ingresso em países da região em que a Avon já está presente (em todos eles), mas a Natura ainda não. Por enquanto, a marca brasileira está em sete países da América Latina. Há ainda 15% do mercado total a ser explorado – um processo para os próximos 12 a 18 meses.

O executivo explica que a integração entre as duas companhias avançou substancialmente na região e é a principal fonte das sinergias já obtidas. “Os dados de engajamento das representantes Avon no Brasil e no México alcançaram a melhor posição dos últimos dez anos”, enfatiza Ferreira.

“A Avon trouxe a escala para o grupo e o aprendizado de como operar uma marca realmente global, com presença em tantos e tão variados países. Do outro lado, a Natura tem uma forte experiência com digitalização para transmitir”, completa Marques.

Quando o assunto é expansão internacional, os Estados Unidos também estão nos planos. Há cerca de quatro meses, o grupo começou a operar a marca inglesa de The Body Shop por meio de revendedoras, seguindo o que foi feito na Inglaterra e na Austrália. “Já temos mais de 4.000 representantes nesse curto período. A resposta do mercado tem sido muito boa”, comenta o presidente global.

Surpresa

Fôlego para tudo isso não vai faltar. Se logo após adquirir a Avon, a dívida disparou, o grupo já reequilibrou a estrutura de capital: levantou nada menos do que 7,6 bilhões de reais em ações ao longo do ano passado, em duas operações. Em novembro, pré-pagou nada menos do que 900 milhões de dólares em vencimentos herdados da Avon para 2022.

O ano de 2020 foi surpreendentemente positivo para a Natura &Co, considerando os desafios impostos pela pandemia, em especial para o setor de consumo. A empresa, então, decidiu retribuir o desempenho aos funcionários. No auge da insegurança gerada pela pandemia, o grupo lançou um programa voluntário de adesão de um corte de 20% no salário. No total, cerca de 2.600 colaboradores, dos mais variados escalões, aderiram.

Em dezembro, a companhia decidiu devolver esse esforço aos funcionários, pagando o que havia sido descontado. Manteve a coerência em um ano triste e desafiador, mas marcado pelo bom desempenho da empresa e por captações relevantes.

Fonte: Portal Varada 

Ribeirão quer comprar 30 mil doses da Coronavac e incluir profissionais da Educação na imunização

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O prefeito Clovis Volpi (PL), de Ribeirão Pires, enviou ao Instituto Butantã um ofício solicitando a compra de 30.000 doses da vacina CoronaVac, fabricada pela farmacêutica Sinovac, em parceria com o Instituto Butantã.

Veja também: Covid-19: Vacinação pode priorizar 1ª dose no maior número de pessoas, diz Pazuello

O objetivo do prefeito é aumentar a capacidade de imunização do Município, inclusive acrescentando ao grupo prioritário da vacina profissionais da educação.

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“A população de Ribeirão Pires terá uma imunização estratégica e solicitamos doses adicionais ao Butantã para que os profissionais da educação sejam vacinados e assim possamos retornar as aulas com total segurança”, declarou Volpi.

A cidade de Ribeirão Pires está inserida no Plano Estadual de imunização do Estado de São Paulo, com previsão para início das aplicações dia 25 de janeiro.

Fonte: Clique ABC

Mortes sobem 49% e covid tem maior avanço desde agosto em SP

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A pandemia do novo coronavírus acelerou na última semana no estado de São Paulo provocando aumentos nos números de casos, mortes e internações, elevando os índices para patamares que não se viam desde agosto.

A média diária de óbitos registrou crescimento de 49% e passou de 143 para 213. Já o número de casos avançou 63%, de 6,3 mil para 10,3 mil ocorrências, enquanto que as hospitalizações cresceram 15%, de 1.364 para 1.565.

Os números divulgados ontem pela secretaria da Saúde comparam a última semana epidemiológica do ano passado, a de número 53 (entre 27 de dezembro e 2 de janeiro), com a primeira deste ano (entre 3 e 9 de janeiro). Os dados já captam, portanto, parte do impacto das aglomerações que ocorreram no período de festas na evolução da pandemia.

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Hoje, 65% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para covid-19 estão ocupados. Em dezembro, a média foi de 40%.

Coordenador-executivo do centro de contingência, João Gabbardo classificou os dados como “impactantes”.

“Esse crescimento nos alerta para uma situação que está ficando mais grave. Mesmo na fase 3-amarela, a partir das 22h, as pessoas devem ficar em casa. Isso é fundamental para que tenhamos a redução do risco de aglomerações, principalmente nos eventos noturnos, que são os mais importantes para o aumento dos casos.”

Secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn disse que os números reforçam a necessidade de o país ter mais de uma vacina disponível. “Não podemos postergar mais.”

Índice geral sairá nesta terça

O governo de São Paulo promete divulgar nesta terça-feira o índice geral de eficácia da CoronaVac – imunizante chinês desenvolvido em parceria com o Instituto Butantan. Na semana passada, as autoridades anunciaram que a taxa de proteção era de 78% para os casos leves e de até 100% para os casos graves, mas não deram o índice geral – que deve estar acima de 50% para uma vacina ser aprovada. O estado disse ontem que já encaminhou toda a documentação à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a liberação do uso emergencial.

Fonte: Jornal Metro News

Covid-19: Vacinação pode priorizar 1ª dose no maior número de pessoas, diz Pazuello

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse ontem (11) que o programa de vacinação contra a covid-19 a ser implementado pelo governo pode priorizar a aplicação da primeira dose no maior número possível de pessoas, antes que se inicie a aplicação de uma segunda dose.

Segundo o ministro, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, cuja produção será feita pela Fiocruz no Brasil, possui eficácia de 71% com a aplicação da primeira dose. “Com duas doses você vai a 90%”, disse Pazuello.

“Talvez o foco seja não na imunidade completa, mas na redução da contaminação”, afirmou o ministro, explicando que com uma primeira dose a ideia é de que a pandemia vá “diminuir muito”. Após essa redução nas contaminações é que se começaria a aplicação de uma segunda dose.

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As declarações foram dadas em Manaus, onde o ministro se reuniu com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para discutir medidas de enfrentamento à pandemia diante do avanço da doença no Amazonas. Na média dos últimos 14 dias, houve alta de 72% nas contaminações e 80% nas mortes, segundo os dados do governo estadual.

Em todo o Amazonas, tanto a rede pública como a privada encontram-se com mais de 90% dos leitos ocupados, sejam normais ou de UTI.

Início da vacinação

Em sua fala durante o encontro com o governador do Amazonas, Pazuello voltou a afirmar que a vacinação terá início simultâneo em todas as unidades da federação, “no dia D e na hora H”. O ministro não deu data específica, mas disse que os brasileiros estarão sendo vacinados “três a quatro dias” após a aprovação do uso emergencial de qualquer vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ele convocou prefeitos a deixarem salas de imunização e depósitos refrigerados prontos para serem acionados logo após a aprovação de um imunizante. Pazuello acrescentou ainda que cada estado precisa ter um plano de imunização próprio preparado, devido às peculiaridades logísticas locais.

Assim como tinha feito na semana passada, o ministro apresentou três possíveis cronogramas. Em um panorama mais curto, a vacinação poderá começar até 20 de janeiro, segundo ele, caso haja liberação rápida da Anvisa. Nessa hipótese, já há 6 milhões de doses da CoronaVac, da empresa chinesa Sinovac, disponíveis para uso, que foram importadas pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

Nesse caso, segundo ele, uma dificuldade é que a CoronaVac não possui autorização para uso emergencial nem mesmo na China, o que pode resultar em demora maior para a aprovação pela Anvisa. Ele afirmou que o ministério “tem todo interesse” na aprovação do imunizante.

Outras 2 milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford já foram compradas na Índia, onde já tiveram uso autorizado, disse o ministro. A chegada deve ocorrer dentro de dez dias, a depender de liberação pelo governo indiano.

Fonte: A Tribuna

Normalidade é miragem, dizem especialistas

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Apesar de, na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter começado a analizar duas vacinas para serem utilizadas em uso emergencial –– a CoronaVac, do Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, e a da Fiocruz, em parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca ––, se os brasileiros pensam que voltarão à normalidade dos tempos pré-pandemia, devem se preparar para a decepção. Especialistas ouvidos pelo Correio são unânimes em afirmar que a sociedade ainda está longe disso.

De acordo com Eliana Bicudo, infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a vacinação é importantíssima, mas os cuidados devem continuar. “Se a gente imunizar um número grande de pessoas, o vírus tende a circular menos. Mais pessoas vão ter anticorpos e menos pessoas vão adoecer”, observou.

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O problema, segundo ela, é que ainda não se sabe quanto tempo de imunidade as vacinas garantirão. “Por exemplo, a vacina contra influenza perde eficácia entre oito e dez meses. Mas o que a gente sabe, hoje, é que a vacina realmente produz anticorpos importantes. Isso vai ter impacto para o segundo semestre, porque será capaz de diminuir a circulação de pessoa para pessoa”, afirmou, referindo-se à covid-19.

Para José David Urbaez, infectologista e diretor científico da SBI, a vacinação é uma estratégia que, para funcionar, exige imunização de boa parte da população e a consciência de cada um sobre cumprir as medidas de contenção do avanço do vírus durante esse período.

“O que sabemos é que em torno de 65 milhões a 70 milhões de doses estarão disponíveis ao longo de 2021, o que dá em torno de 30 milhões a 35 milhões de vacinados. Isso representa menos de 15% da população. Para garantir a eficácia, temos que vacinar 70% a 80%. É muito importante que as pessoas entendam que quando falamos de vacina, estamos falando de uma estratégia coletiva”, explicou.

Urbaez acredita, ainda, que a sociedade não deveria se perguntar sobre a volta à normalidade, mas reconhece que a angústia leva todos ao questionamento. “O que se conhece da história das pandemias é que elas colocam a humanidade inteira em novos padrões de comportamento. Eu não sei se, em algum momento, voltaremos a ser uma sociedade igual a antes da pandemia. Sem dúvida alguma, durante o ano de 2021, precisaremos manter as medidas de proteção e diminuir nossa mobilidade. Isso é muito importante, embora até hoje não tenham entendido isso muito por conta do negacionismo predominante no poder central”, criticou.

Fonte: Correio Braziliense