2021 supera 2020 em mortes por covid-19

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Mortes por covid – O Brasil ultrapassou a marca de 390 mil mortos pela covid-19. De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, divulgado ontem, foram confirmados 1.305 novos casos fatais pela doença em 24 horas, elevando o total para 390.797. Além disso, houve o registro de mais 32.572 confirmações, aumentando o acumulado de infectados para 14.340.787. Os números da pasta ainda revelam que o Brasil já tem mais vítimas pela enfermidade em quatro meses de 2021 do que em 2020 por completo. Em apenas 115 dias deste ano, 195.848 pessoas tiveram a vida interrompida no país pelo novo coronavírus, enquanto nos 294 dias da pandemia no ano passado desde o registro do primeiro óbito, em 12 de março, a pandemia matou 194.949 brasileiros.

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O recrudescimento da crise sanitária desde o mês passado, com a aparição de variantes mais letais da covid-19 no país, é o principal fator para a estatística. Juntos, março e abril contabilizam 135.855 mortes pela pandemia, mais de um terço do registro total. Outro indicador preocupante diz respeito à média móvel diária de mortes, que desde 17 de março é superior a 2 mil, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Ontem, o índice ficou em 2.495.

Esse período mais crítico da crise sanitária no Brasil tem vitimado mais jovens. Um boletim emitido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na última semana alertou para um processo de “rejuvenescimento da pandemia”. Enquanto na primeira semana epidemiológica deste ano a idade média de pessoas internadas pela covid-19 no país era de 62,35, na 14ª semana epidemiológica, a mais recente, esse número caiu para 57,68. Já a idade média das pessoas que evoluíram para óbito reduziu de 71,56 para 64,62.

Ainda segundo o estudo da Fiocruz, as faixas etárias mais jovens apresentaram uma evolução vertiginosa de casos confirmados e de óbitos entre as duas semanas epidemiológicas. A quantidade de infecções pelo novo coronavírus entre pessoas de 20 a 29 anos evoluiu 745,67% no intervalo, enquanto a estatística de mortes cresceu 1.081,82%. Para a faixa etária de 30 a 39 anos, a curva de casos subiu 1.103,49% e a de mortes, 818,60%. Para o público de 40 a 49 anos, os indicadores aumentaram, respectivamente, 1.173,75% e 933,33%.

Mais vacinas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decide hoje se autoriza a importação da Sputnik V, vacina russa contra a covid-19. Caso a agência autorize o pedido, feito por estados e municípios que negociaram doses junto às autoridades russas, o imunizante poderá ser aplicado na população brasileira.

A data da reunião foi marcada em razão do prazo de 30 dias definido pela Lei nº 14.124/2021 para a Anvisa autorizar o uso emergencial de vacinas contra a covid-19 no Brasil, que foi reforçado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após analisar uma ação protocolada pelos governos do Maranhão, Ceará e Piauí, que recorreram à Corte exigindo o cumprimento da legislação.

Caso a agência não se manifeste dentro do prazo, os estados poderão importar e distribuir o imunizante à população local. A responsabilidade pelo uso da vacina, no entanto, ficará a cargo dos entes federativos.

Os estados nordestinos acertaram a compra de mais de 5 milhões de doses do imunizante russo. Havia a expectativa de o primeiro lote ser entregue neste mês, mas é provável que a remessa só chegue ao Brasil em maio.

Fonte: Correio Braziliense

União Química critica politização do Butantan e da Fiocruz

Uniao quimica

Em entrevista ao portal NeoFeed, o empresário Fernando de Castro Marques, presidente da  União Química falou sobre a batalha para aprovar a vacina russa Sputnik V no Brasil. Desde janeiro, a companhia vem tentando importar 10 milhões de doses do imunizante russo, usado em mais de 60 países. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve se reunir nesta segunda-feira (26), para decidir sobre o assunto.

Além da intenção de importar, a União Química investiu R$ 100 milhões para fabricar a vacina no Brasil e, a partir de junho, conseguirá produzir 8 milhões de doses por mês. Boa parte disso, será vendida a estados do Norte e Nordeste que encomendaram 60 milhões de doses. Mas, independentemente da aprovação, a empresa tem uma carta de intenção de compra de dois milhões de doses por parte da Argentina, além do Uruguai, do Peru e Equador.

A empresa também está investindo em reatores e outros equipamentos que estão chegando para ter o IFA da Sputnik verticalizado em território brasileiro, sem dependência nenhuma. “Temos uma expectativa de passarmos a produzir 8 milhões de unidades mensais, entre maio e junho. Hoje o preço que oferecermos é coisa de US$ 12,30 a importada. Quando estivermos produzindo aqui, acreditamos que poderemos baixar para menos de US$ 10 por unidade”, acrescenta.

Na entrevista ao NeoFeed Marques explica que a aproximação com o Instituto Gamaleya ocorreu por conta de outro projeto da companhia na área de saúde animal para introduzir no mercado russo. “Quando veio a pandemia, embarcamos no assunto da Sputnik. Assinamos um contrato com o RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto) de transferência tecnológica para atender o Brasil e os países da América Latina”, explica o executivo.

Marques também afirmou que sua empresa vai criar uma divisão de vacinas para produzir imunizantes de vários tipos e falou sobre a politização da vacina, que envolve os imunizantes do Instituto Butantan e da Fiocruz.

“A discussão foi totalmente politizada. É uma defesa dos interesses das duas empresas estatais que mantêm esse monopólio junto ao PNI (Programa Nacional de Imunizações. Temos excelentes cientistas na Fiocruz e no Butantan, mas os administradores são tecnocratas despreparados e politizados. Não são pessoas que poderiam estar fazendo uma administração competente dentro de grandes organizações”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Campanha Farmácia Solidária arrecada alimentos para doação

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O Sincofarma e CRF-SP estão mobilizando as farmácias e drogarias de todo o estado de São Paulo para servirem como ponto de arrecadação de alimentos não perecíveis.  Ainda, como incentivo ao combate ao coronavírus, as pessoas podem também colaborar com a doação de produtos de higiene pessoal.

 A campanha Farmácia Solidária tem o apoio do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar), da Anfarmag, da Febrafar, da ABCFarma, da OS1 Brasil e do Panorama Farmacêutico. As inscrições para que a farmácia possa ser um posto de arrecadações, tem início nesta segunda-feira (26) e se estende durante todo o mês de maio. Tudo o que for arrecadado será entregue ao Fundo de Solidariedade de prefeituras dos municípios paulistas.

O tema da campanha carrega o apelo à farmácia, sendo ela um comércio essencial que mantem suas portas sempre abertas, para ser um ponto para a população de fácil acesso para doar alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal.

Como ser solidário

 O estabelecimento que deseja se integrar na campanha Farmácia Solidária deve enviar seus dados (nome fantasia, CNPJ, endereço, nome e CRF do Responsável Técnico e horário de funcionamento) para o e-mail datep@crfsp.org.br ou contato via WhatsAapp para informações no Sincofarma (11) 94387-2305. No contato deve ser mencionadoQuero ser uma Farmácia Solidária”.

Kit de Participação

 Para ajudar na divulgação e no sucesso da arrecadação, as empresas irão receber gratuitamente uma caixa de papelão personalizada com a campanha Farmácia Solidária, links com artes prontas para divulgação nas redes sociais e links para download com cartazes de divulgação. As seccionais do CRF em todo o Estado de São Paulo disponibilizarão pessoal para recolher os produtos arrecadados nas farmácias participantes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Prati-Donaduzzi pode perder patente de remédio à base de canabidiol

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A Prati-Donaduzzi pode perder a exclusividade de seu medicamento à base de canabidiol, usado para o tratamento de epilepsia e crises de ansiedade. Até agora, a companhia detinha a patente da fórmula, um composto de CBD com óleo de milho, dentro de um período de 20 anos, de 2016 a 2036. As informações são do Valor Econômico.

Mas um parecer técnico do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) afirmou, no dia 31 de março, que a fórmula não pode ser considerada atividade inventiva, um dos três requisitos para que se conceda a patente. A regra é que, além de ser nova, a invenção não pode decorrer de maneira óbvia em relação ao que já existe. Segundo os técnicos do órgão, alguns estudos publicados em 1993 e 2015 já mencionavam a possibilidade de um composto de CBD com óleo de milho.

O documento afirma que “apenas alterar a concentração de CBD e acrescentar excipientes, como antioxidantes, adoçante, aromatizante e conservante, de modo a prover uma composição oral líquida de CBD é uma modificação trivial que está dentro das habilidades ordinárias de um técnico no assunto na área de tecnologia farmacêutica”.

A companhia tem um prazo de 60 dias para se manifestar antes que o caso seja analisado pela direção do INPI. Atualmente, os óleos da Prati-Donaduzzi são os únicos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a serem vendidos em farmácias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmacêuticas alegam oportunismo na quebra de patentes

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A indústria farmacêutica acusa que o PL 12/2021, que permite a quebra de patentes de vacinas contra a covid-1 está sendo usado como um ato de “oportunismo”. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo,  o PL deve ser votado na quinta-feira (29) no Senado e, caso aprovado, pode levar os laboratórios a preterirem o Brasil na hora de fornecer medicamentos. As informações são do Diário de Cuiabá.

“É um movimento oportunista, muito bem orquestrado, que se aproveita da covid-19 para tentar quebrar patente”, diz Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que representa 51 laboratórios.

Segundo ela, se o Brasil fizer licenciamento compulsório, grandes laboratórios como Janssen, Pfizer e AstraZeneca podem preferir fornecer para outros mercados. “Não é retaliação. A demanda é muito maior que a oferta, e eles podem achar mais vantajoso, do ponto de vista econômico, vender para países que não quebram patente”, diz Elizabeth. Ela acrescenta que quebrar patentes não vai aumentar o acesso a vacinas e remédios. “Não existem remédios contra covid-19, apenas medicamentos acessórios, e a maioria são remédios antigos”,  afirma.

A exceção fica por conta de medicamentos como o antiviral Remdesivir, da Gilead, e da terapia de anticorpos monoclonais REGEN-CoV2, das farmacêuticas Regeneron e Roche. Eles foram aprovadas pela Anvisa para uso em pacientes com Covid-19. Nos EUA, o tratamento com o Remdesivir sai por US$ 520 (R$ 2.860) a ampola, ou cerca de US$ 3.120 (R$ 17,1 mil) o tratamento. A empresas ainda não anunciou o preço para o Brasil.

Engenharia reversa

Farmacêuticas de Bangladesh estão fabricando a versão genérica do Remdesivir e vendendo por US$ 65 (R$ 357) a ampola, ou US$ 390 (R$ 2.145) o tratamento todo. A Gilead não concedeu licença para farmacêuticas de Bangladesh produzirem o remédio, como fez com empresas da Índia, Paquistão e Egito. Mas as empresas de Bangladesh conseguiram fabricar o medicamento fazendo engenharia reversa, e estão exportando para 21 países, entre eles Filipinas, Venezuela e Líbano.

Bangladesh, por ser parte do grupo das nações menos desenvolvidas (LDC), é autorizado, pelo acordo Trips da OMC, a fabricar remédios patenteados sem autorização dos donos das patentes e exportar para países que também estejam entre os LDC ou tenham licença compulsória do medicamento. Com licenciamento compulsório no Brasil, o país poderia comprar genéricos do Remdesivir de Bangladesh, por exemplo.

Isso vai contra um dos principais argumentos da indústria farmacêutica e do governo brasileiro – de que não adianta pedir licença compulsória do remédio, porque o Brasil vai demorar muito para conseguir replicar o medicamento. Com a licença compulsória, enquanto não replica, pode importar de países que fabricam genéricos.

Coquetel para tratamento do HIV

Foi o que aconteceu no Brasil em 2007, quando o governo brasileiro decretou a licença compulsória do Efavirenz, um dos antirretrovirais do coquetel para tratamento do HIV. O governo brasileiro tentou negociar com a detentora da patente, a Merck Sharp & Dohme, uma redução no preço – queria que o comprimido, vendido a US$ 1,59 no Brasil, fosse comercializado pelo mesmo preço praticado na Tailândia, de US$ 0,65. A farmacêutica ofereceu desconto bem menor, propôs vender a US$ 1,11 o comprimido. O governo brasileiro não aceitou, e decretou o licenciamento compulsório.

No início, o governo importou o genérico do Efavirenz de laboratórios na Índia, que repassaram a tecnologia para produção nacional pelo laboratório Farmanguinhos, da Fiocruz. O genérico já era cerca de 70% mais barato que o patenteado. Depois de dois anos, o Farmanguinhos começou a produzir o genérico do efavirenz, a um preço bem menor do que remédio patenteado era vendido no país, e pagando royalties à Merck Sharp & Dohme.

Com vacinas é mais complicado

Já em relação às vaconas contra a Covid-19, o caso é mais complicado. Nenhum país conseguiu, até agora, fazer a engenharia reversa. No Brasil, o Butantã tem parceria com a Sinovac e a Fiocruz, com a AstraZeneca. Mesmo com acordo de transferência de tecnologia, os laboratórios ainda não estão efetivamente fabricando completamente as vacinas.

Opositores da lei afirmam que não é necessário ter nova legislação, uma vez que a atual lei de propriedade intelectual e o acordo Trips da OMC já permitem que os países baixem licenças compulsórias em casos de “emergência nacional”.

A indústria argumenta que a quebra de patentes retira os incentivos dos laboratórios de investir em pesquisa e desenvolvimento, cruciais para a descoberta de novas drogas. Especialistas concordam, mas apontam que, no caso de muitos medicamentos e vacinas para Covid, grande parte do investimento veio de governos, e, por isso, as empresas deveriam praticar preços menores e aumentar o fornecimento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Mais de 50% das empresas do setor crescem acima da expectativa

Mais de 50% das empresas do setor crescem acima da expectativaApesar do agravamento da pandemia da Covid-19 no Brasil, o mercado farmacêutico manteve sua resiliência no primeiro trimestre deste ano. É o que indicou a última enquete do Panorama Farmacêutico, que mobilizou 2.143 profissionais.

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Do total de participantes, mais da metade – 53%, o equivalente a 1.141 votos – afirmou que sua empresa obteve crescimento acima da expectativa de janeiro a março de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado. Somente 25% (528) apontaram que houve retração e 22% (474) sinalizaram estagnação.

O desempenho do varejo farmacêutico, em particular, parece ir ao encontro do que diz a enquete. Números preliminares da Abrafarma dão conta de um avanço de 11% no faturamento das 26 maiores redes de farmácias do país, que superou a casa dos R$ 15 bilhões.

O segmento de manipulação também apresentou evolução. De acordo com a Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), as vendas em farmácias do gênero subiram 8%. Uma das principais razões está no aumento da demanda de instituições de saúde para o fornecimento de formulações que auxiliem no combate aos sintomas da Covid-19 e no aumento da imunidade.

A boa performance do canal farma, inclusive, desperta a atenção de grandes grupos como o Mercado Livre. A companhia já anunciou o interesse em incorporar medicamentos à sua plataforma de marketplace e já está em conversações com a Anvisa para obter essa liberação.

Nova enquete

A nova enquete que está no ar busca avaliar o segmento de medicamentos especiais, que vem conquistando relevância e ganhou uma seção exclusiva no Panorama Farmacêutico, com direito a entrevistas em vídeo. O que representa o maior estímulo para essa categoria? A presença de mais indústrias no país, o maior investimento privado ou políticas públicas de incentivo?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Os dez medicamentos de diabetes mais vendidos

Os dez medicamentos de diabetes mais vendidos

Os remédios para combate ao diabetes movimentaram R$ 4,64 bilhões nas farmácias brasileiras nos últimos 12 meses, segundo a Close-Up International. O crescimento de 21,9% foi um dos mais expressivos entre as categorias de medicamentos de prescrição. E a lista dos dez mais vendidos sofreu importantes alterações no período.

Lançado em 2019, o Ozempic alcançou o primeiro lugar ao ver sua demanda quase triplicar entre abril de 2020 e março de 2021, na comparação com o mesmo intervalo anterior. O medicamento da Novo Nordisk registrou mais de meio milhão em receita e desbancou da liderança o Glifage XR, da Merck KGaA – cujo faturamento foi de R$ 406,8 milhões, com avanço de apenas 15,3%.

O Ozempic é um medicamento análogo injetável do hormônio GLP-1, mas com a vantagem de permitir a aplicação uma única vez por semana, por meio de um dispositivo em formato de caneta. No início deste ano, um estudo clínico apontou outro benefício. De acordo com investigação do periódico científico The New England Journal of Medicine com 961 voluntários, o remédio também desponta como uma arma contra a obesidade ao acarretar uma redução média de 15% no peso dos participantes.

O terceiro lugar é ocupado pelo Jardiance, produzido por meio de cooperação entre Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, cujas vendas cresceram mais de 20%. Administrado por via oral em pacientes com o tipo 2 da doença, o fármaco também se mostrou eficaz em tratamentos contra a insuficiência cardíaca. A Boehringer Ingelheim, inclusive, obteve o segundo maior crescimento percentual em vendas com o Glyxambi, chegando com isso ao top 10.

Confira a lista dos dez medicamentos mais dispensados no varejo farmacêutico, incluindo o percentual de crescimento.

Medicamento Fabricante $ (milhões) %
Ozempic Novo Nordisk 550,5 164,3
Glifage XR Merck KGaA 406,8 15,3
Jardiance Boehringer/Eli Lilly 331,6 20,9
Xigduo XR AstraZeneca 330,9 37,7
Forxiga AstraZeneca 252,6 27,3
Victoza Novo Nordisk 201 -12,3
Galvius Met Novartis 151,9 1,9
Diamicron MR Servier 151,4 -5,9
Glyxambi Boehringer 143,8 102,7
Janumet MSD 131,5 -4,1

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pesquisadores da USP descobrem mecanismo que permite variante sul-americana driblar anticorpos

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Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) podem ter encontrado o mecanismo que faz com que a variante sul-americana (B.1.351) do novo coronavírus escape dos anticorpos criados em infecções anteriores.

Essa descoberta, que ainda deve ser confirmada por outros estudos, pode ajudar no desenvolvimento de vacinas eficazes contra a mutação, e também contra a variante brasileiras.

Em simulações computacionais, os pesquisadores estudaram a proteína-chave do coronavírus, conhecida como spike. Essa proteína é responsável por se ligar ao receptor existente nas células humanas e viabilizar uma infecção.

No estudo, os resultados sugeriram que uma das mutações existentes na ponta da spike da variante sul-americana pode resultar em um fenômeno que muda a feição da proteína viral e impede a ligação dos anticorpos.

“Trabalhos anteriores de outros grupos não conseguiram encontrar a região específica em que os anticorpos humanos se ligam à RBD (domínio de ligação ao receptor, na sigla em inglês), como é chamada a ponta da proteína spike que encaixa nas células humanas.

Até então eram feitas inferências. Utilizamos uma técnica que permitiu localizar exatamente uma região predominantemente reconhecida, que chamamos de imunodominante. É a mesma em que ocorre uma das mutações das variantes de Manaus e da África do Sul”, explica Souza Santos, professora da FM-USP e autora correspondente do artigo.

Para confirmar essa hipótese o grupo planeja experimentos in vitro. O objetivo é observar se os anticorpos realmente não se ligam a os aminoácidos quando ele alterado pelo fenômeno da glicosilação.

Fonte: Portal METROPOLES

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Presidente de gigante farmacêutica defende vacinação obrigatória

Christoph Franz, presidente da Roche, disse ser a favor da vacinação obrigatória se as taxas de cobertura vacinal forem insuficientes e se houver um consenso social sobre o assunto.

A solidariedade é necessária para superar juntos esta crise”, disse Franz em uma entrevista ao Frankfurter Allgemeine Zeitung. Ele acrescentou que várias vacinas haviam sido desenvolvidas e aprovadas em menos de um ano. “Isso normalmente leva mais de cinco anos”.

O empresário de 60 anos queria que a capacidade de produção fosse construída primeiro. “Estou confiante de que os problemas de logística e distribuição das vacinas serão resolvidos nos próximos meses”, disse ao jornal.

O presidente da gigante farmacêutica suíça também foi crítico em relação à ênfase nos preços das vacinas por parte de alguns países. Ele advertiu que a ação deve ser tomada mais rapidamente em uma pandemia porque o prejuízo para a economia é muitas vezes maior do que a economia de custos da redução do preço de uma dose de vacina.

O medicamento da Roche contra o Covid-19 ainda está na segunda fase do desenvolvimento clínico, disse Franz, e foi testado em humanos quanto à eficácia e efeitos colaterais. “Ainda não temos resultados, mas esperamos dados iniciais nos próximos meses e, espera-se, resultados de testes cruciais este ano”.

Na terça-feira, o governo suíço aprovou o uso do medicamento Regeneron RegN-Cov 2 produzido pela Roche para tratar a Covid-19 e encomendou 3.000 doses do anticorpo monoclonal Casirivimab/Imdevimab. O valor do contrato é confidencial.

Franz é membro do conselho de administração da Roche desde 2011 e presidente desde 2014. Seu perfil no site da Roche faz referência à sua tendência de dizer o que pensa.

“Ele é um pensador não convencional que não tem medo de fazer perguntas que (como ele mesmo diz) podem se revelar estúpidas”.

Fonte: Portal swissinfo.ch/fh

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Covid-19: Mulheres ficam imunizadas por mais tempo depois de infectadas, diz estudo francês

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Já havia sido observado em hospitais que mulheres tinham menos probabilidade de sofrer de formas graves da Covid-19. Agora, tudo leva a crer que elas também ficam protegidas por mais tempo depois de contrair o vírus, observa o jornal francês Le Parisien, com base em um estudo realizado pelo Instituto Pasteur, o Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (INSERM) e hospitais de Estrasburgo, no leste do país.

As conclusões do estudo foram publicadas no Journal of Infectious Diseases. Os pesquisadores explicam que o gênero – mulher ou homem – parece influenciar na diminuição do nível de anticorpos que se formam quando o corpo luta contra o vírus, que depois o protege contra uma nova infecção.

“O nível de anticorpos presentes nas mulheres da amostra que acompanhamos diminui muito menos rapidamente do que nos homens”, resume Samira Fafi-Kremer, diretora do Instituto de Virologia do Hospital Universitário de Estrasburgo, que se encontra na origem deste estudo.

Mesmo nível de anticorpos seis meses depois

Para chegar a este resultado, foram estudados os casos de cerca de 400 cuidadores e pessoal administrativo dos hospitais de Estrasburgo, que haviam sido infectados sem a forma grave da doença no final de março de 2020. A cada três meses foram realizados testes sorológicos, que permitiram saber se eles desenvolveram anticorpos contra o coronavírus.

Embora os homens desenvolvam mais anticorpos no início, eles os perdem rapidamente. Em contrapartida, depois de seis meses, 38% das mulheres ainda têm o mesmo nível de anticorpos do começo: “Seis meses depois de adoecer, 38% das mulheres não perderam os anticorpos, contra 8% dos homens”, detalha a pesquisadora.

Agora é chegada a hora de analisar o nível de anticorpos de nove meses e um ano após a infecção. “Sabemos que os anticorpos têm uma tendência natural de diminuir. Essa pesquisa adicional nos permitirá ver se esses resultados diferentes entre mulheres e homens se prolongam com o tempo”, explica o professor Olivier Schwartz, chefe do departamento de Vírus e Imunidade do Instituto Pasteur, coautor do estudo.

Hormônios e genética

Dois fatores explicam essa possível proteção imunológica maior em mulheres: hormônios e genética. “Os hormônios sexuais femininos têm a capacidade de estimular melhor a resposta imune. Além disso, o cromossomo X, envolvido na resposta imune, está presente duas vezes nas mulheres, enquanto os homens são XY”, diz Samira Fafi-Kremer.

Este trabalho parece confirmar o que já havia sido observado em hospitais, com a maioria dos homens internados, principalmente em unidades de terapia intensiva, e com maior mortalidade masculina.

Segundo os cientistas, essa proteção permite combater a variante britânica do vírus, mas é menos eficaz contra as variantes da África do Sul e do Brasil. Em qualquer caso, espera-se que os resultados forneçam uma ideia sobre a eficácia das vacinas.

Fonte: Portal MSN

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