Farma Ventures redesenha varejo com fábrica de startups

Farma Ventures redesenha varejo farmacêutico com fábrica de startups

A Farma Ventures está à procura de jovens empresas que apresentam soluções disruptivas para o varejo farmacêutico, com a proposta de reduzir as dores que afligem o segmento. A venture builder atua como uma verdadeira “fábrica de startups”, por meio do compartilhamento de recursos para áreas como infraestrutura, marketing, jurídica e contábil.

O projeto partiu de uma iniciativa pioneira de duas grandes redes de farmácias do país – a Drogal e a Indiana. Lançada em março de 2020, a companhia é uma corporate venture builder do grupo FCJ. “Diferentemente dos modelos tradicionais, incorporamos a cultura de inovação aberta. Ou seja, em vez de criar startups próprias, buscamos no mercado soluções inovadoras para desenvolvê-las”, explica Paulo Justino, CEO da FCJ.

O trabalho da Farma Ventures consiste na seleção de startups promissoras, que tenham bons empreendedores, gerem impacto socioeconômico e atuem em segmentos de mercado relevantes. A venture builder torna-se cofundadora das empresas selecionadas, a partir do aporte de capital intelectual, relacional e financeiro. Elas são contempladas com networking global, acesso a redes de investidores, conselheiros, mentores e executivos.

“A companhia prestigia os acionistas-advisors, que são estimulados a participar ativamente do crescimento das startups”, ressalta Marcos Knosel, CEO da Farma Ventures. Outro aspecto relevante é que a Farma Ventures está inserida no ecossistema nacional e internacional de Inovação, gerando oportunidades de negócios e investimentos em todos os estágios da empresa, acompanhando suas trajetórias até que atinjam as séries B/C de investimento. “Buscamos startups que resolvam problemas do varejo farmacêutico, relacionados principalmente à automação de PDV, gestão de preços e estoque e inteligência de mercado”, acrescenta Knosel.

Suprindo as necessidades do varejo

Entre os exemplos de startups que já proporcionam inovações para o canal farma está a XLZ, plataforma com mais de 15 clientes do setor e que transacionou mais de R$ 20 milhões em antecipação de recebíveis neste último mês de março. “Por meio dessa solução, as organizações podem receber suas notas antes do vencimento, além de visualizar e identificar diferenças entre os valores recebidos, o que reduz o custo de capital de giro e aumenta a disponibilidade de crédito”, explica Knosel.

Já a Ligo conta com três redes de farmácias entre seus clientes, com uma plataforma de compartilhamento de dados, mantendo informações atualizadas e estruturadas sobre vendas, estoque e aproximação dos fornecedores. Startups que estejam trabalhando em soluções disruptivas que se encaixem no varejo podem entrar em contato com a Farma Ventures clicando aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmácias portuguesas venderam 104 mil autotestes em apenas 13 dias

Entre os dias 1 e 13 de abril, (depois de o único teste comercializado, da Roche, ter sido aprovado) as farmácias portuguesas já venderam cerca de 104 mil autotestes à Covid-19, de acordo com dados disponibilizados pela Associação Nacional de Farmácias, ao ‘Diário de Notícias’ (DN).

 

O organismo explica que a elevada procura prende-se com o facto de os consumidores os considerarem fiáveis, baratos e rápidos de fazer, para além disso, sempre que tiverem alguma dificuldade, os farmacêuticos ajudam. «Quando não conseguem têm a nossa ajuda. É o que temos feito com todos os nossos utentes», explica uma farmacêutica da zona de Arroios, citada pelo jornal.

 

No total, contando não só com os autotestes mas também com os 95 mil de antigénio que foram realizados nas próprias farmácias, o número de testes vendidos no mesmo período ascende a cerca de 199 mil, adianta o ‘DN’. Desde que os testes estão à venda, já foram notificados mais de uma centena de casos positivos da Covid-19, às autoridades de saúde.

 

Nas grandes cidades a procura é díspar. No Porto, os autotestes não têm muita saída. «Não tem funcionado», diz o farmacêutico Armindo Cosme, citado pelo ‘DN’. «Neste momento, e apesar de o autoteste ser um instrumento importante para o rastreio, as pessoas estão mais conscientes sobre a doença, os sintomas e o que devem fazer, não havendo uma procura frenética», afirmou.

 

Já em Lisboa, há quem esteja a procurar estes testes para pequenas viagens. «Tivemos um utente que teve de viajar de emergência para França, comprou, fez aqui, levou certificado da farmácia e não teve problemas», explica outro farmacêutico ao mesmo jornal.

 

O preço de cada um dos autotestes é de 6,5 euros e neste momento além das farmácias estão à venda também em parafarmácias.

 

Fonte: Portal EXECUTIVE DIGEST – Portugal

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Brasil registra poucos pedidos de patente. Conheça o top 10 do mundo

O pedido de registro de patente é bastante comum na indústria farmacêutica. Após a descoberta de que uma substância possui eficácia comprovada contra uma doença, a companhia deve fazer a solicitação ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para ter todos os direitos de exploração comercial e de exclusividade sobre o ativo por um tempo determinado.

De acordo com o levantamento feito pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) realizado em 2020, o Brasil teve apenas 25 mil pedidos de registro no ano de 2018. Em contrapartida, a China, país que mais solicita pedidos de patente, ultrapassou a marca de 1,5 milhão.

Os Estados Unidos ficam em segundo lugar, com quase 600 mil pedidos, seguido de Japão, com 313.567; Coréia, com 209.992; Instituto Europeu de Patentes, com 174.397; Alemanha, com 67.898; Índia, com 50.005; Rússia, com 37.957; Canadá, com 36.161; e Austrália, com 29.957.

Juntos, os cinco primeiros países representam 83,5% do mercado mundial. Os dez países somados fizeram mais de 3,3 milhões de pedidos de registro de patente.

Fonte: Portal Revisa da Farmácia

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Blau concretiza IPO e Viveo retoma operação

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A Blau Farmacêutica concretizou nesta quinta-feira (15) sua oferta pública inicial de ações (IPO). Segundo o jornal valor Econômico, a empresa concordou em dar um desconto aos investidores. A companhia fez a venda dos lotes base e suplementar, levantando R$ 1,26 bilhão.

A estreia da Blau na B3 está marcada para segunda-feira, dia 19. Os recursos captados serão destinados para a expansão da capacidade produtiva e verticalização de insumos estratégicos; investimentos em centros de coleta de plasma nos Estados Unidos; pagamento do restante da aquisição da Pharma Limirio (atualmente Blau Farmacêutica Goiás); e para o pré-pagamento das debêntures que fazem parte da 2ª, 4ª e 5ª emissões.

Já a Viveo cancelou sua oferta pública de ações conforme a Instrução 400, que inclui a distribuição para o investidor de varejo. Mas, após reuniões com um grupo de gestores que se interessaram pelo negócio, a empresa deverá retomar na semana que vem a operação, dessa vez via Instrução CVM 476, ou seja com esforços restritos de distribuição. Já existe, inclusive, um cronograma estimado para a nova operação, que prevê a estreia das ações na bolsa dia 26 de abril. A empresa é controlada pelas famílias Mafra e Bueno, esta última criadora da Amil e dona da Dasa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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OMS apela ao fim de mercados de animais selvagens para evitar aparecimento de novos vírus

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu esta segunda-feira a proibição total dos mercados de frescos, semelhantes aos de Wuhan, onde se comercializam de animais selvagens vivos, de forma a conter o aparecimento de novos vírus no futuro.

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O apelo para suspender o comércio de “animais selvagens de espécies de mamíferos capturados vivos” lançado pela organização estende-se a todos os governos e visa reduzir os riscos para a saúde pública. O apelo surge após o resultado de um estudo conjunto feito pela OMS e as autoridades de saúde na China.

Apesar de reconhecer os mercados tradicionais fazem parte do “tecido social” de muitas comunidades, sendo uma das principais fontes de comida acessível para muitas comunidades com menos possibilidades económicas, a OMS acredita que estes locais comerciais podem representar um perigo para a saúde das populações quando a matança e venda de animais selvagens é feita em espaços públicos.

Animais, especialmente animais selvagens, são a fonte de mais de 70% de todas as doenças infeciosas emergentes em humanos e muitas delas são causadas por novos vírus”, disse a OMS num comunicado conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP).

A OMS alerta ainda que a preparação destes animais em tais espaços, leva à contaminação do local onde estes são preparados, levando a uma possível transmissão de agentes patogénicos para os trabalhadores e clientes.

Quando animais selvagens são mantidos em jaulas, mortos e preparados em partes abertas dos mercados, estas áreas ficam contaminadas com os fluídos destes animais, fezes e outros restos, aumentando o risco de transmissão de patogénicos a trabalhadores e clientes, potencialmente resultando num alastrar desses elementos patogénicos a outros animais no mercado”, alerta o estudo publicado pela organização.

Por esses motivos, a OMS acredita que estes locais são perfeitos para a “amplificação” e transmissão de vírus, incluindo coronavírus. Recorde-se a transmissão do vírus SARS-CoV-2 ao homem por esse meio é uma das teorias defendidas pelos especialistas indicados pela OMS.

Além da suspensão das vendas, as organizações internacionais estão a pedir melhores regras de higiene e saneamento nesses mercados tradicionais para reduzir a transmissão de doenças de animais para humanos e o contágio entre comerciantes e clientes.

Também estão a pedir regulamentações para controlar a criação e venda de animais selvagens que se destinam a ser transacionados em mercados para consumo humano.

As organizações defendem ainda o treino de inspetores veterinários para aplicar essas novas regras e fortalecer os sistemas de vigilância a fim de detetar rapidamente novos patógenos e lançar campanhas de informação e conscientização para comerciantes e clientes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,93 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 135,9 milhões de casos de infeção.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: TVI24

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Brasil fabrica apenas 5% dos insumos para produzir medicamentos

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Hoje, o Brasil fabrica apenas 5% de todos os insumos necessários para a produção de seus medicamentos, importando a maior parte da China e da Índia, responsáveis pela fabricação de 40% dos insumos utilizados no mundo inteiro. Para Norberto Prestes, presidente da Abiquifi – Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos, é importante salientar que nas últimas três décadas, não somente o Brasil como também países desenvolvidos transferiram suas produções de insumos para países asiáticos, de modo a reduzirem seus custos.

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“Isso fez com que China e Índia investissem massivamente em tecnologia, subsídios para exportação e produção, entre outros, o que as tornou hegemonias e potências mundiais na produção de insumos farmacêuticos”, explica.

Atingindo seu ápice na década de 80, com um crescimento de 8% ao ano, a indústria farmacêutica brasileira deixou seu posto de autossuficiência, quando fabricava 55% de seus insumos, e passou por um processo de “especialização regressiva” na década seguinte. Com a abertura comercial dos anos 90, tornou-se mais barato importar medicamentos e insumos do que os fabricar, o que desestimulou a produção local de farmoquímicos, fazendo a indústria farmacêutica nacional chegar à impressionante porcentagem de 90% de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) importados. “Se por um lado reforçaram a capacitação técnica e financeira das empresas produtoras de medicamentos, pouco ou nada fizeram para a redução da dependência dos insumos. Isso rapidamente transformou a cadeia farmacêutica em um grande importador, tanto de IFA’s quanto de medicamentos prontos”.

Embora essa quase total dependência de insumos venha de longa data, foi a pandemia que chamou a atenção para esse problema, alertando sobre os perigos da ruptura de fornecimento para a saúde pública. Segundo Norberto, a Covid-19 abriu os olhos do mundo para a saúde como ativo estratégico. “Somos uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do mundo e, mesmo assim, totalmente dependentes das importações dos insumos. Claro que não deixaremos de importar, todos os países o fazem devido ao baixíssimo custo, o que não podemos aceitar mais é sermos um país sem capacidade tecnológica para reagir a um problema como esse e não entrar em colapso. É preciso estruturar a cadeia de produtores e prestadores de serviços para insumos em parceria com a indústria farmacêutica afim de alcançarmos melhores resultados.”, afirma o executivo.

Ainda de acordo com o presidente da associação, o Brasil tem capacidade tanto tecnológica quanto científica para desenvolver vacinas. “Talvez o que faltou para o Brasil foi a permanência ou medidas perenes e contínuas para que o incentivo à pesquisa, o desenvolvimento de vacinas, ou de medicamentos e insumos, nunca fossem interrompidos.”

Dos vários entraves gerados durante esses últimos trinta anos, a falta de investimentos em inovação e tecnologia, ausência de isonomia regulatória, tributária entre outros impediram que o Brasil passasse a fabricar parte dos seus insumos e, com isso, diminuir os constantes riscos de colapso da saúde pública. “Assistimos nesta pandemia os Governos das grandes democracias da Europa e os Estados Unidos destinarem dezenas de bilhões de dólares e se associarem com as empresas que estão pesquisando tanto vacinas como medicamentos, testes de diagnósticos, insumos e tudo o mais que seja relevante para o combate à pandemia. Esta postura é fundamental ser tomada e o Brasil reagir rapidamente”.

Norberto ainda ressalta que será necessário um grande esforço do Governo, juntamente com a iniciativa privada, para que o Brasil seja colocado no mapa como uma alternativa mundial para compra de insumos farmacêuticos, tamanha a necessidade de grandes investimentos nas áreas de inovação tecnológica e desenvolvimento, assim como mecanismos que possibilitem competitividade nesse mercado.

Fonte: Medicina S/A

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China relata gripe aviária H5N6 em aves selvagens em Liaoning

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O Ministério da Agricultura da China informou na segunda-feira (12) que uma cepa altamente patogênica da Influenza Aviária – H5N6 – foi encontrada em aves selvagens na província de Liaoning, no nordeste do país, marcando os primeiros casos confirmados da doença no país este ano.

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Havia 291 pássaros selvagens no local do surto – um parque florestal na capital da província, Shenyang – e 11 deles morreram em consequência da doença, afirmou o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais em um comunicado.

As 280 aves restantes foram abatidas como parte das medidas de resposta de emergência, acrescentou.

O último caso de H5N6 na China relatado pelo ministério foi em uma granja avícola na província de Sichuan, no sudoeste, em fevereiro de 2020.

Fonte: Avisite

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Como a covid desafia a ciência após mais de um ano de pandemia

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Mais de um ano após o início da pandemia de covid-19, declarada em 11 de março de 2020, as perspectivas oficiais sobre a doença causada pelo novo coronavírus, batizado de Sars-Cov-2, não mudaram muito. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), quem desenvolve os sintomas enfrenta a seguinte situação:

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80% se recuperam sem necessidade de tratamento hospitalar
15% desenvolvem quadros graves e precisam receber oxigênio
5% ficam severamente doentes e precisam de tratamento intensivo
O quadro destacado pela organização reforça dados de estudo publicado em 17 de fevereiro de 2020, que analisou o perfil de 44 mil pacientes na China (então epicentro do novo coronavírus).

Os quadros de covid-19
ASSINTOMÁTICO

Parte dos infectados pelo novo coronavírus pode receber um resultado positivo no teste para a covid-19, mas não ter sintomas da doença. Podem transmitir o vírus mesmo assim.

LEVE

Um ou mais sintomas, como febre, indisposição, dor de cabeça, de garganta ou muscular, diarreia, náusea, vômito, perda de olfato e paladar, mas não falta de ar.

MODERADO

Dificuldade para respirar e grau de saturação de oxigênio no sangue de cerca de 94%.

GRAVE

Nível de oxigenação no sangue abaixo de 94%, com frequência respiratória de mais de 30 respirações por minuto (a média é de 12 a 20). Infiltração pulmonar superior a 50%.

CRÍTICO

Quadro de falência respiratória, choque séptico ou disfunção de múltiplos órgãos.

Os casos ‘fora do padrão’
Em 2020, com base nas análises gerais e recomendações iniciais de autoridades de saúde, prevaleceu um entendimento de que casos leves seriam majoritários, que casos graves seriam mais comuns em idosos e pessoas com doenças pré-existentes do que entre jovens, e que a infecção garantiria imunidade por um período.

Em 2021, com a identificação de mais variantes do vírus e a chegada de novas ondas da doença em lugares como o Brasil, cada vez mais são reportados casos “fora dos padrões”: reinfecções se mostraram possíveis e mais prováveis no caso de variantes; complicações e casos graves entre jovens e pessoas saudáveis foram reportados; e o aumento acelerado no número de casos e mortes redobrou a necessidade de medidas restritivas de circulação enquanto campanhas de vacinação avançam a passos lentos.

Cientistas já levantaram muitos dados e informações sobre a covid-19, mas ainda há questões em aberto, que continuam a alertar para os riscos da doença e acirram o clima de insegurança da pandemia. Em outras palavras, o que se sabe sobre a doença aumentou, mas o que não se sabe também aumentou. Abaixo, o Nexo lista respostas que a ciência já deu e as dúvidas que pairam sobre a pandemia.

Não há remédio
Até agora, não há medicamento cientificamente comprovado capaz de atacar a infecção provocada pelo vírus. Não há tratamento precoce nem kit covid capaz de tratar a doença. Desenvolvidas em tempo recorde, as vacinas são a única alternativa para reduzir números de infecções, hospitalizações e mortes, além de medidas não-farmacológicas como o distanciamento social e o uso de máscara. Os imunizantes visam estimular a produção de anticorpos para proteger o organismo da infecção, mas ainda está sendo estudado quanto tempo dura a proteção, principalmente com o surgimento de variantes do vírus. Além disso, a vacinação avança em diferentes escalas e ritmos no mundo.

Novas variantes
Apenas entre março e abril de 2021, pesquisadores descobriram variantes em Belo Horizonte, na Índia e na França. Atualmente, a OMS destaca cinco variantes preocupantes: P.1 (identificada no Japão a partir de passageiros vindos de Manaus, no norte do Brasil); B.1.1.7 (Reino Unido); B.1.351 (África do Sul); B.1.427 (Estados Unidos) e B.1.429 (Estados Unidos). Até fevereiro de 2021, dez vacinas tinham sido aprovadas ao redor do mundo – o ponto de partida delas foi o sequenciamento genético do coronavírus identificado na China, no fim de 2019. Quanto mais o vírus se dissemina e mais demorada é a vacinação, é possível surgir mais variantes e maiores são as chances de mutações trazerem vantagens evolutivas aos vírus, o que pode torná-los mais contagiosos.

Possibilidade de reinfecções
No fim de agosto de 2020, pesquisadores de Hong Kong divulgaram o primeiro caso documentado de reinfecção pelo novo coronavírus (um paciente teve diagnósticos positivos em abril e em agosto). Depois, foram reportados diversos casos, o que acendeu sinal de alerta nas autoridades e na comunidade científica. Em janeiro de 2021, pesquisadores da Fiocruz Amazônia publicaram um artigo relatando o primeiro caso de reinfecção pela variante P1 (uma paciente testou positivo em março e depois em dezembro). Em março de 2021 foi publicado na revista científica The Lancet o maior estudo sobre reinfecção pela primeira cepa do coronavírus, que revelou que pessoas de mais de 65 anos são mais propensas a se infectarem pela segunda vez: apenas 47% dos indivíduos analisados estavam realmente protegidos contra novas infecções.

Síndrome pós-covid
Em 2020, os principais sintomas da covid-19 divulgados incluíam traços típicos da gripe, como febre e tosse. Entre os sintomas menos comuns estão tensões musculares, diarreia, dores de garganta, perda de paladar ou olfato. Entre os graves, dificuldade respiratória ou falta de ar, dor ou pressão no peito. Entretanto, ainda há dúvidas sobre os impactos da chamada covid “prolongada”, também chamada de “síndrome pós-covid”, que é o caso de pacientes infectados que têm sintomas ao longo de semanas e até meses. Até agora, foram identificados mais de 50 sintomas, de lesões na pele a distúrbios no cérebro.

Complicações entre jovens
Segundo a OMS, quem mais corre risco de ficar severamente doente são pessoas de 60 anos ou mais, e com condições médicas como pressão alta, problemas pulmonares e cardíacos, diabetes, obesidade e câncer. “Entretanto, qualquer pessoa pode pegar covid-19 e ficar severamente doente ou morrer a qualquer idade”, ressalva o site oficial da organização. Em março de 2021, pacientes com menos de 40 anos foram a maioria dos internados com covid em UTIs no Brasil. Pessoas sem comorbidades são um terço do total, sendo que até fevereiro eram cerca de um quarto. Há diversos casos de pessoas jovens e saudáveis que foram parar na UTI ou morreram por complicações da covid-19. Entre 2020 e 2021, o percentual de pessoas com menos de 60 anos que morreram de covid cresceu 35% no Brasil.

Perspectiva para o fim da pandemia
Segundo a OMS, a pandemia vive um momento crítico diante de um aumento exponencial de casos desde março de 2021. “Isso não é uma gripe. Jovens saudáveis morreram e não sabemos as consequências de longo prazo”, disse o diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, nesta segunda (12).

De acordo com a organização, as vacinas são “vitais e poderosas”, mas não devem ser considerados “os únicos instrumentos” para controlar a pandemia.

Desenvolvidas em tempo recorde em um esforço de diferentes unidades de pesquisa e laboratórios, as vacinas são essenciais para frear infecções, mas exigem cuidados pós-vacinação e devem ser combinadas a ações como distanciamento social, uso de máscaras e programas de testagens para identificar e restringir novos focos de infecções e, assim, conter a disseminação do vírus.

A eficiência dessas medidas já foi comprovada pela ciência. “São medidas que funcionam”, destacou Ghebreyesus, ao pedir a colaboração de governos. “A pandemia está longe de terminar”, declarou.

Fonte: Nexo

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ANS: Autorização para teste de Covid-19 RT-PCR deve ser imediata

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Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) alterou a Diretriz de Utilização (DUT) para realização do exame Pesquisa por RT-PCR, utilizado para o diagnóstico da Covid-19. Desde a entrada em vigor do novo Rol de Procedimentos, no dia 01/04, as solicitações médicas que atendam às condições estabelecidas nas diretrizes devem ser autorizadas pelas operadoras de planos de saúde de forma imediata. O objetivo é agilizar a realização do exame, considerado o mais eficaz para identificar e confirmar o vírus da Covid-19 no início da doença.

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Antes a normativa em vigor, que estabelecia os prazos máximos para a garantia de atendimento, dava aos planos de saúde até três dias úteis para a realização do exame.

O exame RT-PCR tem cobertura obrigatória para os beneficiários de planos de saúde na segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência, conforme solicitação do médico assistente, para pacientes com Síndrome Gripal (SG) ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Confira as condições cujas solicitações médicas devem ser autorizadas de forma imediata

– SÍNDROME GRIPAL (SG): Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. Em crianças: além dos itens anteriores considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência. Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

– SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto.

Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.

Fonte: Extra

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Governo gastou R$ 125 milhões em compra de Tamiflu, ineficaz contra coronavírus

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O Ministério da Saúde gastou R$ 125 milhões com o Tamiflu, um medicamento que combate os efeitos da gripe e não tem eficácia para a Covid-19, informa reportagem Folha de S. Paula. A pasta comprou 28 milhões de cápsulas e pagou até R$ 5,33 por dose, ante R$ 4 antes da pandemia, uma diferença de 33,2%.

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Segundo a publicação, a pasta decidiu apostar no medicamento, dentro da estratégia de combate à Covid-19, com o argumento de que a droga seria necessária para evitar superlotação de hospitais por síndromes respiratórias decorrentes do vírus da gripe e do H1N1.

O ministério, então, incluiu o Tamiflu (fosfato de oseltamivir) na nota informativa com orientações para o chamado tratamento precoce. A droga está ao lado de cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina, todas elas sem eficácia para Covid-19.

O Tamiflu, segundo nota informativa do Ministério da Saúde de 30 de julho de 2020, deve ser recomendado para crianças com sintomas leves, moderados e graves, com o propósito de “exclusão de influenza”.

Essa nota, que baliza a recomendação do chamado “kit Covid”, com a cloroquina à frente, substituiu outros dois protocolos do tipo. O primeiro é de maio, e não previa Tamiflu.

Outros protocolos do Ministério da Saúde recomendam o Tamiflu, dentro do contexto de combate à pandemia, para gestantes com gripe e para pacientes com síndromes respiratórias até que um teste aponte infecção pelo novo coronavírus.

Fonte: Portal Bahia

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