Vendas de Cannabis medicinal podem movimentar R$ 2 bilhões até 2025

A venda de Cannabis medicinal pode movimentar mais de R$ 2 bilhões até 2025 no Brasil. Até 2020, segundo relatório da Prohibition Partners, 23.121 pacientes brasileiros utilizavam produtos, farmacêuticos ou não, à base de Cannabis com fins terapêuticos. O número pode crescer mais de 11 vezes e chegar a 262.088 em 2025.

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As estimativas da empresa de dados e inteligência sobre a planta indicam que há um enorme potencial para o mercado de Cannabis no Brasil. A Prohibition Partners afirma que o país é ‘de longe, o maior mercado da América Latina’. Mas, para isso, são necessários mais avanços legais sobre o tema.

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Eis a íntegra do relatório da Prohibition Partners (24 MB).

Atualmente, produtos à base de Cannabis podem ser vendidos em farmácias no Brasil. A liberação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aconteceu em 2019. Depois disso, a agência regulatória liberou novas fórmulas e produtos, mas as opções disponíveis ainda são poucas.

A regulamentação brasileira ainda é restritiva e impede o cultivo da planta, o que faz com que os produtos custem de R$ 1.500 a R$ 2.000 na farmácia. Os custos para a importação também são altos. Assim, a maior parte dos pacientes brasileiros fazem uso da Cannabis medicinal por meio de associações.

As associações de pacientes, assim como alguns pacientes sem ligação com associações, conseguem permissões judiciais para o plantio da Cannabis para o uso e estudo medicinais. Essas organizações também ajudam os pacientes a importar o medicamento. Existem cerca de 35 associações no Brasil, atualmente.

Pedro Sabaciauskis é presidente da associação Santa Cannabis, que tem sede em Santa Catarina e São Paulo. Para ele, o mercado brasileiro de Cannabis medicinal é fomentado, hoje, por esses grupos.

‘Hoje temos apenas uma lei de importação da Anvisa. Não temos amparo para o plantio, produção de remédios e pesquisas científicas na área. Então, o mercado brasileiro de Cannabis não tem possibilidades até dessas’, diz.

Uma das formas que o mercado teria mais amparo para crescer no país, segundo Sabaciauskis, seria a aprovação do PL (projeto de lei) 399 de 2015. O texto regulamenta o uso medicinal, industrial, plantio, entre outras atividades, da Cannabis. Ela foi aprovada em junho na comissão especial sobre o tema na Câmara dos Deputados, mas ainda precisa do aval do plenário.

As utilizações da Cannabis são variadas. Na medicina, os usos incluem o alívio de distúrbios como ansiedade, depressão e insônia. Também é utilizada para o controle de sintomas de doenças como Parkinson, epilepsia, Alzheimer e dores crônicas.

‘Muitas vezes a Cannabis é um complemento. Ela traz qualidade de vida, trata sintomas que afetam diretamente a vida das pessoas. A Cannabis consegue restaurar a saúde, não faz milagre, não cura nenhuma doença, mas melhora a vida de quem está doente’, diz Sabaciauskis.

O presidente da Santa Cannabis afirma que o Brasil ainda passa por discussões básicas sobre o plantio e a produção de medicamentos. Outros países, no entanto, já estão desenvolvendo tecnologias para a Cannabis. ‘Estamos muito longe do mundo.’

Marcelo Grecco, sócio-fundador da The Green Hub, consultora e aceleradora de startups do setor, afirma que a Cannabis está no caminho para se tornar uma commodity. Grecco avalia que esse potencial está no fato da versatilidade da planta, que pode ser utilizada na indústria, em produtos de bem-estar e medicina, além do uso adulto.

‘Os nossos vizinhos estão investindo em pesquisas na área, estão olhando para esse mercado. Mas nós não, ainda estamos presos em uma discussão que coloca mais barreiras do que o necessário para o trabalho e investimento na Cannabis.’

Nesse cenário, o fundador da Green Hub afirma que são criados mercados ilícitos, com a busca pelo produto nos países vizinhos. ‘Estamos perdendo em geração de emprego, de impostos, porque a legislação não permite o investimento e o desenvolvimento interno.’

Grecco afirma que não há abertura no Brasil para a criação de uma cadeia produtiva robusta. De acordo com ele, se houvesse a possibilidade de importar sementes de Cannabis, por exemplo, seria possível realizar pesquisas e desenvolver um mercado próprio.

Para Thiago Ermano, presidente da Abicann (Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis), o Brasil está deixando passar uma oportunidade. Ele afirma que o país ainda está discutindo sobre CBD (canabidiol – elementos terapêuticos) ou THC (tetrahidrocanabinol – elementos psicoativos), enquanto outros países estão desenvolvendo tecnologia no setor. Os medicamentos no Brasil permitem apenas 0,2% de THC.

‘Atualmente, importamos o produto de um país que cultiva para fazer apenas o envase. Estamos uns 40 anos atrás no mercado’, afirma Ermano. ‘A Cannabis é uma realidade global e não mais uma questão local, tanto na saúde quanto na economia.’

Para os atores do setor ouvidos pelo Poder360, o que impede o crescimento do mercado brasileiro é a questão moral. Neste ano, um candidato do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) foi desclassificado por uso legal de Cannabis medicinal.

‘É uma limitação ideológica, que não tem fundamento, pelo governo federal. O Brasil está colocando pobre e preto na cadeia por menos de 200 gramas de uma planta’, afirma Ermano. ‘Quem tem pesquisa, tem ciência, consegue trabalhar realmente com essa planta, ajudar o paciente que precisa desses medicamentos, diversificar a produção e gerar economia.’

A versatilidade de usos da Cannabis ocorre por causa da biologia da própria planta. O caule, a folha, a flor e as sementes da planta podem ser utilizadas economicamente. O cânhamo, por exemplo, é uma parte da planta que tem grande versatilidade industrial e baixos níveis de THC.

‘Mas existe um limbo burocrático em relação à Cannabis, seja em relação a medicinal ou na área industrial. Na medicinal, se tivéssemos uma legislação, poderíamos ter parques agrícolas e industriais e criar centenas de milhares de empregos até 2030?.

Fonte: PressFrom – Brasil

México proíbe testes em animais para cosméticos

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O Senado do México aprovou por unanimidade um projeto de lei federal que proíbe os testes em animais para cosméticos. A decisão torna o México o primeiro país da América do Norte e o 41º país do mundo a adotar essa medida, segundo o portal Tree Hugger e a Humane Society International.

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De acordo com a nova lei, pesquisas cosméticas não podem realizar testes em animais que incluam ingredientes cosméticos individuais ou produtos já prontos. A nova lei também proíbe a fabricação, comercialização e importação de cosméticos, quer sua formulação final ou alguns de seus ingredientes individuais tenham sido testados em animais em outras partes do mundo.

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Dos 103 senadores que participaram da votação, todos votaram a favor do projeto. A Humane Society International do México defendeu o projeto, junto com uma organização não governamental chamada Te Protejo, que promove o uso de cosméticos cruelty-free.

Os grupos acreditam que o interesse na legislação foi influenciado positivamente pelo filme de animação da Humane Society International Save Ralph, que teve mais 150 milhões de visualizações no YouTube e mais de 730 milhões de tags no TikTok. Isso estimulou mais de 1,3 milhão de pessoas a assinar uma petição pela legislação no México. Assista ao filme (em inglês):

O patrocinador do projeto, o senador Ricardo Monreal, classificou a decisão como “histórica” ??ao fazer o anúncio.

Próximos passos

Os animais são usados de várias maneiras na indústria de testes de cosméticos para testar a segurança dos ingredientes.

Às vezes, ingredientes individuais ou produtos acabados são testados em animais como coelhos, camundongos, porquinhos-da-índia e ratos. Eles podem ser pingados nos olhos, esfregados na pele ou dados aos animais para ver se há algum efeito negativo.

A legislação antiteste no México foi apoiada por empresas do setor de beleza, incluindo Avon, L’Oréal, Lush, P&G e Unilever. Muitos estão trabalhando em conjunto com a HSI por meio da Avaliação de Segurança Livre de Animais (AFSA), uma colaboração de líderes corporativos e sem fins lucrativos que estão desenvolvendo métodos alternativos e seguros para testes em animais.

Além do México, o uso de animais para testes em cosméticos foi proibido em 40 países, além de dez estados no Brasil e sete nos EUA, de acordo com a HSI. Mais três estados nos EUA (Nova Jersey, Nova York e Rhode Island) estão considerando uma legislação e projetos de lei federais estão aguardando a reintrodução nos EUA e no Canadá.

Fonte: PressFrom – Brasil

Brasileira cria biotecido como alternativa para testes em animais

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Os testes dermatológicos e cosméticos feito em animais, além de cruéis, são completamente ultrapassados – pois os laboratórios já tem dezenas de alternativas às disposição. Para ajudar a estimular essa tendência, Solange Oliveira, estudante do curso de Engenharia Biomédica da PUC-SP, criou um biotecido a partir de pele humana descartada em cirurgias plásticas.

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De acordo com Solange, o biotecido é uma alternativa muito competente para a indústria dos dermocosméticos. Isso se dá porque ele é, fisiologicamente, muito mais parecido com a pele humana do que os animais. Característica que vai ajudar garantir que os testes possam ter maior variedade (de tons e idades de pele) e confiabilidade.

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A ideia da pele artificial nasceu como o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Solange e foi selecionado pelo Academic Working Capital, apoiado pela Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), que molda trabalhos acadêmicos em empresas. A engenheira biomédica passou um ano desenvolvendo pesquisas até chegar a um modelo de negócio viável: a Organa Kypseli, soluções em biotecnologia.

Atualmente, a startup de engenharia de tecidos está no processo de validação de seu modelo de negócio e em busca de investidores.

Fonte: PressFrom – Brasil

Interdição será feita até que Anvisa conclua apuração sobre imunizante

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O Ministério da Saúde interditou lotes da vacina CoronaVac que foram suspensos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os 25 lotes ficarão interditados até que a agência termine a apuração sobre a situação dos imunizantes.

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A pasta também iniciou o rastreamento de doses que tenham por ventura sido aplicadas. Esses pacientes ficarão em acompanhamento por equipes do Sistema Único de Saúde até a decisão final da Anvisa, para avaliar possíveis eventos adversos.

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O conjunto dos lotes totaliza 12,1 milhões de doses, enviadas da farmacêutica Sinovac, da China. Segundo a Anvisa, as vacinas foram envasadas em uma fábrica que não foi inspecionada, nem aprovada pela agência brasileira.

Em nota, o Instituto Butantan disse que a suspensão não deve ‘causar alarmismo’. O órgão informou que foi ele próprio que comunicou o fato à Anvisa. Segundo o comunicado, houve uma ‘mudança em uma das etapas do processo de formulação da vacina, nas instalações fabris da Sinovac, que pode ocorrer no processo de produção’.

Mas, continua a nota do instituto, ‘vale reiterar que a fábrica chinesa tem certificação de que segue boas práticas internacionais, a GMP, e também foi feita a inclusão na Anvisa. O Butantan informa que enviou toda a documentação de qualidade vinda da China, da Sinovac, sobre os lotes citados’.

Reunião

Ontem (6), representantes da Anvisa e do Instituto Butantan reuniram-se para tratar sobre o caso. Os integrantes do instituto apresentaram informações sobre a avaliação de risco realizada pelo órgão. Esta análise afastou a existência de risco nos lotes interditados.

Os representantes da Anvisa responderam que para fazer essa conclusão é preciso avaliar o novo local onde ocorreu a fabricação dos lotes, o que só pode ocorrer com laudo de uma autoridade sanitária prevista para tal ou por meio de inspeção da própria equipe técnica da agência.

O Instituto Butantan disse que ainda não há autorização por autoridade sanitária nacional e recomendou que fosse realizada uma inspeção remota pela equipe técnica da Anvisa. Já os integrantes da Anvisa ponderaram que esse tipo de análise não tem se mostrado eficiente. O instituto se comprometeu a apresentar informações adicionais.

A agência informou que começou os trâmites internos para uma inspeção presencial. Para que os lotes sejam liberados, é preciso haver esse tipo de exame pelos técnicos do órgão ou um laudo de autoridade sanitária reconhecida pela instituição.

Fonte: Portal R3

Kit de baixo custo para diagnóstico de covid-19 busca aprovação

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Um kit de diagnóstico que detecta o coronavírus em até cinco minutos pode se tornar realidade até o final deste ano. O dispositivo, desenvolvido a partir de anticorpos extraídos de animais, tem custo avaliado em R$ 5 para fabricação e distribuição para o Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Instituto Vital Brazil (IVB).

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Essa é a expectativa da professora Célia Ronconi Machado, do Instituto de Química da Universidade Federal Fluminense (UFF), que coordena o grupo de trabalho local dentro de uma rede nacional que inclui cientistas de outras nove instituições brasileiras. Participam também do grupo a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Goiás (UFG), do Tocantins (UFT), de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de São Paulo (USP-São Carlos), o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) e o Instituto Butantã.

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Célia Ronconi foi convidada a participar do projeto em abril do ano passado, pela professora Glêndara Aparecida de Souza Martins, da Universidade Federal do Tocantins, que já conhecia o trabalho do Laboratório de Química Supramolecular e Nanotecnologia da UFF, coordenado por Célia, bem como sua experiência em novos materiais e nanomáquinas. ‘A fim de suprir a demanda de desenvolver bons métodos de detecção rápida do vírus SARS-CoV-2, utilizamos nosso conhecimento na área de nanotecnologia para colaborar com o estudo’, disse a professora da UFF.

Célia informou hoje (6) que, no momento, estão sendo feitos experimentos com amostras de saliva e muco nasal de pacientes para validar o método, de modo a possibilitar sua aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O procedimento tem aprovação do Comitê de Ética da instituição.

Ela não pôde prever quanto tempo será necessário para a validação do método, porque os pesquisadores só podem ficar dentro do Laboratório de Biologia da UFF durante quatro horas, no máximo, por dia. No local, a preferência é dada para a realização de PCR de graça para pacientes de Niterói, município da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde a UFF está localizada.

Ao mesmo tempo, os cientistas estão encerrando os trabalhos com vírus a partir da proteína S, feitos inicialmente para a publicação de artigo científico. A proteína S é o mecanismo usado pelo novo coronavírus para adentrar a estrutura das células e apropriar-se de estruturas que permitem que ele se replique e se espalhe pelo organismo.

A proteína S, também chamada de proteína Spike, é alvo dos anticorpos produzidos pelo sistema imunológico depois da contaminação. Essa proteína foi doada pelo Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

‘A gente fez primeiro com a proteína isolada do vírus e funcionou direitinho. Fizemos também com vírus inativado com radiação gama; também funcionou. Tem várias amostras que deram certo, mas ainda falta fazer estudo de fatores interferentes, colocar outros vírus para ver se ele vai ser seletivo’, informou Célia.

Os pesquisadores usaram três tipos de anticorpos de animais (camundongos, coelhos e cavalos) na criação do kit diagnóstico. ‘Os três deram certo. Os três funcionaram’. Como os anticorpos são muito caros, Célia explicou que foi dada preferência aos anticorpos de cavalos, que foram cedidos gratuitamente pelo Instituto Vital Brazil. Em paralelo, o grupo de pesquisadores de Brasília acoplou anticorpos de coelhos e conseguiu detectar o vírus inativado isolado e também em amostras de saliva de 176 pacientes contaminados ou não com o novo coronavírus.

A professora Célia observou que os animais não desenvolvem a doença, mas produzem um soro rico em anticorpos que são capazes de reconhecer e se conectar a diferentes partes da proteína S. No seu método de trabalho, os anticorpos de animais são purificados e acoplados em nanopartículas de ouro de tamanho entre um e 100 nanômetros, visando gerar os biossensores, que são os dispositivos responsáveis por analisar e quantificar um componente biológico.

Célia Ronconi disse que a tecnologia empregada vai reduzir os custos de produção dos kits. A ideia é que o exame seja feito através da saliva, que é mais rápido. Caso seja aprovado, cada teste custará em torno de R$ 5 para ser fabricado. A intenção é distribuir pelo SUS através do Instituto Vital Brazil. A pesquisadora da UFF afirmou que, com a variante delta do coronavírus, a testagem em massa se torna mais necessária, mesmo que a população esteja vacinada, porque a rapidez do resultado e o acesso pelo SUS facilitam o isolamento de pessoas infectadas e, por consequência, contém o avanço da pandemia.

Fonte: iBahia

Mercado de beleza será com startups, diz executiva da L’Oréal

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Startups – Patricia Borges é responsável pelo Digital e Marketing da gigante francesa de cosméticos. A executiva faz algumas previsões para o pós-pandemia: 50% das compras do setor serão online e 80% das interações acontecerão no ambiente digital.

Ela lembra que no início do fechamento das lojas em razão novo coronavírus, a L’Oréal já vinha de uma ‘jornada’ de 10 anos no digital. Ou seja, a pandemia acelerou esse processo de mudança. ‘Avançamos 5 anos em 5 meses’, falou Patricia. Só o e-commerce da companhia avançou 200% no ano passado, segundo ela.

Startups

Patricia acredita que, apesar de toda estrutura que a L’Oréal tem, o negócio do ramo de beleza e cosméticos passará também por empresas com menores e focadas em melhorar diversas tecnologias. ‘Existe um ecossistema de startups que traz uma solução de negócios complementar à experiência que temos e, assim, vão ajudar a criar o futuro da beleza conosco’, aposta.

A L’Oréal comprou a Body Face, uma startup canadense especializada em inteligência artificial e realidade aumentada para produtos de beleza. Isso mostra a importância que a companhia francesa dá para a tecnologia em seu negócio. ‘Vamos permitir que os clientes possam experimentar qualquer produto no âmbito digital’, falou a executiva.

Diversidade e inclusão

‘Não é apenas discurso, e sim um pilar estratégico para a empresa. Tratamos isso com muita seriedade’, falou Patricia. Na L’Oréal, hoje, 53% dos cargos de liderança já são ocupados por mulheres. E 64% das funções em geral estão com mulheres, incluindo cargos que no mercado são ocupados, na maioria das vezes, por homens, como financeiro e operações.

Fonte: A Folha Online

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Pela 1ª vez, começa a sobrar vacinas contra covid nos países ricos

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Pela primeira vez desde o início da pandemia da covid-19, a produção de vacinas dá sinais de que supera a demanda por doses nos países ricos. Dados publicados pela indústria farmacêutica mundial apontam que o ano deve terminar com 12 bilhões de vacinas fabricadas. Mas a distribuição nos países mais pobres continua sendo insuficiente e o “apartheid de vacinas” é a nova realidade do planeta.

De acordo com a Federação Internacional da Indústria Farmacêutica, cerca de 7,5 bilhões de doses já foram fabricadas e, por mês, 1,5 bilhão de unidades estão sendo produzidas.

Para a entidade, o número pode ser um “ponto de inflexão”, já que a produção atinge um ponto no qual a demanda nos países ricos começa a ser plenamente abastecida. Pelo menos metade das vacinas hoje são chinesas. Até meados de 2022, a previsão é de que a produção atinja a marca de 24 bilhões de doses.

De acordo com a indústria, a realidade é que já haveria 1,2 bilhão de doses acima do consumo nos países ricos, um fato que poderia ampliar a distribuição nos países em desenvolvimento e pobres.

Já em setembro, um volume de 500 milhões de doses não usadas poderia já entrar em estratégias de redistribuição.

Hoje, a vacina chegou a 30% da população mundial. Mas enquanto os países ricos atingiram a marca de 70% de cobertura, a África continua a sofrer um desabastecimento, com apenas 6% da população protegida.

Fonte: 24 Brasil

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Anvisa avalia fazer inspeção na China para liberar lotes de vacinas contra o coronavírus

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que iniciou os procedimentos internos para eventual divulgação presencial da unidade do laboratório Sinovac na China responsável pelo envase de 12,1 milhões de doses da vacina contra covid-19 Coronavac que teve o uso proibido pela agência.

Anvisa determinou, no último sábado (4), a interdição cautelar dos lotes da Coronavac, proibindo a distribuição e uso, por terem sido envasados ??em planta não aprovada na autorização de uso emergencial obtida pelo Instituto Butantan, responsável por esse imunizante no Brasil.

‘Nesse momento, a Anvisa aguarda a apresentação de documentos adicionais pelo IB (Instituto Butantan) enquanto paralelamente inicia trâmites internos no caso de eventual necessidade de realização presencial pelos próprios inspetores da Anvisa‘, disse a Anvisa em nota após reunião com representantes do Butantan.

‘Para que ocorra a revogação das medidas cautelares e liberação das vacinas, é necessário que sejam comprovadas como boas práticas de fabricação da empresa ou emitido o Certificado de Boas Práticas de Fabricação pela Anvisa para o local de envase (Yongda)’, acrescentou a agência reguladora.

Em nota separada, o Ministério da Saúde informou que os lotes proibidos pela Anvisa estão bloqueados, aguardando uma liberação.

Ao todo, são 12,1 milhões de doses produzidas pela Sinovac em fábrica na China não inspecionada e aprovada pela Anvisa na permissão de uso emergencial do imunizante e também não inspecionado por outras agências reguladoras internacionais.

De acordo com o diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres, os Estados e municípios não devem usar as vacinas dos lotes suspensos. Além disso, quem recebeu doses que foram alvo da suspensão deverá ser acompanhado pelas autoridades de saúde, disse o diretor da Anvisa no último fim de semana.

‘A primeira providência é não usar. Aquelas [doses] que eventualmente já tenham sido utilizadas, as pessoas que já tenham sido vacinadas, essas pessoas serão monitoradas’, disse Barra Torres.

O porta-voz da Anvisa disse ainda que, além do monitoramento feito pelo Ministério da Saúde, haverá um acompanhamento por parte da própria agência.

‘Existe a monitorização feita pelo próprio Ministério da Saúde, existe a monitorização feita pela Anvisa, e pelas vigilâncias locais. Então são pessoas que serão observadas e, obviamente, qualquer necessidade de ajuste vacinal para o futuro, ele será feito’, declarou Barra Torres.

Fonte: O Sul

Ministério da Saúde suspende entrega de mais de 2 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus por causa dos atos de 7 de Setembro

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Vacinas – A secretaria Especial de Enfrentamento à Covid (Secovid) do Ministério da Saúde enviou aos secretários e gestores estaduais de todo o Brasil um aviso na noite de segunda-feira (6) informando que as entregas de vacinas estariam suspensas nesta terça, 7 de setembro, e nesta quarta, 8, em razão das manifestações a favor de Bolsonaro, que de fato ocorreram nessa terça, feriado do Dia da Independência.

Em números, os protestos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro atrasaram a entrega de mais de 2,6 milhões de doses que havia sido prevista para esses dois dias nas chamadas pautas de vacinas, planilhas entregues pelo próprio ministério aos Estados.

As pautas, que especificam quantas doses serão embarcadas pela Saúde em que dias, mostraram que quase todos os Estados foram afetados pela suspensão.

As doses represadas por causa dos atos se juntam às 9,9 milhões que já estavam pendentes de distribuição, segundo o site de monitoramento ‘Quantas doses’, mantido pelo jornalista de dados e desenvolvedor Apolinário Passos e usado como referência pelos próprios gestores.

Os lotes que estavam previstos para esta terça e quarta-feira tem uma particularidade: são todos da Pfizer, únicas usadas na imunização de adolescentes, por exemplo.

Os atrasos nas entregas do ministério tem motivado constantes queixas dos secretários de Saúde. No Rio de Janeiro, o calendário de vacinação para adolescentes já foi atrasado em seis dias por falta de doses, mas a prefeitura informou que ainda tem doses para manter a vacinação até quinta-feira (9).

Houve problemas também na liberação de doses da Coronavac junto à Anvisa pelo Butantan, e essas vacinas também continuam retidas.

Vacinação

Quase 68 milhões de brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a covid e estão totalmente imunizados. São 67.924.559 pessoas, o que corresponde a 31,84% da população do País, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta terça-feira (7).

Os que receberam apenas a primeira dose, são 135.423.423 pessoas, o que corresponde a 63,48% da população. O reforço foi aplicado em 1.034 pessoas (0,01% da população).

Somando todas as aplicações, no País já são 203.349.016 doses administradas desde o começo da vacinação, em janeiro.

Os Estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (46,89%), São Paulo (40,42%), Rio Grande do Sul (38,11%), Espírito Santo (35,19%) e Paraná (31,87%).

Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (74,55%), Rio Grande do Sul (67,41%), Santa Catarina (66,26%), Distrito Federal (65,57%) e Paraná (65,55%).

Fonte: O Sul

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Chile aprova aplicação de Coronavac em crianças a partir de 6 anos

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Coronavac – O ISP (Instituto de Saúde Pública do Chile) autorizou na segunda-feira (6), a aplicação da vacina contra a Covid-19 Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A decisão é para uso emergencial.

O instituto é vinculado ao Ministério da Saúde chileno. Ele convocou especialistas para participarem da avaliação, baseada especialmente em um estudo chinês feito com mais de 500 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, o qual identificou a produção de anticorpos contra o novo coronavírus.

Cinco dos especialistas do conselho convocado pelo ISP votaram a favor da administração em crianças de 6 anos ou mais, dois foram favoráveis à autorização somente para os adolescentes a partir dos 12 anos e um votou contra a ampliação da faixa etária. A Coronavac está aprovada para uso de emergência em crianças na Indonésia e na China.

No comunicado da decisão, o ISP diz que a aplicação a partir de 6 anos foi escolhida por ser a que os ‘dados existentes garantem uma boa resposta imune à vacina’. Também foi destacado que o imunizante teria um ‘bom perfil de segurança’.

Em coletiva de imprensa, o diretor do instituto, Heriberto García Escorza, destacou que a ampliação é importante em meio à disseminação de novas variantes, como a Delta. ‘Vamos gerando um escudo. Os dados demonstram que as crianças estão aumentando no número de contagiados, por serem os que não estão vacinados. Dentro deste grupo etário, estão por exemplo, crianças transplantadas, imunodeprimidas. E, portanto, é muito necessário aumentar este grupo etário’, declarou.

Escorza ainda reconheceu que a decisão tem repercussão internacional. ‘Creio que isso nos coloca como um País bastante vanguardista, na mira do mundo’, afirmou.

Ele também destacou que a vigilância sanitária chilena é ‘bastante boa em relação a outros países’ e que será importante que médicos, professores e famílias estejam atentos a possíveis reações após a aplicação.

Sobre as crianças de 3 a 5 anos, os especialistas do instituto entenderam haver a necessidade de levantamento de dados mais completos, especialmente da resposta imunogênica e de reações. ‘É um grupo que tem uma resposta imune mais forte’, afirmou o diretor do instituto. ‘Portanto, é importante esperar um estudo de fase 3 para tomar uma maior decisão.’ Ele citou como exemplo um estudo com 4 mil pessoas no País, que será liderado pela Pontifícia Universidade Católica do Chile.

A decisão foi celebrada pelo ministro da Saúde chileno, Enrique Paris. Ele classificou a autorização como uma ‘grande notícia’, especialmente para a população em idade escolar.

Assim como o Brasil e outros países, o Chile por enquanto realiza a aplicação apenas da vacina desenvolvida pela Pfizer com a BioNTech no público entre 12 e 17 anos. A Coronavac é a principal vacina aplicada no País, no qual 86% da população em idade elegível está com o esquema vacinal completo.

Anvisa considerou dados insuficientes

No Brasil, a aplicação da Coronavac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos foi rejeitada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 18 de agosto. A decisão foi unânime e considerou que o perfil de segurança na população não foi suficientemente demonstrado nos dados enviados pelo Instituto Butantan.

A agência também apontou dificuldade de determinar a eficácia da vacina para crianças. A ausência de algumas informações sobre a proteção da Coronavac em adultos, ainda não enviadas pelo Butantan, comprometeu a análise, destacaram os diretores da Anvisa.

Apesar de os participantes do estudo terem apresentado ‘resposta imune robusta’ quanto à indução de anticorpos neutralizantes, a eficácia da vacina em crianças é desconhecida, segundo a Anvisa, porque não houve correlação no estudo atual com a proteção obtida em adultos.

Fonte: O Sul

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