Governo quer novas regras para precificação de medicamentos

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Encerrada nesta segunda-feira (27), a consulta pública com as propostas de mudanças no processo de precificação de medicamentos foi aberta pela Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia. Em evento promovido pelo portal JOTA, representantes do governo, da indústria farmacêutica e da sociedade civil discutiram a revisão do processo de precificação de medicamentos.

Andrey Freitas, subsecretário de Advocacia da Concorrência da Secretária de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, adiantou que o plano é finalizar a nova resolução até o fim deste ano.

Freitas destacou a urgência em aprimorar o processo de precificação, que sucede a aprovação pela Anvisa e antecede a incorporação pelos sistemas de saúde. “Se demora muito a passagem desde o registro até incorporação há prejuízos para uma série de tratamentos. Corremos o risco de, ao chegar na fase de incorporação, a tecnologia já ter sido ultrapassada. A demora demanda recursos que precisam representar ganhos para a sociedade”, disse.

Para Denizar Vianna, professor da Faculdade de Medicina e pró-reitor de Saúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o maior ponto de atenção, que o sistema atual não consegue dar conta, é a precificação de inovação em que não há outras tecnologias comparáveis. “Como gestor de saúde, minha grande preocupação é com a inovação radical, que começa a partir de um processo de monopólio, então é um grande desafio para o ente público ao adquirir medicamento”, disse. O professor também alertou sobre como o processo, ao se tornar defasado, contribui para o aumento da judicialização da saúde.

O fomento à concorrência no setor farmacêutico é outra demanda na revisão das regras pleiteadas pela Economia. Rogério Silva, presidente da PTC Therapeutics, falou sobre o incentivo em que processos melhores trariam para a competição na indústria, principalmente na área de doenças raras.  “Há um problema com sistema de preços que não levam em conta essas novas tecnologias”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anuário elege Cristália melhor farmacêutica do país

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O Laboratório Cristália venceu na categoria Farmacêutica e Cosméticos no anuário Valor 1000, produzido pelo jornal Valor Econômico, que reúne as melhores empresas em 26 setores, além de apresentar o ranking das 1000 maiores companhias do Brasil. Segundo a reportagem, o complexo industrial farmacêutico, farmoquímico, biotecnológico, de pesquisa, desenvolvimento e inovação 100% brasileiro está, pela quarta vez, no topo do ranking da categoria.

A companhia, que fornece 24 dos 30 produtos usados para tratamento da covid-19 em âmbito hospitalar, quadruplicou sua produção para atender os mais de quatro mil hospitais públicos e privados do Brasil. Só em 2020 foram investidos R$ 40 milhões na expansão da unidade de produção de Pouso Alegre (MG), que, além de soluções parenterais de grande volume, passou a produzir também medicamentos injetáveis, especialmente os utilizados no tratamento da covid-19 durante a intubação.

A iniciativa possibilitou a produção de 25 milhões de unidades de anestésicos por ano na unidade mineira. O resultado do aumento de demanda e de produção conferiu à empresa um faturamento de R$ 3 bilhões em 2020, alta de 25% ante o ano anterior, percentual superior ao do setor no período (11,5%). Neste ano, em que projeta uma receita de R$ 4 bilhões, a empresa continua investindo para atender à demanda crescente.

Para isso, adquiriu uma planta em Montes Claros ((MG), para ampliar a produção de todas as suas linhas farmacêuticas, investimento que deve chegar a R$ 500 milhões nos próximos três anos. Também planejam a expansão da capacidade de produção de insumos biotecnológicos na fábrica de Itapira (SP), que deve exigir algo em torno de R$ 200 milhões.

A companhia também se diferencia por não ser dependente da importação de insumos para a fabricação de medicamentos. Desde os anos 1980, o Cristalia investe na produção de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) e hoje fabrica mais de 50% do que necessita para a produção de seus medicamentos. No caso dos produtos destinados ao tratamento da covid-19, a empresa importa apenas 15% da matéria-prima necessária, de países como Índia e China.

Os principais clientes do Cristália são os hospitais e o governo, pois a empresa é fornecedora do Sistema Único de Saúde (SUS). Para eles são destinados 80% de sua produção. Apenas 10% vão para as farmácias e o restante, para exportação.

Entre as novidades está a parceria que a empresa acaba de fechar com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), para fornecimento do biofármaco somatropina para o SUS. O medicamento é usado no tratamento de pacientes com hipopituitarismo (deficiência do hormônio do crescimento humano) e no tratamento da síndrome de Turner (doença genética que causa baixa estatura em mulheres).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa aprova terapia para tipo resistente de câncer

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o amivantamabe, desenvolvido pela farmacêutica Janssen e sob a marca comercial Rybrevant. O medicamento é indicado para o tratamento de adultos com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático, quando há progressão da doença durante ou após quimioterapia à base de platina.

O amivantamabe é o primeiro anticorpo totalmente humanizado, bi-específico aprovado para o tratamento de pacientes com CPNPC e este tipo de mutação, que representa a terceira mais prevalente.

“Os avanços no entendimento de tumores geneticamente definidos têm permitido o desenvolvimento de terapias-alvo que podem oferecer melhores resultados para os pacientes. A aprovação aborda uma importante necessidade não atendida neste tipo severo e raro de câncer de pulmão de não pequenas células”, declara Fabio Lawson, diretor médico da Janssen no Brasil.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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L´Oreal busca aprimorar jornada no PDV com clube de vantagens

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A divisão de cosmética ativa da L´Oreal aposta no DermaClub, clube de vantagens gratuito das marcas La Roche-Posay, Vichy, SkinCeuticals e CeraVe, para aprimorar a jornada do consumidor e auxiliar o varejo farmacêutico na retenção de clientes.

O clube traz como principais benefícios o acúmulo de pontos na compra de produtos de suas marcas e o acesso mensal a descontos exclusivos válidos em pontos de venda de todo o país. A mais recente inovação é o lançamento de uma plataforma de e-commerce para maximizar a experiência, ajudando-os a encontrar a rotina de cuidados com a pele por meio do WhatsApp, DermaCode, quiz e informações detalhadas para sanar dúvidas sobre produtos e como incorporá-los na rotina.

“Ao compreender melhor sobre nosso foco na saúde e propósito em transformar vidas, seja por meio das inovações em serviços ou produtos, o consumidor se aproxima ainda mais do canal farma, enxergando além de um destino de compra de skincare, um ambiente que oferece cada vez mais uma experiência personalizada para o atendimento de seus desejos e necessidades”, acredita o gerente da divisão do DermaClub, Allan Peroni.

“Nossas marcas atuam muito próximas dos consumidores e o próprio Dermaclub, que também é parceiro de diversos players do varejo farmacêutico, nasceu com o objetivo principal de personalizar a comunicação com o público, conseguindo através da inteligência de seu CRM, apresentar a melhor opção de compra para os consumidores”, acrescenta.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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OPI resgata o brilho de Hollywood

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OPI resgata o brilho de HollywoodHá dois anos em território brasileiro, a OPI comemora os 40 anos da marca com o lançamento da paleta de esmaltes Hollywood Collection, que apresenta nuances intensas, suaves e pastéis.

Inspiradas no tapete vermelho, as dez cores da coleção celebram o passado com o brilho e glamour vintage de Hollywood. Mas também reverenciam o presente, com tons que são tendências da estação. A linha é excelente para usar a criatividade e entrar na onda da nail art.

A Hollywood Collections tem as seguintes cores: Suzi Calls The Papararazzi (rosa caqui), I´m An Extra (rosa quente), Movie Buff (levemente rosado), Bee-Hind TheScenes (amarelo pastel), Destined To Be A Legend (azul pastel), Rated Pea-G (verde), Oh You Sing, Dance, Act And Produce? (azul arroxeado), Award For Best Nails Goes To… (azul escuro), I´m Really An Actress (vermelho metálico) e Emmy, Have You Seen Oscar? (vermelho).

Distribuidora: Wella Company
Gerente de marketing: Paula Lima – (11) 2394-1555

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Kiss New York inova com cola de cílios delineadora

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Kiss New York inova com cola de cílios delineadoraA Kiss New York lança a Easy Pen, uma cola de cílios delineadora para todos os formatos e em duas versões – incolor e preta com acabamento matte.

O produto destaca-se por ter um aplicador super fino. Basta deslizar e pronto. Além disso, é resistente à água e garante pelo menos 12 horas de cílios no lugar e um olhar perfeito.

Muito prática, a caneta delineadora não deixa os indesejáveis resíduos de cola, nem mesmo após o uso. A sua aplicação é feita diretamente nas pálpebras.

Distribuidora: a empresa trabalha com sistema próprio
Coordenadora de trade marketing: Erica Kim – (11) 2369-4004

Reforço na Rainha Laboratório Nutracêutico

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Reforço na Rainha Laboratório NutracêuticoEduardo Macedo é o novo executivo de vendas da Rainha Laboratório Nutracêutico, fabricante vinculada ao grupo de distribuição Nutricertta e há 35 anos especializada em suplementos. Ele assume o cargo após uma passagem de quatro anos pela Grow Dietary Supplements.

Seu currículo destaca-se pela atuação na Probiótica por mais de uma década, como assistente administrativo e representante comercial. O executivo tem formação técnica em recursos humanos pela Universidade Paulista.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Unifarma chega a 1 mil PDVs licenciados no Nordeste

Unifarma chega a 1 mil PDVs licenciados no NordesteEm 2016, Dejalma Lemos era sócio de uma rede de farmácias associativistas com cerca de 300 lojas em quase 90 municípios do Rio Grande do Norte. Mas o empresário entendia que a Unifarma precisava assumir um novo patamar. Hoje, a companhia iniciou a contagem regressiva para chegar a 1 mil PDVs em cinco estados do Nordeste, projetando terminar o ano com o faturamento recorde de R$ 1 bilhão.

Fundada em 1999, a rede atua com base em um modelo de licenciamento de marca. Atualmente, conta com 977 lojas em cinco estados – além do Rio Grande do Norte, está presente em Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Outras 23 unidades já estão em processo de avaliação pela Febrafar, à qual está afiliada a Unifarma, e devem iniciar operações em outubro.

Alcançar esse estágio exigiu uma série de decisões de choque seis anos atrás. Dejalma Lemos assumiu 100% do controle acionário e se desfez da distribuidora que alicerçava as operações do varejo. “Constatamos que o caminho para crescer fora dos limites do Rio Grande do Norte exigia foco total no varejo e no suporte à gestão dos nossos licenciados. Tivemos de abrir mão do atacado, mesmo com perdas de rentabilidade em curto prazo”, ressalta.

Uma das primeiras estratégias foi apostar em parcerias com as distribuidoras nacionais Panpharma e SantaCruz. “Isso serviu como garantia para iniciarmos um intenso trabalho de busca por novos licenciados dispostos a converter suas farmácias para nossa bandeira. Ao mesmo tempo, formamos uma equipe de consultores em cada estado onde planejávamos estrear, para avaliar oportunidades de crescimento e negociar acordos com uma distribuidora por praça”, observa.

Os primeiros movimentos tiveram como destino a Paraíba e Pernambuco, cada um com mais de 230 lojas atualmente. Na sua terra natal, são 411 PDVs. Neste ano, a rede iniciou a expansão rumo a Alagoas e Sergipe. “Os próximos alvos, até 2022, são Ceará, Maranhão e Piauí. Hoje, temos 685 empresários licenciados que administram os PDVs e queremos cultivar essa relação abrindo portas para o crescimento em outros estados”, antecipa.

LojaTecnologias em prol da gestão

A Unifarma também redobrou o foco em novas tecnologias, com apoio técnico das ferramentas da Febrafar. Uma das inovações mais recentes é a incorporação do aplicativo do Programa de Estratégias Competitivas (PEC) desenvolvido pela entidade. “O app permite ao cliente o cadastro no cartão fidelidade e acesso à farmácia mais próxima por meio de sistemas de geolocalização, que também nos ajudam na mensuração do perfil dos shoppers em cada loja”, afirma. O consumidor ainda passa a ter contato com um guia online que orienta sobre o tratamento e o uso correto de medicamentos.

A rede também aderiu a uma plataforma que centraliza a gestão de compras, por meio de negociações online com operadoras logísticas, as distribuidoras e indústrias parceiras. “O sistema afere as transações em tempo real, o que colabora para a identificação rápida de produtos com maior e menor giro no estoque”, pontua.

Feiras de negócios no radar

Desde o primeiro ano, a rede gerencia um calendário de três eventos considerados fundamentais para fixação da marca. A programação inclui duas rodadas de negócios, em março e junho, e uma convenção em novembro. A agenda teve uma breve interrupção em razão da pandemia, mas a convenção presencial está confirmada.

“Nossa última feira, em 2019, movimentou R$ 25 milhões em vendas. Em 2016, as cifras não superavam R$ 12 milhões. Porém, o melhor resultado é a possibilidade única de interação com importantes players da indústria, como Cimed, EMS, Eurofarma, Germed, Neo Química, Sandoz e Sanofi. Isso os encontros virtuais não proporcionam”, acredita.

UNIFARMA
Fundação: 1999
Faturamento: R$ 985 milhões
Número de lojas: 977
Presença territorial: 4 estados – Alagoas (20 lojas), Paraíba (232), Pernambuco (238), Rio Grande do Norte (411) e Sergipe (76)
Número de SKUs: 7,5 mil

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cai 73,30% a média móvel de mortes por covid-19 no Brasil, em 100 dias

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Em 100 dias, a média móvel de óbitos por covid-19 no Brasil alcançou nesta terça-feira (28) uma redução de 73,30% nos registros. No boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, quatro estados não registraram novos óbitos pela doença nas últimas 24 horas. Com média móvel em 541,93, registros de novos óbitos seguem com tendência de queda desde o mês de junho.

Veja também: Uso indiscriminado de antibióticos eleva risco de resistência bacteriana

Segundo o ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, o cenário pandêmico mais arrefecido da doença se deve à ampla campanha de imunização, que desde o início já distribuiu mais de 287 milhões de vacinas. Até o momento, 233,2 milhões e doses de vacina foram aplicadas nos braços dos brasileiros. O resultado da maior campanha de vacinação da história do País, mostra que o Brasil segue no caminho certo.

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‘O caminho é vacinar toda a população brasileira. É importante ressaltar que os imunizantes são seguros, aprovados pela Anvisa, e já estão integrados ao Programa Nacional de Imunizações, o PNI. A campanha tem sido um sucesso que mais de 91,9% da população adulta já tomou pelo menos a primeira dose da vacina. E precisamos avançar ainda mais’, lembrou Rodrigo.

Casos também em queda

A média móvel de casos também segue em queda nos últimos três meses. Para Rodrigo Cruz, ainda que o cenário esteja mais controlado, as medidas preventivas para evitar o contágio do vírus seguem como protocolos adotados pelo Ministério da Saúde e autoridades sanitárias. Ele lembrou sobre usar máscara, manter uma distância segura de pelo menos 1 metro, além de reforçar a higiene das mãos.

Das mais de 233,2 milhões de doses de vacina aplicadas, 145,2 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose. O número corresponde a 91,9% da população adulta. Além disso, 87,9 milhões tomaram a segunda dose ou dose única do imunizante, ou seja, 55,6% completaram o esquema vacinal. Os números colocam o Brasil em quarto lugar no ranking mundial dos países quem mais aplicaram doses na população.

O Ministério da Saúde também iniciou o envio de doses de reforço e adicional. Com isso, estados e municípios começaram a reforçar a imunidade de idosos, imunossuprimidos e indígenas com a aplicação de 639,1 mil doses até o momento. Profissionais de saúde passaram a fazer parte dos grupos prioritários. Importante reiterar que o reforço deve ser feito com o imunizante da Pfizer. (Com informações da Comunicação do MS)

Fonte: Diário do Poder

Uso indiscriminado de antibióticos eleva risco de resistência bacteriana

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O brasileiro está mais que habituado com o uso dos antibióticos – medicamentos que inibem ou impedem o crescimento e causam a morte das bactérias. O que pouco se sabe, no entanto, é que o uso indiscriminado dessas substâncias pode causar grande dano à saúde individual do paciente e da população em geral – a chamada resistência bacteriana.

Veja também: Para CPI, ‘Queiroga está a um passo de ser indiciado’

‘[Resistência bacteriana] É quando as bactérias sofrem mudanças e ganham força, até ficarem praticamente resistentes aos antibióticos. O risco é que com o tempo, infecções bacterianas simples se tornam cada vez mais difíceis de ser combatidas, podendo levar a quadros mais graves ou até a morte’, explica o Dr. Geraldo Druck Sant’Anna, professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – Santa Casa de Porto Alegre.

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‘Isso é mais comum e muito mais perigoso do que se imagina’, alerta o Dr. Sant’Anna. ‘Tomemos como exemplo um paciente que sente dor de garganta. Caberá ao médico analisar e avaliar o quadro clínico para identificar se é uma infecção viral ou bacteriana. Essa análise é feita por algumas etapas, como o histórico do paciente, tempo de sintomas, e aspectos do exame clínico e, eventualmente, laboratorial’, diz.

Uma pesquisa liderada pelo epidemiologista norte-americano Mark M. Ebbel revelou que 80% dos medicamentos prescritos para casos de infecções de vias aéreas foram indicados de maneira equivocada, já que grande parte dos sintomas eram relativos à problemas causados por vírus, como afirma o Dr. Sant’Anna.

‘Uma avaliação equivocada ou até a insistência ou resistência de um paciente a determinadas condutas, podem resultar em prescrição de antibióticos desnecessariamente. E, a longo prazo, o uso indiscriminado ou em excesso pode criar a resistência bacteriana’, explica.

O especialista ensina como essa resistência pode se tornar um problema a longo prazo para a medicina e, por consequência, para os pacientes.

‘Até a descoberta da penicilina, em 1928, era comum pessoas morrerem de infecções consideradas simples, decorrentes de cirurgias e após a realização de partos, porque não tinham medicamentos adequados para prevenir as infecções pós-operatórias. O surgimento do antibiótico revolucionou a medicina, pois ele foi responsável por uma grande redução da taxa de mortalidade e aumentou a expectativa de vida da população em oito anos’, conta.

‘Porém, as bactérias são muito espertas e as primeiras consideradas muito resistentes foram percebidas dois anos após a descoberta da penicilina. Por isso a preocupação sobre a resistência bacteriana é enorme, latente e considerada uma das ameaças à humanidade.’

Para tentar contornar a situação, o médico afirma que o primeiro passo é evitar os antibióticos sempre que possível – o que pode significar o pedido de uma investigação maior dos sintomas ao médico, e mais precisamente, não pedir pelo medicamento.

‘Ainda que no Brasil o uso seja controlado com retenção de receita desde 2010, de acordo com determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é comum que pacientes peçam antibióticos ao médico durante a consulta ou o próprio médico, sobretudo quando o único ponto de contato com o paciente seja aquela consulta, acabe prescrevendo o medicamento por um aparente e equivocada precaução de quadro de piora, por não poder acompanhar a evolução do paciente nos dias a seguir’.

Mesmo com a exigência do receituário, é essencial lembrar que a automedicação também não é uma boa opção. Segundo dados colhidos pelo Conselho Federal de Medicina, 77% da população brasileira faz uso de medicamentos sem qualquer orientação médica.

Sant’Anna chama atenção para a necessidade de um diagnóstico correto para as infecções virais, que não devem ser tratadas com esse tipo de medicamento, e faz o alerta: só os médicos podem avaliar corretamente a origem da infecção, orientando o melhor tratamento a seguir.

‘Em caso de infecções virais, é necessário observar e apenas tratar os sintomas, com remédios para combater a dor e a febre, para que o paciente passe pelo período natural da doença com menos desconforto. Aumentar a ingestão de líquidos, repouso e evitar contato com outras pessoas também colaboram bastante para o tratamento. Mas atenção, só o médico é capaz de avaliar a origem da infecção, se viral ou bacteriana. Se houver dor ou febre há 48h, é fundamental que o médico seja consultado’, finaliza.

Fonte: Voz MT