BASH Beauty uma startup de beleza totalmente brasileira, apresenta seus lançamentos

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BASH é uma startup de beleza totalmente brasileira, criada a partir da união de investidores vindos de diferentes players do mercado e comandada pelo CEO Daniel Yamamura. Daniel é engenheiro químico que tem uma trajetória de sucesso na indústria cosmética e profundo conhecimento sobre as últimas tecnologias da área. Ele é o responsável pela composição de todos os produtos. ‘A BASH já nasceu diferente de tudo o que existe no mundo da maquiagem e do skincare. A gente conseguiu elaborar fórmulas multifuncionais, de alta performance e que de fato entregam resultado. Nossa essência é verdadeira’, conta o executivo.

Inovando em um mercado supercompetitivo, a BASH pretende faturar 10 milhões de reais no primeiro ano de atuação. Para tanto, aposta em um conceito de beauty tech, em que as fórmulas dos produtos estão atreladas à tecnologia e à presença de ingredientes da mais alta qualidade. Todos os cosméticos são desenvolvidos levando em consideração não somente as necessidades, mas os anseios do público jovem brasileiro, que é exigente e não se deixa enganar. Esse consumidor sabe bem quando um produto de beleza não faz o que promete e quer distância de marcas que se baseiam mais em discurso do que em resultado. Por isso a BASH chega trazendo cosméticos com mais ativos naturais, que agem em várias frentes, entregando aquilo que está escrito na embalagem. Assim, a água micelar não apenas limpa, como também atua nos mecanismos de hidratação natural da pele. As bases líquidas vão além da função de maquiar: elas trazem ativos que melhoram progressivamente a textura da pele. A multifuncionalidade dos cosméticos é superimportante para o consumidor BASH, que gosta da ideia de fazer mais com menos produtos. Essa galera também não admite testes em animais, direcionamento que está entre os pilares da marca.

A BASH estreia no mercado como nativa digital, ou seja, uma empresa que já nasce na internet e tem seu próprio e-commerce. Os produtos estarão disponíveis no site bashbeauty.com.br a partir de 07 de abril de 2022. Por enquanto são 11 produtos: Água Micelar, Mousse de Limpeza Facial, Mousse de Limpeza Facial Anti-acne, Lápis Delineador de Olhos, Lápis Delineador de Sobrancelhas (2 cores), Lapiseira Delineadora de Olhos, Máscara para Cílios, Bronzer/Iluminador, Base Líquida (7 cores), Primer (3 cores) e Lip Gloss (3 cores).

Fonte: Packing Cosméticos

Xampu em barra evolui com novas marcas e expande no mercado

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Os xampus em barra já estão literalmente na cabeça dos brasileiros. Com a proposta de unir estética e sustentabilidade, novas marcas surgem na esteira de movimentos aquecidos na pandemia que prezam pela beleza natural (slow beauty) e por produtos livres de químicos na formulação (clean label), além da maior conscientização em relação à preservação do ambiente e ao fim da crueldade animal (veganos e cruelty free).

Com opções para diferentes tipos de cabelo e de pele, empresas como Sape, UneVie e The Green Concept unem variedade de produtos, incluindo máscara capilar, hidratante e desodorante, à inovação, com novas matérias-primas e processos de fabricação.

A vantagem dos cosméticos sólidos é que, em geral, são feitos de ingredientes naturais, sem conservantes, e são mais concentrados, uma vez que utiliza menos água para a fabricação, por isso duram mais, explica Carolina Mendes, uma das fundadoras da Sape, que estreou no mercado em outubro do ano passado e, em cinco meses, viu seu faturamento crescer 50% a mais do que o projetado inicialmente. A empresa tem alta em torno de 20% a cada mês, diz ela.

“Cosméticos líquidos são mais baratos para produzir. Já a barra, por ser concentrada, leva mais ingredientes, tais como óleos essenciais e agentes conservantes naturais, que têm um preço elevado”, diz Mendes, que investiu cerca de R$ 200 mil para abrir o negócio.

De acordo com o Caderno de Tendências 2019-2020, estudo feito pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) e o Sebrae, a beleza com foco em ingredientes de origem natural cresce entre 8% e 25% ao ano no mundo todo. O relatório ainda mostra que 41% dos brasileiros têm interesse em maior variedade de produtos de beleza e cuidados pessoais com ingredientes de origem natural.

Além disso, assim como outras marcas, as embalagens da Sape não levam plástico. O produto vem embrulhado em uma caixinha de papel, com selo FSC, que pode ser descartada em composteira. Um único kit de xampu e condicionador em barra rende o mesmo número de lavagens que três a quatro garrafas do líquido, diz a marca. “Ou seja, o custo-benefício do cosmético sólido não só é maior como o volume de lixo que gera é drasticamente menor”, diz Tatiana Meirelles, também sócia-fundadora.

Novo patamar de matéria-prima

Um dos desafios do setor, segundo as empreendedoras, é se destacar frente aos xampus do tipo saponificados, que são mais baratos, mas costumam ter qualidade inferior. “São produtos completamente diferentes da Sape e de outras marcas com mais tempo de mercado, como a BOB e a Lola”, exemplifica Mendes. “No Brasil, ainda estamos ensinando as pessoas de que existem diferentes tipos de xampus sólidos.”

O portfólio da Sape contempla oito produtos, todos livres de sulfato, parabeno e petrolatos (preços de R$ 39 a R$ 44, via e-commerce). “A maioria das fórmulas conta com um agente limpante, um óleo, um extrato e um cheiro, algo bem básico. Optamos por fórmulas mais ricas para fazer produtos que tragam benefícios para o cabelo e para a pele. Utilizamos óleos essenciais, manteigas, extratos e, no xampu, o principal ingrediente é o isetionato de sódio, sintetizado a partir do coco”, salienta Meirelles.

A fabricação é terceirizada, mas, ainda assim, a empresa precisou investir em equipamentos de produção para o uso do isetionato de sódio, por se tratar de um processo mais complexo e manual. “Faltam fornecedores que saibam utilizar esse tipo de matéria-prima e a automatização ainda é um desafio bastante caro.”

A variedade de produtos em barra tem relação direta com novas matérias-primas e processos de fabricação, de acordo com Andréia Munhoz, fundadora da UneVie, presente no mercado desde 2014. “Esse movimento de xampus sólidos começou com os saponificados. Agora, temos acesso a outros ingredientes, além do isetionato de sódio, e adquirimos mais conhecimento de produção, o que permite abrir o leque de possibilidades”, explica.

A UneVie também fabrica produtos naturais e vegetais, principalmente xampus e sabonetes, para outras 85 marcas. A área correspondeu a 70% do faturamento em 2021, totalizando cerca de 25 mil unidades por mês. “Hoje esse número já é o dobro”, afirma Munhoz, que investiu mais de R$ 1 milhão, em 2018, para implantar uma estrutura que atendesse às legislações, localizada no bairro do Limão, em São Paulo.

Segundo Munhoz, os investimentos para regularização são muito elevados e o processo burocrático, uma vez que as regras são as mesmas para microempresas e grandes indústrias.

O problema foi o mesmo enfrentado pela The Green Concept, quando iniciou o negócio em 2020. Na ocasião, a limitação financeira impedia a regularização. Atualmente, todos os produtos da The Green Concept são aprovados pela Anvisa.

“Eu fazia tudo artesanalmente em casa. Hoje, conto com laboratórios parceiros para produzir a minha própria formulação, o que me permite ter mais tempo para cuidar de outras áreas da empresa, como marketing, finanças e estratégias de crescimento”, conta Luizi Sotério, fundadora da empresa, que aumentou o faturamento em 30% nos três primeiros meses de 2022, em comparação com o ano passado.

Fonte: Inset

G-beauty, C-beauty, T-beauty: quando a beleza domina o mundo e o alfabeto

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Depois da K-beauty e da J-beauty, que contam com um número crescente de seguidores em todo o mundo, estão surgindo novas rotinas de beleza que celebram os rituais de diversas populações globais. Atualmente, G-beauty, C-beauty e T-beauty são as últimas tendências. Mas o que está por trás desses nomes misteriosos? Embora a K-beauty continue sendo a rainha dos cuidados com a pele, surgiram novas tendências nos últimos meses em todos os cantos do planeta. Em 2021, a J-beauty conquistou progressivamente um espaço no mundo dos cosméticos, seguindo a onda de uma tendência de beleza minimalista que engloba ciência e tradição e atraindo um multidão de seguidores globais. Agora, a G-beauty, C-beauty e até T-beauty estão em alta, celebrando os rituais dos países vizinhos e mais distantes.

Rotina de beleza global

Com seus antigos rituais, os países asiáticos influenciam há muito tempo as rotinas de beleza das nações ocidentais, especialmente da Europa e dos Estados Unidos. Vimos isso com K-beauty (beleza coreana) e J-beauty (beleza japonesa), e a tendência continua hoje com a C-beauty (beleza chinesa) e a T-beauty (beleza taiwanesa), que estão ganhando espaço com cosméticos inspirados, mais uma vez, em técnicas e tradições milenares.

Vindo diretamente da China, a C-beauty é caracterizada por suas fórmulas à base de ervas e plantas, inspirando-se na medicina tradicional chinesa. Trata-se de uma espécie de beleza holística que explora uma tendência que está em alta em todo o mundo desde o início da pandemia. Tudo isso com o já essencial viés ecológico, sinônimo dos cosméticos do futuro.

A T-beauty, de Taiwan, é muito parecida, pois também é inspirada na medicina tradicional chinesa, ao mesmo tempo em que combina conhecimento científico e ingredientes naturais. As raízes estão no centro das atenções, assim como determinadas plantas locais. Ao contrário da K-beauty, que se caracteriza por uma rotina de beleza com cerca de 10 passos, a C-beauty e a T-beauty requerem apenas quatro ou cinco passos, com o ritual de limpeza, tonificação e hidratação da pele, antes da aplicação de uma máscara adaptada às suas necessidades. Simples, básica e mais rápida.

Beleza made in Europe

Embora a Ásia tenha amplamente estabelecido sua influência no mundo dos cosméticos, a Europa parece estar tentando alcançá-la. Portanto, é bom ficar de olho na G-beauty, ou beleza alemã. Também neste caso, o conceito baseia-se na autenticidade e naturalidade, em linha com a tendência da beleza limpa. Assim como suas contrapartes asiáticas, a G-beauty integra remédios naturais e conhecimentos científicos, com foco na saúde da pele.

Evidentemente, todas essas novas tendências de beleza são semelhantes em muitos aspectos, mas se baseiam em tradições e ingredientes muito diferentes, específicos de cada cultura.

Fonte: Cosmetic Innovation

Vendas no varejo crescem 18,0% em março, revela ICVA

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As vendas no varejo cresceram 18,0% em marco de 2022, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021, aponta levantamento do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o índice apresentou alta de 33,4%.

O crescimento expressivo, segundo o levantamento, está fortemente relacionado com a base comparativa. Em marco do ano passado, o comércio foi afetado pela adoção de medidas de isolamento mais restritivas, decorrentes do recrudescimento da pandemia da covid-19.

Efeitos de calendário, em contrapartida, prejudicaram o resultado do índice. O principal fator foi o Carnaval, celebrado em marco enquanto em 2021 a data caiu no mês de fevereiro. Nem o fato de ter havido uma quinta-feira, dia tradicionalmente de vendas fortes no comercio, a mais foi capaz de compensar a queda provocada pelo Carnaval. Desconsiderando os ajustes de calendário, o índice nominal apresentou crescimento de 34,9% e, descontando a inflação, 19,3%.

Em nota, o Head de Inteligência da Cielo, Pedro Lippi, afirma que mesmo com o aumento expressivo das vendas registrado em marco, o Varejo ainda não voltou ao patamar verificado antes da pandemia. “Nosso índice, quando deflacionado, mostra que as vendas ainda estão 6,4% abaixo. Os setores de serviço, como Turismo e Transporte e Bares e Restaurantes, apesar dos crescimentos observados nos últimos meses, ainda estão abaixo do período pré-pandemia, bem como o setor de Vestuário”, afirma.

Segundo o executivo, mesmo diante desse cenário, é possível dizer que o Varejo esta em processo de retomada. “Março foi o quinto mês seguido de alta”, destaca.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e de Serviços registraram aceleração nas vendas em relação a fevereiro. Ja Bens Não Duráveis sofreu desaceleração.

O destaque no macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis foi o segmento de Vestuário. No macrossetor de Bens Não Duráveis, um dos segmentos que mais colaboraram para a aceleração foi Turismo e Transportes.

Já o macrossetor de Bens Não Duráveis, que desacelerou, foi impactado negativamente pelo segmento de Drogarias e Farmácias.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a marco do ano passado. A região Sul registrou alta de 24,1%, seguida da região CentroOeste (+24,0%), Norte (+20,3%), Nordeste (+19,4%) e Sudeste (+18,2%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com marco de 2021, as vendas na região CentroOeste cresceram 39,1%, seguida da região Sul (+38,2%), Nordeste (+36,0%), Sudeste (+33,3%) e Norte (+31,5%). (Estadão Conteúdo)

Fonte: Cruzeiro do Sul

Fintech do criador do Alibaba expande operações para países da Ásia e da Europa

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O Alipay, fornecedor de soluções globais de pagamentos e marketing móvel internacional, criado pelo Ant Group, de Jack Ma, tem ganhado bastante espaço na Europa e na Ásia nos últimos meses com os pagamentos digitais se tornam cada vez mais comuns.

Pagamentos por aproximação já superam uso de dinheiro físico, aponta estudo

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A empresa se expandiu em ambos os continentes à medida que os países começaram a reabrir e as atividades de compras offline se recuperaram. Para oferecer uma melhor experiência para os clientes que não usam mais dinheiro físico, varejistas de diversos países têm procurado os serviços do Alipay.

Com o Alipay, o Ant fornece tecnologia back-end – estrutura que possibilita a operação de um sistema – e serviços financeiros relacionados para operadores e comerciantes de carteiras digitais em todo o mundo, conectando lojas a vários usuários de carteiras digitais.

Por meio do serviço, os usuários que usam o método de pagamento digital podem fazer pagamentos com suas moedas locais para comerciantes habilitados, sem se preocuparem se seus canais de pagamento preferidos são aceitos pelas lojas.

Outro detalhe é que o Alipay traz facilidade de uso para os comerciantes, considerando que eles não precisam fazer nenhuma alteração operacional e o reconhecimento do método de pagamento é totalmente automático.

Por exemplo, o serviço permite que pessoas com um aplicativo de pagamento da Malásia que seja compatível, comprem e paguem com seu software local em algumas lojas na Coreia do Sul.

Além disso, o Alipay também permite aos comerciantes que usam os serviços de pagamento da Epay e da Starpay aceitem pagamentos de usuários das principais carteiras digitais asiáticas, incluindo Kakao Pay (Coreia) e AlipayHK (Hong Kong SAR, China).

Outras carteiras móveis populares do Sudeste Asiático, como GCash (Filipinas), TrueMoney (Tailândia) e Touch ‘n Go (Malásia), agora também fazem parte da rede do Alipay, elevando o alcance total de consumidores nativos de dispositivos móveis do serviço para 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo.

O Ant Group já integrou mais de 1 milhão de comerciantes offline na Ásia e na Europa, abrangendo setores como alimentos e bebidas, turismo, hotelaria e varejo, de acordo com um comunicado da empresa compartilhado com o site TechNode nesta segunda-feira (18).

Além disso, durante a primeira semana de abril, o Ant contou com a inscrição de mais de 70.000 comerciantes fora da China no Alipay.

A expansão discreta do Ant Group em territórios internacionais foi pressionada principalmente pelo escrutínio regulatório de Pequim em relação ao setor de tecnologia na China. Em novembro de 2020, por exemplo, a empresa foi obrigada a suspender um possível IPO recorde de US$ 34,5 bilhões (R$ 161 bilhões) em Hong Kong e Xangai.

Outras parcerias do Ant Group

No final de 2021, a Restaurant Brands International Inc, uma das maiores empresas de restaurantes de fast-food do mundo e proprietária das marcas Tim Hortons, Burger King e Popeyes, e o serviço de pagamento de Cingapura NETS também integrou o Alipay em seus respectivos portais comerciais.

Além disso, no início de abril, a rede de drogarias alemã Müller, a rede sul-coreana GS25 e a empresa malaia Razer Fintech anunciaram sua integração com o serviço do Ant para permitir que seus comerciantes pudessem fazer transações por meio de carteiras digitais no exterior.

Outra notícia é que nesta segunda-feira (18), a plataforma de pagamento 2C2P com sede em Cingapura e o Ant firmaram uma parceria estratégica, com o Ant sendo acionista majoritáro da plataforma, mostrando que a empresa tem planos ambiciosos no campo dos pagamentos digitais frente a uma possível extinção do papel-moeda no futuro.

Segundo a consultoria PwC, o volume de pagamentos digitais deve aumentar mais de 80% até 2025, com as transações passando de cerca de US$ 1 trilhão (R$ 5 trilhões) para quase US$ 1,9 trilhão (R$ 10 trilhões) por ano. Até 2030, o total deve quase triplicar.

A região Ásia-Pacífico terá o crescimento mais rápido, com o volume de transações digitais – sem dinheiro em espécie – marcando um aumento de 109% até 2025 e 76% até 2030, de acordo com a consultoria.

Fonte: Canaltech

Xangai registra primeiras mortes por covid-19 em novo surto

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Segundo autoridades, os três mortos eram idosos e não tinham tomado vacina. Desde março, capital financeira da China é epicentro da pandemia no país e confiou quase 25 milhões de habitantes.A China reportou nesta segunda-feira (18/04) as três primeiras mortes por covid-19 em Xangai desde o início do lockdown total imposto há cerca de um mês. Segundo as autoridades, os três mortos eram idosos, tinham doenças subjacentes, como diabetes e hipertensão, e não estavam vacinados contra o coronavírus.

Pequim insiste em adotar uma política de tolerância zero à covid-19, impondo isolamento a infectados, testes em massa, bloqueios a cidades inteiras e longas quarentenas. As medidas conseguiram evitar um colapso no sistema de saúde, como ocorreu em vários países, além de um grande número de mortos. Em pouco mais de dois anos de pandemia, a China registrou 4.641 óbitos por covid.

A maioria dos 25 milhões de habitantes de Xangai está confinada nas suas casas, pela terceira semana. Capital financeira do país e sede do porto mais movimentado do mundo, a cidade é o epicentro do maior surto de covid registrado desde o surgimento da pandemia em Wuhan, no final de 2019.

Somente em Xangai, mais de 300 mil casos de covid foram registrados desde o início do atual surto, em março. Nas últimas 24 horas, a China contabilizou 23.362 novas infecções, quase todas em na metrópole financeira.

Xangai parecia despreparada para um surto tão grande. Em lockdown, moradores enfrentam dificuldades para a ter acesso a alimentos e medicamentos, com supermercados e farmácias fechados. Dezenas de milhares de habitantes foram levados para centros de quarentena, onde as luzes estão sempre acesas, o lixo se acumula e não existem chuveiros com água quente.

Qualquer pessoa com resultado positivo, mas que não tenha sintomas, deve passar uma semana numa destas instalações. Embora o Partido Comunista Chinês tenha pedido medidas de prevenção mais direcionadas, as autoridades locais continuam a adotar medidas rigorosas.

Há relatos de cidades que oferecem recompensas de até 50 mil yuans (cerca de 36,8 mil reais) para aqueles que denunciaram infectados que estão mentindo sobre terem contraído o coronavírus, visando escapar a quarentena obrigatória.

Fonte: Terra

Coronavac deve ser utilizada apenas em crianças e adolescentes, diz Queiroga

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Primeira vacina contra covid-19 a ser aplicada no Brasil, a Coronavac agora deve ser utilizada apenas em crianças e adolescentes. A orientação foi dada nesta segunda-feira, 18, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em coletiva de imprensa para explicar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), fato anunciado na noite de ontem.

A Espin foi adotada em março de 2020 e oferece o arcabouço jurídico para permitir, por exemplo, o uso emergencial de vacinas contra o coronavírus. No total, 172 regras do Ministério da Saúde poderiam ser impactadas com o fim da emergência. Atualmente, a Coronavac tem apenas registro emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

‘Mais de um ano após, ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas para que esse imunizante tivesse o registro definitivo. Com isso eu quero dizer, para o esquema vacinal primário em adultos, esse imunizante – isso é consenso em países que têm agências regulatórias do porte da Anvisa, que são os mais desenvolvidos -, ele não é usado para o esquema vacinal primário. Ele (imunizante) pode ser usado para esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 e 18 anos’, declarou Queiroga aos jornalistas.

De acordo com o ministro da Saúde, a pasta já pediu à Anvisa a renovação da autorização emergencial da Coronavac por mais um ano. ‘Claro que essa é uma decisão da agência regulatória. Se a Anvisa autorizar e atender o pleito do Ministério da Saúde, essa vacina pode ser utilizada em crianças e adolescentes’, esclareceu.

Queiroga também afirmou que não há evidências científicas para utilização da Coronavac em adultos nem como dose de reforço.

Fonte: Isto É Online

Especialistas defendem cautela com o fim da emergência sanitária da covid

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Especialistas ouvidos pelo Estadão avaliam que a transição para o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) da covid-19, anunciada pelo governo federal neste fim de semana, deve ser feita com cautela. Ao menos 172 regras e leis criadas – entre elas, o uso emergencial de vacinas, compras de remédios sem licitação e uso de máscaras – no enfrentamento da doença desde março de 2020, quando foi decretada a pandemia do novo coronavírus no mundo, podem ser impactadas com o fim da medida. Nos próximos dias, o governo federal deve editar um ato normativo disciplinando a decisão.

Na noite de domingo, 17, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em cadeia nacional de rádio e televisão o fim da Espin. Ele atribuiu a decisão à queda nos índices da doença e à vacinação no País, que alcançou 73% da população. Disse ainda que a mudança não significa o fim da pandemia do novo coronavírus e que ainda é preciso ficar ‘vigilante’. O fim do decreto da pandemia é de total responsabilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS).

‘É necessário que se faça essa transição com muita cautela. Muitas regras foram criadas após o decreto da pandemia e possibilitaram o enfrentamento da doença. Fora de um cenário de emergência sanitária, você não compra vacinas com facilidade ou sem aprovação de orçamento, não regula fronteiras, não obriga uso de máscaras, nem cria condições de sistemas de vigilâncias epidemiológicos’, pondera o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.

Segundo Kfouri, o risco de novas variantes e um cenário mais grave não estão totalmente descartados. ‘Certamente quando se fala de um vírus com essa imprevisibilidade, há o risco de surgirem novas variantes e a necessidade de termos de comprar vacinas, testes e respiradores e sobrecarregar nossas UTIs. Porém, nada impede que uma medida seja reeditada novamente, se for necessário. Precisamos migrar desse modelo – onde essas ferramentas possibilitaram todos os instrumentos de controle – para um modelo onde podemos continuar monitorando, fazendo sequenciamento genômico, com vigilância de eventos adversos das vacinas e compras das vacinas’, disse.

O diretor da SBIm lembra, por exemplo, que a vacina Coronavac ainda não têm o registro definitivo na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Das quatro vacinas que utilizamos no Brasil (Coronavac, Oxford, Janssen e Pfizer), a Coronavac é a única que não tem registro definitivo. Pode perder a condição de registro, a não ser que seja feito acordo com a Anvisa. É preciso cautela nesta transição, levando em conta todos aspectos de diagnóstico, testagem, tratamento, assistências, vacinas, vigilância e medicamentos. O medicamento da Pfizer, Paxlovid, primeira pílula antiviral a receber aval para tratamento da covid no País, também tem aprovação da Anvisa para uso emergencial.

Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e médico infectologista da Universidade Estadual Paulista (Unesp), avalia a decisão como um discurso mais retórico que prático. ‘Queiroga declarou o fim da emergência, cuja sigla é Espin, mas somente foi algo retórico. Na prática, essa revogação não foi efetuada. São mais de 170 leis e regras, em diversas instâncias do Ministério da Saúde e outros ministérios’, diz. ‘

Ele foca muito no que é o fim dessa emergência em saúde pública, que não é mais necessário o teste de covid-19 para entrada no Brasil e obrigatoriedade de máscaras no ambiente fechado de trabalho. É o que ele cita como importante. É uma decisão mais retórica para agradar certos grupos que na prática’, avalia o infectologista.

Naime Barbosa pondera que, apesar do anúncio, ainda é preciso cautela diante da circulação do vírus. ‘Precisamos manter o uso de máscara em local fechado, onde há aglomeração. Isso é fundamental. Higienização correta das mãos. Melhorar o discurso assertivo com relação à imunização. Temos apenas 71 milhões de pessoas vacinadas com a dose de reforço. o número pode chegar a 120 milhões. Ter mais campanhas. Também manter a vigilância epidemiológica, prevendo novos surtos, pequenos repiques e variantes de atenção. Com possibilidade de flexibilização caso haja melhora do cenário epidemiológico, mas restrição caso haja piora’, defendeu.

Apesar do anúncio, a decisão precisa passar por um período de transição entre 30 e 90 dias para que os órgãos envolvidos se adaptem. Ou seja, nenhuma lei ou regra será revogada imediatamente. Especialistas esperam ainda que a revogação seja condizente com o atual estado epidemiológico do País.

Raquel Stucchi, infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), considera que a decisão é mais burocrática. ‘O ministério dará o prazo de adequação. Acredito que a garantia dessa adequação deveria ser feita e planejada corretamente. É a garantia de ter testagem da população quando necessário. Ter as vacinas disponíveis para a população. Garantia de ter antivirais para aquelas pessoas que têm risco de evolução mais grave. Essa é a grande preocupação no momento. Considero que essa decisão de fim de emergência sanitária possa ser feita quando todos esses tópicos já tiverem todos planejados e prontos para serem colocados em operação por todos os municípios brasileiros’

Para ela, consultoria da Sociedade Brasileira de Infectologia, além da Coronavac, pode ser que haja dificuldade na aquisição e mais burocracias para comprar testes de diagnósticos. ‘Pode se tornar mais burocrático processo de aquisição de testes de covid, o que pode dificultar o diagnóstico da doença e ainda aquisição de antivirais que ainda não fazem parte do SUS, além da vigilância de quadros respiratórios que é algo que existe esboço, mas deveria ser implementado ou atualizado’, defendeu.

Hélio Bacha, médico infectologista, membro do comitê extraordinário de monitoamento da covid da Associação Médica Brasileira (AMB) e consultor médico da Sociedade Brasileira de Infectologia, vê o fim da emergência em saúde pública como precipitado.

‘A condição emergencial é o que nos possibilita podermos ter medidas práticas que modifiquem qualquer resposta frente a qualquer agravamento da condição sanitária. Hoje estamos vivendo uma condição de melhora, mas pela experiência de outros países, isso não necessariamente se mantém. Se mantiver, é muito bom. Mas as medidas de emergência poderiam ser mantidas. É uma ferramenta que o ministério tem diante de novos eventos agravantes da pandemia no nosso País’, avalia o especialista.

Fonte: Isto É Online

Ibovespa cede 0,43%, a 115,6 mil pontos, com Vale e Petrobras

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Em dia de nova leitura em alta para a inflação, desta vez pelo IGP-10, e de ganho para os preços do petróleo, com o Brent negociado perto de US$ 115 por barril na máxima da sessão, a cautela do mercado foi reforçada pela queda de braço entre governo e funcionalismo federal – parte do qual em greve – em meio à insatisfação com o reajuste linear, de 5%, proposto a todos pelo Planalto.

A pressão colocada por categorias do funcionalismo, como policiais federais, auditores da Receita e servidores do BC, para obter vantagens em ano eleitoral recoloca na mesa temores sobre a evolução das contas públicas, um receio que havia segurado o Ibovespa especialmente no segundo semestre do ano passado, quando se antecipava que 2022 não escaparia à deterioração fiscal.

Assim, a referência da B3 fechou em baixa de 0,43%, a 115.687,25 pontos, no menor nível de encerramento desde 18 de março, nesta segunda-feira entre mínima de 115.176,64 e máxima de 116.190,97, saindo de abertura aos 116.181,61 pontos.

Bem fraco, o giro financeiro foi de R$ 21,8 bilhões, com muitos mercados na Europa ainda fechados nesta segunda-feira pelo feriado de Páscoa. Em Nova York, os três índices de referência fecharam em leve viés negativo, com perdas entre 0,02% (S&P 500) e 0,14% (Nasdaq). No mês, o Ibovespa cede agora 3,59%, ainda avançando 10,36% no ano.

Nesta segunda-feira, ‘Vale (ON -1,65% no fechamento, véspera da divulgação dos dados de produção) e Petrobras (ON -1,81%, PN -1,76%) puxaram o índice para baixo ainda pela manhã, com as ações de companhias aéreas, como Azul (PN -1,09%) e Gol (PN -3,11%, segunda maior perda do Ibovespa na sessão), também sofrendo um pouco mais – apesar da baixa no dólar, mas em dia de avanço do petróleo, outro fator de pressão sobre os custos do setor’, diz Lucas Serra, analista da Toro Investimentos.

‘A alta do IGP-10, prévia do IGP-M, a 2,48% em abril, após 1,18% em março, confirmou o viés do IPCA, com avanço dos preços no atacado (2,81%) na mensuração entre 11 de março e 10 de abril. Combustíveis e energia elétrica ainda foram ‘drivers’ importantes’ para o avanço dos preços neste começo de mês, acrescenta Serra.

Por outro lado, ele destaca a leitura sobre o PIB da China no primeiro trimestre, em alta de 4,8%, acima do consenso e do desempenho da economia chinesa no mesmo período do ano passado. Mas, apesar do desempenho positivo, ‘ainda há apreensão do mercado quanto aos efeitos do lockdown adotado em março para o ritmo de atividade nos próximos meses’, acrescenta o analista. ‘Indicadores antecedentes já apontam para uma piora da atividade além de março e, portanto, o governo (da China) deve seguir em frente com seus planos de estímulo econômico’, observa em nota a Guide Investimentos.

Nesta segunda-feira, o petróleo foi negociado próximo às maiores cotações em três semanas, com o Brent de junho em alta de 1,30%, a US$ 113,16 por barril no fechamento de Londres, e a referência americana, o WTI, com ganho de 1,17% para contratos do mesmo mês, a US$ 107,61 no encerramento em Nova York. A paralisação de um campo de produção na Líbia, no fim de semana, contribuiu para reforçar os temores quanto ao nível de oferta da commodity, em meio à prolongada guerra no Leste Europeu e a sanções do Ocidente contra a Rússia.

Lá fora, ‘a temporada de resultados acelera nesta semana, com as empresas de tecnologia, de grande peso também no S&P 500, divulgando seus números. No mercado local, o Ibovespa, em queda em torno de 0,5% (ao longo de boa parte do dia), refletiu ações de peso, como Petrobras e Vale, apesar do desempenho positivo (do petróleo e do) minério de ferro. Os dados econômicos da China foram lidos de forma mista: de um lado, PIB acima do esperado, mas, de outro, o efeito do lockdown (sobre a atividade econômica), que pressiona as mineradoras’, diz Romero Oliveira, head de renda variável da Valor Investimentos.

Na ponta do Ibovespa, destaque nesta segunda-feira para Banco Inter (+4,42%), Locaweb (+4,22%) e Banco do Brasil (+3,69%). Na ponta oposta, Eneva (-4,24%), Gol (-3,11%) e Suzano (-2,82%).

Fonte: Isto é Dinheiro Online

LDO 2023 apresenta possibilidade de reajuste e restruturação de carreiras no próximo ano, diz governo

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O projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO) de 2023 apresenta a previsão de reajuste e reestruturação de cargos e carreiras no próximo ano, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (18). O documento, que foi encaminhado ao Congresso Nacional na última semana, não traz, porém, o valor do aumento.

De acordo com o governo, o projeto da LDO abre também a possibilidade de reajuste do auxílio-alimentação ou refeição e da assistência pré-escolar aos servidores federais, nas hipóteses em que o valor per capita vigente do benefício pago pelo órgão ou entidade federal for igual ou inferior ao valor per capita da União.

A informação é divulgada em meio a greves e manifestações de várias categorias por reajustes salariais. O governo acenou recentemente com uma proposta de 5% de aumento para todas as carreiras. Entretanto, os servidores consideraram o valor insuficiente. Por conta disso, os sindicatos das categorias prometem manter os atos reivindicatórios nas próximas semanas.

O Unacon Sindical, que representa os funcionários do Tesouro e da CGU, informou na última semana que a recomposição geral de 5% das remunerações dos servidores federais é “insuficiente diante da alta do custo de vida e também não impede a concretização do desalinhamento remuneratório entre carreiras de Estado do Executivo sinalizado pelo mesmo governo no início deste ano”.

E acrescentou: “O anúncio do percentual não repõe nem mesmo a inflação do último ano e mantém o cenário de perdas acentuadas para a carreira de Finanças e Controle”.

No ano passado, a inflação oficial, medida pelo IPCA, somou 10,06%. Segundo o Unacon, para retornar ao patamar remuneratório de janeiro de 2019, data do último reajuste, é necessária uma reposição de 24%.

Também segue mantida a paralisação do Tesouro Nacional, marcada para a próxima quarta-feira (20), quando será feita nova assembleia da categoria, além da realização de um “Dia Nacional de Mobilização” em 4 de maio, em frente à sede da CGU, em Brasília.

Segundo informou na semana passada o diretor da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), Cristiano dos Santos Machado, a proposta do governo é insuficiente.

Em razão disso, a greve do servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que acontece desde o dia 23 de março, prossegue. A categoria pede um reajuste de 19,9% por conta de perdas salariais desde o início do governo Bolsonaro, em 2019.

O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central do Brasil (Sinal), Fábio Faiad, também informou, na última quinta-feira, que a proposta do governo de reajuste de 5% não atende à categoria. “Consideramos insuficiente. Vamos continuar batalhando na mobilização por um reajuste melhor”, declarou.

Com isso, a greve por tempo indeterminado dos servidores do BC, decretada no começo de abril e que está afetando a divulgação de indicadores, terá prosseguimento. Os funcionários da instituição pedem reajuste salarial de 27%.

O O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), por sua vez, lembrou que a pauta dos servidores do órgão envolve a recomposição do orçamento, a realização de concurso público e cumprimento da Lei 13.464/17 – que prevê o programa de produtividade (pagamento de bônus de acordo com o desempenho).

“Como índice de revisão geral, 5% é muito aquém da perda inflacionária”, afirmou Paulo Oshiro, presidente do Sindifisco Nacional de São Paulo.

Segundo o Sindifisco, a mobilização dos auditores-fiscais da Receita, que começou em dezembro de 2021, terá prosseguimento. Eles estão realizando a chamada “operação padrão”, que está afetando o desembaraço de produtos nas fronteiras, e também foram entregues Cargos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Fonte: G1.Globo