Mais auxílio, Bolsa Família, imposto de serviços: mercado tem muito a digerir

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Muita coisa promete acontecer nos próximos meses, envolvendo não só o mercado, mas também a renda, os auxílios e a saúde do povo brasileiro.

Na véspera, tivemos a confirmação do ministro da economia, Paulo Guedes, sobre a extensão do auxílio emergencial, alinhado com governadores, e as datas de vacinação da população adulta.

O ministro declarou que o auxílio irá se estender por no mínimo mais dois meses, mas, caso a vacinação não acompanhe, será renovado.

Guedes confirmou também que, assim que o tempo do auxílio acabar, entrará em vigor o novo Bolsa Família, com aumento de valor e do total de beneficiados. Além disso, falou de sua nova solução para melhorar os impostos no setor de serviços e comércio, já que sua ideia de criação de um novo imposto sobre transações digitais não recebe apoio.

Como essas novidades vão impactar o mercado e a economia é o que vamos tentar entender neste episódio do Abertura de Mercado.

Agenda

Amanhã, vamos conhecer o IPCA de maio. A inflação oficial deve subir 0,71%, segundo projeção feita pela Broadcast, agência de notícia do Estadão. Em doze meses, o índice vai encostar em 8%, o maior patamar desde 2015, quando tivemos uma inflação de dois dígitos.

Fonte: CNN Online (Brasil)

CoronaVac, AZD1222, Cominarty, Ad26.COV2-S, Sputnik e Covaxin: compare as seis vacinas com aval da Anvisa

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Na noite da última sexta-feira (4/6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu sinal positivo para o uso de mais duas vacinas contra a covid-19 no Brasil: a russa Sputnik V e a indiana Covaxin.

Veja também: Vacinados deixam de reportar efeitos colaterais por falta de orientação

Embora a entidade tenha liberado apenas a importação de alguns lotes desses dois imunizantes, que deverão obedecer a critérios bastante restritos, o fato é que a partir das próximas semanas o país poderá contar com seis produtos diferentes em seu programa nacional de vacinação.

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Além dos dois mencionados, os brasileiros já recebem desde janeiro de 2021 as doses da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e da AZD1222 (AstraZeneca/Universidade de Oxford/FioCruz).

Em fevereiro, foi a vez da Cominarty (Pfizer/BioNTech) ganhar a aprovação da Anvisa. Mas as primeiras remessas dela só foram chegar ao Brasil no final de abril, após semanas de discussão entre as farmacêuticas e o Governo Federal sobre as cláusulas do contrato de venda e compra.

Outra vacina que já pode ser aplicada no país é a Ad26.COV2.S, da Janssen. A entrega das primeiras 3 milhões de doses está agendada para acontecer ainda em junho, segundo uma informação divulgada recentemente pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

É curioso notar que cada um desses produtos possui particularidades sobre as tecnologias utilizadas, o mecanismo de ação e o tempo de intervalo entre as doses.

A BBC News Brasil resumiu essas características e apresenta a seguir as principais diferenças entre os imunizantes que já são usados e aqueles que devem desembarcar por aqui nas próximas semanas:

CoronaVac

Fabricantes: Sinovac (China) e Instituto Butantan (Brasil).

Tipo de tecnologia: Vírus inativado.

Essa é uma das técnicas mais antigas e conhecidas na produção de vacinas: os cientistas usaram o próprio Sars-CoV-2, o coronavírus responsável pela pandemia atual, para desenvolver a CoronaVac.

O agente infeccioso passa por uma série de processos químicos e físicos em laboratório para ser inativado. Isso significa que não há chance alguma de ele provocar a doença quando introduzido no nosso corpo.

Após a aplicação, o sistema imune reconhece as partículas virais e gera anticorpos contra elas.

Data de aprovação pela Anvisa: 17 de janeiro de 2021.

Tipo de aprovação: Emergencial.

Isso significa que novos estudos e documentos precisarão ser enviados à Anvisa para comprovarem que o imunizante funciona em longo prazo e o pedido de registro definitivo seja aprovado futuramente.

Quantidade de doses necessárias: Duas.

Intervalo entre as doses: de 14 a 28 dias.

Armazenamento: Refrigeração normal em geladeira.

Taxa de eficácia: 50%.

Dados divulgados na última semana pelo Governo do Estado de São Paulo revelaram que a efetividade da CoronaVac no mundo real é bem maior que a porcentagem de eficácia obtida nos testes clínicos: após imunizar 95% da população adulta da cidade de Serrana, no interior paulista, os cientistas observaram uma redução de 95% das mortes, 86% das internações e 80% dos casos de covid-19 no município.

Lugares em que está aprovada ou há previsão de uso: China, Indonésia, Turquia, Chile e outros 22 países/territórios/blocos econômicos.

Há mais de 897 milhões de doses da CoronaVac encomendadas pelo mundo para os próximos meses.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde também deu aprovação emergencial ao produto da farmacêutica Sinovac.

AZD1222

Fabricantes: AstraZeneca (Inglaterra/Suécia), Universidade de Oxford (Inglaterra) e Fundação Oswaldo Cruz (Brasil).

Essa vacina também é conhecida como Vaxzevria e CoviShield.

Tipo de tecnologia: Vetor viral não replicante.

Os desenvolvedores selecionaram um adenovírus, que não provoca nenhum tipo de doença em seres humanos. Daí eles colocaram dentro dele algumas informações genéticas do coronavírus.

Nosso corpo reconhece esses pedacinhos do genoma viral e, após uma série de processos, consegue criar uma resposta imune.

Data de aprovação pela Anvisa: 17 de janeiro de 2021.

Tipo de aprovação: Definitiva.

Após liberação emergencial em janeiro, a Anvisa concedeu o registro definitivo para a AZD1222 em 12 de março de 2021.

Quantidade de doses: Duas.

Intervalo entre as doses: Três meses.

Armazenamento: Refrigeração normal em geladeira.

Taxa de eficácia: 76%.

Lugares em que está aprovada ou há previsão de uso: União Europeia, Reino Unido, Japão, Canadá e outros 42 países/territórios/blocos econômicos.

Há mais de 2,6 bilhões de doses da AZD1222 encomendadas pelo mundo para os próximos meses.

Cominarty

Fabricantes: Pfizer (Estados Unidos) e BioNTech (Alemanha).

Tipo de tecnologia: mRNA.

Essa é uma das plataformas mais modernas e inovadoras. As vacinas de Pfizer/BioNTech trazem um pequeno código genético que instrui as células de nosso próprio corpo a produzirem moléculas parecidas com o coronavírus.

O sistema imune então reconhece essas partículas e desenvolve os anticorpos necessários.

Data de aprovação pela Anvisa: 23 de fevereiro de 2021.

Tipo de aprovação: Definitiva.

Quantidade de doses: Duas.

Intervalo entre as doses: 21 dias.

O Brasil adotou um esquema diferente em relação ao que é recomendado pelas fabricantes. Pfizer e BioNTech entendem que a segunda dose da Cominarty deve ser aplicada três semanas após a primeira.

O Ministério da Saúde, porém, preconiza um intervalo de três meses. Os representantes do Governo Federal justificam a decisão com base nas políticas públicas de outros países, como o Reino Unido.

Armazenamento: Freezer na temperatura de -25 °C a -15 °C. Após a abertura da embalagem, as doses podem permanecer na geladeira comum por algum tempo.

Taxa de eficácia: 91%.

Lugares em que está aprovada ou há previsão de uso: Estados Unidos, Austrália, Israel e outros 48 países/territórios/blocos econômicos.

Há mais de 3,1 bilhões de doses da Cominarty encomendadas pelo mundo para os próximos meses.

Ad26.COV2-S

Fabricante: Janssen (Estados Unidos)

Tipo de tecnologia: Vetor viral não replicante.

Data de aprovação pela Anvisa: 31 de março de 2021.

Tipo de aprovação: Emergencial.

Quantidade de doses: Uma.

Esse é um ponto de destaque do produto da farmacêutica Janssen: ao contrário de todas as outras vacinas disponíveis, ela precisa de apenas uma dose para surtir efeito.

Num cenário em que há escassez de matéria-prima e muita gente que ainda não foi vacinada, essa é uma vantagem importante.

Apesar de o imunizante estar liberado no país desde março, ele ainda não é usado na campanha brasileira: as primeiras 3 milhões de doses devem ser entregues ainda em junho, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Armazenamento: Pode ficar em geladeira comum por até três meses.

Taxa de eficácia: Nos estudos, variou entre 64% e 72%.

Lugares em que está aprovada ou há previsão de uso: União Europeia, Reino Unido, Nova Zelândia e outros 14 países/territórios/blocos econômicos.

Há mais de 850 milhões de doses da Ad26.COV2-S encomendadas pelo mundo para os próximos meses.

Sputnik V

Fabricante: Instituto Gamaleya de Pesquisa (Rússia).

Tipo de tecnologia: Vetor viral não replicante.

A tecnologia é a mesma da AZD1222 e da Ad26.COV2-S, mas há uma diferença importante: a Sputnik V é feita a partir de dois adenovírus diferentes. A primeira e a segunda dose da vacina, portanto, têm formulações distintas.

E isso, por sua vez, exige um cuidado extra na hora da aplicação: para garantir o bom resultado, é importante que as orientações sobre a ordem e diferença entre as duas doses sejam seguidas à risca.

Data de aprovação pela Anvisa: 4 de junho de 2021.

Tipo de aprovação: Importação de lotes com restrições.

A decisão da Anvisa sobre a Sputnik atendeu os pedidos de seis Estados (Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe) e permitiu trazer quantias suficientes para 1% da população desses locais (algo ao redor de 928 mil doses).

As vacinas precisarão vir necessariamente de laboratórios da Rússia vistoriados e certificados pela agência brasileira e passarão por novas análises em território nacional antes de serem distribuídas.

O produto não será indicado para quem tem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, grávidas, lactantes, menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos 12 meses, portadores de enfermidades graves ou não controladas e antecedentes de anafilaxia (reação alérgica grave).

Ela também não poderá ser aplicada em indivíduos que tenham recebido outras vacinas contra a covid-19, portadores de HIV, hepatite B ou C, indivíduos que tenham se vacinado no mês anteriores ou que tenham recebido tratamentos com imunoglobulinas, hemoderivados, imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia e radioterapia nos últimos 36 meses.

Anvisa ainda exigiu que a Sputnik V só seja aplicada em locais onde reações adversas possam ser monitoradas e tratadas. A agência também pediu que os fabricantes conduzam um estudo de efetividade do imunizante no Brasil.

Quantidade de doses: Duas.

Como dito anteriormente, os locais de aplicação precisarão ter atenção redobrada, pois o conteúdo da primeira e da segunda dose da Sputnik são diferentes.

Intervalo entre as doses: 21 dias, mas há discussões para que esse tempo também seja ampliado para três meses.

Armazenamento: Freezer na temperatura de -18 °C.

Taxa de eficácia: 91%.

Lugares em que está aprovada ou há previsão de uso: Rússia, Argentina, México e outros 46 países/territórios/blocos econômicos.

Há mais de 442 milhões de doses da Ad26.COV2-S encomendadas pelo mundo para os próximos meses.

Covaxin

Fabricante: Bharat BioTech (Índia).

Tipo de tecnologia: Vírus inativado.

Data de aprovação pela Anvisa: 4 de junho de 2021

Tipo de aprovação: Importação de lotes com restrições.

As orientações da Anvisa para a Covaxin seguiram os mesmos moldes da Sputnik V: ela não poderá ser usada por pessoas que apresentam qualquer fator de risco de eventos adversos ou que se encaixam naquela longa lista de critérios, condições e tratamentos.

O pedido para liberação veio do próprio Ministério da Saúde, que já havia assinado em março um contrato com a Bharat BioTech para a compra de 20 milhões de doses.

A decisão da agência regulatória brasileira permitiu, por enquanto, o uso de 4 milhões de unidades desse imunizante.

Quantidade de doses: Duas.

Intervalo entre as doses: Quatro semanas.

Armazenamento: Temperatura ambiente por pelo menos uma semana.

Taxa de eficácia: 78%.

Uso em outros países: Além de Brasil, Índia, Filipinas, Irã e Estados Unidos possuem acordos e encomendas da Covaxin, que totalizam mais de 88 milhões de doses.

Vacina boa é vacina no braço

Apesar de todas as diferenças entre os produtos aprovados para uso no Brasil, uma coisa é consenso entre os especialistas da área: não há motivos para preferir um tipo ou outro de imunizante, uma vez que todos receberam o aval da Anvisa.

A frase “vacina boa é vacina no braço” virou praticamente um mantra entre epidemiologistas, enfermeiros, médicos e demais especialistas em saúde pública.

Isso porque precisamos levar em conta os ganhos coletivos de uma campanha massiva de imunização: mais que proteger uma pessoa de forma individual, as doses têm um efeito mais amplo, diminuindo a circulação do coronavírus por toda a comunidade.

Essa menor circulação viral, por sua vez, desemboca numa diminuição dos casos, das internações e das mortes por covid-19.

Será através da vacinação de uma boa parcela da população que alcançaremos a tão desejada imunidade de rebanho, para que a pandemia fique mais controlada e deixe de ser um problema enorme.

E, para que isso aconteça, é importante que todo mundo tome o imunizante quando chegar a vez: se você faz parte de algum público-alvo da campanha, vá ao posto de saúde mais próximo de sua casa assim que possível.

Até o momento, 22 milhões de brasileiros já tomaram as duas doses da vacina contra covid-19, o que representa pouco menos de 11% da população.

Fonte: Clickpb

Webinar na Câmara Ítalo-Brasileira destaca polo farmacêutico do Paraná

parana
Foto: Camila Tonett

O potencial de negócios do Paraná, com facilidades para atração de investimentos privados e importantes programas de concessões de infraestrutura programados para irem a leilão ainda neste ano, foram apresentados nesta terça-feira (8) a diplomatas e empresários italianos. A possibilidade de novas parcerias entre o Estado e a Itália foi o tema do webinar ‘Como Fazer Negócios no Estado do Paraná’, promovido pela Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria do Paraná (Italocam) e pela Associação Promo Brasile Italia.

O evento online contou com a participação do vice-governador Darci Piana, de Eduardo Bekin, diretor-presidente da Invest Paraná, e de Giancarlo Rocco, diretor de Desenvolvimento Econômico e Relações e Internacionais e Institucionais da agência; do diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile; do cônsul-geral brasileiro em Milão, Eduardo Santos; do cônsul-geral da Itália no Paraná e Santa Catarina, Salvatore di Venezia; do presidente da Promo Brasile Italia, Giacomo Guarnera; do presidente da Italocam, Francesco Pallaro; e dos empresários italianos Marcello Centemero e Alberto Giusti, que têm empreendimentos no Paraná.

O Paraná é referência em vários segmentos, possui grande potencial para novos investimentos, mão de obra capacitada e uma localização estratégica, próximo a grandes centros consumidores do Brasil e da América do Sul. É o segundo maior polo automobilístico do País, sede das principais cooperativas agroindustriais brasileiras e de importantes indústrias farmacêuticas e tecnológicas, com ecossistemas de inovação ganhando força na Capital e também Interior.

‘Há investimentos constantes para o fortalecimento da matriz energética e na infraestrutura como um todo, e a tendência do Paraná é de crescimento em diversos setores: além do agronegócio, também está em nosso DNA a indústria automobilística, a área de inovação, com um crescimento constante no setor de e-commerce, a indústria farmacêutica, de higiene e cosméticos. Temos polos tecnológicos em diversas cidades’, afirmou o diretor-presidente da Sanepar.

A Invest Paraná é a porta de entrada para as empresas que querem pleitear o apoio do programa de incentivos fiscais do Estado. Bem estruturado e amparado por lei, por meio do Decreto 6.434/2017, o programa apoia tanto o novo investidor quanto empresas já presentes no Paraná e que possuem projetos de expansão ou diversificação.

As categorias previstas são: projetos industriais (investimento mínimo de R$ 3,6 milhões), com a subcategoria de projetos industriais em municípios de baixo IPDM (Índice Ipardes de Desempenho Municipal); comércio eletrônico (investimento mínimo de R$ 360 mil); importações (investimento mínimo de R$ 360 mil); e aéreo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Aumenta a procura por testes de Covid em farmácias de São Carlos

Teste sorológico para Covid-19 realizado em cidade da região. Foto: Divulgação/ Prefeitura de Ibaté Aumentou a procura por testes rápidos de Covid-19 em farmácias e laboratórios de São Carlos (SP) e a demanda se mantém aquecida nos primeiros dias de junho.

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Segundo redes de farmácias e drogarias consultadas pelo portal ACidade ON São Carlos, entre as principais causas estão o temor de contaminação pelo novo coronavírus e suas mais variadas cepas , o maior interesse de empresários na testagem de funcionários e pessoas em busca de exames para comparecer a eventos e realizar viagens.

Em uma das farmácias, o volume de testes passou de 2.800 em abril para 3.200 em maio, acréscimo de 14,3%. Nos seis primeiros dias deste mês foram 1.000 testes feitos e a rede espera fechar junho com mais de 5 mil, segundo o supervisor da rede Ricardo César Pandolfelli.

“A preocupação maior dos clientes é avaliar como está o seu estado de saúde na tentativa de evitar a propagação do vírus, seja em casa, no ambiente de trabalho, com os familiares ou com os amigos. A procura acontece quando a pessoa teve manifestação de sintoma indicativo de Covid ou teve contato com alguém positivo”, avalia.

Em outra rede que realiza testes rápidos, o aumento foi ainda maior entre abril e maio. O volume passou de 1.065 para 1.671 analises, ou seja, 57% a mais.

Na opinião do gerente Júlio César Godoy, o perfil de clientes e seus interesses mudaram ligeiramente. No final do ano, quem procurava testes eram pessoas em busca de laudo para realizar viagens ou visitar pacientes. Com o avanço da vacinação da população mais velha e retomada as atividades, as empresas estão mais presentes nas solicitações diárias.

“Chegamos a ter duas ou três empresas que ligaram num dia para conseguir testar todos os funcionários. Por conta das empresas cresceu muito, muito mesmo”, afirma o gerente.

Por obrigatoriedade imposta por portaria do Conselho Federal de Farmácia, todos os testes realizados deverão ser informados ao Ministério da Saúde, sejam eles positivos, negativos e inconclusivos. A notificação deve acontecer dentro de 24h do resultado.

“Notificamos todos os testes e entregamos uma declaração para o cliente para poder levar ao médico”, explica.

Laboratório mais movimentado

Em um laboratório de análises da cidade, a procura por testes de Covid foi 15% maior em maio, na comparação com abril. Em abril frente a março houve redução de 30% na demanda. A prevalência de positivos entre os resultados tem ficado entre 30% e 40% nas últimas semanas.

Fonte: A Cidade On

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Em prol da conservação marinha, L’Oréal Brasil lança dois prêmios para o programa LAB Jovens

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L’Oréal – Com idade entre 18 e 26 anos, jovens de comunidades e indígenas podem se inscrever gratuitamente até 10 de junho e desenvolver projetos para preservar a Baía de Guanabara e os rios da Amazônia. Vencedores podem ganhar até R$ 5 mil

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São Paulo, junho de 2021 – Comprometida com o meio ambiente e o futuro, a L’Oréal Brasil se une ao LAB Jovens, programa de mobilização da juventude brasileira contra a poluição das águas e os micro-plásticos, e lança duas premiações: Prêmio L’Oréal Ativismo Comunitário em Prol da Baía de Guanabara e Prêmio L’Oréal Ativismo Indígena em Prol da Amazônia. Jovens de 18 a 26 anos de todo o Brasil podem se inscrever gratuitamente até 10 de junho para desenvolver, até novembro, um projeto-ação em defesa das águas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e da Amazônia em um ou mais campos de atuação: jornalismo e educação, engajamento comunitário, soluções científicas, propostas artísticas e cooperação internacional.

Com a iniciativa, a L’Oréal Brasil deseja empoderar os jovens, principalmente os de comunidades vulneráveis e jovens indígenas, a serem eco líderes através da criação de um movimento nacional de ativismo ao lado do LAB Jovens, que tem como compromisso apoiar o engajamento da juventude pelo meio ambiente, promover a igualdade de gênero e celebrar a diversidade de identidade, experiências e soluções.

‘A beleza não é apenas um produto, é também construir um futuro desejável para a humanidade. Projetos como esse demonstram o nosso protagonismo social e a nossa missão, que é construir a beleza do amanhã. A beleza do futuro será sustentável, inclusiva e natural, e nós faremos isso juntos. O protagonismo está aqui e agora, se quisermos ter um amanhã melhor’, diz Maya Colombani, diretora de sustentabilidade da L’Oréal Brasil.

Na primeira fase, de 19 de junho a 24 de julho, 200 jovens selecionados participarão de seis webinários temáticos sobre a defesa do oceano e dos rios e a luta contra a poluição. Cinquenta jovens serão selecionados para a fase seguinte, de 14 de agosto a 9 de outubro, em que terão a oportunidade de ter um mentor para acompanhá-los no desenvolvimento do projeto, participarão de encontros com profissionais e defensores inspiradores de cada um dos campos de atuação do prêmio e de cinco ateliês de elaboração de projetos na defesa do oceano e dos rios com atividades metodológicas e conversas entre pares.

Dez projetos serão selecionados por um júri de defensores do oceano e rios e patrocinadores. Os finalistas serão convidados para um evento final em novembro para apresentarem seus projetos e poderão se beneficiar de um fundo de até R$ 5 mil e convites para pesquisas de campo. O Prêmio L’Oréal Ativismo Comunitário em Prol da Baía de Guanabara e o Prêmio L’Oréal Ativismo Indígena em Prol da Amazônia beneficiarão seis vencedores das três categorias de cada prêmio: categoria Rio, com R$ 1 mil; Mar com R$ 2 mil; e, com o valor máximo, a categoria Oceano. Todos os vencedores ganharão também um perfume Acqua di Giò, de Giorgio Armani.

A Embaixada da França e a Delegação da União Europeia no Brasil também serão responsáveis por outros prêmios que contemplam um fundo semente de até R$ 5 mil e oportunidades de pesquisa de campo com o Instituto Serrapilheira, LMI Tapioca e Fondation Tara Océan.

O LAB Jovens é organizado pela Embaixada da França, Câmara de Comércio França Brasil, Delegação da União Europeia no Brasil, Fondation Tara Océan, Fundo Casa Socioambiental, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IRD), Instituto Serrapilheira, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e UNESCO Brasil. É patrocinado pela L’Oréal Brasil e apoiado pela Aliança Francesa de Florianópolis, Engajamundo, Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Instituto Ecológico Aqualung, Liga das Mulheres pelo Oceano, LMI Tapioca, RARE, RUAS, SDSN Amazônia e Viração.

Serviço Prêmio L’Oréal Ativismo Comunitário em Prol da Baía de Guanabara e Prêmio L’Oréal Ativismo Indígena em Prol da Amazônia

Período para inscrições: até 10 de junho de 2021

Inscrições, informações e programação completa do programa:

https://debatesideias.com.br/labjovens

Fonte: 2A+ Cosmética

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Laboratórios do agro serão incluídos na produção de vacinas, diz Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta 3ª feira (8.jun.2021) que os laboratórios ligados ao agronegócio estão incluídos na estratégia do Ministério da Saúde para produção de vacinas anticovid. A informação foi divulgada em seu 2º depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado.

‘Há 1 projeto de lei de autoria do Senador Wellington Fagundes que visa que os parques de vacinação animal sejam aplicáveis para a vacina de humanos. Eu visitei um desses parques, é uma estrutura muito consistente e, desde que do ponto de vista sanitário isso seja possível, é uma excelente alternativa. Esses parques podem produzir até 5 milhões de doses de vacinas por dia, e aí o Brasil teria uma tranquilidade em relação à vacina, até para ajudar os países da América Latina, porque têm muitos países que fazem fronteiras aqui conosco, Venezuela, etc’, disse.

Procurada pelo Poder360, a pasta não informou mais detalhes sobre o uso dos laboratórios animais para ampliação da produção de vacinas anticovid.

O ministro destacou o projeto de lei 1343 de 2021, do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que autoriza laboratórios veterinários a produzirem vacinas contra o coronavírus.

O texto está em análise pela Câmara dos Deputados e deve ser votada ainda nesta depois. Depois, ira à sanção presidencial.

Mesmo se o projeto receber o aval do Congresso, a produção só poderá ser iniciada com a Certificação de Boas Práticas concedida pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

INTERESSE

No dia 21.mai.2o21, Queiroga visitou, em Cravinhos, no interior de São Paulo, o laboratório Ourofino, que produz insumos farmacêuticos.

A fábrica, que produz vacinas para animais, possui ‘grande potencial’ para a produção de imunizantes contra o coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Ela depende, no entanto, de transferências de tecnologia.

O local tem estrutura de 180 mil m² e produz mais de 80 milhões de doses de imunizantes contra febre aftosa por ano. O ministro foi acompanhado da ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e do senador Wellington Fagundes (PL-MT).

Fonte: Poder 360

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/novas-tecnologias-aceleram-producao-de-vacinas-e-medicamentos/

Vacinados deixam de reportar efeitos colaterais por falta de orientação

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Vacinados – Todas as vacinas contra a Covid-19 disponíveis no país podem causar efeitos colaterais como febre, calafrios, dores no corpo e mal-estar, conforme suas próprias bulas. E, mesmo que sejam comuns e não ofereçam risco maior à saúde, eles precisam ser notificados, por orientação do Ministério da Saúde, já que os imunizantes são novos e seguem em estudo. Em Belo Horizonte, foram informados 3.600 eventos adversos entre janeiro e maio, quase 0,3% das 1.215.504 doses aplicadas, segundo a prefeitura, mas pode ter havido subnotificação, uma vez que vacinados dizem não ter relatado seus sintomas por falta de orientação nos postos.

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‘Tomei a vacina de manhã, e à tarde comecei a sentir fadiga e o corpo pesado. Tive febre e dor de cabeça e, à noite, não consegui fazer nada, mas estava melhor no dia seguinte. Meus colegas sentiram isso também, então fiquei tranquila’, conta a estudante de medicina Victória Costa, 23.

Para a escrivã aposentada Rosilane Cardoso, 58, a situação se repetiu: ‘Senti febre e o corpo ruim, e no dia seguinte piorou e fiquei mais quietinha. A enfermeira que aplicou a vacina disse que poderia sentir uma dorzinha e tomar uma dipirona, mas não disse que era para eu comunicar isso’, relata.

Leves

Os eventos adversos são quaisquer sintomas indesejados depois da vacinação e não necessariamente estão relacionados a ela. Segundo a PBH, ‘a maioria absoluta’ dos efeitos adversos notificados são leves. A notificação deve ser feita em uma unidade de saúde ou pelo sistema online da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o VigiMed, que pode ser acessado pelo próprio vacinado. A prefeitura afirma que os agentes de saúde são treinados para orientar os cidadãos e que vai reforçar essa medida com as equipes.

Para a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações e membro do Grupo Consultivo da Vaccine Safety Net da OMS Isabella Ballalai, a falta de notificações consistentes é antiga no país. ‘Quando se fala em notificação de efeitos adversos agora, as pessoas pensam que a vacina é perigosa. Mas precisamos saber sobre os efeitos, independentemente de serem graves ou não, para termos mais dados sobre as vacinas’, diz.

‘A vigilância de eventos adversos pode detectar qualquer problema ou eventos raros que não aparecem nos estudos clínicos’, detalha epidemiologista e consultor científico de vacinas do Hermes Pardini, José Ribeiro.

As vacinas seguem na fase 4 dos estudos, de imunização em massa. Nas etapas anteriores, segurança e eficácia já foram comprovadas. A continuidade dos estudos não quer dizer que seja arriscado se imunizar, pois todas as vacinas foram aprovadas pela Anvisa.

Escolha

Todas as vacinas contra qualquer doença podem causar efeitos colaterais. Em BH, profissionais de saúde contam que, devido a relatos sobre reações após a AstraZeneca, descritas na bula e passageiras, algumas pessoas têm tentado escolher o imunizante que receberão.

‘Algumas pessoas desistem de se vacinar quando sabem que a vacina é da AstraZeneca. A melhor é que está no braço, mas as pessoas ficam no disse que disse sobre reações. Explicamos melhor, e a maioria acaba tomando a vacina’, conta uma técnica em enfermagem. ‘Tem gente que, quando vê que não é a da Pfizer, vai embora. Fico horrorizada’, conta outra enfermeira.

Memória curta

O professor da UFMG e presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Fonseca, explica que é esperado que vacinas que utilizam tecnologia similar à da opção da AstraZeneca causem reações, mas isso não significa que elas não sejam seguras e muito menos que possam causar Covid-19. Ainda segundo ele, as pessoas se esquecem que há efeitos colaterais em vacinas usadas há anos em todo o mundo.

‘Todas as vacinas que utilizam vírus vivos causam reações, mas estamos acostumados a vacinar grupos pequenos ou na infância com elas, e as pessoas têm a memória um pouco curta sobre isso. A vacina de febre amarela, por exemplo, dá febre e dor de cabeça, como a tríplice viral. Hoje, todo mundo virou ‘sommelier de vacina’ e quer saber a origem dela. Acho isso natural e importante em uma população bem informada, mas não pode criar pânico sem necessidade’, diz.

Fonte: O Tempo online

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Defensoria recorre à Justiça por remédio de criança com alergia gravíssima

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Remédio – A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) tenta reverter decisão judicial que interrompeu o fornecimento de um remédio de alto custo vital para salvar a vida do pequeno Miguel Torres, de 6 anos.

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A mãe da criança, a diarista Talita Souza Torres, 25 anos, tinha o direito de receber a epinefrina (adrenalina injetável), que custa cerca de R$ 1,3 mil a dose. A entrega era garantido por sentença do juiz Jansen Fialho, da 3ª Vara de Fazenda Pública. No entanto, o GDF recorreu e a aquisição da substância acabou suspensa.

Sem a epinefrina desde dezembro, a família de Miguel vive momentos de tensão. O menino tem alergia gravíssima, chamada APLV a leite e a proteína animal. Se encostar em qualquer alimento que contenha laticínios, por exemplo, pode ter uma crise anafilática e morrer.

Miguel recebia as duas canetas anuais do medicamento custeadas pelo GDF. No entanto, o governo local recorreu da decisão que concedeu o direito. O caso foi para segunda instância e, em decisão monocrática, o desembargador Diaulas Ribeiro remeteu o processo à Justiça Federal e cassou a decisão de Jansen Fialho.

Em 1° de junho, a DPDF entrou com recurso na 8ª Turma Cível do TJDFT, que tem 30 dias para analisar a questão.

Desde que Diaulas Ribeiro cassou a decisão de Jansen Fialho, a família está sem o remédio e aguarda o desenrolar do processo na Justiça.

Na decisão, o desembargador Diaulas Ribeiro se baseou em entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) e remeteu o caso da família de Miguel à Justiça Federal.

Ao analisar recurso de outro julgamento, os ministros foram favoráveis ao voto do relator, Edson Fachin. Os magistrados decidiram que ‘o tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto, responsabilidade solidária dos entes federados’.

Para o Supremo, ‘o polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente’. Dessa forma, Diaulas remeteu o caso à Justiça Federal.

Ministério da Saúde

Com a decisão remetida à Justiça Federal, o Ministério da Saúde seria o responsável por analisar se Miguel pode ou não ter o medicamento custeado.

O remédio que ele precisa está na lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas precisa passar pelo assessoramento da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias para que seja feita a incorporação do medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Enquanto a competência de julgamento é analisada, Miguel continua sem o remédio. Em março deste ano, ele teve uma crise grave após encostar o braço em uma tampa suja de iogurte.

Como não tinha as canetas de adrenalina em casa, precisou correr para o hospital em busca de atendimento. Ele chegou a ter manchas pelo corpo e a ficar roxo, mas conseguiu ser medicado antes que o quadro se agravasse.

‘A injeção é para isso. Sem o medicamento, é necessário observar tudo ao redor para que ele não entre em contato com nada que provoque esse tipo de reação. É a única coisa que pode salvar a vida dele’, relatou a mãe de Miguel.

10 dias de trabalho

O medicamento, que é importado, custa cerca de R$ 1,3 mil a dose, segundo a cotação mais recente do dólar. O valor equivale a 10 dias de trabalho de Talita. Levando-se em conta apenas dias úteis, a mulher teria que trabalhar metade do mês para pagar por apenas uma caneta, o que torna inviável arcar com as demais despesas cotidianas e a alimentação dos dois filhos.

‘Nós recebemos o remédio quando entramos na Justiça. São duas canetas com essa adrenalina injetável, que vêm de outro país. Cada uma é orçada em dólar, e são muito caras. Em casos de crise, precisamos ter em casa para que ele não morra. Porém, o GDF foi contra decisão judicial para o subsídio, e estamos recorrendo’, contou a diarista à Grande Angular.

Tratamento no Hospital da Criança

Miguel foi diagnosticado com a doença em 2019, quando a mãe entrou na Justiça pela primeira vez e conseguiu as canetas. O garoto também faz tratamento no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) devido a uma alergia a ácaros, que afeta diretamente os pulmões.

‘Ele toma uma injeção todos os meses para melhorar a qualidade de vida’, contou Talita. Agora, a mãe de Miguel aguarda decisão da Justiça para saber quando conseguirá ter o medicamento em casa para casos de emergência.

Procurada pela coluna para comentar o caso, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), que representa o GDF em ações judiciais, informou que, ‘em 24 de maio de 2021, o TJDFT proferiu decisão favorável ao DF, desobrigando o Distrito Federal a fornecer o medicamento epinefrina ao autor da ação’.

Fonte: Metrópoles

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China aprova uso da CoronaVac para crianças a partir de 3 anos, diz Sinovac

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A China aprovou a CoronaVac para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos de idade, anunciou, na sexta-feira (4), o diretor do laboratório Sinovac, que desenvolveu a vacina. Com a autorização, o país passa a ser o primeiro do mundo a aprovar uma vacina contra a Covid para crianças.

Ainda não se sabe quando as crianças vão começar a ser vacinadas.

“A Sinovac realizou um estudo clínico na população menor [de idade], que começou no início deste ano, com a conclusão dos ensaios clínicos de primeira e segunda fases”, disse à TV estatal chinesa CCTV o diretor da Sinovac, Yin Weidong, segundo o jornal “South China Morning Post”.

“A Sinovac realizou um estudo clínico na população menor [de idade], que começou no início deste ano, com a conclusão dos ensaios clínicos de primeira e segunda fases”, disse à TV estatal chinesa CCTV o diretor da Sinovac, Yin Weidong, segundo o jornal “South China Morning Post”.

“Centenas de casos mostraram que, após a vacinação, o grupo [de 3 a 17 anos] é tão seguro quanto o grupo de adultos de 18 anos”, afirmou Yin Weidong. Ele disse que os resultados devem ser publicados pela revista britânica “The Lancet”.

Segundo o levantamento “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford, a China já havia administrado 794,13 milhões de doses de vacina até o dia 7 de junho. Não há dados sobre quantas doses são referentes à primeira ou segunda aplicações ou quantas pessoas estão completamente vacinadas.

Além da CoronaVac, a China também está aplicando as vacinas da Sinopharm (versões de Wuhan e Pequim) e da CanSino. A da CanSino é dada em apenas uma dose; a CoronaVac e as da Sinopharm têm duas doses.

A CoronaVac e a vacina da Sinopharm fabricada em Pequim já têm autorização de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde (OMS) em adultos.

Pfizer amplia testes em menores de 12 anos

Nesta terça (8), a Pfizer anunciou que vai ampliar a quantidade de menores de 12 anos nos testes de sua vacina na Europa e nos EUA.

O novo estudo vai inscrever até 4,5 mil crianças e adolescentes em mais de 90 centros clínicos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha, disse a empresa.

A Pfizer vai testar um esquema de duas doses de 10µg (microgramas) em crianças entre 5 e 11 anos de idade, e de 3µg para bebês e crianças de 6 meses a 5 anos.

Na fase anterior, foram testadas a segurança, a tolerabilidade e a resposta imunológica gerada por 144 bebês e crianças, de 6 meses a 11 anos, em um estudo de fase I. O esquema vacinal foi de duas doses, com 3 diferentes dosagens da vacina: 10, 20 ou 30µg para cada faixa etária.

A vacina da Pfizer já é autorizada para quem tem 12 anos ou mais na Europa, nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá, com a mesma dose que os adultos: 30µg. No Brasil, a empresa fez um pedido de autorização de uso à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Uso no Brasil

A CoronaVac e a vacina da Pfizer estão entre as três que estão sendo usadas no Brasil. A terceira é a vacina de Oxford/AstraZeneca. A vacina da Johnson/Janssen também tem permissão de uso no país, mas as primeiras doses ainda não chegaram.

Vacina AstraZeneca: quais os sintomas, as reações e os possíveis efeitos colaterais entre vacinados?

Vacina AstraZeneca: quais os sintomas, as reações e os possíveis efeitos colaterais entre vacinados?

Até o dia 7 de junho, 10,87% da população brasileira, o equivalente a 23 milhões de pessoas, haviam recebido as duas doses de alguma das 3 vacinas.

Fonte: G1.Globo

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Hospital de Clínicas de Porto Alegre seleciona voluntários para testes de vacina contra a Covid

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O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) abriu novas vagas para participar da pesquisa SPECTRA que testa a eficácia da vacina SBC-2019, que combate a Covid-19, desenvolvida pela empresa chinesa Clover Biopharmaceuticals.

O hospital iniciou a seleção em abril, e os primeiros voluntários começaram a receber as doses no último sábado (5). Estão previstas as aplicações de duas doses e acompanhamento por 12 meses. Cerca de 1,5 mil pessoas devem ser selecionadas para o estudo no Clínicas. O imunizante também é testado em Santa Maria.

Interessados devem ter mais de 18 anos e podem já ter sido infectados pelo coronavírus, desde que tenha ocorrido há mais de 60 dias. As inscrições podem ser feitas com o preenchimento de um formulário online.

O estudo acontece por meio de sorteio, em que um grupo de pessoas receberá a vacina e outro grupo receberá um placebo, o denominado grupo controle.

Cerca de 22 mil voluntários ao redor do mundo devem participar da pesquisa. O Clínicas reforça que o preenchimento do formulário não assegura a participação na pesquisa e os dados coletados respeitam as normativas da Lei Geral de Proteção de Dados.

A vacina é a sexta a ser testada no Brasil, e teve os estudos clínicos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril. Além do RS, voluntários participarão do estudo no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro.

Segundo o coordenador do estudo e chefe do setor de infectologia do Clínicas, Eduardo Sprinz, a vacina testada é diferente das demais que já contam com aprovação no país.

“Nesse estudo com partículas virais parecidas, a vacina se assemelha como se fosse aquela pontinha que a Covid gruda na nossa célula [a proteína Spike]. Quando o organismo reconhecer uma pontinha parecida com aquela do Covid, ele vai produzir anticorpos e não vai deixar que a particular consiga se ligar a nossa célula”, resume.

Fonte: G1.Globo

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