Ozonioterapia, técnica já ganha destaque e pesquisas no Brasil

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O Brasil já é o quinto pais que faz pesquisa em ozonioterapia, mas uma boa formação profissional se faz necessária para poder conseguir dominar a técnica.

A ozonioterapia traz para o cenário internacional da saúde e estética uma revolução na abordagem clínica e o Brasil já é um polo de pesquisa mundial no assunto.

A Ozonioterapia vem ganhando grande destaque na mídia por conseguir promover uma abordagem clínica para mais de 250 diferentes patologias, na prevenção de doenças e até mesmo grande aplicabilidade dentro do cenário da estética. Esta técnica, que é reconhecida internacionalmente, passou a se tornar uma metodologia reconhecida pelo Ministério da Saúde no Brasil pela portaria 702, de março de 2018, integrando a política nacional de práticas integrativas e complementares, permitindo ser realizada pelos atendimentos prestado pelo Sistema Único de Saúde.

Os resultados promissores da técnica estimularam o desenvolvimento de pesquisas em todo Brasil, segundo a ABOZ (Associação Brasileira de Ozonioterapia) já pode ser considerado o quinto maior polo de pesquisa em Ozonioterapia no mundo, inclusive com pesquisa aceita pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) na sua abordagem complementar em pacientes acometidos pela COVID-19.

A formação do profissional do ozonioterapeuta é muito ampla, assim como descrita na Declaração de Madrid de 2020 (literatura de reconhecimento internacional que regulamenta a técnica), demandando conhecimentos prévios de fisiologia, anatomia, bioquímica, semiologia e boas práticas clínicas, o profissional que quer atuar neste seguimento deve busca por uma instituição de ensino certificadas por órgãos regulamentadores.

Conselho Federal de Farmácia foi um dos primeiros conselhos de classe que sugeriu um conteúdo programático e referenciais para a formação profissional, ele também certifica instituições de ensino que atendam os parâmetros de qualidade proposta por ele através da resolução CFF-695, de dezembro de 2020.

O Dr. Rafael Ferreira (Farmacêutico Esteta, Cirurgião Dentista e Ozonioterapeuta), responsável do Instituto Rafael Ferreira, uma das instituições aprovadas para o ensino em ozônio pela Agência Nacional de Terapeutas (ANT), pela Associação Brasileira dos Terapeutas Holísticos (ABRATH) e mais recentemente reconhecida pelo Conselho Federal de Farmácia, afirma que formação de um bom ozonioterapeuta demanda de uma somatória de conhecimentos teóricos e práticos.

Esta complexidade de informações técnicas fez com que o Instituto Rafael Ferreira criasse a primeira Residência Clínica em Ozonioterapia no Brasil, na qual, ao longo de uma semana os profissionais fazem uma imersão nos conceitos de ozônio, na promoção de qualidade de vida, ajuste da homeostasia do organismo, suporte nas condutas pré e pós-operatórias e em muitos protocolos estéticos.

O Dr. Rafael Ferreira ainda comenta que os conhecimentos sobre os benefícios do ozônio e o entendimento claro de todos os seus mecanismos de ação ainda estão em elucidação científica, por isso esse conhecimento já abriu portas para programas de pós-graduação no tema e até mesmo projetos de mestrado e doutorado. Ele também afirma que a boa formação de um ozonioteapeuta está atrelada a centros de excelência em ensino, devidamente validados e reconhecidos.

A Ozonioterapia vem ganhando espaço dentro das áreas de saúde e estética, na promoção de qualidade de vida e resultados rápidos seguros e sustentáveis, valendo registrar ela como sendo uma das opções terapêuticas complementar para quem busca por resultados seguros e eficazes em um curto período de tratamento.

Fonte: Portal Carapicuíba

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Saúde de Nova Andradina notifica Codevale por atraso na entrega de medicamentos

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Saúde – A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Andradina notificou, pela segunda vez, o Consórcio Público de Desenvolvimento do Vale do Ivinhema, pelo atraso na entrega de alguns itens que compõem a lista de medicamentos fornecidos pela Farmácia Básica Municipal.

Em 07 de junho, o município empenhou mais de R$ 723 mil para aquisição de medicamentos, através da ata de registros de preços 001/2021, do pregão eletrônico 010/2020 do consórcio.

No entanto, estão abertos R$ 436 mil, fármacos que até o momento não foram entregues, isso significa que mais de 60% dos medicamentos comprados ainda não chegaram.

De acordo com Sérgio Maximiano, isso deve desfalcar os estoques da farmácia e prejudicar o atendimento aos munícipes, usuários do SUS. ‘A população não pode pagar por isso. As sanções administrativas estão sendo tomadas. Pedimos a compreensão dos pacientes que eventualmente encontrem dificuldades para a retirada dos medicamentos neste momento’, explica.

O gestor da saúde disse ainda que infelizmente, as empresas fabricantes e distribuidores de medicamentos, às vezes exclusivas no fornecimento de fármacos, deixam de ofertar propostas de preços, deixam de participar das licitações e das compras diretas ou participam e não adequam o preço ao da tabela governamental.

Mesmo diante dos obstáculos, governo municipal estuda a possibilidade de mudar o processo para aquisição de medicamentos, na tentativa de agilizar e garantir a entrega dentro dos prazos estabelecidos. ‘Vamos abrir a licitação no âmbito nacional, através do pregão eletrônico. Aumentando a concorrência, esperamos conseguir resolver grande parte deste problema’, disse Sérgio.

Vale ressaltar que o licitante tem a obrigação de cumprir a proposta que ofertou à administração durante o procedimento licitatório e abrir nova licitação ou chamar o segundo colocado custa tempo, dinheiro e até vidas, provocando insegurança para a administração.

A lista de medicamentos disponíveis e indisponíveis está publicada no site da Prefeitura de Nova Andradina através do link:

https://www.pmna.ms.gov.br/paginas/internas/lista-de-medicamento-fornecidos-pela-rede-municipal-de-saude

Fonte: Nova Notícias

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Eau Thermale Avène apresenta Cicalfate +

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A Eau Thermale Avène, marca do Grupo Pierre Fabre e líder em dermocosméticos na Europa, amplia a linha de cuidados faciais Cicalfate e apresenta Cicalfate+, cuidado reparador com ativo pós-biótico de última geração que repara, protege e acalma a pele, além de reequilibrar o microbioma cutâneo.

Cicalfate+ é elaborado com ativos inovadores, como C+ Restore, primeiro ingrediente ativo pós-biótico reparador e patenteado pela Pierre Fabre, Sais de Zinco que limitam o risco de proliferação bacteriana e Água Termal Avène com ações antioxidante, calmante, anti-irritante.

Sua fórmula exclusiva acalma a pele sensibilizada, ajuda a acelerar o seu processo de reparação e cicatrização natural, sendo ideal para tratar lesões e irritações cutâneas, coceiras e proteger os ferimentos de bactérias e infecções secundárias, além de ser indicado para áreas ressecadas, queimaduras solares e leves, regiões tatuadas e prevenção de assaduras.

Estudos clínicos mostram que Cicalfate+ tem resultados eficazes e visíveis em 48 horas* e pode ser usado em todos os tipos de pele, inclusive em crianças.

*Pontuação clínica em 238 indivíduos com pele sensível sob controle dermatológico, pediátrico e ginecológico com 2 aplicações por dia durante 21 dias.

Serviço:

Cicalfate +

Preço sugerido:

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Tamanho 40 ml – R?64,99

Mais informações em https://www.eau-thermale-avene.com.br/

Fonte: Brasil Fashion News

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Empresas monitoram protestos de caminhoneiros e já relatam impacto no fornecimento

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) Empresas de diversos setores começam a monitorar o cenário dos protestos de caminhoneiros que se espalham pelo país nesta quarta (8). Os dados mais recentes do Ministério da Infraestrutura divulgados às 17h30 com base nas informações da Polícia Rodoviária Federal apontam pontos de concentração em rodovias federais com abordagem a veículos de carga em oito estados. Segundo o órgão, não há bloqueio total de pista em nenhum ponto. Às 14h30, o boletim do ministério falava em quatro estados com maior concentração em Santa Catarina. Na indústria farmacêutica, a distribuição e o transporte indicam alguns pontos de bloqueio em estados como Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Paraná, segundo o Sindusfarma (associação que reúne fabricantes), mas, por ora, não há previsão de falta de medicamentos. Fernando Pimentel, presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) diz que transportadores saindo de São Paulo que atendem uma empresa do setor começaram a se recusar a levar a carga para Santa Catarina nesta quarta-feira (8). Por enquanto, a mercadoria vai ficar em um depósito. ‘Estamos monitorando, sem dúvida é um momento muito preocupante’, diz Pimentel. A Abras (do setor supermercadista) diz que está monitorando permanentemente os movimentos com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a assessoria da Presidência da República. Em nota, a Abras afirma que há tendência de diluição dos focos até o final de semana. A associação de bares restaurantes Abrasel, outro setor sensível por causa dos perecíveis, diz que também está monitorando. “Estamos acompanhando essa situação no Brasil inteiro. São paralisações muito pontuais, algumas mais fortes no Mato Grosso, mas nada ainda que preocupe, como algo generalizado como foi da vez passada”, diz Paulo Solmucci, presidente da entidade. Segundo ele, algumas redes do sul do país tiveram problemas pontuais de atraso no fornecimento por causa dos bloqueios nesta terça (7), mas nada que tenha comprometido o abastecimento.

Fonte: Agora ES

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Terceira dose será prioritariamente com imunizante da Pfizer, diz Queiroga

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (8), que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 será preferencialmente com o imunizante americano da Pfizer. Segundo o ministro, a pasta não vai recomendar o uso da CoronaVac para a aplicação da dose de reforço.

‘Essa terceira dose é a da Pfizer. Primeiro, porque os esquemas com vacinas diferentes geralmente usam a vacina da Pfizer ou da AstraZeneca como os imunizantes preferenciais. E segundo porque nós temos quantitativos elevados da Pfizer, o que permite assegurar que não haverá interrupção na nossa campanha de imunização’, confirmou Queiroga durante audiência da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado.

Queiroga confirmou que a aplicação da terceira dose começa no dia 15 de setembro, próxima quarta-feira, para idosos acima de 70 anos e pessoas em estado de imunossupressão, seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI).

Na última semana, o ministro já havia anunciado que não recomendaria o uso da CoronaVac para a terceira dose enquanto não houvesse o registro definitivo do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por enquanto, as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca são as únicas com esse tipo de autorização do órgão regulador brasileiro.

Respeito ao PNI

Durante a Comissão, o ministro voltou a pedir que os estados e municípios sigam as orientações federais sobre a aplicação das vacinas contra Covid-19 e criticou aqueles que seguem ritmos de imunização diferentes do previsto pela pasta. Segundo ele, e cada cidade fizer o próprio plano, o ministério não consegue garantir a entrega dos imunizantes.

“O que ocorre é que alguns municípios, sobretudo os maiores da Federação, ficam criando esquemas diferentes e depois dizem que o Ministério da Saúde não entrega doses, atrasa as doses. O Ministério da Saúde só entra com o ônus o tempo inteiro”, comentou Queiroga. “Temos que falar a mesma língua, não pode ser a Torre de Babel da vacina”.

Estados como São Paulo já iniciaram a aplicação da dose de reforço nesta semana. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, das doses adicionais aplicadas, 99,2% foram de CoronaVac.

Estoque vencido

Na última segunda-feira (6), uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, revelou que o governo Bolsonaro deixou vencer R$ 243 milhões em vacinas, testes e remédios do novo coronavírus. Sobre o fato, Queiroga afirmou ser um ‘problema’, mas negou que tenha havido negligência.

“Em relação a insumos vencidos, realmente esse é um problema. Esses insumos, não é que o ministério deixa vencer por negligência. É porque se compra em quantidade, há insumos aí que foram adquiridos em governos, dois governos anteriores ao governo do presidente Bolsonaro, e não foram distribuídos”, declarou.

Fonte: Diario de Pernambuco

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Vamos agir de maneira independente para controlar a inflação, diz Campos Neto

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O Banco Central tem autonomia e vai agir de maneira independente com os instrumentos que tem à disposição para controlar a inflação, afirmou o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, nesta quarta-feira (8).

Ao participar de evento virtual promovido pelo Credit Suisse, Campos Neto disse que o BC sabia da crise energética, mas nunca esperou que ela fosse assumir o formato que tem hoje.

Também ponderou que muitos choques ocorreram na economia, com o núcleo da inflação -medida que busca desconsiderar efeitos temporários- ficando ‘muito mais alto’ do que o BC gostaria, e com a autoridade monetária vendo reflexos dessa deterioração na parte longa da curva de juros.

‘Achamos que é muito importante agir rápido nisso, para assegurar que não haja desancoragem no sistema que gere uma inflação inercial indo muito mais alta’, afirmou ele em inglês.

‘O que precisa ser dito é que nós temos autonomia, vamos agir de maneira independente com os instrumentos que temos, achamos que os instrumentos que temos vão fazer o trabalho e precisamos nos certificar que vamos comunicar isso com sabedoria’, completou.

A mensagem de Campos Neto vem em meio ao forte avanço de preços na economia neste ano, embalado pela crise hídrica que catapultou o custo da energia elétrica e pela alta observada em preços de commodities e do dólar -este último afetado por temores fiscais e institucionais, com a postura de enfrentamento do presidente Jair Bolsonaro em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contribuindo para elevar incertezas.

O quadro de múltiplos choques tem feito as expectativas para inflação em 2022 também piorarem, disse Campos Neto, apesar de ter reiterado que há uma distância grande entre as projeções do mercado, mais altas, e da autoridade monetária, mais baixas, para o IPCA no ano que vem.

Agentes de mercado têm piorado continuamente suas projeções para inflação, agora em 7,58% para este ano e 3,98% para o ano que vem, conforme boletim Focus mais recente. O centro da meta oficial em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Já o BC, em sua última estimativa pública, feita em agosto, previu a inflação exatamente no centro da meta para 2022, a 3,5%, com uma alta de 6,5% neste ano.

Eleições

Bolsonaro, que tem planos de reeleição, tem culpado governadores e as medidas de distanciamento social implementadas durante a pandemia de Covid-19 pelo aumento da inflação no país.

Em sua fala, Campos Neto afirmou que as eleições presidenciais são um fator importante e que serão polarizadas, o que tem impacto na volatilidade. Mas ele reiterou que o BC terá atuação independente nesse cenário.

‘Temos que entender como (eleições) impactam nosso mandato e se traduzem em inflação e crescimento. O que podemos fazer, de nossa parte, é dizer que vamos usar os instrumentos que tivermos para garantir que a gente atinja a meta (de inflação) e temos completa autonomia agora e vamos usar isso, no sentido de que nosso único compromisso é assegurar que atinjamos as metas’, disse.

Votada pelo Congresso, a autonomia do BC foi chancelada pelo STF recentemente, estabelecendo mandatos fixos para presidente e diretores do BC. Esses mandatos não coincidem com o do presidente da República com o objetivo de resguardar a instituição de ingerência política.

Segundo Campos Neto, o fato de os agentes de mercado terem associado as reformas propostas pelo governo à vontade de fazer um programa de transferência de renda maior em ano eleitoral contribuiu para a elevação de incertezas.

Ele pontuou ser necessário ‘virar a página’ quanto à estruturação do Auxílio Brasil, como foi rebatizado o novo Bolsa Família, com conhecimento de como o programa será feito e como será financiado.

‘Quando fizermos isso, acho que muito do barulho diminuirá’, afirmou ele.

Desde que elevou os juros em 1 ponto, ao patamar atual de 5,25% ao ano, o BC indicou que repetirá a dose em sua próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no fim deste mês. O BC também sinalizou que almeja levar a Selic para além do patamar neutro, numa indicação de que a taxa terminará o ciclo de aperto monetário acima de 6,5%.

Fonte: CNN Online (Brasil)

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IPCA: o que é e como é calculado o principal índice de inflação do país

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IPCA – Ao ir ao supermercado, o consumidor consegue ter uma ideia de alguns produtos que subiram de preço e outros que ficaram mais baratos ao longo do mês. Ao deixar o caixa, ele sente no bolso se houve aumento ou queda no preço total da compra. Ao longo dos meses, poderá avaliar se há um aumento sustentado no preço desses itens, que pode vir a consumir uma parte maior do seu rendimento.

Esse acompanhamento é parecido com o que faz o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ao calcular o IPCA. A diferença é que o IBGE pesquisa milhões de itens que são vendidos em dezenas de milhares de estabelecimentos. O IPCA é, portanto, o índice de variação de preços no comércio como um todo, o índice de inflação.

Além de esclarecer o consumidor sobre a oscilação dos preços, o IPCA é fundamental para que autoridades alterem as políticas monetárias e tomem medidas econômicas com base nas pressões inflacionárias, que estão presentes o tempo todo, em qualquer economia.

Saiba em detalhes o que é o IPCA, como ele é calculado e como influencia a vida das pessoas e instituições.

O que é IPCA?

IPCA é a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo e funciona como medidor oficial da inflação. Calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ele é usado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) como parâmetro para ajustar as metas de inflação, e pelo Copom (Comitê de Política Monetária) para revisar a taxa básica de juros da economia, a Selic.

Apesar de ter sido criado em 1979, apenas a partir dos anos 2000 ele passou a ser usado pelo Banco Central como o índice oficial da inflação.

Para que serve o IPCA?

IPCA mede a variação de preços de determinados produtos que compõem a cesta de consumo dos brasileiros.

Essa lista de produtos é definida também pelo IBGE por meio da sua Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que verifica o que a população tem consumido e quanto é gasto com cada um desses itens. Estão sempre inseridos nessa lista itens como arroz, feijão, passagem de ônibus, material escolar e médico, entre muitos outros, que são serviços e produtos que fazem parte da cultura de consumo do brasileiro.

Além da variação de preços desses itens, o IPCA também mede o peso que cada um deles tem no orçamento das famílias.

Vale dizer que, apesar de ser o indicador oficial para medir a oscilação dos preços, o IPCA não é o único índice que faz isso. O IGP-M também faz isso.

O índice tem como principal objetivo apontar a variação do custo de vida médio de famílias de todo o Brasil que têm renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.

Como o IPCA é calculado?

A primeira etapa para a definição do IPCA é a pesquisa de preços, realizada todo mês pelo IBGE em estabelecimentos comerciais, domicílios e concessionárias de serviços públicos. A pesquisa de preços é realizada todos os dias e apenas o valor à vista dos itens é contemplado.

Ao realizar a pesquisa de preços, o IBGE não avalia todos os mais de 5.500 municípios do país, algo que seria muito difícil de realizar e estatisticamente pouco útil. Ele concentra a pesquisa nas principais áreas urbanas do país. Nessas regiões, faz o levantamento de cerca de 400 mil preços ao longo do mês, em algo próximo a 30 mil estabelecimentos. Esse processo é repetido todos os meses para que possa ser feito o comparativo.

Assim que é concluída a pesquisa de preços em cada região, os índices são agregados e passam a compor o índice nacional. Porém, o cálculo que é feito para definir o IPCA dá pesos diferentes a cada região. Portanto, há locais que pesam mais sobre o índice de inflação por motivos relacionados ao tamanho da sua população e à relevância econômica da região dentro do país.

Quais produtos e serviços são pesquisados pelo IPCA?

O número de itens avaliados pelo IPCA varia entre 300 e 400 produtos e serviços. A qualidade também muda. Itens voltados para o cuidado de animais de estimação e plataformas de streaming, por exemplo, passaram a compor o índice, enquanto outros abandonaram a lista, como assinaturas de jornal e ternos. Mas alguns itens permanecem e não devem sair tão cedo porque estão na essência da cultura de consumo dos brasileiros, como arroz, feijão, cabeleireiro e barbeiro, leite, algumas espécies de peixe, cortes de carne, serviços médicos e transporte viário.

Esses itens são separados em sete categorias diferentes, cada uma tendo um percentual de participação na composição do índice de preços. Alimentação, por exemplo, detém um quarto do valor total do IPCA e é a categoria que mais influencia no aumento ou na redução dos preços gerais.

Qual a relação do IPCA com o salário?

IPCA é importante para que as pessoas entendam se o seu poder de compra cresce, diminui ou fica estável em relação ao mês ou ano anterior. Se o IPCA sobe 5% ao longo de um ano, mas o rendimento do trabalhador cresce apenas 3%, o poder de compra será corroído, ou seja, o cidadão está empobrecendo.

Por isso, o salário mínimo deve crescer acima da inflação para que haja um ganho real no poder de compra de quem recebe salários ou benefícios atrelados ao valor do salário mínimo. Caso contrário, haverá uma estagnação ou perda de poder de compra.

O que faz o IPCA subir ou descer?

São alguns os motivos que afetam o índice de preços. De início, é necessário levar em conta a lei da oferta e da procura e seu impacto sobre os preços. Em geral, o produto sobe de preço se a procura aumenta e a oferta desse mesmo item permanece igual ou diminui. O contrário também é verdadeiro: se a demanda diminui ou fica estável e a oferta de produtos cresce, é de se esperar que o preço diminua.

O resultado das safras, por exemplo, pode reduzir ou aumentar o valor dos alimentos com base na lei da oferta e da procura. Se a safra for farta, o produtor pode vender a um preço menor e jogar a inflação para baixo. Mas em caso de perdas na lavoura por causa do clima ou qualquer outro motivo, os preços tendem a aumentar porque o agricultor terá menos produtos para vender diante da mesma necessidade da população.

Além disso, o preço do dólar também é importante. Muito do que o brasileiro consome é importado pelo país e pago pelos distribuidores nacionais em dólar. Se a moeda americana encarece, o preço desses produtos sobe.

O preço que o produtor ou comerciante paga para produzir, transportar e vender um produto ao longo de toda a cadeia também impacta o IPCA. Se o empresário nota um aumento no preço para fazer o produto chegar ao consumidor, a tendência é que ele repasse esse valor extra ao cliente, que pagará mais caro.

É importante mencionar que a redução do IPCA não quer dizer que os preços gerais diminuíram, mas que cresceram menos do que no mês anterior. Para haver deflação (queda nos preços), é preciso que o IPCA seja negativo.

O que é IPCA acumulado?

Quando o termo usado é IPCA acumulado, o que está sendo avaliado é o conjunto de preços ao longo de um período específico. Esse indicador é usado para definir não somente o quanto os preços se movimentaram do começo ao final de um mesmo ano, serve também para comparar intervalos aleatórios.

IPCA acumulado pode ser medido pela Calculadora do Cidadão do Banco Central.

O que é IPCA-15 e IPCA-E?

IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) é uma prévia do IPCA que mede a alteração de preços ao longo de 30 dias, mas usando um período entre dois meses diferentes e consecutivos, como, por exemplo, o final de novembro e o começo de dezembro. A data de início da apuração é dia 16 do mês anterior e a data final é dia 15 do mês de referência.

IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial) usa o mesmo recorte do IPCA-15, pegando como ponto de partida e ponto final o meio do mês de meses consecutivos. A diferença é que o IPCA-E faz esse recorte para um trimestre inteiro. Ele mede, por exemplo, a oscilação dos preços entre o dia 16 de janeiro e o dia 15 de março.

Qual a relação do IPCA com a Selic?

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) usa o índice de inflação como um dos fatores para operar a sua taxa básica de juros, a Selic. Geralmente, quando a inflação sobe de maneira persistente, refletida pelo IPCA, o Banco Central entende que é hora de intervir nessa pressão sobre os preços, aumentando a Selic.

Como o IPCA impacta os investimentos?

O aumento do IPCA é quase sempre acompanhado do aumento da Selic, que é usada como indexadora de muitos investimentos em renda fixa, como Tesouro Direito, LCIs e LCAs, CDBs, CDIs e alguns fundos de investimento de renda fixa atrelados à inflação. Por isso, o IPCA tem impacto indireto na rentabilidade desses papéis, que se beneficiam de uma inflação crescente.

Também é esperado que os investimentos rendam mais que o IPCA para garantir que estejam mantendo ou ampliando o poder de compra do cidadão.

Fonte: CNN Online (Brasil)

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Lotes interditados: para Anvisa, documentos sobre Coronavac não anulam incertezas

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Lotes interditados – Na noite desta quarta-feira (8/9), a Anvisa informou, em nota, que após a reunião ocorrida na segunda (6/9), o Instituto Butantan enviou um conjunto de documentos referentes aos lotes interditados da Coronavac. A agência, no entanto, concluiu que a papelada não reponde satisfatoriamente as incertezas sobre o novo local de fabricação.

‘O Instituto Butantan não apresentou o relatório de inspeção emitido pela autoridade sanitária, essencial para avaliação das condições de aprovação da planta, que podem incluir compromissos e condicionais para permitir a operação no local’, diz o comunicado.

Anvisa também informa que os Formulários de Não Conformidades apresentados ‘reforçam as preocupações relacionadas as práticas assépticas e rastreabilidade dos lotes. Por não possuírem a identificação da autoridade emissora e a identificação de cargos dos signatários, a Anvisa, por meio da sua Assessoria Internacional, já acionou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) para que essas informações sejam solicitadas à autoridade reguladora chinesa’.

Ao todo, são 12,1 milhões de doses da Coronavac interditadas. Os lotes foram produzidos pela Sinovac, na China, em fábrica não inspecionada. As doses foram enviadas pela farmacêutica, parceira do Instituto Butantan no desenvolvimento e na produção da vacina.

Entenda

O Ministério da Saúde divulgou, nessa segunda-feira (6), que os 25 lotes das vacinas Covid-19 da Coronavac interditados cautelarmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último sábado (4) estão bloqueados no Sistema de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

A pasta também diz que o intuito é evitar que as doses sejam movimentadas até que a agência reguladora finalize a investigação sobre o caso. O ministério solicita ainda que os lotes interditados sejam separados dos demais e mantidos em quarentena na temperatura de +2 °C a +8 °C.

E as que já foram distribuídas ou aplicadas?

No caso das doses de Coronavac já distribuídas ou aplicadas, a pasta diz que elas estão sendo rastreadas pelas equipes técnicas responsáveis e serão monitoradas e controladas até a decisão final da Anvisa.O Ministério da Saúde orienta ainda que as doses administradas sejam registradas nos sistemas de informação de Saúde:

Sistema do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI);

e-SUS AB ou;

Sistemas próprios que interoperem com o SI-PNI por meio da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

Para os cidadãos vacinados com doses desses lotes, a recomendação é que eles sejam acompanhados, durante 30 dias, pelos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). Eles serão responsáveis por avaliar possíveis eventos adversos.

Fonte: Metrópoles

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Governo de SP repassa informações à Anvisa e reafirma segurança de doses

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O Instituto Butantan encaminhou na manhã desta quarta-feira, 8, informações adicionais à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre 12,1 milhões de doses de Coronavac que estão suspensas no País desde o fim de semana, segundo o governo de São Paulo. “Não há mais nenhuma pendência”, afirmou o governador João Doria (PSDB), em anúncio de medidas contra a covid-19 nesta quarta-feira, 8. As vacinas seguem interditadas cauterlamente pela agência.

Anvisa suspendeu 25 lotes da Coronavac, vacina fabricada pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Butantan, no último sábado, 4. A determinação, válida por 90 dias, foi tomada após o órgão constatar que o envasamento das doses aconteceu em uma linha de produção inaugurada na China durante a pandemia. O novo local não passou por inspeção de equipes sanitárias brasileiras e, portanto, não conta com certificado reconhecido no Brasil.

O Estado, no entanto, defende o procedimento de produção dos lotes e afirma que essas doses seriam tão seguras quanto as doses de Coronavac que foram aplicadas desde o início da campanha vacinal no País. “A vacina tem controle de qualidade rigoroso, assim como todo o resto da fábrica”, disse Rui Curi, diretor do Butantan. “É uma questão de formalização.”

Após o anúncio da suspensão, o governo de São Paulo informou que já havia usado 4 milhões de doses pertencentes a esses lotes. Segundo a gestão Doria, nenhuma intercorrência ou efeito adverso relacionado ao uso foram registrados até o momento. A expectativa é “acelerar” o processo de liberação das vacinas suspensas.

É uma mensagem tranquilizadora às pessoas que tomaram a vacina do Butantan. A qualidade da Coronavac é incontestável e a própria Anvisa já se pronunciou (anteriormente) nesse sentido”, disse Doria. “Aguardamos a liberação deste novo lote para aplicação na população do País.”

Secretário Estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn afirmou que “todas as doses passaram por rígido controle de qualidade” na China e no Brasil. Segundo o titular da pasta, o procedimento teria sido feito pelo Butantan e também por órgão vinculado à Fiocruz, antes da distribuição para as cidades.

“Ainda assim, orientamos os municípios para acompanhar o evolutivo dos pacientes nos próximos 30 dias”, disse Gorinchteyn “Nenhum dos pacientes que recebeu apresentou qualquer reação mínima.”

De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, um relatório de inspeção, feito pela vigilância sanitária chinesa, deve chegar à Anvisa até o fim da semana. Em defesa da Coronavac, Covas disse, ainda, que o imunizante já foi usado em mais de 60 milhões de crianças e adolescentes daquele país. No Brasil, a agência reguladora recusou o uso para os grupos.

“É importante dizer que é a vacina mais segura do mundo. Já tem um perfil de segurança avaliado em mais de 1 bilhão de pessoas”, afirmou Covas, que disse ter “confiança na Anvisa” para liberar os lotes suspensos.

O Estadão procurou a Anvisa, por meio de assessoria de imprensa, às 13h46, para confirmar o recebimento de dados pendentes e se há expectativa de análise para liberação dos lotes. A agência não respondeu até o momento.

Fonte: Diário de Cuiabá

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Documento da Anvisa diz que CBF recorreu a Ciro Nogueira para manter Brasil e Argentina

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A saga do jogo entre Brasil e Argentina, interrompido ainda nos primeiros minutos, no último domingo, ganhou um capítulo. O servidor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Yunes Eiras Baptista relatou obstruções a seu trabalho e citou uma tentativa do presidente em exercício da CBF, o baiano Ednaldo Rodrigues, de colocá-lo em contato com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. As informações são de O Globo.

O servidor, que entrou em campo para retirar quatro jogadores argentinos que violaram as normas sanitárias brasileiras, escreveu em seu relatório. “Por volta das 16:45 – Fui abordado pelo Sr. Ednaldo Rodrigues – Presidente da CBF informando que estava em contato com a Casa Civil e se eu poderia falar com o Sr. Ministro Ciro Nogueira, neguei o contato e informei que se dirigisse à diretoria da ANVISA a qual me encontrava subordinado visto que se tratava de ação sanitária e legal”, diz trecho do documento.

Chefe da Casa Civil, Ciro já foi cartola. Ele é ex-presidente do River do Piauí, e tem bom trânsito entre dirigentes. O ministro ainda não se manifestou sobre o caso.

Ainda segundo o documento do servidor, outras pessoas que se identificaram como dirigentes perguntaram se seria possível alguma negociação. Yunes conta ainda que Sergio Ribas, vice-presidente da Comissão de Governança e Transferência da Conmebol tentou “conversas mais discretas”. Yunes diz que Ribas perguntou se ele poderia informar o contato de algum diretor da Anvisa ao qual estaria subordinado.

“Durante todo este tempo fiquei em pé no corredor de acesso ao vestiário da Argentina e cercado por seguranças, dirigentes e comissão técnica, sendo minha proteção os policiais da PF e dois policiais militares do Estado de SP”, diz trecho do relatório.

No relatório de cinco páginas, Yunes narra os fatos que antecederam a interrupção do jogo, incluindo a saga de deboches e enrolações até chegar aos argentinos. Yunes entrou sozinho no estádio, por volta de 15h, uma hora antes do jogo, escoltado por agentes da Polícia Federal. A partir daí, segundo Alex, o servidor foi ‘orientado’ de forma errada, propositalmente, pelas pessoas que o abordaram com crachás da partida.

Yunes só conseguiu ingressar no campo com 4 minutos de bola rolando, apoiado pelos policiais federais. Abordou o árbitro e conseguiu autuar os atletas. A Argentina retirou o time de campo, e o jogo foi suspenso. A Fifa ainda decidirá qual será o desfecho da confusão.

Pelas regras sanitárias do Brasil, os viajantes estrangeiros que tenham passado nos últimos 14 dias pelo Reino Unido, África do Sul e Índia não podem entrar no Brasil, como forma de evitar a disseminação da variante delta do coronavírus. Os quatro jogadores argentinos, Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso, prestaram informações falsas para não serem barrados. Além disso, no sábado, mesmo avisados sobre a quarentena no hotel, os quatro saíram para treinar.

Fonte: Correio 24 Horas Online

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