Gerente expande sua atuação na Adium

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Adium, Paulo Vitor Frade
Foto: Acervo pessoal

A multinacional farmacêutica Adium anunciou a promoção de Paulo Vitor Frade ao cargo de gerente distrital de Demanda III. Suas atribuições na empresa incluem o planejamento estratégico para o crescimento da demanda, o acompanhamento das vendas (sell-in e sell-out), o monitoramento do desempenho junto aos distribuidores e a gestão de diferentes contas.

Graduado em gestão de marketing pela UNIP, cursou um MBA em liderança estratégica e desenvolvimento de equipes de alta performance no IPOG. Ao longo de seus 15 anos de carreira acumulou experiências durante passagens por grandes empresas como Herbarium e Zodiac.

Contato: paulo.frade@adium.com.br

Demissão por vingança coloca imagem corporativa em xeque

DEMISSÃO POR VINGANÇA,Demissão, redes sociais, turnover
Foto: Canva

A demissão por vingança, estimulada pelo advento das redes sociais, vem gerando apreensão no mundo corporativo. A expressão é utilizada para descrever o momento em que funcionários decidem utilizar canais online para expor suas insatisfações com as empresas das quais acabaram de se desligar ou ser demitidos.

Acusações de abusos e inconveniências em relacionamentos desgastam a imagem pública da companhia e alertam para os riscos do turnover excessivo, especialmente quando a crise envolve um estabelecimento ligado intimamente à saúde e ao bem-estar.

“É um cenário que evidencia falhas na cultura da empresa e no alinhamento de expectativas entre gestores e colaboradores”, aponta Guilherme Silva, especialista em Recursos Humanos (RH). Ele, inclusive, sinaliza o recorde de pedidos de demissão como termômetro dessa realidade. De acordo com pesquisa conduzida pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, 37,9% dos desligamentos efetivados em janeiro deste ano tiveram como origem pedidos dos próprios trabalhadores, frustrados com o ambiente organizacional.

Diferenças geracionais agravam riscos da demissão por vingança

A demissão por vingança também pode ter como gatilho a diferença geracional entre empregadores e colaboradores. Para Silva, a nova geração de mão de obra deseja flexibilidade de horários e resiste aos modelos de gestão tradicionais. As lideranças demonstram dificuldades de lidar com esse perfil, ainda mais diante do acirramento da concorrência e maior demanda que vêm caracterizando setores como o farmacêutico. “E sem clima para mudar esse modelo, os profissionais encontram na rede social a saída para explicitar seu descontentamento”, observa.

Silva entende que, para minimizar essas questões, evitando exposições e atritos desnecessários, é preciso estruturar melhor a cultura corporativa da sua empresa.

“A grande chave para o equilíbrio é o fortalecimento de cultura, o entendimento de onde a empresa quer chegar, relacionado aos seus pontos voltados à missão, visão e valores, mas, sobretudo, alinhar o propósito daquilo que os colaboradores buscam para suas vidas e carreiras. Então, é trazer o alinhamento e o equilíbrio cultural entre comunidade, pessoas, colaboradores e empresa”, finaliza.

Amazon e Walmart mudam rumo das farmácias americanas

Farmácias americanas
Investimento em tecnologia tem superado tradição das varejistas – Foto: Canva

Uma grande disputa no segmento de inovações tem pautado a guerra comercial travada pelas farmácias americanas. Grandes varejistas estão apostando na integração de soluções que proporcionam praticidade e preços vantajosos para os consumidores. As informações são do Diário do Comércio.

A Amazon e o Walmart são alguns dos principais líderes do mercado atualmente, ocupando as primeiras posições no imaginário da população quando o assunto é um atendimento simples e eficaz.

A companhia de Jeff Bezos já oferece consultas médicas online, receitas digitais e entrega de medicamentos, tudo dentro do sistema integrado Amazon One Medical. O ecossistema é capaz de agendar atendimentos com até 30 minutos de antecedência e entregar os fármacos no mesmo dia em 40 cidades diferentes.

A tecnologia pode ser contratada como um plano contínuo ou individualmente por consulta. Nos casos em que o problema é simples e diagnosticado com segurança, já é emitida uma receita e os medicamentos são entregues pelo Amazon Pharmacy. Já nas situações em que o médico vê a necessidade de exames ou atendimento presencial, o paciente é encaminhado diretamente para a clínica parceira mais próxima.

“Estamos integrando tecnologia para modernizar a farmácia, mantendo o atendimento clínico de alto nível”, afirma John Love, vice-presidente do Amazon Pharmacy. “Os clientes agora podem obter uma ampla variedade de medicamentos prescritos entregues rapidamente em sua porta com apenas alguns cliques, além de acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana a um farmacêutico. Estamos reinventando a entrega de cuidados de saúde para atender os clientes onde eles estão, seja — online, em trânsito e em casa”, completa.

Já o Walmart tem apostado na possibilidade de propiciar uma experiência de compra mais completa a seus usuários, que podem adquirir produtos de supermercado, farmácia e mercadorias em geral de maneira conjunta. “Sete em cada oito americanos escolhem sua farmácia com base na conveniência para eles”, afirma a companhia em nota.

A rede de supermercados ainda oferece o aplicativo MyHealthJourney, capaz de armazenar e organizar todos os registros médicos do usuário como histórico de exames, informações do seguro saúde e lembretes de serviços de assistência.

Farmácias americanas estão perdendo espaço por falta de inovações

As companhias que não priorizaram o desenvolvimento ou a introdução de novas tecnologias em seus PDVs acabaram ficando para trás no mercado, registrando quedas bruscas nos números de clientes e vendas.

Redes tradicionais como a CVS Health enfrentaram crises nos últimos anos, sendo forçadas a rever conceitos e alterar rotas. Após fechar quase 600 lojas em 2024, a rede lançou um aplicativo e alterou o design de 100 unidades, focando em criar um PDV menor e mais concentrado na venda de medicamentos.

“A CVS tem lutado há muito tempo com seu negócio no varejo físico e tem feito relativamente pouco para defender a receita no digital. Não surpreende, portanto, que eles abram algumas lojas novas com foco em farmácia. Certamente será mais barato operar pontos menores com foco em produtos essenciais de farmácia, e se isso mantiver as lojas nas comunidades locais, é uma coisa boa”, explica o analista de varejo e diretor da consultoria GlobalData, Neil Saunders.

“No entanto, não é uma solução completa, pois muitos outros players digitais estão entrando no espaço de prescrição, e há uma concorrência crescente de redes como o Walmart”, finaliza.

Medicamento da Lilly contra Alzheimer chega ao Brasil em breve

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Medicamento da Lilly
Fármaco deve ser utilizado no estágio inicial da doença, por no máximo 18 meses – Foto: Canva

O donanemabe, novo medicamento da Lilly contra o Alzheimer, pode estar disponível no Brasil até o final do ano. O fármaco foi desenvolvido a partir de uma tecnologia inédita e é recomendado para pacientes com sintomas em estágio inicial. As informações são do jornal O Globo.

Sendo o primeiro fármaco criado a partir de uma terapia com período limitado de tratamento, é utilizado no combate direto à placa amiloide, ensinando as células imunes a reconhecerem e removerem a proteína beta-amiloide.

Sua administração é feita por meio de injeções, com transfusões que devem durar cerca de 30 minutos e ser realizadas mensalmente por até 18 meses. Durante os estudos metade dos participantes completaram seus tratamentos em 12 aplicações.

Os resultados do estudo clínico mostraram que 3/4 das pessoas que tomaram o donanemabe tiveram a amiloide eliminada com sucesso de seus cérebros, reduzindo o declínio cognitivo e funcional em até 35%, em comparação com o placebo. O risco de progressão dos participantes para o próximo estágio clínico da doença também caiu em até 39%.

Os principais efeitos colaterais associados ao fármaco são dores de cabeça, reações ao gotejamento intravenoso e inchaço ou micro-hemorragias no cérebro. A grande maioria dos efeitos colaterais (82,4%) foram leves ou detectados em testes, mas não causaram nenhum sintoma.

Chegada do novo medicamento da Lilly no Brasil depende de aprovações

A Eli Lilly confirmou que já enviou à Anvisa todos os dados e estudos necessários para o registro do medicamentos e aguarda sua aprovação. Posteriormente, terá que esperar a deliberação da CMED quanto aos intervalos de preços permitidos para sua comercialização. Nos Estados Unidos o custo do tratamento ultrapassa a marca de R$ 170 mil anuais.

Aché anuncia nova apresentação do Nautex

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PORTAL 5
Foto: Divulgação

A nova apresentação do Nautex (odasetrona) é o lançamento mais recente do Aché. O laboratório anuncia ao mercado a chegada do Nautex ODG, agora em versão granulada orodispersível (ODG).

No Brasil, esse é o primeiro medicamento para náuseas e vômitos à venda em grânulos com sticks individuais. Anteriormente, o remédio era comercializado apenas em comprimidos revestidos. A nova versão diferencia-se pelo elevado grau de fluidez e pela boa palatabilidade. Sua ingestão também é mais fácil, inclusive sem o uso de água.

O fármaco tem rápida dispersão na mucosa oral, não deixa resíduo e não causa sonolência. “O lançamento proporciona uma experiência de uso prática e conveniente, trazendo mais comodidade posológica e garantindo a eficácia do tratamento”, comenta o diretor executivo de prescrição e cuidados especiais, Wilson Jr.

O Nautex ODG não deve ser utilizado durante a gravidez sem orientação médica. Recomenda-se cautela a lactantes e o uso precisa ser evitado por pacientes com algum problema no coração que cause batimentos irregulares.

Nova apresentação do Nautex para públicos específicos

Pacientes com disfunção de deglutição ou disfagia são públicos especialmente beneficiados pela nova apresentação do Nautex. Além deles, crianças e idosos são favorecidos pelas tecnologias ODGs.

M.S.: 1.0573.0036
Distribuição: sistema próprio e distribuidoras parceiras
Diretora comercial: Joana Cancio – joana.cancio@ache.com.br

Mercado de dermocosméticos une Fecofar e Princípia

Mercado de dermocosméticos
Representantes das sete redes associadas se encontraram com delegação da Principia na sede da Fecofar / Foto: César Ferro

Com o objetivo de fortalecer a presença das redes associadas no mercado de dermocosméticos, a Fecofar une forças com a Principia, uma das principais fabricantes nacionais da categoria. Executivos da entidade e da indústria firmaram o acordo em março, com cobertura exclusiva do Panorama Farmacêutico.

A iniciativa já beneficia os 3,3 mil PDVs administrados pelas sete redes que integram o grupo – Drogarias Max (RJ), Farmácias São Rafael (SC), Farmais (SP), Grupo AMR (MG), Grupo Redemed (PE), MasterFarma (SC) e Rede Multidrogas (SP).

“O apoio de uma indústria de referência no segmento será fundamental não apenas para ampliar o volume de negócios, como também para conscientizar o pequeno e médio varejo sobre a relevância da categoria para agregar novos clientes e fidelizá-los”, observa Willians Robles, administrador executivo da Fecofar.

“Hoje damos um passo importante na categoria onde não teremos exclusividade com a Principia, mas eles estão nos apoiando e ajudando a desenvolver a categoria de dermocosméticos, que passa a ser um projeto estratégico da Fecofar”, acrescenta o executivo. A entidade tem como meta desenvolver 10 projetos estratégicos em 2025, todos com foco total em levar oportunidades de crescimento aos associados.

Capilaridade como trunfo para avançar no mercado de dermocosméticos 

Para avançar de forma consistente no mercado de dermocosméticos, a entidade aposta na capilaridade como um dos trunfos. As sete redes mantêm presença em 1.262 municípios de 24 estados, representando tanto o associativismo como o franchising

“A grande rede é que faz um trabalho mais aprofundado nessa categoria. No pequeno e médio varejo, há o desejo de trabalhar esse produto, mas existem gargalos quanto ao mix e à precificação”, analisa o executivo. Por meio da parceria, a Principia atuará oferecendo treinamentos e capacitações sobre temas como layoutização e gerenciamento de categoria.

Iniciativa será clusterizada 

Destaque Principia
Executivos da entidade e da fabricante celebraram a parceria em março / Foto: César Ferro

Assim como o projeto realizado junto à Clinicarx para impulsionar os serviços de assistência farmacêutica, a iniciativa será clusterizada, ou seja, dividida em diferentes níveis de acordo com a realidade de  cada empreendedor. A ideia é conseguir levar de forma acessível e democrática essa venda para todos os associados interessados.

Não podemos montar um modelo único. Por isso, estamos estabelecendo um planograma de acordo com o tamanho do mix em cada loja associada”, finaliza.

Febrafar celebra 25 anos e já representa 16,6% do setor

FEBRAFARAssociativismo, varejo farmacêutico
Jantar da Febrafar comemora os 25 anos da entidade

O jantar que celebrou os 25 anos da Febrafar, que mobilizou mais de 1.500 dirigentes e executivos do setor no Espaço Unimed (SP), foi mais uma mostra da robustez do associativismo. A entidade contabiliza 17.195 lojas em operação em 3.515 municípios das 27 unidades da federação, um avanço de 35,4% nos últimos cincos anos. Em 2020, eram 16.697 farmácias.

Com aumento de 15,3% nos últimos 12 meses referentes a dezembro de 2024, a federação alcançou uma receita de R$ 36,9 bilhões, crescimento de 84,2% na comparação com 2020, quando totalizou R$ 20 bilhões.

 

FEBRAFARAssociativismo, varejo farmacêutico
Fonte: IQVIA/ Febrafar

“Atualmente, as 70 redes associadas representam 18,3% do número de farmácias no Brasil, com 16,7% de market share. Em 2020, essa participação de mercado era de 14,3%, o que nos consolida como o grupo que mais cresce no varejo farmacêutico brasileiro”, comemora o presidente Edison Tamascia.

FEBRAFARAssociativismo, varejo farmacêutico
Fonte: IQVIA/ Febrafar

Entre os objetivos estratégicos para os próximos cinco anos, a Febrafar planeja alcançar, no mínimo, 20% de market share em 2030. Também fazem parte da meta mapear, validar e desenvolver novos negócios e inovações tecnológicas, especialmente as que envolvem o uso de inteligência artificial (IA).

Os motores de crescimento da Febrafar

Embora o setor farmacêutico tenha enfrentado desafios ao longo dos anos, a Febrafar conseguiu resultados bem superiores aos de outros segmentos. O desempenho da rede é um reflexo de sua capacidade de adaptação às novas exigências do mercado e do investimento contínuo em inovação.

“Entendemos que o mercado não é mais apenas sobre preço. As farmácias precisam oferecer uma experiência mais completa ao consumidor. E é isso que oferecemos para nossas redes por meio de nossas ferramentas”, ressalta Tamascia.

Segundo ele, a digitalização segue como um dos maiores desafios e, ao mesmo tempo, como uma grande oportunidade para o setor. Farmácias que implementaram soluções como delivery e outras tecnologias para otimizar processos estão mais bem preparadas para o futuro. “Digitalizar-se não é apenas uma tendência, mas uma necessidade”, alerta o executivo.

Além disso, a presença digital vai além da venda de produtos. A comunicação por meio de redes sociais, aplicativos e plataformas como o Google Meu Negócio, tem se mostrado fundamental para atrair e fidelizar clientes. “Farmácias que não investirem nesse canal correm o risco de se tornar invisíveis para um público cada vez mais digitalizado”, alerta.

Contudo, nesse contexto, as farmácias independentes e redes regionais enfrentam crescente pressão para se modernizar e se adaptar às novas exigências do mercado. Para competir com as grandes redes, é necessário oferecer um serviço mais completo e diferenciado. “O associativismo tem sido uma solução eficaz para muitas dessas farmácias, proporcionando acesso a ferramentas de gestão, marketing e digitalização”, afirma Tamascia.

Entretanto, o executivo destaca que o associativismo deve ir além da simples compra coletiva de produtos. É fundamental que as associações ofereçam as ferramentas necessárias para a transformação digital e adaptação ao novo perfil de consumidor.

Ainda em relação às tendências para o setor farmacêutico, ele aponta para a continuidade da digitalização e da diversificação do portfólio de produtos. Farmácias que agregarem itens de bem-estar, cosméticos e cuidados com a saúde à sua oferta terão maiores chances de sucesso. “A diversificação de produtos não significa apenas vender mais, mas vender melhor”, afirma Tamascia, ressaltando a importância de entender o perfil do consumidor e atender suas necessidades de forma mais abrangente.

Febrafar
Fundação: fevereiro de 2000
Capilaridade: 17.195 farmácias em mais de 3.515 municípios de todas as unidades da Federação
Faturamento: R$ 36,9 bilhões
Share no varejo farmacêutico: 16,7%

Troca no comando e brigas internas determinam fim da BRCann

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Fim da BRCann
Associação entrou em declínio no último ano, perdendo clientes e membros – Foto: Canva

Um anúncio próximo deve decretar o fim da BRCann, segundo apurações da colunista Anita Krepp, do portal Poder360. De acordo com a reportagem, a Associação Brasileira das Indústrias de Canabinoides (BRCann) começou a perder forças no ano passado, caminhando lentamente até o cenário atual.

O início do declínio coincide com a troca no comando da instituição, que deixou de ser liderada pelo jornalista Tarso Araújo e foi assumida por Bruna Rocha.

Problemas com os clientes aceleraram o fim da BRCann

A alteração na direção não foi o único problema da entidade, que chegou a representar mais de 23 empresas em maio do ano passado. A nova gestão optou por trabalhar prioritariamente com o lobby pela cannabis nas farmácias, afastando aqueles associados que atuavam por importação respaldada pela RDC 660.

Esse desalinhamento gerou um clima de disputa, que passou a tomar conta das reuniões e incendiar brigas e discussões entre os membros. O atual momento também dificultou as conversas, já que a Anvisa está revisando as normas estabelecidas pela RDC 327, que autoriza a venda de produtos à base de cannabis nas farmácias brasileiras.

Grupo Votorantim dobra sua participação no capital da Hypera

Capital da Hypera
Grupo tinha cerca de 5% das ações, e agora tem 11% – Foto: Divulgação

A porcentagem do capital da Hypera controlado pelo Grupo Votorantim cresceu recentemente, após a companhia adquirir mais uma fatia e intensificar seus investimentos no setor de saúde, saindo de 5,6% para 11%. As informações são do Estadão.

Junto ao anúncio da compra a companhia confirmou que finalizou um acordo com os atuais controladores para eleger dois representantes para o conselho de administração. A decisão será oficializada na assembleia anual de acionistas, realizada em 25 de abril.

João Schmidt, presidente da Votorantim S.A., e Cláudio Ermírio de Moraes, acionista do grupo, são os dois nomes mais bem cotados no momento. “Vamos dar todo apoio necessário para a gestão da Hypera”, declarou o primeiro.

Capital da Hypera sofre com especulação de aquisição

Os últimos meses têm sido agitados na Hypera, com as constantes tentativas de fusão, aquisição e disputas judiciais orquestradas por Carlos Sanchez, dono da EMS. O Panorama Farmacêutico noticiou cada etapa dessa história, desde o impacto das primeiras propostas de fusão à retirada da oferta, disputas no conselho, na justiça, e as denúncias de omissão de informações.

Novo Nordisk investe R$ 6,4 bi em planta de Montes Claros (MG)

Novo Nordisk
Unidade já é responsável pela demanda nacional, além de suprir outros 70 países / Foto: Canva

Até 2028, a Novo Nordisk investirá R$ 6,4 bilhões em sua operação brasileira. A planta de Montes Claros (MG) terá capacidade de produção ampliada das enzimas utilizadas na produção de insulina das canetas injetáveis Ozempic e Wegovy. As informações são do Valor Econômico.

O aporte foi anunciado na manhã desta segunda-feira, dia 7, em evento que contou com a presença de autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, o ministro de Indústria, Desenvolvimento e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin. Segundo Lars Fruegard, CEO da farmacêutica, esse é o maior investimento destinado pelo laboratório para a região.

Já a vice-presidente corporativa da afiliada no Brasil, Isabella Wanderley, destaca a importância da unidade. “Cerca de 25% das exportações de medicamentos do Brasil são da Novo Nordisk”, afirma. Na cidade, a companhia produz o suficiente para suprir a demanda nacional e ainda enviar produtos para outros 70 países.

Montes Claros recebe segunda leva de investimentos da Novo Nordisk 

Em setembro do ano passado, a Novo Nordisk já havia anunciado um investimento de R$ 500 milhões na unidade de Montes Claros. Na época, o objetivo era expandir a produção das enzimas utilizadas na formulação dos medicamentos análogos de GLP-1.

Agora, o aporte bilionário mira uma expectativa de crescimento na demanda por esses remédios, mesmo com o fim da patente do Ozempic em 2026. “Fizemos uma submissão para à Conitec para inserir o Wegovy no tratamento de pacientes com obesidade e histórico de doenças cardiovasculares”, argumenta Isabella.

Farmacêutica conquistou aprovação para insulina semanal 

Começando um 2025 movimentado, há um mês, a Novo Nordisk comemorou a aprovação pela Anvisa de sua insulina semanal. A informação foi confirmada em primeira mão durante um almoço com a imprensa, no qual o Panorama Farmacêutico esteve presente. A Icodec ainda precisa ter seu preço definido pelo CMED.