Queiroga diz que há ‘problema’ de insumos vencidos no Ministério da Saúde

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Insumos vencidos – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, nesta 4ª feira (8.set.2021), que o vencimento de insumos comprados pelo Ministério da Saúde é um ‘problema’. No entanto, negou ‘negligência’.

‘Em relação a insumos vencidos, realmente esse é um problema’, disse Queiroga à Comissão Temporária da Covid-19 no Senado. A comissão foi criada para acompanhar os gastos públicos no combate à pandemia.

Assista (2h12min29s):

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‘Esses insumos não é que o ministério deixa vencer por negligência. É porque se compra em quantidade. Há insumos aí que foram adquiridos em governos, dois governos anteriores ao do presidente Bolsonaro e eles não foram distribuídos’, disse.

Cerca de R$ 240 milhões em insumos de saúde estocados pelo governo federal perderam a validade nos últimos 3 anos, e deverão ser descartados. Ao todo, são 3,7 milhões de itens como vacinas, testes de diagnóstico e medicamentos guardados no centro de distribuição e logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos.

Dentre os produtos vencidos, há mais de 2 milhões de testes RT-PCR, para detecção da covid-19, exames de dengue, zyka, chikungunya, e vacinas para BCG, gripe, hepatite B e tetra viral. Também perderam a validade remédios para doenças raras, que têm alto custo, como eculizumab (HPN) e atalureno (Distrofia Muscular de Duchenne).

A informação foi divulgada na 2ª feira (6.set) pelo jornal Folha de S.Paulo com base em documentos internos do órgão.

3ª dose sem CoronaVac

O ministro ainda defendeu a decisão do Ministério da Saúde em realizar a aplicação da 3ª dose contra a covid-19 com vacina da Pfizer, preferencialmente. A dose de reforço começará a ser aplicada na 4ª feira (15.set) em idosos com mais de 70 anos, segundo o PNI (Programa Nacional de Imunizações). Em caso da falta do imunizante, também podem ser utilizadas doses da AstraZeneca ou Janssen. A CoronaVac não faz parte do programa do Ministério da Saúde para a dose de reforço. Segundo Queiroga, a decisão não é ‘política’.

‘Esses idosos a maior parte receberam a CoronaVac. A recomendação hoje mais forte é que se aplique uma vacina diferente. Não é que estamos inutilizando a CoronaVac, retirando a CoronaVac do PNI, nada disso. Aqui no Ministério da Saúde não fazemos política na saúde, fazemos política de saúde’, disse.

Falou ainda que não foram apresentados à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) todos os dados sobre a vacina produzida pelo Instituto Butantan e, por isso, ela não recebeu o registro definitivo. Na 6ª feira (3.set), ele já havia afirmado à CNN que não recomendará a 3ª dose da CoronaVac até que a agência conceda a autorização.

Fonte: Poder 360

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Covid-19: Pfizer abre nova série de entregas ao Brasil com 1,1 milhão de doses

A Pfizer entregou na noite desta quarta-feira (8) mais 1,1 milhão de doses da vacina contra Covid-19 ao Brasil. A remessa é a primeira da nova série anunciada pela empresa, que prevê o envio de 8,9 milhões de imunizantes até o próximo domingo (12). A aeronave que decolou com a carga de Miami (EUA) pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 20h55.

No último domingo (5) a farmacêutica completou o envio de 10 milhões de doses em seis dias. Até o momento o Ministério da Saúde já recebeu, em 65 lotes, 63 milhões das 100 milhões de doses do primeiro contrato com a Pfizer, assinado em 19 de março de 2021 – a companhia deve concluir a entrega até o final de setembro.

Há um segundo contrato entre Pfizer e o governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A empresa diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

Entregas

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

“As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil. Os imunizantes são descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos”, informa a Pfizer, em nota.

Remessas entregues pelo acordo com o Ministério da Saúde

Entregas previstas

Entrega pelo consórcio Covax Facility

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer/Biontech, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência.

Fonte: G1.Globo

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Anvisa aprova medicamento Sotrovimabe para tratamento da covid-19

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A diretoria colegiada da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou por unanimidade o uso emergencial do medicamento Sotrovimabe para tratamento da covid-19 no país. O pedido havia sido feito em julho, pela fabricante do produto, a GSK Brasil.

O Sotrovimabe é um medicamento feito a partir de um anticorpo humano, que foi modificado em laboratório para prevenir a entrada do coronavírus nas células do paciente.

Na reunião extraordinária realizada nesta quarta-feira, a Anvisa analisou o andamento do estudo internacional que está, atualmente, na fase 2 de 3, com testes realizados em mais de mil voluntários de diversos países. O estudo demonstrou, até o momento, que a medicação reduz em até 79% os riscos de internação hospitalar e de morte por covid-19 severa. Apenas 2% dos voluntários apresentaram algum efeito adverso, mas sem gravidade.

O medicamento é recomendado apenas para pacientes acima dos 12 anos de idade, com pelo menos 40 quilos, e que apresentem alguma comorbidade ou risco de progressão para covid-19 severa.

O gerente geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos, destacou que o produto não é recomendado para pacientes que já estão com a doença no seu estágio grave.

A aprovação do Sotrovimabe para uso emergencial no Brasil em tratamentos de covid-19 está limitada ao uso hospitalar, sendo proibida a venda em farmácias.

Fonte: Agência Brasil

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Não há registros de intercorrências para doses suspensas da coronavac

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A secretaria de saúde de São Paulo diz que não existem registros de intercorrências entre as pessoas que foram vacinadas com as doses da coronavac suspensas pela Anvisa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária suspendeu, no último sábado (04), a distribuição de 12 milhões de doses da vacina que foram envasadas em uma fábrica na China que não foi vistoriada.

Do total de doses, quatro milhões ficaram no estado de São Paulo e cerca de 225 mil não foram aplicadas.

Como medida de segurança, os mais de 3 milhões e 700 mil pessoas que tomaram as doses suspensas vão ser monitoradoras por 30 dias.

O diretor executivo da Fundação Butantan, Rui Curi, explicou que a fábrica que foi não certificada não chegou a produzir a vacina, mas ficou responsável apenas pelo envase das doses. Segundo ele, a fábrica já foi certificada pela NMPA, a equivalente da Anvisa na China, e que o relatório de inspeção vai ser entregue para a Anvisa.

Enquanto as vacinas não são aplicadas, o Instituto Butantan recomenda que as equipes de saúde municipais mantenham as doses em quarentena na temperatura entre 2º a 4º Cº até a liberação pela Anvisa.

Além das 12 milhões de doses suspensas nesse sábado (04), há uma nova remessa de 9 milhões de doses da Coronavac que estão previstas para chegar ao Brasil, e que também foram envasadas em fábricas não certificadas pela Anvisa.

Fonte: Agência Brasil

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Bayer quer se aproximar do PDV com programa de descontos

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A divisão farmacêutica da Bayer oferece um programa de relacionamento com informações, serviços e descontos em medicamentos, com a clara meta de reforçar vínculos com o varejo farmacêutico. O Bayer Para Você é aceito em mais de 40 mil pontos de venda em todo o Brasil. Para participar, é só ter em mãos a prescrição médica para um dos medicamentos participantes bem como alguns dados pessoais.

O cadastro pode ser feito rapidamente pelo app ou site do programa, assim como, numa farmácia parceira e, para ter acesso aos descontos, basta informar o CPF no momento da compra. Medicamentos como a rivaroxabana (Xarelto®) podem ter seus preços reduzidos em até 55% – facilitando, assim, o acesso de mais pacientes que precisam utilizá-lo.

Além de descontos, o Bayer Para Você também conta com uma rede de benefícios em parceria com outras empresas de produtos e serviços, pensando em proporcionar mais qualidade de vida e bem-estar aos pacientes.

Para conferir os medicamentos que participam do Bayer Para Você, bem como para tirar dúvidas e se cadastrar no programa, basta acessar: paravoce.bayer.com.br ou buscar por “Bayer Para Você” na Apple Store (iOS) ou Play Store (Android).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa aprova terapia da BMS para câncer de pulmão

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o nivolumabe em combinação com ipilimumabe e dois ciclos de quimioterapia à base de platina. A terapia contribui para combater o câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) metastático, em adultos cujos tumores não têm mutação EGFR sensibilizante ou translocação de ALK.2. Esse é um importante marco para a biofarmacêutica Bristol Myers Squibb (BMS).

A aprovação é resultado do ensaio CheckMate-9LA, um estudo que comprovou que a combinação dessa dupla imunoterapia pode aumentar a sobrevida global dos pacientes, independentemente da expressão de PD-L1 ou histologia, bem como benefícios de eficácia consistentes. Esta é a primeira e única combinação de duas imunoterapias aprovada no Brasil para câncer de pulmão.

Após dois anos de tratamento, 38% dos pacientes tratados com nivolumabe + ipilimumabe + 2 ciclos de quimioterapia permaneciam vivos versus 26% dos que receberam 4 ciclos de quimioterapia. E a mediana de duração de resposta aos dois anos foi de 13 meses para a combinação das duas imunoterapias versus 5,6 para a quimioterapia isolada.

“A BMS tem o orgulho de atuar continuamente na transformação da vida dos pacientes por meio de medicamentos inovadores. Essa conquista representa o nosso trabalho consistente no tratamento de cânceres torácicos”, pontua Gaetano Crupi, presidente e gerente geral da BMS. Nivolumabe e ipilimumabe contam com mecanismos de ação distintos, porém complementares, e seguramente representam uma nova alternativa terapêutica que pode trazer uma mudança na expectativa de sobrevida aos pacientes que sofrem com esse tipo de câncer.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Eurofarma inicia incursão na área de OTC

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Depois de comprar 12 ativos da Hypera na América Latina em 2020, a Eurofarma entra no segmento de suplementos de colágeno, iniciando uma nova área dentro da companhia, a de medicamentos isentos de prescrição (MIPs), ou OTC na sigla em inglês. As informações são do Valor Econômico.

Atualmente, os produtos OTC estão dentro da área de prescrição médica, a maior da companhia com participação de 55% a 60% no faturamento, que foi de R$ 5,6 bilhões no ano passado. Segundo a diretora comercial da Eurofarma, Roberta Junqueira, as vendas de suplementos de colágeno giram em torno de R$ 294 milhões por ano, isso somente os destinados a tratamentos de doenças articulares. A estratégia, de acordo com a executiva, é trabalhar junto a ortopedistas para colocar o produto no mercado.

A executiva ressaltou que em três anos, a meta é ter um faturamento de R$ 45 milhões. O suplemento é um dos primeiros lançamentos que vieram do novo centro de desenvolvimento da companhia, inaugurado em 2020 na cidade de Itapevi, na Grande São Paulo. Foram três anos de desenvolvimento e, segundo ela, traz em sua composição uma combinação de colágeno natural extraído da membrana da casca do ovo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Nova paleta Spice Shop Ruby Rose

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Nova paleta Spice Shop Ruby RosePensando em trazer novas propostas para o consumidor, a Ruby Rose apresenta a paleta de sombras Spice Shop, com tons intensos e alta durabilidade.

O lançamento contempla 12 nuances terrosas, marcadas pela versatilidade. Elas permitem usar a criatividade e produzir maquiagens com acabamento opaco ou cintilante.

Em tempos de pandemia, onde a máscara virou protagonista a paleta torna-se uma peça-chave, deixando o olhar marcante.

Distribuidora: sistema próprio de distribuição
Gerente de marketing e produto: Luana Bazilio – l.bazilio@rubyrose.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

GSK lança Centrum Pró-Imunidade

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GSK lança Centrum Pró-Imunidade

A GSK Consumer Healthcare apresenta Centrum Pró-Imunidade, multivitamínico com 10 vezes mais vitamina C e quatro vezes mais Zinco na formulação.

Para uso diário, ele foi desenvolvido para auxiliar no sistema imunológico. Indicado para adultos, o recomendável é ingerir uma dose por dia. “ Acreditamos bastante neste lançamento, que vem para atender uma necessidade latente do consumidor, com toda excelência e qualidade de Centrum, marca líder no mercado de multivitamínicos* e com mais de 40 anos de pesquisa e inovação globalmente”, afirma Arthur Miccolis, Gerente de Marketing da linha.

O Pró-Imunidade pode ser encontrado nas farmácias, nos formatos 30 e 60 comprimidos, com preço sugerido de R$ 69,90 e R$ 124,90, respectivamente.

Distribuidora: Distribuição é feita pela GSK
Gerente de trade marketing: Raissa Walter – raissa.x.walter@gsk.com

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Videomonitoramento pode reduzir 90% o desvio de medicamentos de alto custo

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A OMS divulgou em julho um relatório sobre o uso da inteligência artificial e da tecnologia de forma geral na área da saúde. O documento apresenta um resumo sobre medidas, os prós e os contras relacionados a utilização de recursos tecnológicos na área e concluí que, de maneira geral, os impactos são benéficos para diversos quesitos.

De acordo com Antônio Egito, consultor da Avantia, empresa de segurança eletrônica, a implantação de videomonitoramento inteligente em clínicas e hospitais pode ser bastante relevante e trazer uma série de impactos positivos, como a otimização de processos, aumento da segurança física e patrimonial, além de facilitar e melhorar a gestão operacional, inclusive reduzindo em cerca de 90% o desvio de medicamentos de alto custo.

“Em conversas com diretores de clínicas, hospitais e clientes, ouvimos relatos de que após a implantação de sistemas e analíticos de vídeo foi possível constatar diminuição significativa nos desvios e desperdício de remédios, EPIs, próteses e outros utensílios de alto valor agregado”, diz.

O consultor conta que a tecnologia dentro do setor de saúde é importante para a garantia de melhor gestão e otimização de processos e pode ser considerada como um dos principais elementos para o reconhecimento de qualidade de instituições do setor que buscam as acreditações – método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde.

Os analíticos de áudio ou vídeo potencializam a velocidade de cada atendimento ao otimizar a presença de colaboradores para realizar determinados serviços. “Devido ao grande fluxo de pessoas nos ambientes hospitalares, lidando com diferentes tipos de doenças ou situações, o sistema de monitoramento inteligente entra em ação para auxiliar os profissionais de saúde, os de segurança e os das áreas administrativas”.

Cada área do hospital tem sua classificação de risco e importância, desde a recepção central até setores críticos, como as UTIs. Por isso, a implantação de controle de acesso é básica e essencial para a segurança de todos os ambientes. “O monitoramento de entrada e saída é visto como fundamental em praticamente todos os espaços das instituições de saúde, desde o estacionamento, recepção, farmácia, laboratório e almoxarifado até o centro cirúrgico, área de hemodiálise, maternidade e necrotério.

Há soluções diferenciadas para monitoramento e controle de acesso, que possibilitam a identificação de situações e a tomada de ações em tempo real, acelerando as respostas”, destaca Egito.

O analítico responsável monitora o perímetro, que pode detectar invasões e o abandono de posto pelos colaboradores, atitudes suspeitas, além de auxiliar na fiscalização do uso de EPIs pelos profissionais de saúde, reduzindo assim riscos para as pessoas e custos para a instituição.

A implementação de softwares de inteligência artificial prioriza a segurança e bem-estar da sociedade, podendo ser crucial para ajudar a salvar vidas. “Estima-se que custa algumas vezes menos investir em tecnologia preditiva do que reparar danos”, conclui o especialista

Fonte: Portal Medicina S/A

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