Mais de mil caixas de remédios são apreendidas em farmácia de Florianópolis

Mais de mil caixas de remédios controlados foram apreendidos em uma farmácia de Florianópolis nesta terça-feira (8) pela Vigilância Sanitária. Segundo a prefeitura, os medicamentos controlados eram vendidos sem receita. O caso deve ser investigado também pela Polícia Civil.

O local no bairro Saco dos Limões não comprovou a procedência dos medicamentos. O proprietário terá de apresentar as notas fiscais em 24 horas. Caso contrário, ele pode responder por tráfico ilícito de entorpecentes o local ficará interditado.

A farmácia também deve responder processo administrativo e poderá pagar multa de até R$ 500 mil, além de perder o alvará sanitário.

Não foi detalhado a quantidade exata de medicamentos, o destino do material e também identificação do remédios e do local.

Fonte: G1.Globo

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Campanha com apoio da Fiocruz vai distribuir 100 mil máscaras de proteção contra a Covid no Rio

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O movimento Rio pela Vida, que conta com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai distribuir 100 mil máscaras de proteção contra a Covid-19 em pontos de grande circulação de pessoas no Rio de Janeiro.

A distribuição gratuita vai começar nesta quarta-feira, às 12h, na estação de trem da Central do Brasil.

A ideia da iniciativa é ajudar no enfrentamento da doença, oferecendo uma melhor proteção para as pessoas que precisam pegar transportes públicos.

Por conta disso, o movimento estará em outras datas em estações do metrô, BRT e Barcas.

‘Com isso, damos o primeiro passo para uma campanha de maior alcance, possibilitando o acesso da população às máscaras e organizando a produção de modelos apropriados. A proposta é incentivar a doação de tecidos e recursos para remuneração de costureiras que possam confeccionar essas máscaras. Serão as máscaras Rio Pela Vida’, comenta Valcler Rangel, assessor de Relações Interinstitucionais da Fiocruz.

Importância das máscaras

As máscaras, que foram doadas para a Fiocruz pela empresa Merck, seguem as exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS) para prevenção do Sars-CoV-2 e suas variantes.

A intenção do projeto é ressaltar para a sociedade a importância do uso de máscaras adequadas, especialmente entre as pessoas que se expõem diariamente no deslocamento para o trabalho e para as pessoas que precisam ter um maior contato interpessoal em suas profissões.

As máscaras de tecido são aliadas estratégicas contra a Covid-19, mas demandam cautela sobre a sua escolha e utilização, pois precisam promover a barreira para evitar a entrada e a saída do vírus.

O protótipo das máscaras Rio pela Vida passou por ensaios em laboratórios credenciados pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), demonstrando eficácia, no que diz respeito à vazão da permeabilidade do ar. O modelo, criado por meio de uma pesquisa de doutorado realizada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contempla três camadas de tecido, além da inserção de elemento filtrante em celulose (tipo filtro de café).

Além da utilização das máscaras de proteção, o movimento Rio pela Vida lembra que outras medidas como o distanciamento social, a permanência em ambientes ventilados, a higienização constante das mãos e a aceleração da vacinação são as medidas mais importantes na prevenção da Covid-19.

Os pesquisadores do projeto entendem que utilizar corretamente as máscaras, em pelo menos 80% da população, reduz acentuadamente a transmissão do coronavírus.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/venda-de-mascaras-de-protecao-cai-pela-metade-apos-quase-10-meses-de-pandemia/

Ainda desconfiada da Sputnik V, Anvisa exige novo “teste” de estados

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Os desenvolvedores da vacina russa Sputnik V enfim conquistaram o acesso ao mercado brasileiro na semana passada, mas a autorização dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que sejam importadas menos de 1 milhão de doses e com diversos requisitos para uso foi tão restritiva que alguns a comparam a uma repetição de testes finais para uso do imunizante.

A decisão da última sexta-feira da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estava sob pressão dos governadores e do Supremo Tribunal Federal após rejeitar a vacina russa contra a Covid-19 em abril, incluiu cerca de 20 restrições rigorosas para aplicação da vacina.

Essas restrições atenuaram o impacto da aprovação e repetem uma recepção cautelosa da vacina russa entre muitos reguladores ocidentais, incluindo a Agência Europeia de Medicamentos e a própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que ainda não deram seu aval à Sputnik.

“A impressão que deu é que aprovaram por conta da pressão, dentro de limites que eles tinham. É bom, pelo menos não mata de vez as chances de ter a vacina e se tudo der certo, é mais uma que teremos”, disse à Reuters o imunologista e pesquisador da Universidade de São Paulo Jorge Kalil.

Seis Estados brasileiros poderão importar, por enquanto, vacinas suficientes para imunizar 1% de sua população –longe dos 37 milhões de vacinas encomendadas– e sua aplicação será restrita a adultos em perfeitas condições de saúde.

Com mais de 476 mil mortes causadas pela Covid-19 e um programa de vacinação que ainda anda aos tropeços, os governadores do chamado Consórcio Nordeste foram à luta por vacinas por conta própria, para além do Programa Nacional de Imunização. Mesmo com problemas, a russa Sputnik V era a única disponível para entrega imediata no mercado internacional.

A primeira negativa foi um baque, mas os governadores mantiveram a pressão.

Uma fonte que acompanha o processo dentro da Anvisa admite que o cenário desolador da pandemia no Brasil, com o risco iminente de uma terceira onda com milhares de mortos por dia, pesou na decisão dos diretores da agência.

“Existe sim uma mudança no quadro de documentos recebidos e há um recrudescimento no quadro da pandemia no país. Então foi uma combinação de fatores”, disse a fonte. “Foi uma decisão muito difícil. Estava todo mundo preocupado em construir uma decisão que levasse em conta esses vários fatores de incerteza e fosse exequível ao mesmo tempo. Mas acredito que chegamos em um bom meio termo.”

Antes de ser usada no Brasil, a vacina russa terá que ser analisada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), ligado à Fundação Oswaldo Cruz, que irá atestar que todos os lotes que chegarem ao país estão dentro dos níveis de qualidade aceitáveis pela Anvisa.

Depois disso, os Estados onde a vacina será usada terão que montar um sistema de acompanhamento de cada pessoa vacinada e relatar em até 24 horas qualquer evento adverso relativo a Sputnik V, uma maneira de compensar o que a Anvisa viu como falta de dados suficientes nos estudos russos. A vacinação também será seguida por testes para verificar a sua eficácia nos brasileiros.

“Basicamente o que se vai fazer é quase reproduzir um estudo de fase três no Brasil. Vamos ter que fazer o trabalho que os russos não fizeram, todo o estudo de fármaco-vigilância aqui”, disse à Reuters Gonzalo Vecina, ex-presidente da Anvisa.

Questionado sobre as condições de aprovação, o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que comercializa a vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, não respondeu imediatamente.

O RDIF declarou na sexta-feira, por meio do Twitter da Sputnik V, que “respondeu integralmente a todas as questões da Anvisa sobre eficácia e segurança da vacina”.

No entanto, a diretoria da Anvisa enfatizou durante as deliberações de sexta-feira que não concederia uma aprovação completa devido a preocupações persistentes sobre dados incompletos de estudo e informações inconsistentes sobre qualidade e segurança do imunizante.

“Ainda há inconsistências, mas em ambiente controlado se pode levar adiante. Por isso colocamos as restrições, mas é possível trabalhar”, disse a fonte que acompanha o processo na Anvisa.

Os números iniciais autorizados pela Anvisa terão pouco impacto na melhoria do cenário de vacinação no país, com pouco menos de 1 milhão de doses autorizadas a serem aplicadas em apenas seis Estados.

Ainda assim, os governadores do Consórcio Nordeste comemoraram a decisão da agência. Outros três Estados da região que ainda não tinham reapresentado os pedidos de importação negados em abril, já trabalham para fazê-lo, assim como Estados da região Norte que também negociam a Sputnik. A Anvisa deverá ampliar a estes a aprovação de importação com as mesmas regras restritas.

Os governadores contam com a promessa da Anvisa de que com resultados positivos, a Sputnik V possa ser liberada para importação total. Esse processo, no entanto, ainda deve demorar.

“Até que isso tudo aconteça (medidas para cumprir as exigências da Anvisa) vai levar uns dois meses ainda para que se possa aplicar essa vacina. No final, isso acaba trazendo uma distensão”, disse a fonte. “Nesse meio tempo muitos documentos ainda devem chegar e até lá a EMA e a OMS devem se pronunciar. Uma decisão desses órgãos vai ter repercussão imediata aqui, seja para um lado ou para outro.”

Entre as restrições está a previsão de suspensão imediata da aplicação da vacina no caso de uma negativa de aprovação por parte da OMS.

A assessoria de imprensa da Anvisa não respondeu de imediato a perguntas sobre pressões políticas ou sobre o cronograma da vacina.

Fonte: Época Negócios

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Ministério da Saúde prepara ‘mutirão’ para evitar perda de doses de vacina da Janssen que chegarão perto da validade

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O Ministério da Saúde prepara um mutirão para vacinação nas capitais do país com as 3 milhões de doses de vacina antecipadas pela farmacêutica Janssen. A estratégia está sendo desenhada para evitar a perda de imunizantes devido ao prazo curto de validade das doses, que vencem no dia 27 de junho. Inicialmente, a expectativa é que a vacina chegue ao Brasil na próxima semana, mas a remessa depende de uma autorização do FDA, agência regulatória americana.

O Ministério pretende distribuir e aplicar as doses nas capitais em um período de cinco dias. A operação está sendo desenhada pela pasta, que aposta na capacidade de vacinação diária do Sistema Único de Saúde, apto a imunizar até 2,4 milhões de pessoas por dia. Em fala na CPI da Covid nesta terça-feira, no entanto, o ministro admitiu as doses podem não servir caso haja demora na liberação pelo FDA.

– Ainda está dependendo do FDA. Então, quando o FDA der o posicionamento aí a vacina pode vir. Naturalmente que se tardar o posicionamento do FDA, essas 3 milhões de doses podem não ser mais úteis pra nós, não é? Por conta da exiguidade de prazo – afirmou o ministro.

A informação sobre o curto prazo de validade foi dada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo ministro da Saúde durante sua fala na CPI.

Diante do curto prazo de validade, o Ministério consultou estados e municípios antes de aceitar as doses da Janssen e obteve sinal verde para aceitar a entrega. De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo Lula, é possível realizar a vacinação em tempo hábil, caso as doses cheguem na próxima semana, o que daria um prazo de até 14 dias até o vencimento.

– Pelo ritmo de vacinação dá tempo de aplicar. Eles (o Ministério da Saúde) consultaram a gente sobre isso, sobre o prazo. Estimativa de 10 a 14 dias, que estamos planejando, aí da tempo de aplicar – afirmou.

Segundo ele, o Ministério já falou sobre a recomendação de aplicar as doses nas capitais dos estados para agilizar o uso.

Na semana passada, a pasta anunciou a antecipação de 3 milhões de doses da Janssen. O país tem um total de 38 milhões de doses contratadas junto à farmacêutica, que é um braço da da Jonhson & Johnson. A vacina já tem registro de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é aplicada com apenas uma dose. Dessa forma, a remessa adiantada ao Brasil seria suficiente para imunizar três milhões de pessoas.

Fonte: Extra online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/sao-paulo-vai-receber-vacina-da-janssen-nesta-semana-diz-edson-aparecido/

Governo negocia vacinas com dois laboratórios chineses, diz Queiroga

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Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, nesta terça-feira, 8, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo negocia com dois laboratórios chineses a possível aquisição de vacinas contra a covid-19: CanSino e Sinopharm.

Veja também: Anvisa alerta que testes de covid não comprovam eficácia das vacinas

“Estamos com nosso horizonte aberto para aquisição dessas doses”, disse Queiroga. Até agora, o governo comprou da China doses da Coronavac, desenvolvida pela empresa Sinovac. No Brasil, o imunizante é produzido pelo Instituto Butantan.

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Em 18 de maio, a CanSino fez o pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial . ‘Sendo possível, vamos ter a CanSino aqui conosco’, afirmou Queiroga. A Sinopharm, segundo ele, “é uma vacina parecida com a Coronavac”.

“Existem negociações do ministério’ em relação à Sinopharm, acrescentou Queiroga. Ele pontuou, no entanto, que é preciso ‘verificar questões de custos’ do imunizante. ‘É um custo um pouco elevado em relação a outras vacinas que nós temos aqui’, apontou.

No caso da Sinopharm, existe a possibilidade de que a vacina seja produzida no Brasil a partir do IFA enviado da China. ‘Se isso for possível, o ministério vai apoiar’, afirmou Queiroga. Por fazer parte do Covax Facility, consórcio de vacinas liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sinopharm não precisa ser aprovada previamente pela Anvisa.

Após ter sido perguntado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), por que o ministério ainda não acertou definitivamente a compra de 30 milhões de doses da Coronavac anunciadas, Queiroga afirmou que o país já tem doses suficientes para o último quadrimestre, quando essas doses estariam disponíveis.

Para Queiroga, o foco, agora, deve ser a Butanvac, que será totalmente desenvolvida no Brasil. “Já que a Butanvac já tem a pesquisa pré-aprovada pela Anvisa, eu acho que seria um direcionamento mais adequado do Ministério da Saúde apostar na Butanvac do que na Coronavac”, afirmou.

O ministro disse ter conversado com Dimas Covas, diretor do Butantan, sobre o assunto. “Falei para ele: ‘por que, em vez de a gente trabalhar com esses 30 milhões de Coronavac, a gente já não faz aqui um acordo visando aos 30 milhões de Butanvac?'”, contou.

Segundo o ministro, é uma questão de alocação de recursos, já que “a Butanvac vai sair por um custo menor do que o da Coronavac”, disse. “Por uma estratégia, o Ministério da Saúde pensa que investir na Butanvac seria a melhor opção, sem prejuízo de podermos adquirir esses 30 milhões de doses da Coronavac também”, afirmou.

O ministro ressaltou que o objetivo do ministério é ampliar a vacinação. De acordo com ele, foram entregues 105 milhões de doses a estados e municípios. Desse total, 71,7 milhões já foram aplicadas. Até agora, 30% da população vacinável — ou seja, acima de 18 anos — recebeu a primeira dose, enquanto 14,3% recebeu a segunda.

Queiroga lembrou que mais 100 milhões de doses da Pfizer serão entregues entre setembro e dezembro. “Isso permite afirmar com um grau muito forte de segurança que teremos a nossa população vacinável vacinada até o final do ano”, afirmou.

Fonte: Exame

Vacina da Janssen precisa de apenas uma dose e tem eficácia de 85%

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Com a chegada de 3 milhões de doses da vacina da Janssen contra a Covid-19 ao Brasil neste mês, as pessoas que receberem o imunizante do grupo Johnson & Johnson precisarão de apenas uma dose. O imunobiológico tem eficácia de 85% na prevenção de casos graves e oferece proteção completa contra hospitalização e morte pela doença.

Veja também: Vacina da Janssen chegará com validade curta e só deve ser distribuída a capitais

O Ministério da Saúde assinou um acordo com a Janssen para a aquisição de 38 milhões de doses da vacina da empresa, com previsão inicial de entrega de 16,9 milhões de doses entre julho e setembro e 21,1 milhões de outubro a dezembro.

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Países que utilizam

O imunizante da Janssen, que é atualmente utilizado nos países da União Europeia, nos Estados Unidos e na África do Sul, recebeu certificado de boas práticas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A etapa é um dos requisitos para que fabricantes possam solicitar o uso emergencial ou o registro definitivo do imunizante.

Testes

A vacina foi testada em 44 mil pessoas na África do Sul, América Latina e nos Estados Unidos e dada para diferentes populações em momentos distintos.

A maior parte dos testes foi realizada alguns meses depois das da Moderna e Pfizer, quando a pandemia de Covid-19 já estava estabelecida há mais tempo.

Vacina da Janssen contra a variante da África do Sul

Ela foi testada depois do surgimento e da circulação de novas variantes do vírus que provoca a Covid-19, incluindo a primeira, que foi identificada na África do Sul, chamada B.1.351. Esta cepa parece reduzir a capacidade do corpo no reconhecimento do vírus, até mesmo depois da vacinação.

A eficácia do imunizante da Johnson & Johnson na África do Sul, onde a B.1.351 domina, foi de 57%. Nos Estados Unidos, onde ela é menos comum, a taxa foi de 72%.

Reações alérgicas

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, o risco de reações alérgicas à vacina da Janssen é considerado extremamente baixo, especialmente quando se refere a choques anafiláticos.

O imunizante não tem compostos que podem causar reações alérgicas fortes, como antibióticos, adjuvantes ou conservantes, aditivos utilizados para potencializar a resposta imune, segundo o CDC. Eles também podem estar nos demais imunobiológicos.

Coágulos sanguíneos

Em 13 de abril, o uso da vacina da Janssen foi interrompido nos Estados Unidos porque alguns pacientes relataram surgimento de coágulos sanguíneos.

No entanto, duas semanas depois, as agências reguladoras de saúde do país autorizaram a retomada da aplicação do imunizante.

Baixo risco

Já em 30 de abril, o CDC apontou que só 3% das reações alérgicas à vacina da Janssen são classificadas como graves.

Conforme o relatório do órgão, o perfil de segurança do imunizante até então tem sido igual ao que foi notado no período de testes, mas o monitoramento de segurança durante o lançamento do imunobiológico viu ligeiramente incidentes de coágulo sanguíneo, que o CDC descreveu como “um evento adverso raro, mas sério, que ocorre principalmente em mulheres”.

Eventos adversos

O documento também mostrou que a avaliação de eventos adversos comuns e raros depois da aplicação de todas as vacinas contra a Covid-19, incluindo a da Janssen, continua.

Os números que fazem parte do texto do CDC contemplam 13.725 incidentes relatados no Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas do órgão. Eles apresentam que 97% dos casos não foram graves.

Análises preliminares

De acordo com o material, houve 17 relatos de trombose com síndrome de trombocitopenia ou coagulação do sangue com níveis baixos de plaquetas. Entre eles, 14 foram trombose do seio venoso cerebral. O relatório também fala de 88 mortes notificadas depois da imunização.

Entre os óbitos, três aconteceram em pacientes com trombose do seio venoso cerebral, e os pesquisadores do CDC escreveram, depois de análises preliminares, que “nenhuma outra morte parece ter associação com a vacinação”.

Fonte: Diário do Nordeste Online

Anvisa alerta que testes de covid não comprovam eficácia das vacinas

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Anvisa divulgou nesta terça-feira (8) um alerta reforçando que testes de covid -19 não comprovam a proteção da vacina. A Agência lembra que estes testes não devem ser usados para medir o nível de proteção contra o coronavírus após as pessoas se vacinarem. As informações são da Agência Brasil.

O alerta da Anvisa informa que os testes de identificação da covid-19 registrados no país, vendidos até em farmácia, não tem a finalidade de indicar se a pessoa está protegida do vírus. Só confirma se a pessoa foi infectada ou não. Segundo a agência, esses testes não verificam o nível de proteção que cada pessoa tem contra a doença.

A Anvisa reforça que nenhum teste que detecta a presença de anticorpo (seja neutralizante, IGM, IGG ou outro) dão a garantia de imunidade e nem atestam qualquer nível de proteção contra a covid.

O professor da Universidade de Brasília, Wender Silva diz que, como estes testes não identificam a presença da proteína do coronavírus que a vacina combate, não conseguem medir a eficácia dos imunizantes. O professor Wender Silva reforça que, uma vez aprovadas, não é necessário se preocupar se as vacinas são eficazes e seguras.

A Anvisa ainda alerta que não existe, até o momento, estudos indicam a quantidade de anticorpos neutralizantes necessária para garantir a proteção contra a covid-19. Esses anticorpos são os que evitam a entrada e multiplicação do coronavírus. E que também é preciso desenvolver outras pesquisas científicas para avaliar qual o grau de proteção é necessário contra a doença.

Para a Agência, ainda é preciso adotar as medidas preventivas contra o coronavírus, com uso de máscaras, higienização das mãos e o distanciamento social, mesmo após a vacinação.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/31/dsg-compra-franquia-de-farmacias-e-chega-a-mil-pdvs/

Pandemia tem aumento nas vendas de medicamentos manipulados em MS

O consumo de medicamentos manipulados em Mato Grosso do Sul registrou um crescimento de 50%, se comparado com o mesmo período do ano passado. As informações foram divulgadas hoje (8) pela Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), organização que representa as farmácias de manipulação no País.

No Estado segundo levantamento, as farmácias de manipulação registraram, em junho de 2020 aumento de 50% nas vendas em relação a igual período de 2019. Em julho, o índice foi de 20% a 50%, entrando em estabilidade até voltar a crescer em novembro e dezembro, com alta de 20%. Os períodos coincidem com os picos da pandemia da covid-19.

Para o farmacêutico e diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti, o País enfrenta seu momento mais delicado, com falta de leitos, aparelhos e insumos para tratar os casos de maior gravidade da doença.

Segundo Fiaschetti, os farmacêuticos do segmento magistral (de farmácias de manipulação) estão sendo demandados por instituições de saúde para o fornecimento de formulações. ‘As farmácias de manipulação atendem pacientes acamados e entubados. Há um atendimento direto à nossa população e, obviamente, disponibilizamos aos profissionais médicos uma ampla possibilidade de medicamentos e formulações, além das demais instituições do país para que, conjunta mente, possamos enfrentar os difíceis dias que estamos enfrentando’, ressalta.

De forma geral, os parâmetros refletem aumento de vendas de medicamentos e produtos complementares, incluindo álcool gel e vitaminas para aumento da imunidade. Entre maio e julho de 2020, os números indicaram uma elevação da venda de produtos manipulados, com índices que variam entre 20% e mais de 50% do volume de comercialização.

Os dados gerais de dezembro, em comparação com os meses anteriores, demonstraram aumento superior a 50% do volume de produtos comercializados em 2,8% das farmácias de manipulação; crescimento de 20% a 50% foram registrados em 11,2% dos estabelecimentos; e houve crescimento de até 20% para 45,8% das empresas. Os números de elevação da demanda representam, no total, a resposta de cerca de 60% dos entrevistados, que afirmaram que o período foi de alta nas vendas das fórmulas.

Embora as medicações manipuladas tenham a mesma efetividade que qualquer outro remédio, possibilitando ao indivíduo os mesmos resultados dos produtos vendidos em larga escala, os medicamentos manipulados podem ser a saída certa para pacientes alérgicos a determinadas substâncias. Isso porque as farmácias de manipulação têm condições de preparar formulações sob demanda totalmente personalizadas e isentas de alergênicos, garantindo o bem-estar do paciente.

‘Os manipulados são recomendados a todas as pessoas, principalmente aquelas que são alérgicas e que possuem algum tipo de intolerâncias a aromatizantes, conservantes, corantes, glúten ou lactose. Sempre que necessário, a farmácia pode preparar formulações livres de substâncias que gerem intolerância em algumas pessoas’, indica Fiaschetti.

Fonte: A Crítica de Campo Grande

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/vendas-de-medicamentos-manipulados-crescem-8-no-primeiro-trimestre/

Vacina da Janssen chegará com validade curta e só deve ser distribuída a capitais

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Ainda sem data confirmada para chegar ao Brasil, o lote com 3 milhões de vacinas contra covid-19 da Janssen tem prazo de validade até o dia 27 de junho – ou seja, daqui a menos de três semanas. A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento à CPI da Covid no Senado nesta terça-feira, 8.

Esse é o lote que o ministro havia anunciado ter conseguido antecipar doses, junto à farmacêutica Johnson & Johnson, na última sexta-feira. A expectativa do governo Bolsonaro é que os imunizantes cheguem ao País na próxima semana, mas a confirmação da data ainda depende do aval da agência reguladora dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

O prazo de validade curto dos imunizantes foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo. Questionado na CPI pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Queiroga atestou a informação: “Entendemos que temos de fazer uma estratégia para aplicar essas 3 milhões de doses em um prazo muito rápido, para não correr o risco de vencer”.

A antecipação teria sido “pactuada” pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), segundo o ministro. “Naturalmente que, se tardar o posicionamento do FDA, essas 3 milhões de doses podem não ser mais úteis para nós, por conta da exiguidade de prazo”, disse Queiroga.

De acordo com o Ministério da Saúde, para acelerar a entrega, as vacinas da Janssen serão enviadas apenas para as capitais – mesmo modelo adotado inicialmente para os imunizantes da Pfizer. A pasta também afirma que vai fazer “mutirões de vacinação” e “ampla campanha” para incentivar as pessoas a irem aos postos de saúde. Assim, a meta do governo é esgotar todas as doses em até cinco dias.

O ministério diz, ainda, que o Brasil é capaz de vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia. Dados do consórcio de veículos de imprensa, no entanto, mostram que o número de pessoas vacinadas contra a covid ficou próximo a um milhão por dia na última semana. Em 23 de abril, a marca mais elevada desde o início da campanha, houve a aplicação de 1.744.001 doses.

A reportagem apurou que secretarias estaduais só foram informadas do prazo de vencimento dessas vacinas em reunião técnica nesta manhã. Algumas pastas também aguardam documento oficial que confirme a data da validade e também de distribuição das doses.

Presidente do Conass e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula confirmou que o conselho foi consultado. “Era a oportunidade de receber esses lotes. Com o ritmo de vacinação, a gente acredita que serão de 10 a 14 dias para aplicar essas vacinas”, disse. “Se houver esse prazo, há condição de aplicar sem deixar nenhuma estragar.”

Ao todo, o Ministério da Saúde fechou acordo com a Johnson & Johnson para a aquisição de 38 milhões de doses. Pelo planejamento, a previsão de entrega era de 16,9 milhões entre julho e setembro, além de 21,1 milhões de outubro a dezembro.

A vacina da Janssen é aplicada em dose única, ao contrário das demais utilizadas no Brasil. Ela foi aprovada em março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Até o momento, o País conta com três vacinas com uso emergencial aprovado: Oxford/AstraZeneca, CoronaVac, da chinesa Sinovac, e Pfizer. Na semana passada, a Anvisa também autorizou a importação da russa Sputnik V e da indiana Covaxim, em caráter excepcional e com uso limitado a 1% da população.

Fonte: A Crítica de Campo Grande

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/vacina-da-janssen-precisa-de-apenas-uma-dose-e-tem-eficacia-de-85/

Jony Sousa toma posse como novo presidente da Abradilan

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O novo Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) tomou posse nesta quarta-feira (9) durante Assembleia interna da entidade, que aconteceu no formato online. Para o Conselho Diretivo de 2021-2023, Vinícius Andrade deixa a presidência e Jony Anderson Tavares de Sousa (foto), da Emefarma, assume o posto com expectativas positivas para o mercado.

Andrade revelou ter sido uma honra presidir a Abradilan por dois anos e agradeceu a todos os associados, diretores, colaboradores e parceiros pelo apoio irrestrito a todos os projetos, todas as tomadas de decisões complexas que foram necessárias durante este período de pandemia. “Esses dois anos foram diferentes. Um dos grandes pontos positivos que nós temos na Abradilan é a convivência, o encontro, o calor humano, a união, embora a gente tenha precisado abrir mão disso tudo e fazer eventos à distância. Mas, conseguimos fazer bem-feito e reduzir um pouco a falta da proximidade”.

Durante a gestão de Andrade, a Abradilan cresceu nitidamente, quando a gente olha os números dos arquivos do Close-Up, todos os associados Abradilan cresceram muito, ganharam muita visibilidade, o que trouxe muitas oportunidades de negócios e de desenvolvimento. Segundo ele, foram muitos desafios, conquistas e aprendizados. “Foi uma experiência pessoal e profissional espetacular. Muito obrigado pela confiança que todos tiveram comigo. Sempre fiz o meu melhor pensando no bem da Associação, espero que com isso eu tenha conseguido atender às expectativas de todas as empresas.” O executivo continua na Abradilan, agora como Diretor Financeiro.

Sousa, que é formado em administração de empresas, pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ) e atua no setor farmacêutico há mais de 30 anos, assume a função pela segunda vez.

Ele trabalhará firme para que a Abradilan continue se fortalecendo como entidade, da mesma forma que tem feito ao longo dos dez anos que está dentro da Associação sempre como membro efetivo da diretoria. “Há vários anos trabalhamos com o mesmo propósito. Nosso grande desafio é dar sequência a tudo o que a gente começou e que faz com que a Abradilan se consolide cada vez mais. Vamos finalizar o planejamento estratégico e dar visibilidade a ele. Temos o Programa de Compliance que será colocado em prática, algo que é super importante para que a Associação seja muito mais respeitada. Vamos atualizar o Estatuto e também a Carta de Princípios.”

Ele lembrou ainda da importância dos treinamentos à distância e do IGA, como principais ferramentas de desenvolvimento do associado e que contribuem para o desenvolvimento do setor como um todo.

Diretoria

Presidente: Jony Sousa – Emefarma

Vice-Presidente: Juliano Vinhal – Meditem

Diretor financeiro: Vinicius Andrade – Orgafarma

Diretor de Relações Institucionais: Marco Aurélio Alves Melo – Medcentro Distribuidora de Produtos Farmacêuticos

Diretor Secretário: Roberto Feitosa de Mesquita – Nova Distribuidora de Medicamentos

Diretor Secretário Adjunto: Sérgio Andrade Carneiro – Goiás Logística de Medicamentos

Suplentes

1º Suplente: Ivanilson de Brito Galindo – Distribuidora de Medicamentos Brasil

2º Suplente: Francisco Ernane Rios Filho – Riosfarma Comércio de Medicamentos

3º Suplente: Francisco das Chagas A. Gomes – Distribuidora Total Plus

Conselho Fiscal

Roberto Fortes Filho – Fortes Distribuidora

Márcio Luiz Trevisan Cervo – Gauchafarma

José Ricardo Scaroni – Rio Drog’s

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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