Farmácias vendem 52 milhões de unidades do “kit covid”

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Cloroquina

Em um ano de pandemia, as farmácias brasileiras venderam mais de 52 milhões de comprimidos do chamado ‘ kit covid”, formado pelo sulfato de hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e nitazoxanida.

Segundo reportagem do UOL, levantamento exclusivo da Agência Pública revela que foram vendidos mais de 6,6 milhões de frascos e caixas desses quatro medicamentos de março de 2020 a março de 2021. Os números representam apenas as vendas em farmácias privadas e não incluem o que foi aplicado em hospitais ou dispensado em postos do SUS.

De acordo com o levantamento, o medicamento que teve mais comprimidos vendidos foi a hidroxicloroquina. Foram mais de 32 milhões de comprimidos comercializados desde março de 2020, um total de 1,3 milhão de caixas.

Em segundo lugar nas vendas, está a azitromicina. O antibiótico teve mais de 13 milhões de comprimidos vendidos em farmácias brasileiras no mesmo período – mais de 3 milhões de caixas. A venda deste medicamento nas farmácias brasileiras passou de uma média de 711 mil comprimidos por mês em 2019 para 1 milhão ao mês durante a pandemia.

Tanto a hidroxicloroquina quanto a azitromicina tiveram o seu pico de vendas em março de 2021, mês com mais mortes por covid-19 desde o início da pandemia. Março foi também o mês com mais óbitos registrados na história do país, segundo cartórios de registro civil.

Já os vermífugos ivermectina e nitazoxanida não estiveram na categoria de medicamentos de controle especial durante toda a pandemia – ou seja, os dados registram apenas uma parte da venda desses medicamentos nas farmácias brasileiras. A nitazoxanida entrou para o grupo de controle especial em abril e a ivermectina em julho. Em seguida, em agosto, o presidente Bolsonaro afirmou nas suas redes sociais que a Anvisa iria facilitar o acesso à hidroxicloroquina e ivermectina e que a população poderia comprar os medicamentos ‘ com uma receita simples’.

Em setembro, a ivermectina e a nitazoxanida foram excluídas da classificação de controle especial da Anvisa, permitindo o reaproveitamento da receita e a compra de mais remédios sem a necessidade de uma nova prescrição.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Morre Carlos Granado, ex-chefe da representação de Goiás no RJ e ex-dono da Farmácia Granado

Carlos Granado Vieira de Castro morreu na segunda-feira, 19, no Rio de Janeiro, de causas naturais, aos 95 anos. Ele foi proprietário da Farmácia Granado, hoje com unidades em vários países.

Era casado com a goiana Indalícia Coelho Granado Vieira de Castro, filha de Hermógenes Ferreira Coelho e Indalícia Guedes de Amorim Coelho (Zitinha), família tradicional de Vila Boa (Cidade de Goiás). O ex-secretário de Cultura de Goiás Aguinaldo Coelho é seu sobrinho.

Além de empresário, Carlos Granado foi juiz classista do Tribunal de Justiça do Trabalho e chefe da representação do governo de Goiás no Rio de Janeiro, na gestão de Irapuan Costa Junior, na década de 1970. Ele divulgou tanto a economia quanto os valores culturais do Estado no Rio.

A Farmácia Granado foi fundada, em 1870, José Antônio Coxito Granado, no Rio de Janeiro. Avô materno de Carlos Ganado, Coxito era amigo do imperador dom Pedro II. O rei concedeu o título de Farmácia Oficial da Família Imperial Brasileira ao empreendimento.

O produto mais conhecido da Farmácia Granado era o polvilho antisséptico Granado. Carlos Granado decidiu vender a empresa em 1993.

Em Braga, Portugal (seus pais eram portugueses), Carlos Granado era dono da Quinta do Corvo. Na propriedade, herança da família, é produzido o premiado vinho Verde.

“Carlos Granado era carismático e dono de um humor refinado”, afirma Aguinaldo Coelho. Tinha muitos amigos em Goiás — como Irapuan Costa Junior — e no Rio de Janeiro.

Sua turma — conhecida como Venerável Ordem dos Mulambos e de Santa Clara — tinha o hábito de bater papo na praia de Copacabana, em frente à Rua Santa Clara, dos anos 1940 aos anos 1980.

Fonte: Jornal Opção

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Medicamentos estéreis: prorrogado o prazo de medidas excepcionais e emergenciais

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As medidas adotadas visam agilizar o acesso da população, principalmente, aos medicamentos utilizados no chamado “kit intubação. A Anvisa prorrogou o prazo das medidas que possibilitam, em caráter excepcional e emergencial, a liberação para distribuição de medicamentos estéreis antes da conclusão dos testes de controle de qualidade e a liberação dos lotes para uso após os resultados de sete dias do teste de esterilidade.

As medidas adotadas visam agilizar o acesso da população, principalmente, aos medicamentos utilizados no chamado “kit intubação”.  Elas permitem tanto a liberação dos lotes para uso após os resultados do teste de esterilidade em tempo reduzido, como permitem que a carga do medicamento possa ser transportada às distribuidoras e instituições de saúde enquanto as empresas realizam os testes de controle de qualidade.

O medicamento, porém, só pode ser utilizado após o fabricante comunicar sobre a aprovação do produto nos testes de esterilidade, no tempo de sete dias de incubação.

Medida não representa risco

Ressalta-se que o encurtamento de tempo do teste de esterilidade não representa risco aos pacientes. Esse teste, realizado no produto acabado, deve ser considerado apenas como uma das últimas medidas de controle pelas quais é assegurada a esterilidade. Outras medidas são utilizadas ao longo da produção para garantir a esterilidade de um medicamento estéril.  Medicamentos estéreis são aqueles que precisam passar por um processo para eliminar todos os contaminantes e são injetados nos pacientes.

Monitoramento 

A Anvisa vem monitorando os medicamentos e lotes fabricados na vigência de tais medidas. Desde a concessão, 14 medicamentos e um total de 14 milhões de unidades farmacotécnicas foram liberados para distribuição anteriormente à execução e conclusão dos testes de controle de qualidade.

Com a prorrogação das decisões, a indústria pode continuar a liberar imediatamente a comercialização equivalente a sete dias de produção.  A Diretoria Colegiada  (Dicol) aprovou a prorrogação em reunião realizada por meio do Circuito Deliberativo. Em breve, o voto e o extrato de deliberação da Dicol estarão disponíveis no painel Circuitos Deliberativos na página da Anvisa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Em 2021, Ceará tem mais de um teste positivo para Covid por minuto

Nos primeiros 105 dias deste ano, o Estado atingiu expressivos 251.582 diagnósticos confirmados. É provável que, no tempo de leitura desta matéria, pelo menos seis novos testes para Covid-19 deem positivo no Ceará. Isso porque, em 2021, a média de confirmações de exames em todo o Estado é de 1,6 a cada minuto.

O levantamento do Diário do Nordeste se baseia em dados da plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), entre 1º de janeiro e 15 de abril deste ano, colhidos até 11h30 da última sexta-feira (16). Os dados podem variar conforme a inclusão de novos resultados no sistema. No Ceará como um todo, já foram analisados e liberados 627.403 exames, entre positivos, negativos e inconclusivos. Destes, 251.582 confirmaram a infecção pelo vírus Sars-Cov-2, representando taxa de positividade de 40,1%. A análise também considera o tempo decorrido nos primeiros 105 dias do ano.

O intervalo entre os diagnósticos confirmados variam de acordo com a região de saúde do paciente. A única com resultado semelhante ao geral é a região de Fortaleza, que agrega a Capital e mais 43 municípios. Nela, a média foi de um teste positivo por minuto. Após a macrorregião de Fortaleza, aquela com menor média é a de Sobral, com um teste positivo a cada 4 minutos. Por outro lado, a com maior intervalo é a do Sertão Central, onde testes confirmados aparecem praticamente a cada 14 minutos.

FORTALEZA

Na Capital do Estado, os testes positivos saem a cada 1 minuto e 30 segundos, segundo o levantamento. Até o dia 15 de abril, foram liberados 249.604 testes, dos quais 101.260 deram positivo – a taxa de positividade ficou em 40,5%. Os exames da autônoma Eliane Staut, 36, e do marido, o motorista Marcelo Staut, 46, deram positivo no dia 29 de março, após uma semana de sintomas leves confundidos com rinite e sinusite, que foram piorando com febre e dores no corpo.

A gente estava com muito medo, quase não saindo de casa pra evitar contato. O máximo que eu saía era pra mercantil e farmácia. Ele ficava em casa. Minha suspeita é que, em uma dessas saídas, a gente não tenha higienizado direito as compras” ELIANE STAUT – Autônoma.

No dia 3 de abril, sem melhorar com os medicamentos e com saturação de oxigênio baixa, Marcelo foi ao hospital. Lá, descobriu comprometimento de 50% dos pulmões e ficou internado. No dia 6, foi intubado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Também no dia 6, já preocupada com o esposo, Eliane também se internou após sentir forte cansaço aos menores esforços. Já no dia 14 de abril, ela finalmente comemorou alta da doença. Agora, em casa, espera o retorno do marido, que tem apresentado boa reação ao tratamento.

“Os primeiros dias foram muito difíceis, você não tem certeza de nada. É uma experiência muito solitária, mas você vê o tanto de pessoas que se une e se empenha ao máximo pra ajudar”, afirma, lembrando dos profissionais da saúde que a acolheram.

AUMENTO DA TRANSMISSÃO

Desde o início do ano, o Ceará vivencia um aumento no número de casos confirmados da doença. Para o biomédico e microbiologista Samuel Pereira, o volume de testes positivos está diretamente relacionado à maior circulação do vírus, especialmente em Fortaleza.

Comparado com o ano passado, houve um aumento substancial de casos, o que não seria explicado apenas com o aumento na testagem. Logicamente, com aumento no número de pessoas fazendo teste para Covid, auxiliou em uma melhor visão da doença em nossa comunidade” SAMUEL PEREIRA – Biomédico e microbiologista.

A epidemiologista Daniele Queiroz considera ainda que, desde o início do ano, “temos um aumento de oferta de exames e também uma definição clínica mais clara de casos, e isso possibilita algo mais assertivo no momento da solicitação do exame”.  Os dois especialistas consideram importantes os testes para Covid ofertados em farmácias, principalmente para identificar casos na fase aguda, quando ainda ocorre transmissão do vírus, para que os infectados se isolem e busquem informar seus contatos próximos.

TESTES NA REDE PÚBLICA

A Sesa informou que disponibiliza testes rápidos de antígeno para a rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e hospitais públicos de porta aberta que são referência no atendimento a pacientes com Covid-19.  A metodologia possibilita o diagnóstico em 15 minutos, por meio de swab nasal (cotonete). Cerca de 160 mil unidades do insumo foram adquiridas pela Sesa em março e serão distribuídas aos serviços em Fortaleza e no Interior.

Os testes podem ser utilizados para diagnóstico na fase aguda da doença, na janela entre o 1º e 7º dia do início dos sintomas. Se o teste der negativo, é recomendado que o paciente realize um teste RT-PCR. O tempo de entrega dos resultados do exame de RT-PCR é de 48h a 72h para pacientes internados, pacientes que vão realizar cirurgias ou transplantes de órgãos e em casos de óbitos. Para as demais ocorrências, o resultado sai, em média, em até sete dias.

INCREMENTO NA TESTAGEM

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), ambos da rede estadual, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Eusébio, são responsáveis por analisar as amostras coletadas nos exames de biologia molecular (RT-PCR) para diagnóstico da Covid-19.  No Lacen, eram processadas cerca de mil amostras por dia. Porém, neste ano, a Sesa adquiriu dois aparelhos termocicladores que incrementarão essa marca  para 3 mil processamentos diários. De março de 2020 a março deste ano, o Laboratório realizou 414.991 análises do tipo.

ONDE FAZER OS TESTES

Na região de Fortaleza, de forma voluntária e gratuita, a população tem duas opções de procura por testes diagnósticos da Covid: em centros de testagem sem agendamento ou pelo sistema drive-thru, mediante marcação prévia.

Centros

O Centro de Testagem da Praça do Ferreira, em Fortaleza, realiza 200 exames por dia de RT-PCR. Também existe um Centro de Testagem em Maracanaú, no Hospital Municipal João Elísio de Holanda. Qualquer pessoa, mesmo sem sintomas, pode ter acesso ao exame apresentando documento com foto. Os locais funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.  “Nos municípios, existem também unidades básicas de saúde e centros de testagem, além das UPAs e hospitais de porta aberta, que também fazem a testagem RT-PCR”, garante a Pasta.

Drive-trhu

É voltado para as pessoas entre o 3º e o 7º dia de sintomas leves ou moderados de Covid-19 e precisam de agendamento.  O drive do shopping Riomar Kennedy realiza, em média, de 120 a 130 exames de RT-PCR diários, marcados por agendamento, que abre toda sexta-feira por meio do sistema Saúde Digital ou pelo aplicativo Ceará App, do Governo do Ceará. Funciona de 8h às 16h. Já o agendamento para o drive do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), no bairro Papicu, é disponibilizado todas as semanas, às segundas e quintas-feiras, nas mesmas ferramentas digitais. O serviço opera de 8h às 17h.

“Passamos a ofertar uma média de 200 realizações diárias. Dentro dessas coletas, em março, chegamos a 30% de aumento, e a procura continua nessa segunda onda. O mês de abril já está nos indicando um aumento”, observa a coordenadora do Laboratório do HGF, Goretti Cavalcante.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste – CE

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Ações da Blau encerram em alta de mais de 2% na B3

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As ações da Blau Farmacêutica encerraram em alta no primeiro dia de negociações na B3, após a companhia captar R$ 1,1 bilhão em sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na semana passada. As informações são do Money Times.

A companhia teve alta de 2,39%, negociada por R$ 41,10, acima dos R$ 40,14 por que vendeu as ações no IPO. O Ibovespa fechou em queda de 0,15%, marcando 120.933,78 pontos. Na mínima do dia, as ações da Blau saíram por R$ 39,50. Na máxima, chegaram a R$ 41,89.

Abertura de capital

Os R$ 40,14 pelos quais a empresa vendeu suas ações no IPO ficaram bem abaixo do piso da faixa indicativa da operação, que era de R$ 44,6. Com isso, o aumento de capital somou R$ 1,09 bilhão, mediante a emissão para subscrição pública de 27.299.078 ações ordinárias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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FQM lança fitoterápico para alívio da tosse

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FQM lança fitoterápico para alívio da tossePara garantir o alívio da tosse, a FQM lança o Abrilar L-Mentol, uma inovação que melhora os sintomas em até 48 horas.

Destinado para adultos, o medicamento é indicado para o tratamento sintomático de afecções broncopulmonares e inflamatórias, agudas e crônicas. Com fórmula exclusiva e ação expectorante, o fitoterápico não tem adição de álcool e açúcares corantes, além não apresentar interações medicamentosas. Sob orientação médica, o indicado é fazer uso três vezes ao dia.

O Abrilar L-Mentol e o Abrilar Tradicional são os únicos produtos do gênero com extrato patenteado de Hedera helix L.

MS 1.0390.0141.021-1

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Ruby Rose lança esponja para maquiagem

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Ruby Rose lança esponja para maquiagemA linha Feels da Ruby Rose, conhecida por seus produtos de alta performance, ganha a esponja para maquiagem Soft Blender.

O acessório aumenta de tamanho quando molhado. Além disso, é ideal para aplicação de maquiagem líquida ou em pó, facilitando o espalhamento.

A esponja é multifuncional e pode ser utilizada seca, proporcionando uma cobertura mais intensa. Ela também pode ser umedecida com água termal ou bruma fixadora, deixando a make mais natural e viçosa.

Distribuidora: Sistema próprio de distribuição
Gerente de produto: Luana Bazilio – l.bazilio@rubyrose.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Mercado farmacêutico cresce 10% com maior pulverização

Mercado farmacêutico cresce 10% com maior pulverização

A pulverização vem dando o tom ao mercado farmacêutico nacional. É o que indica o mais novo relatório da Close-Up International, com base no desempenho do setor nos últimos 12 meses. Segundo o documento, farmácias independentes e associativistas lideram o crescimento percentual, ao mesmo tempo em que o volume de negócios avança especialmente no Norte e Nordeste.

Entre abril de 2020 e março de 2021, as vendas da indústria para distribuidoras e o varejo farmacêutico totalizaram R$ 95,45 bilhões, 10% a mais que no mesmo período anterior. O aumento está em linha com a projeção da consultoria para o ano – 10,8%. O número de unidades comercializadas chegou a 6,68 bilhões e o tíquete médio passou de R$ 13,52 para R$ 14,29.

“Desse crescimento, 47% foi derivado do aumento de preços e 33% dos lançamentos, enquanto apenas 20% proveio do volume”, observa Paulo Paiva, vice-presidente Latam da Close-Up.

Farmácias médias e pequenas ganham espaço

Embora o levantamento revele que as grandes redes já respondem por 51% da receita (R$ 48,6 bilhões), são as farmácias médias e pequenas que mais empurram o setor. As independentes registraram a maior evolução nos últimos 12 meses, com incremento de 18,7%. As associativistas cresceram 18,1%. Juntos, esses segmentos movimentam mais de R$ 37 bilhões e têm um share de 39%. “A pandemia e as medidas de distanciamento social impactaram positivamente as farmácias de bairro, o que foi determinante para esse aumento”, avalia Paiva.

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Bons negócios de Norte a Sul

O eixo Sul-Sudeste concentra 67% das vendas, mas é nas demais regiões que a demanda pelas farmácias apresenta elevação. Norte, Nordeste e Centro-Oeste tiveram crescimento de dois dígitos e, juntos, totalizam R$ 31 bilhões em volume de transações.

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Mix cada vez mais diversificado

Principalmente com o estímulo dos suplementos e vitaminas, os chamados não medicamentos agregaram R$ 4,4 bilhões ao setor, um aumento de 17,9%. Essa categoria atingiu uma receita de R$ 28,78 bilhões e reduziu em mais de R$ 3 bilhões a distância em relação aos medicamentos de marca, que ainda encabeçam as vendas. “Os números refletem o êxito do varejo farmacêutico na aposta em diversificar o mix de produtos e se consolidar como um canal de compras prioritário”, conclui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Conheça as marcas de personal care mais vendidas do Brasil

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Recentemente, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou os vencedores de sua tradicional pesquisa Líderes de Vendas. Promovido em parceria com a NielsenIQ há 22 anos, o ranking traz ao conhecimento do varejo as marcas mais vendidas em 150 categorias, em escala nacional e regional.

Veja também: Vendas da L’Oréal crescem 5,4% no 1º trimestre, com forte desempenho no Brasil

Na cesta de Higiene e Beleza, foram avaliados diversos itens de personal care. A publicação destacou a fralda geriátrica como um dos itens que mais evoluíram em volume em 2020 (+8,6%).

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ABSORVENTES

A categoria de absorventes foi dividida em externos e protetores diários. Entre as fabricantes de absorventes externos, a nível nacional, a pesquisa sagrou como líder de vendas a marca Intimus, da multinacional americana Kimberly-Clark. Em seguida, vêm: Sempre Livre, da Johnson & Johnson (2º lugar), Always, da Procter & Gamble (3º lugar), Sym, da Santher (4º lugar), e Diana, da Carta Fabril (5º lugar).

Já com relação aos protetores diários, a líder de vendas a nível nacional foi a Carefree, da J&J, seguida por Intimus, da K-C (2ª posição), Always, da P&G (3ª posição), Naturalmente, da Ever Green (4ª posição), e Sym, da Santher (5ª posição).

FRALDAS

As fraldas foram divididas entre geriátricas e infantis. Na categoria de geriátricas, a nível nacional, a pesquisa elegeu como líder de vendas a marca Plenitud, da Kimberly-Clark. Na sequência, vêm: Bigfral, da Ontex (2º lugar), Moviment, da Ontex (3º lugar), Adultcare, da Topfral (4º lugar), e Tena, da Essity (5º lugar).

Já entre as fabricantes de fraldas infantis, a primeira colocada foi a Pampers, da P&G, seguida por Huggies, da K-C (2ª posição), Cremer, da Ontex (3ª posição), Babysec, da Softys (4ª posição), e Pom Pom, da Ontex (5ª posição).

LENÇOS UMEDECIDOS

A publicação ainda elegeu as maiores fabricantes de lenços umedecidos do país. A primeira posição ficou com a Huggies, da K-C, seguida por Pampers, da P&G (2º lugar), Johnson’s, da J&J (3º lugar), Baby Wipes, da K-C (4º lugar), e Baby Looney Tunes, da Carta Fabril (5º lugar).

Fonte: Tissue

Dólar alto vira pesadelo para parte da indústria brasileira

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A forte valorização do dólar, que já subiu mais de 7% neste ano em relação ao real, após alta de quase 30% em 2020, é um pesadelo para boa parte da indústria.

Veja também: Bovespa: Índice de ações do setor industrial fecha em alta de +0,34% nesta segunda

Isso ocorre por causa do aumento de custos que o dólar provoca, seja pela importação direta de matérias-primas e componentes ou pelo fato de os insumos usados, mesmo que produzidos localmente, serem cotados a preços do mercado internacional.

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Esse equilíbrio de forças entre benefícios e prejuízos ocasionados pela alta do dólar depende, no entanto, do peso das exportações em cada negócio. Fabricantes de calçados e frigoríficos de aves e suínos, por exemplo, que vendem grande parte da produção para o mercado externo estão conseguindo se sair bem neste momento de câmbio pressionado, pois embolsam receita em dólar.

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Já empresas de setores que usam insumos importados, mas são voltadas para o mercado doméstico, como fabricantes de eletroeletrônicos e medicamentos, estão sendo penalizadas pelos aumentos de custos sem ter a contrapartida do faturamento em moeda estrangeira. Neste caso, a saída é buscar alternativas para compensar as perdas de margens.

Na indústria de medicamentos, onde 90% das matérias-primas são importadas e os preços dos remédios são controlados pelo governo, há empresas que resolveram deixar de fabricar determinados itens porque não querem operar com prejuízo, conta o diretor executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Henrique Tada.

Outras farmacêuticas tentam compensar a pressão de custos provocada pelo alta do dólar aumentando a escala de produção de um mix de medicamentos. ‘Sempre o reajuste autorizado pelo governo foi inferior aos custos, mas agora piorou porque o câmbio está alto’, diz o executivo.

No segmento de eletroeletrônicos, onde boa parte dos componentes são importados, a pressão do dólar é visível. Em 12 meses até março, os preços ao consumidor de televisores, equipamentos de som e itens de informática acumulam alta de quase 23%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No mesmo período, a inflação geral aumentou 6,1%.

A Multilaser, uma das maiores indústrias nacionais de eletroeletrônicos, que fabrica tablets, televisores, computadores, entre outros, registrou aumento de mais de 40% nos custos nos últimos meses por conta do câmbio e da escassez de componentes, como chips de memórias.

‘Não repassamos integralmente esses custos, no entanto isso não assegura um aumento inexpressivo na ponta, já que a pressão é muito alta’, diz o presidente da empresa, Alexandre Ostrowiecki.

Para contrabalançar a retração nas vendas que os aumentos de preços por conta da alta do dólar podem provocar, Ostrowiecki conta que a companhia está desenvolvendo linhas de produtos mais simples e competitivas para caber no bolso do consumidor.

José Jorge do Nascimento, presidente da Eletros, associação que reúne os fabricantes de eletroeletrônicos, explica que as indústrias estão repassando os aumentos de custos para os preços porque não têm como absorvê-los.

Apesar da situação complicada, ele ressalta que as companhias do setor não pensam em ajustar a produção e o emprego. Mesmo com a demanda fraca neste momento, os fabricantes enxergam uma recuperação do consumo no segundo semestre, com o avanço da vacinação.

Exportação aumenta com alta do dólar

Apesar do peso da alta do dólar nos custos de vários componentes e matérias-primas, fabricantes de calçados e frigoríficos que vendem para o exterior parcela significativa da produção conseguem obter ganhos com o avanço do câmbio.

O Grupo Dok, fabricante de calçados femininos e infantis das marcas Ortopé, Dok e Dijean, com unidades em Birigui (SP) e em Frei Paulo (SE), viu dobrar no último ano a fatia das exportações na produção de 16 mil pares por dia. Hoje a empresa exporta 16% da produção. ‘Esse resultado é por conta do desabastecimento que houve no mercado externo em razão da pandemia e da alta do dólar’, diz o diretor de Negócios, Otávio Facholi.

Ele conta que desde o ano passado a empresa tem sido afetada pela retração nas vendas domésticas por causa da covid-19 e as exportações para 25 países, a maioria da América Latina, têm contribuído para manter as duas fábricas em funcionamento. Juntas, elas empregam 1,3 mil trabalhadores.

O cenário de alta do dólar também é favorável para frigoríficos de aves e suínos, mas apenas para aqueles que têm parcela significativa da produção voltada para exportação.

Ricardo Santin, diretor executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), observa que a alta do câmbio foi boa para os frigoríficos que são grandes exportadores ‘porque deu mais competitividade aos produtos, apesar dos custos malucos’.

Pressionado pelo milho e pelo farelo de soja, commodities cotadas em dólar que são a base da alimentação de suínos e frangos, o custo de produção dessas carnes subiu, em média, 45% em 12 meses. Essa alta afetou os frigoríficos voltados ao mercado doméstico, onde há hoje empresas que operam no vermelho.

Santin diz que não é possível dizer qual é a posição geral do setor. ‘Depende da representatividade das exportações na produção de cada um. Para quem exporta muito foi maravilhoso.’ Em março, as vendas externas de frango e suínos superam a meta mensal de 500 mil toneladas estabelecida pelo setor. Foram 109 mil toneladas de suínos e 396 mil toneladas de frango. ‘Essa marca foi atingida muito em função do dólar.’

Fonte: Suno Notícias