Após 3 meses, Brasil vacinou contra covid só um terço do grupo prioritário

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Grupo prioritário – O Brasil completa três meses do começo da vacinação contra a covid-19 ainda longe de conseguir imunizar todos os prioritários. Hoje, o país iniciou a imunização de, aproximadamente, uma em cada três pessoas do grupo, formado por idosos, pessoas com comorbidades e profissionais da saúde e da educação, entre outros.

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No total, pouco mais de 25 milhões de brasileiros receberam ao menos uma dose de vacina – todos do grupo prioritário, que é estimado em 77,2 milhões de pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde.

Quando apresentou o plano de vacinação, no final do ano passado, o governo calculava cumprir três fases de distribuição de doses para o grupo prioritário em cerca de quatro meses. À época, a previsão era iniciar a imunização em meados de fevereiro, com projeção de vacinar todo o grupo até o fim do primeiro semestre -e a população em geral, acima de 18 anos, nos 12 meses seguintes (totalizando 170 milhões de pessoas, segundo afirmou o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello).

Na prática, a vacinação contra o novo coronavírus começou um mês mais cedo, mas demorará mais do que o previsto para atingir todos os prioritários. A falta de doses, os atrasos no recebimento e a ampliação do grupo – com a inclusão de cerca de 27 milhões de pessoas – frustraram a projeção feita por Pazuello em 16 de dezembro.

Ainda é possível que o grupo prioritário receba ao menos a primeira dose até o final de junho com algumas pessoas precisando completar o esquema vacinal no seguinte -num cenário otimista, sem novos atrasos no recebimento de doses, histórico que o Brasil não tem.

Enquanto isso, países como Estados Unidos, Israel e Chile, já estão em uma etapa avançada para imunizar a população em geral. Esses países garantiram a encomenda de mais de um imunizante em 2020, algo que o governo de Jair Bolsonaro não fez.

“A pandemia mostra o seu pior momento e, agora que precisamos das vacinas, nós ficamos sem”, diz Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

Fizemos uma estratégia de longo prazo. Porém, no curto e médio prazo [o governo] não se preocupou em ter vacinas imediatamente. E é isso que estamos sentindo hoje a falta”

Renato Kfouri, diretor da SBIm

Procurado pela reportagem desde quarta-feira (14), o Ministério da Saúde se não manifestou sobre a vacinação do grupo prioritário.

Situação hoje

Na última quinta-feira (15), o ministério anunciou que já recebeu 53,9 milhões de doses de vacina, com cerca de 34 milhões aplicadas até agora -cerca de 8,5 milhões destas eram de segunda dose.

Com base nesses dados, uma projeção otimista indicaria que todo o grupo prioritário terá recebido ao menos a primeira dose até junho -a imunização com as duas doses deve ser atingida só em setembro. Porém, o governo federal constantemente tem frustrado a quantidade de doses previstas em seus cronogramas, como aconteceu em fevereiro e março.

Para abril, por exemplo, o governo chegou a estimar que receberia cerca de 47,3 milhões de doses. Na prática, deverá ter 23,6 milhões, de acordo com consultas feita pelo UOL com a Fiocruz, fornecedora da vacina Covishield (AstraZeneca/Oxford), e o Instituto Butantan, da CoronaVac. Nem todas elas servirão para vacinar pessoas ainda não imunizadas, já que uma parte terá de ser usada para aplicação da segunda dose.

A princípio, deverão entregues cerca de 100 milhões de doses entre maio e junho. Mas o cronograma do Ministério da Saúde, atualizado pela última vez em 19 de março, apresenta imunizantes que ainda não foram aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e não conta com atrasos nas entregas de doses da Fiocruz e do Covax Facility.

Por esse histórico, o diretor da SBIm é mais pessimista e acredita que a última pessoa do grupo prioritário a receber a primeira dose será alcançada no final de julho.

Falta de doses e lentidão

Quando o plano de operacionalização foi apresentado, em dezembro, o Brasil só havia fechado contrato para a Covishield, tendo rejeitado anteriormente acordos pela CoronaVac e pela vacina da Pfizer. À época, Pazuello reclamou da “ansiedade” da população por imunizantes.

A falta de doses para acelerar a imunização já gera contratempos para o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que assumiu no mês passado. Na última terça-feira (13), ele disse que não tem “condição de estabelecer prazos” e que não sabe quando o país poderá vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia, capacidade máxima de imunização do Brasil. Como comparação, na última quinta, foram vacinados 930 mil brasileiros com primeiras e segundas doses.

Prioridade ainda não alcançou todos os idosos

Dos imunizados do grupo prioritário, foram atendidos praticamente apenas os primeiros da lista: profissionais da saúde, indígenas e pessoas que vivem em instituições de longa permanência.

Dos idosos, ainda falta avançar para o grupo com idade entre 60 e 64 anos. De acordo com a 13ª pauta de distribuição de vacinas, de 14 abril, 2,4% das pessoas nessa faixa etária serão atendidas com os imunizantes entregues até agora.

Além dos idosos, alguns estados já começaram a imunizar profissionais de educação e da área da segurança. A lista, porém, ainda precisa avançar para áreas como a de transporte e indústria, e pessoas com comorbidades.

Quando apresentou o planejamento, a gestão Pazuello indicou que planejava iniciar a vacinação de 15 milhões de pessoas em um mês. O Brasil, porém, conseguiu chegar a essa marca em 27 de março, ou seja, pouco mais de dois meses depois de a primeira dose ter sido aplicada no país.

Governo nega omissão

A lentidão para imunizar os brasileiros é alvo de ações contra o governo federal no STF (Supremo Tribunal Federal). A Presidência, porém, nega ter sido omissa na busca por imunizantes.

Em manifestação enviada na quinta-feira (15) ao Supremo, a AGU (Advocacia-Geral da União) disse que o plano de vacinação teria “a estratégia mais eficaz de enfrentamento da pandemia, considerando a quantidade inicial limitada de vacinas para o atendimento da população brasileira”.

Ela ainda pontua que o governo “vem empreendendo os esforços possíveis para a disponibilização de imunizantes de forma célere e responsável”. Cerca de 370 mil pessoas já morrera

Fonte: BOL

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Dólar pressionado vira pesadelo para parte da indústria

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A forte valorização do dólar, que já subiu mais de 7% este ano em relação ao real, após alta de quase 30% em 2020, é um pesadelo para boa parte da indústria. Isso ocorre por causa do aumento de custos que a moeda americana provoca, seja pela importação direta de matérias-primas e componentes ou pelo fato de os insumos usados, mesmo que produzidos localmente, serem cotados a preços do mercado internacional.

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Esse equilíbrio de forças entre benefícios e prejuízos ocasionados pela alta do dólar depende, no entanto, do peso das exportações em cada negócio. Fabricantes de calçados e frigoríficos de aves e suínos, por exemplo, que vendem grande parte da produção para o mercado externo estão conseguindo se sair bem neste momento de câmbio pressionado, pois embolsam receita em dólar.

Já empresas de setores que usam insumos importados, mas são voltadas para o mercado doméstico, como fabricantes de eletroeletrônicos e medicamentos, estão sendo penalizadas pelos aumentos de custos sem ter a contrapartida do faturamento em moeda estrangeira. Neste caso, a saída é buscar alternativas para compensar as perdas de margens.

Na indústria de medicamentos, onde 90% das matérias-primas são importadas e os preços dos remédios são controlados pelo governo, há empresas que resolveram deixar de fabricar determinados itens porque não querem operar com prejuízo, conta o diretor executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Henrique Tada. Outras farmacêuticas tentam compensar a pressão de custos provocada pelo câmbio aumentando a escala de produção de um mix de medicamentos. “Sempre o reajuste autorizado pelo governo foi inferior aos custos, mas agora piorou porque o câmbio está alto”, diz o executivo.

Sem componentes.

No segmento de eletroeletrônicos, onde boa parte dos componentes são importados, a pressão do dólar é visível. Em 12 meses até março, os preços ao consumidor de televisores, equipamentos de som e itens de informática acumulam alta de quase 23%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No mesmo período, a inflação geral aumentou 6,1%.

A Multilaser, uma das maiores indústrias nacionais de eletroeletrônicos, que fabrica tablets, televisores, computadores, entre outros, registrou aumento de mais de 40% nos custos nos últimos meses por conta do câmbio e da escassez de componentes, como chips de memórias. “Não repassamos integralmente esses custos, no entanto isso não assegura um aumento inexpressivo na ponta, já que a pressão é muito alta”, diz o presidente da empresa, Alexandre Ostrowiecki.

Para contrabalançar a retração nas vendas que os aumentos de preços podem provocar, Ostrowiecki conta que a companhia está desenvolvendo linhas de produtos mais simples e competitivas para caber no bolso do consumidor.

José Jorge do Nascimento, presidente da Eletros, associação que reúne os fabricantes de eletroeletrônicos, explica que as indústrias estão repassando os aumentos de custos para os preços porque não têm como absorvê-los. Apesar da situação complicada, ele ressalta que as companhias do setor não pensam em ajustar a produção e o emprego. Mesmo com a demanda fraca neste momento, os fabricantes enxergam uma recuperação do consumo no segundo semestre, com o avanço da vacinação.

Exportadores.

Apesar do peso da alta do dólar nos custos de vários componentes e matérias -primas, fabricantes de calçados e frigoríficos que vendem para o exterior parcela significativa da produção conseguem obter ganhos com o avanço do câmbio.

O Grupo Dok, fabricante de calçados femininos e infantis das marcas Ortopé, Dok e Dijean, com unidades em Birigui (SP) e em Frei Paulo (SE), viu dobrar no último ano a fatia das exportações na produção de 16 mil pares por dia. Hoje a empresa exporta 16% da produção. “Esse resultado é por conta do desabastecimento que houve no mercado externo em razão da pandemia e da alta do dólar”, diz o diretor de Negócios, Otávio Facholi.

Ele conta que desde o ano passado a empresa tem sido afetada pela retração nas vendas domésticas por causa da covid 19 e as exportações para 25 países, a maioria da América Latina, têm contribuído para manter as duas fábricas em funcionamento. Juntas, elas empregam 1,3 mil trabalhadores.

O cenário de alta do câmbio também é favorável para frigoríficos de aves e suínos, mas apenas para aqueles que têm parcela significativa da produção voltada para exportação. Ricardo Santin, diretor executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), observa que a alta do câmbio foi boa para os frigoríficos que são grandes exportadores “porque deu mais competitividade aos produtos, apesar dos custos malucos”.

Pressionado pelo milho e pelo farelo de soja, commodities cotadas em dólar que são a base da alimentação de suínos e frangos, o custo de produção dessas carnes subiu, em média, 45% em 12 meses. Essa alta afetou os frigoríficos voltados ao mercado doméstico, onde há hoje empresas que operam no vermelho.

Santin diz que não é possível dizer qual é a posição geral do setor. “Depende da representatividade das exportações na produção de cada um. Para quem exporta muito foi maravilhoso.” Em março, as vendas externas de frango e suínos superam a meta mensal de 500 mil toneladas estabelecida pelo setor. Foram 109 mil toneladas de suínos e 396 mil toneladas de frango. “Essa marca foi atingida muito em função do câmbio.”

Fonte: Terra

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Aquisição de vacinas por empresas

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Quase 70% dos leitores defendem compra de vacinas pelo setor privado - vacinas Vacinas – O Projeto de Lei 948, de 2021, de minha autoria, foi concebido com o intuito de acelerar o processo de vacinação contra a covid-19 no país. Apesar dos esforços do governo, a vacinação está lenta e o povo brasileiro permanece à mercê de uma doença grave e desconhecida. Os hospitais públicos e privados estão lotados. A contagem de mortos aumenta a cada dia. É obrigação do Legislativo tomar iniciativas que desafoguem o sistema público de saúde e ajudem a salvar o povo brasileiro dessa tragédia nacional.

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Nossa proposta permite a ajuda de empresas privadas, associações, sindicatos e cooperativas na vacinação. Com a aprovação do projeto, essas instituições ficam autorizadas a adquirir imunizantes contra a covid-19, desde que o façam em estabelecimentos de saúde autorizados a importar vacinas, tais como farmácias, hospitais e clínicas particulares.

Assim, conforme estabelece o artigo 2º do projeto, pessoas jurídicas de direito privado poderão adquirir diretamente vacinas contra a covid-19 que tenham autorização definitiva, autorização temporária para uso emergencial, autorização excepcional e temporária para importação e distribuição ou registro sanitário concedidos pela Anvisa, bem como as que foram aprovadas pelas autoridades sanitárias estrangeiras reconhecidas e certificadas pela Organização Mundial da Saúde.

Essas doses poderão ser doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou destinadas à aplicação em seus empregados, cooperados, associados e outros trabalhadores que lhe prestem serviços, inclusive, estagiários autônomos e empregados de empresas de trabalho temporário ou de prestadoras de serviços a terceiros. Caso sejam aplicadas, a mesma quantidade de vacinas deverá ser doada ao SUS.  É claro que, dessa forma, o Brasil imunizará a população de maneira mais rápida, eficiente e segura. Contudo, inúmeras críticas infundadas foram dirigidas contra o nosso projeto. Cabe lamentar a politização desse debate e ressaltar que se trata de um caminho encontrado pelo Legislativo para auxiliar o SUS nessa crise sanitária que parece não ter fim.

Não criamos um projeto que privilegia ricos. Ao contrário, todos os trabalhadores estão incluídos na lista de vacinação, inclusive os mais vulneráveis. Ademais, a fila de imunização deverá seguir rigorosamente aquela estabelecida pelo governo.

É um projeto que esvaziará a fila de vacinação do SUS. Mais de 10 países adotaram essa forma de aplicar a vacinação. A doação de vacinas, exigida pelo projeto, tem por objetivo a liberação de duas vagas na fila de espera, cada vez que se vacinar um trabalhador. As instituições privadas vão injetar demanda e capital no mercado para a compra de imunizantes. Confiamos na responsabilidade das instituições para que adquiram as melhores vacinas do mercado. Confiamos também que as melhores vacinas sejam repassadas ao SUS, aperfeiçoando a campanha nacional de vacinação. Juntos, vamos vencer a pandemia.

É interessante destacar que a provisão privada não afetará o poder de negociação do setor público. Então, o Estado continuará ofertando normalmente as mesmas quantidades de vacinas, mas agora para um grupo de cidadãos mais reduzido, pois cada um que receber a vacina pelo setor privado sairá da fila pública, liberando espaço para outra pessoa ser imunizada com mais agilidade. Dessa forma, seria um erro não autorizar a provisão privada, uma vez que muitos cidadãos seriam beneficiados, aqueles que recebem a provisão privada bem como aqueles que recebem a provisão pública mais rapidamente, sem que ninguém fosse prejudicado.

Precisamos compreender que o país não pode  perder a oportunidade de ampliar a vacinação por meio da iniciativa privada e acelerar o fim da pandemia. Quantos não seriam os empresários que poderiam custear a vacina dos seus funcionários? O setor privado tem condições, sim, para isso, e essa iniciativa, ao contrário de algumas críticas, vai acelerar o nosso Plano Nacional de Imunização.

O Poder Legislativo atua a favor do Brasil e estou confiante que o Projeto de Lei 948 terá um efeito favorável no combate ao coronavírus. A prevenção é o melhor caminho para vencer a covid-19, e a prevenção mais eficiente é a vacinação em massa da população. Vamos investir nessa parceria com as instituições privadas.

Fonte: Correio Braziliense

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CVS, Walgreens e Walmart lançam autoteste da Covid-19

Três gigantes do varejo farmacêutico dos Estados Unidos apostam no reforço da testagem do coronavírus. As redes CVS, Walgreens e o Walmart já estão comercializando o autoteste de antígeno BinaxNow COVID-19 da Abbot. O produto, que pode ser vendido sem necessidade de receita médica, vem em kits com dois testes por caixa, destinados a permitir dois exames em três dias por meio de cotonete nasal, com pelo menos 36 horas entre eles, de acordo com as diretrizes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O Walmart estará vendendo os kits por US $ 19,88. Já na CVS e na Walgreens o valor será de US$ 23,99.

“Apesar das vacinas se tornarem mais amplamente disponíveis, o teste de Covid19 continua sendo uma ferramenta crítica para manter nossas comunidades seguras. A adição deste teste de venda livre na loja ajudará a garantir que nossos clientes tenham acesso a soluções dde testagem quando e como precisarem”, afirma John Standley, presidente, Walgreens.

A Walgreens fez avanços significativos para aumentar a capacidade de testagem em mais de 5.500 farmácias, com mais da metade desses locais localizados em áreas socialmente vulneráveis. Em maio, a rede expandirá os testes para 6 mil locais de teste drive-thru, sendo metade deles com a oferta gratuita do teste rápido da Abbott.

Na CVS, junto com o autoteste da Abbott – que estará disponível online e em mais de 5.600 locais em todo o país a partir desta semana – a empresa está lançando duas outras opções de teste de detecção da Covid-19 para venda livre em alguns estados. O Ellume COVID-19 Home Test Kit, que não requer processamento de laboratório e fornece resultados via aplicativo em 15 minutos, começará a ser oferecido em locais selecionados em Massachusetts e Rhode Island esta semana, com disponibilidade online crescente e a expectativa de estar na maioria dos locais até o final de maio. Também sendo estocado agora em lojas selecionadas no Alabama, Connecticut, Massachusetts e Rhode Island está o kit Pixel by Labcorp.

“O acesso aos testes continua a ser uma parte importante da resposta do país à pandemia. Disponibilizar autotestes para nossos clientes ajuda a remover barreiras, fornecendo opções convenientes de testagem”, disse George Coleman, vice-presidente sênior e comerciante chefe da CVS.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Eurofarma prevê alta na oferta do kit intubação

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Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

A Eurofarma, uma das fabricantes de medicamentos usados no chamado kit intubação prevê uma alta de 445% na oferta de rocurônio neste ano, com 662,5 mil unidades mensais, na projeção até o fim de abril. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, para o cloridrato de dexmedetomidina, a alta prevista é de 195%, para 175 mil. As ações para elevar a produção na pandemia envolvem investimento de R$ 22 milhões e contratação de 500 temporários, informou a companhia.

Há cerca de três semanas, inclusive, a farmacêutica deu início a um processo seletivo para recrutar 100 profissionais em todo o Brasil. São novos postos tanto para colaboradores efetivos, quanto temporários, para as áreas industriais, comerciais, administrativas e pesquisa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Grupo de educação médica adquire Cliquefarma

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A Afya Educacional (AFYA) anunciou na sexta-feira a aquisição da plataforma de comparação de preços de medicamentos e outros produtos de saúde Cliquefarma por R$ 19 milhões. Do valor total, a ser quitado na data de fechamento da compra, 15,8% serão pagos em ações da Afya e o restante em dinheiro. As informações são do App Investe.

‘Essa aquisição irá complementar o ferramental de serviços digitais que estamos oferecendo aos médicos, especialmente no pilar de prescrição digital, o que dá a esses profissionais mais flexibilidade, agilidade, eficiência e qualidade nas atividades de seu dia a dia’, afirma Virgílio Gibbon, CEO da Afya.

A Cliquefarma é a sexta aquisição da companhia no segmento de serviços digitais. Em julho do ano passado, a Afya comprou a Pebmed, proprietária do aplicativo Whitebook. Em novembro, o grupo adquiriu a Medphone, que complementa a oferta da Pebmed.

No início desse ano, a Afya concluiu a aquisição da iClinic, empresa com soluções de telemedicina, prontuário médico eletrônico e ferramentas de gestão de clinicas. No fim do mês passado, a companhia anunciou a compra da fintech Medicinae Solutions por R$ 5,6 milhões.

Mais recentemente, a Afya comunicou a aquisição da Medical Harbour, healthtech especializada em virtualização de imagens de anatomia e radiologia, por R$ 5 milhões.

A Cliquefarma registrou em seu site 16,8 milhões de visitantes únicos no ano passado. Atualmente, a plataforma conta com mais de 5 mil farmácias que auxiliam, mensalmente, 1,7 milhão de consumidores a encontrar os melhores preços de medicamentos e produtos ligados a saúde, beleza e higiene pessoal. Também em 2020, a Cliquefarma foi responsável por R$ 43,2 milhões em transações nos sites de farmácias e drogarias parceiras.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Presidente da RD afirma: “não há vacina para empresas”

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Segundo Marcilio Pousada, presidente da Raia Drogasil (RD), maior rede de farmácias do Brasil, com 2,4 mil lojas, ainda não é hora de se pensar na possibilidade de compra de vacinas pela iniciativa privada.  Segundo ele, não há estoque nos grandes laboratórios para compras que não sejam feitas por governos. As informações são do portal Terra.

“Os laboratórios não têm vacina (para a iniciativa privada). Fui falar com a Pfizer, temos relacionamento centenário com a Janssen. Eles vão falar com o governo, que é o agente imunizador. Primeiro é o governo”, afirma Pousada. Ele diz que entrar em disputa com a administração pública pode inflacionar o preço das vacinas – o que não é do interesse de ninguém neste momento.

Para o executivo, a vacinação poderia estar caminhando mais rápido no Brasil caso a pandemia tivesse sido encarada com a necessária urgência. “Deveríamos ter sido mais diligentes. Faltou cooperação e senso de urgência. Com a vacina, a economia anda – nisso concordo com o ministro da Economia (Paulo Guedes).”

Ele diz que o debate sobre a imunização pelo setor privado – por clínicas particulares, por empresas fazendo campanhas para funcionários ou pelas drogarias – deve ficar para o segundo semestre, depois da finalização da vacinação de todos os grupos prioritários.

“O Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro é genial, poucos países do mundo conseguem vacinar na velocidade do Brasil – isso quando o PNI é bem organizado. Então, nós temos de apoiar o PNI. Não acho que seja hora de empresa vacinar, temos de vacinar os grupos prioritários, apoiar os esforços do governo. É isso o que os empresários têm de fazer agora”, ressalta.

Segundo o executivo,  em agosto do ano passado, A RD se aproximou das prefeituras para ajudar os secretários municipais. “Estamos transformando nossas lojas em postos para atender a população via sistema público na cidade de São Paulo. Quem vacina dentro do nosso espaço é o funcionário da prefeitura. Estamos super engajados em ajudar o governo a dar vacina, e não em sair comprando vacina”, afirma.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Fidelizar clientes é a prioridade do varejo farmacêutico no ano

Fidelizar clientes é a prioridade do varejo farmacêutico no anoA fidelização de clientes deve ser a maior prioridade do varejo farmacêutico para 2021. É o que indicou a última enquete do Panorama Farmacêutico. Do total de 2.960 leitores que manifestaram sua opinião, 40% (1.182) mencionaram essa estratégia como principal meta do ano.

De acordo com 1.019 profissionais do setor (34%), o foco da atuação das empresas será a ampliação de mercados e do mix de produtos. A minoria – 759 leitores, o equivalente a 26% – revela que o caminho será a otimização de custos.

A enquete vai ao encontro dos mais recentes investimentos de redes do varejo farmacêutico em diferentes cantos do Brasil. Um dos exemplos é o Grupo Tapajós, líder do segmento na Região Norte. A companhia inaugurou sua primeira Flagship Store, sob a bandeira da Drogaria Santo Remédio e situada em Manaus (AM). A loja-conceito 24 horas reúne mais de 800 produtos exclusivos, além de serviços e espaços temáticos que asseguram uma experiência sensorial e de consumo diferenciada.

Já no Sul do país, as Farmácias São João vêm apostando em um novo modelo de farmácia, mais focado na prestação de serviços. Desde o ano passado, a rede oferece o teste do antígeno e o teste de anticorpos da Covid-19, em todas as cidades onde está presente. A oferta de serviços clínicos em mais de 500 salas passou a incluir verificação de pressão, glicose, colesterol, temperatura, teste de gravidez e vacinas. Também foi implementada a primeira loja com drive thru na região.

Com atuação em Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, a Farmácia Indiana redobrou a aposta em tecnologia, ao criar uma loja virtual e adotar um sistema de gestão de estoques com base em informações sobre a jornada de consumo dos clientes.

Presente em 70 municípios do interior paulista, a Drogal agregou novas tecnologias à operação de venda, entre as quais o uso de carteiras digitais como meios de pagamento – Mercado Pago, Iti Itaú e PIC Pay. A mais recente inovação foi a inclusão do PIX, há três semanas.

Nova enquete

A mais nova enquete no ar quer saber como foi o desempenho do setor farmacêutico no primeiro trimestre, um período que começou com relativo otimismo, mas logo teve de conviver com a explosão da pandemia da Covid-19 no Brasil. Sua empresa apresentou crescimento acima da expectativa, ficou estagnada ou teve retração? Participe e ajude a traçar um raio-X do mercado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Medicamento especial tem novo espaço no Panorama Farmacêutico

Medicamento especial tem novo espaço no Panorama FarmacêuticoO Panorama Farmacêutico inicia mais um ciclo de novos conteúdos para se consolidar como o mais completo canal de informação do setor. O portal lança nesta segunda-feira, dia 19, uma área dedicada à categoria de medicamentos especiais e de alta complexidade, incluindo reportagens e vídeos.

Até cerca de dois anos, esse mercado estava mais restrito à venda direta para as clínicas que fazem a aplicação de terapias. Mas com o advento de tratamentos orais em áreas como oncologia, hematologia e reumatologia, aumentou o leque de moléculas com dispensação para os pacientes, por meio de mercados como o varejo farmacêutico.

“Isso também traz um novo horizonte de atuação para os laboratórios e distribuidoras especializadas, reforçando a necessidade de integração com os demais atores do ecossistema de saúde, especialmente as fontes pagadoras”, comenta Paulo Piratininga, publisher do Panorama Farmacêutico.

Como serão os conteúdos?

O objetivo desses novos conteúdos é destacar os principais desafios, tendências e inovações da indústria de medicamentos de alta complexidade. Para isso, o portal contará com uma seção intitulada Especialidades, integrada à área de Medicamentos já existente. Além de uma coletânea diária de notícias ligadas a essa categoria e também a planos de saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS), a cada semana será veiculada uma reportagem especial produzida pela equipe de redação, com a participação de variados representantes dos segmentos que compõem a cadeia de saúde.

Outra novidade será a implementação do Panorama Talks, que trará entrevistas quinzenais em vídeo com executivos, dirigentes e líderes de opinião. O apresentador será Carlos Pappini Junior, profissional com larga experiência como executivo e empreendedor nos setores de saúde e farmacêutico.

O primeiro vídeo irá ao ar nesta terça-feira, dia 20, com a presença do Dr. João Paulo Reis Neto, diretor-presidente da Capesesp – Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde. Ele analisa os impactos e a repercussão do novo rol de procedimentos aprovado pela ANS.

“Queremos estimular a discussão sobre temas mais atuais desse universo, rompendo barreiras que comprometem o acesso e a adesão da população a esses tratamentos”, acredita Piratininga.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pfizer indica que 3ª dose de sua vacina contra a Covid-19 pode ser necessária daqui um ano

Anteriormente, o diretor da célula anti-covid do governo americano também havia declarado que os americanos deveriam esperar receber uma injeção de reforço da vacina. As pessoas que receberam a vacina contra a Covid-19 da Pfizer “provavelmente” precisarão de uma terceira dose dentro de seis meses a um ano e, em seguida, provavelmente uma injeção a cada ano, indicou o chefe da empresa. No Brasil os imunizantes da farmacêutica estão previstos para chegarem ainda neste mês de abril.

“Uma hipótese provável é que seja necessária uma terceira dose, entre seis e 12 meses, e, a partir daí, será necessário se vacinar todos os anos, mas tudo isso tem que ser confirmado”, destacou o CEO da Pfizer, Albert Bourla em declarações divulgadas nesta quinta-feira pela CNBC.

“Por outro lado, as variantes terão um papel fundamental”, acrescentou. “É extremamente importante minimizar o número de pessoas vulneráveis ao vírus”, continuou Bourla. Anteriormente, o diretor da célula anti-covid do governo americano também havia declarado que os americanos deveriam esperar receber uma injeção de reforço da vacina, para se protegerem das variantes de coronavírus em circulação.

“Neste momento, não sabemos tudo”, reconheceu o doutor David Kessler em audiência perante legisladores norte-americanos. “Estamos estudando a duração da resposta dos anticorpos”, explicou.

A aliança Pfizer/BioNTech havia anunciado, em fevereiro, que estudava os efeitos de uma terceira dose de sua vacina variante em um estudo clínico. Administrada em duas doses, essa vacina, assim como a da Moderna, usa uma tecnologia inovadora de RNA mensageiro, nunca antes usada na vida real. No momento, essas duas vacinas são as que funcionam melhor, com a vacina Pfizer/BioNTech apresentando 95% de eficácia contra a Covid-19 e a Moderna, 94,1%, de acordo com estudos clínicos.

Fonte: Jornal Diário do Nordeste – CE

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