Videomonitoramento pode reduzir 90% o desvio de medicamentos de alto custo

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A OMS divulgou em julho um relatório sobre o uso da inteligência artificial e da tecnologia de forma geral na área da saúde. O documento apresenta um resumo sobre medidas, os prós e os contras relacionados a utilização de recursos tecnológicos na área e concluí que, de maneira geral, os impactos são benéficos para diversos quesitos.

De acordo com Antônio Egito, consultor da Avantia, empresa de segurança eletrônica, a implantação de videomonitoramento inteligente em clínicas e hospitais pode ser bastante relevante e trazer uma série de impactos positivos, como a otimização de processos, aumento da segurança física e patrimonial, além de facilitar e melhorar a gestão operacional, inclusive reduzindo em cerca de 90% o desvio de medicamentos de alto custo.

“Em conversas com diretores de clínicas, hospitais e clientes, ouvimos relatos de que após a implantação de sistemas e analíticos de vídeo foi possível constatar diminuição significativa nos desvios e desperdício de remédios, EPIs, próteses e outros utensílios de alto valor agregado”, diz.

O consultor conta que a tecnologia dentro do setor de saúde é importante para a garantia de melhor gestão e otimização de processos e pode ser considerada como um dos principais elementos para o reconhecimento de qualidade de instituições do setor que buscam as acreditações – método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos previamente definidos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde.

Os analíticos de áudio ou vídeo potencializam a velocidade de cada atendimento ao otimizar a presença de colaboradores para realizar determinados serviços. “Devido ao grande fluxo de pessoas nos ambientes hospitalares, lidando com diferentes tipos de doenças ou situações, o sistema de monitoramento inteligente entra em ação para auxiliar os profissionais de saúde, os de segurança e os das áreas administrativas”.

Cada área do hospital tem sua classificação de risco e importância, desde a recepção central até setores críticos, como as UTIs. Por isso, a implantação de controle de acesso é básica e essencial para a segurança de todos os ambientes. “O monitoramento de entrada e saída é visto como fundamental em praticamente todos os espaços das instituições de saúde, desde o estacionamento, recepção, farmácia, laboratório e almoxarifado até o centro cirúrgico, área de hemodiálise, maternidade e necrotério.

Há soluções diferenciadas para monitoramento e controle de acesso, que possibilitam a identificação de situações e a tomada de ações em tempo real, acelerando as respostas”, destaca Egito.

O analítico responsável monitora o perímetro, que pode detectar invasões e o abandono de posto pelos colaboradores, atitudes suspeitas, além de auxiliar na fiscalização do uso de EPIs pelos profissionais de saúde, reduzindo assim riscos para as pessoas e custos para a instituição.

A implementação de softwares de inteligência artificial prioriza a segurança e bem-estar da sociedade, podendo ser crucial para ajudar a salvar vidas. “Estima-se que custa algumas vezes menos investir em tecnologia preditiva do que reparar danos”, conclui o especialista

Fonte: Portal Medicina S/A

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FarMelhor cresce mais que o setor e busca novos franqueados

Em 2020, o setor farmacêutico viu seu faturamento subir 15,62%, segundo dados da IQVIA. Ainda que expressivo, alguns players se destacaram mais, como é o caso da FarMelhor, rede de franquias com mais de 210 unidades em todo o Brasil – o crescimento foi de 27%.

Renan Reis, diretor e um dos fundadores da rede, revela que a queda no número de pessoas circulando na rua contribuiu para esse desempenho: “O consumidor migrou, passando a utilizar mais as farmácias de bairro e serviços de delivery, já oferecidos pelas unidades franqueadas”.

Nascida em Minas Gerais, com 12 unidades, a FarMelhor adotou o crescimento pelo sistema de franquias em 2012, um ano após a fundação. Cerca de 12 meses depois, já registrava 70 unidades sob a marca. Hoje, além dos 210 existentes, já tem 171 pontos em constituição.

Ao longo de todos esses anos, uma análise criteriosa dos indicadores dos negócios vem sendo feita, aliada aos recursos que a franqueadora oferece. “Como empreendedor, as oportunidades são muito maiores, se você se dedicar e aprender com o que o negócio te ensina. Maior pode ser o risco também, mas feito de forma planejada, baseado em indicadores, dificilmente vai dar errado”, afirma Paulo Cezar Pereira, sócio de Renan.

Fonte: Portal Revista da Farmácia

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Nissei inaugura quinta unidade na cidade de Bauru

Nissei Bauru

Bauru, no interior do estado de São Paulo, acaba de ganhar mais uma unidade da Rede Nissei. A quinta farmácia da marca na cidade está localizada ao lado da Caixa Econômica Federal (CEF) e tem duas entradas, pela Avenida Cruzeiro do Sul e pela Rua Rafael Pereira Martini nº 6-103, no bairro Jardim Redentor.

“Estamos ampliando nossa presença no município com uma loja moderna, que reúne atributos que estão no DNA da Nissei: bem-estar e disponibilidade”, explica o CEO da Nissei, Alexandre Maeoka.

A escolha pela localização foi estratégica, uma vez que a nova loja está localizada em uma área de grande fluxo, além de contar com 10 vagas próprias de estacionamento, voltadas à maior comodidade dos clientes. As lojas Nissei são conhecidas por seu ambiente agradável, com atendimento qualificado.

A nova loja de Bauru tem 200 metros quadrados, onde o público encontrará o tradicional conceito de drugstore da marca: uma linha completa de medicamentos, produtos de higiene, beleza, perfumaria, além de um amplo portfólio de mercearia e utilidades. A unidade funciona de segunda a sábado, das 7h à 23h, e aos domingos e feriados, das 8h às 20h.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Dólar tem alta após atos de 7 de setembro e falas golpistas de Bolsonaro

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Dólar – O dólar opera em alta nesta quarta-feira (8), diante do acirramento das tensões políticas após os atos com pautas antidemocráticas de 7 de Setembro, e do discurso golpista do presidente Jair Bolsonaro durante as manifestações.

Às 9h31, a moeda norte-americana subia 0,77%, vendida a R$ 5,2157. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 0,14%, a R$ 5,1760. Com o resultado, acumulou alta de 0,12% no mês. No ano, há recuo de 0,22% ante o real.

Cenário

 

Os mercados avaliam nesta quarta os desdobramentos políticos de 7 de Setembro. Protestos contra e a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro marcaram o feriado da Independência no Brasil. Os atos aconteceram em meio a embates do presidente com o Supremo Tribunal Federal (STF), e em um contexto de queda na popularidade e nas avaliações sobre a administração Bolsonaro – e de uma acentuada crise econômica.

Durante os atos, o presidente fez ameaças golpistas, ao atacar o sistema eleitoral brasileiro, integrantes do STF e governadores e prefeitos que tomaram medidas de combate ao coronavírus. Bolsonaro dirigiu os principais ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes – e afirmou que não irá cumprir decisões dele.

As ameaças de Bolsonaro foram repudiadas por governadores e parlamentares, com aumento de apoio a um possível impeachment do presidente.

Em meio ao clima político acirrado, Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, avaliou ser difícil pensar num cenário de otimismo e menos volatilidade para o Brasil no ano que vem.

“O custo de oportunidade para se investir no Brasil já ficou mais alto e temos que esperar o que será.”

Fonte: G1 

FGV indica que recuperação do emprego deve ser gradual

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FGV – Dados divulgados nesta quarta-feira (8) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam que a recuperação do emprego, iniciado com a flexibilização depois da segunda onda da Covid-19, ainda deve ser gradual.

O Indicador Antecedente do Emprego, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu em agosto para 90,1 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2020. Foi o quinto mês seguido de avanço – mas a alta perdeu força.

Fonte: G1

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Reino Unido aprova medicamento inédito para controlar o colesterol

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O Reino Unido aprovou na quarta-feira, 1, um medicamento inovador para reduzir o colesterol. O inclisiran, que já teve seu uso aprovado na União Europeia, é administrado apenas duas vezes por ano para reduzir o risco de pacientes que já tiveram um evento cardiovascular, terem outro.

Veja também: Covid-19 abre caminho para vacina contra o câncer

O inclisiran é a primeira droga de uma nova classe medicamentosa que usa interferência de RNA (RNAi) para aumentar a capacidade do fígado de remover o colesterol prejudicial do sangue. Ele é indicado para pessoas com hipercolesterolemia primária, condição genética que afeta negativamente o colesterol LDL de um indivíduo, e pessoas com dislipidemia mista, caracterizada por níveis anormalmente elevados de gorduras no sangue. O medicamento pode ser usado sozinho ou junto com outros remédios para baixar o colesterol, como as estatinas.

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O estudo clínico mostrou que o inclisiran reduz em até 52% o LDL de forma efetiva e sustentada, em pacientes que já utilizam a dose máxima de estatina e ainda não conseguem controlar o colesterol. “O Inclisiran representa uma virada no jogo da prevenção potencial de milhares de mortes prematuras por ataques cardíacos e derrames”, disse Meindert Boysen, vice-presidente executivo do National Institute for Health and Care Excellence (Nice) do Reino Unido, e diretor do Center for Health Technology Evaluation.

O tratamento também está em avaliação pela FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos e pela Anvisa. “Esperamos [que o medicamento] esteja disponível aos pacientes brasileiros até março de 2023, podendo haver antecipação para julho de 2022″, disse a Novartis em nota à VEJA.

O inclisiran foi desenvolvido pela The Medicines Co. A empresa foi comprada pela Novartis em 2019 por 9,7 bilhões de dólares, como parte da estratégia de avançar no mercado de medicamentos cardiovasculares. Para fator de comparação, enquanto o tratamento com inclisiran é feito com apenas duas injeções anuais, seus concorrentes – Repatha da Amgen e Praluent da Sanofi e Regeneron – precisam de 26 injeções por ano.

Fonte: MSN

Covid-19 abre caminho para vacina contra o câncer

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Covid – A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca poderá facilitar a criação de um imunizante contra o câncer.

Em testes realizados em camundongos, a candidata a vacina foi capaz de aumentar os níveis de células que combatem o câncer e melhorar a eficácia do tratamento contra a doença. Os resultados foram publicados no periódico científico Journal for ImmunoTherapy of Cancer.

A vacina de Oxford/AstraZeneca contra o novo coronavírus utiliza uma tecnologia chamada de vetor viral não replicante, que tem como objetivo induzir a resposta do sistema imunológico e gerar proteção contra a doença. O imunizante tem como base um adenovírus de chimpanzé geneticamente modificado, que não é capaz de causar danos aos humanos, com um gene da proteína S (Spike) do novo coronavírus.

Com base no conhecimento adquirido na criação da vacina que tem sido amplamente utilizada no Brasil, pesquisadores de Oxford atuam no desenvolvimento de um imunizante que tem como objetivo tratar o câncer. A candidata a vacina, que ainda está em fase de testes pré-clínicos, com a participação de animais, também utiliza a tecnologia de vetor viral com um esquema inicial de duas doses.

Vacina + imunoterapia

Segundo o estudo, a vacina apresentou resultados positivos quando utilizada de forma combinada com a imunoterapia, que é um método de tratamento contra o câncer com base na indução do combate às células cancerosas pelo próprio sistema imunológico do paciente. O tratamento é diferente das técnicas de quimioterapia e radioterapia, por exemplo, que atacam diretamente as células tumorais.

Apesar de promissor, o tratamento com a imunoterapia pode ter baixa eficácia para alguns pacientes, especialmente aqueles que apresentam baixos níveis de células que combatem os tumores no organismo.

“A imunoterapia só vai funcionar se o paciente apresenta as células corretas do sistema imune, nesse caso seriam as células CD8+, que realmente atacam o tumor e defendem nosso organismo. Nos pacientes com câncer, frequentemente essas células são reduzidas pela ação do tumor”, explica Bryan Eric Strauss, coordenador de Pesquisa no Laboratório de Vetores Virais do Centro de Investigação Translacional em Oncologia (CTO) do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

É nesse contexto que entra a tecnologia da vacina de Oxford, que gera fortes respostas de células específicas de defesa do organismo, chamadas linfócitos T CD8+, que são necessárias para bons efeitos contra os tumores.

A partir da experiência com o imunizante de Oxford/AstraZeneca, os pesquisadores desenvolveram uma potencial vacina terapêutica contra o câncer, de duas doses, com diferentes vetores virais primários e de reforço, incluindo o vetor da vacina contra a Covid-19.

Os ensaios pré-clínicos em camundongos demonstraram que a vacina aumentou os níveis de células T CD8+, que se infiltram no tumor, e ampliou a resposta à imunoterapia. A vacina combinada e o tratamento imunoterápico resultaram em uma maior redução no tamanho do tumor e melhoraram a sobrevivência dos animais em comparação com a imunoterapia isolada.

“Se você der um estímulo ao sistema imune e aumentar as células CD8+, liberadas do efeito inibitório desencadeado pelo tumor, graças à ação da imunoterapia, haverá um maior efeito contra a doença”, explica o pesquisador Luiz Fernando Lima Reis, diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

A receita da vacina

As vacinas podem ser produzidas a partir de diferentes tecnologias. No entanto, o objetivo é o mesmo: apresentar ao sistema imunológico uma informação associada ao agente nocivo ao organismo, que pode ser um vírus, uma bactéria e até mesmo um tumor, para que o sistema de defesa produza as células e os anticorpos específicos para o combate a esse agente.

Para formular o imunizante direcionado especificamente para as células tumorais, os pesquisadores focaram em duas proteínas que estão presentes na superfície de diversos tipos de células cancerosas, chamadas MAGE.

“O antígeno é a isca que mostra para o sistema imune como atacar o tumor. É semelhante ao que é feito na vacina da Covid-19, que utiliza a proteína Spike como a informação que o sistema imune precisa para encontrar o alvo e se livrar do coronavírus. No caso do câncer, esse antígeno é uma proteína que as células do tumor têm e as células normais não têm”, explica Bryan.

Segundo o pesquisador do Icesp, a utilização de proteínas presentes em uma grande variedade de tumores como receita para o imunizante permite que a candidata a vacina possa ser utilizada futuramente para o enfrentamento de diferentes tipos de câncer.

Para Bryan, o desenvolvimento de uma vacina contra o câncer enfrenta desafios como a busca por um antígeno adequado, que não cause efeitos adversos nos pacientes e que seja capaz de ativar a resposta imunológica.

“A busca pelo antígeno certo para usar na vacina é uma questão. No caso da Covid-19, por exemplo, é muito claro. Com o câncer, isso é muito complicado por que temos milhares de proteínas diferentes e nunca se sabe qual paciente irá expressar qual dessas proteínas, que são diferentes para cada pessoa”, explica.

Segundo a Universidade de Oxford, os próximos passos da pesquisa incluem a realização de um ensaio clínico de fases 1 e 2 da vacina contra o câncer em combinação com imunoterapia. O início do estudo, que deve contar com a participação de 80 pacientes com câncer de pulmão, está previsto para o final deste ano.

Fonte: CNN

Raia Drogasil tem boas perspectivas, mas BB Investimentos vê ação já precificada

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Raia Drogasil – O BB Investimentos revisou o preço-alvo para Raia Drogasil (RADL3) ao final de 2022 para R$ 28,70, com o objetivo de incorporar os resultados referentes ao primeiro semestre de 2021. Para o banco, a rede de farmácias apresenta perspectivas positivas, mas a ação já está bem precificada. A recomendação foi mantida em neutra.

A revisão de preço do BB-BI considerou o crescimento de receita bruta neste ano e no seguinte mais expressivo do que o anteriormente projetado. A receita da Raia Drogasil totalizou R$ 12,2 bilhões nos seis meses encerrados em junho, uma alta de 23,1% ante 2020.

O desempenho foi amparado pela abertura líquida de 215 lojas no acumulado de 12 meses e pelo aumento das vendas líquidas da Raia Drogasil em mesmas lojas, avaliou o banco.

Por outro lado, o BB Investimentos continuou a ver uma margem bruta pressionada pela penetração das vendas digitais da Raia Drogasil.  O indicador atingiu 28,1%, resultado 0,4 p.p. superior ao registrado ano passado, quando foi impactado pela postergação de dois meses no aumento do preço de medicamentos.

Apesar disso, o banco manteve as projeções envolvendo ganho de alavancagem operacional e incremento de margem Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada, em 2021. Para o ano seguinte, é esperada uma perda por causa do aumento das despesas com o desenvolvimento do marketplace e da plataforma de saúde.

As perspectivas do BB-BI para o setor de varejo farmacêutico são positivas, que se mostrou resiliente em cenários macroeconômicos desafiadores e possui avenidas de crescimento baseadas no:

  • aumento da preocupação com saúde;
  • envelhecimento populacional;
  • incremento da penetração das vendas omnicanais.

No mais, “a Raia Drogasil vem mostrando sua capacidade em combinar expansão física e digital com o desenvolvimento de novas atividades que permitam a exploração do ecossistema de saúde, sem perda de rentabilidade, o que devemos continuar observando ao longo dos próximos trimestres,” escreveu Georgia Jorge, analista do BB Investimentos, em relatório desta segunda-feira (6).

Cotação da Raia Drogasil (RADL3) hoje

ação da Raia Drogasil fechou em alta de 0,26%, cotada a R$ 26,06. Os papéis RADL3 acumulam alta de 4,4% desde o início de 2021.

Na visão do BB-BI, o patamar de preço atual já precifica os bons resultados, assim como as avenidas de crescimento exploradas pela Raia Drogasil para incrementar seus negócios nos próximos anos.

Fonte: SUNO

Conselho Regional de Farmácia do Paraná abre concurso público com 91 vagas

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Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná (CRF/PR) abriu um concurso público com 91 vagas para nível médio e técnico superior. Os cargos são de farmacêutico fiscal júnior, técnico em informática e assistente administrativo operacional. A remuneração varia de R$ 2.204,89 a R$ 7.366,13.

Veja também: Interdição será feita até que Anvisa conclua apuração sobre imunizante

Uma das vagas é para início imediato, enquanto o restante é para cadastro reserva. As provas serão realizadas na cidade de Curitiba, no dia 7 de novembro.

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Interessados devem se inscrever pelo site até o dia 24 de setembro. O candidato poderá se inscrever para mais de um cargo, desde que as provas sejam realizadas em turnos diferentes.

Fonte: Rádio Nova Era

Após ganhar liminar para compra de remédio, mãe de Teteo explica o que será feito com 2,7 milhões doados nas campanhas

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Uma liminar do desembargador Roger Raupp Rios, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), determinou que a União forneça o medicamento Zolgensma, que custa mais de R$ 9 milhões, a Matteo Schmitz Piccin Jardim, criança de Porto Alegre com Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Veja também: Vendas de Cannabis medicinal podem movimentar R$ 2 bilhões até 2025

A decisão, proferida na quinta-feira (2), determina que a dose seja disponibilizada em até 10 dias, a partir da intimação, com multa de R$ 10 mil por dia de descumprimento. O G1 entrou em contato com a Advocacia-Geral da União (AGU) no sábado (4), mas não obteve retorno.

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Os pais de Matteo, Letícia Schmitz e André Piccin Jardin, entraram com o pedido pelo remédio, que é considerado o mais caro do mundo e não é ofertado pelo SUS, na Justiça Federal.

‘Ainda está sendo um tanto difícil de acreditar, justamente pelo tanto que lutamos. A minha sensação é que só vou acreditar mesmo quando estivermos no hospital aplicando a medicação’, diz Letícia.

‘Mas, agora, eu e meu marido estamos muito aliviados. Depois de tanta luta acreditamos que a Justiça foi feita. Só queremos uma vida de melhor qualidade ao Matteo e, certamente, com a terapia gênica teremos isso’, afirma.

Inicialmente, o pedido foi negado. Na sentença da 2ª Vara Federal de Porto Alegre, devido a uma nota técnica contrária à concessão, pois levou em conta a não comprovação da adequação da medicação para o paciente, por este ter síndrome de Down e depender de suporte ventilatório permanente.

Porém, no entendimento do desembargador federal, as manifestações dos médicos que receitaram o medicamento ao menino são suficientes para demonstrar a necessidade do fármaco no tratamento de Matteo.

‘O pedido foi instruído com laudos médicos fundamentados e circunstanciados por profissionais que assistem o paciente, taxativos quanto à necessidade do medicamento no caso clínico em concreto, sendo insuficiente a cobertura farmacológica provida pelo SUS’, ponderou Raupp Rios.

Ainda segundo o desembargador, tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm tido o entendimento de que embora deva-se privilegiar o tratamento fornecido pelo sistema público, isso não exclui a possibilidade de direito à alternativa àquela disponível no SUS.

E por fim, o magistrado pontuou que a situação da criança está dentro das diretrizes traçadas pelo Judiciário para a concessão dos pedidos de medicamentos, que são: estar sendo tratado no SUS, por profissionais vinculados, o medicamento ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não estar disponível pelo SUS.

Matteo recebeu a recomendação de tomar o remédio antes de completar 2 anos, idade que ele atinge no próximo dia 30. A família realiza campanhas na internet para arrecadar dinheiro para o tratamento da criança.

A AME é uma doença degenerativa e progressiva, que causa a degeneração dos neurônios motores e, consequentemente, a perda de força e da função motora, dando pouca expectativa de vida a crianças não tratadas.

No ano passado, o governo do estado, zerou a cobrança de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a Zolgensma.

A campanha Juntos Pelo Teteo arrecadou pouco mais de R$ 2 milhões. Os avós maternos da criança são naturais de Arroio do Meio. A doença é a mesma da menina Lívia Teles, de Teutônia, que conseguiu realizar o tratamento. No entanto, além da AME, Teteo possui Síndrome de Down. O caso, considerado extremamente raro, é o único caso registrado no Brasil.

Em entrevista nesta terça-feira (07), Letícia esclareceu que o pedido da família a justiça foi a complementação dos valores, sendo que R$ 2,7 milhões já haviam sido arrecadados nas campanhas solidárias da população. ‘O fato de termos pedido a complementação dos valores certamente ajudou na decisão positiva, pois comprovou que o que queríamos era somente o benefício do Matteo, isso tudo deu a credibilidade para que a decisão fosse positiva’, explica a mãe.

Ela ainda conta que após a aplicação do remédio, o menino não deve ganhar alta imediatamente, já que deve ficar pelo menos 10 dias em observação.

Fonte: Rádio do Vale 820AM