Indústria prevê alta radical no preço de medicamentos

Indústria prevê alta radical no preço de medicamentos e saída de empresas
Henrique Tada, da Alanac; e Nelson Mussolini, do Sindusfarma

Em entrevista exclusiva ao Panorama Farmacêutico, os presidentes executivos Nelson Mussolini, do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma); e Henrique Tada, da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), alertaram para o risco de aumento expressivo nos preços de medicamentos ao consumidor.

Esse cenário ganha força caso seja confirmada a decisão do governo paulista de eliminar a isenção do ICMS sobre medicamentos. Nesta quinta-feira, dia 14, a Justiça determinou a suspensão desse decreto após ação movida pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo. Os dirigentes, inclusive, apontam a carga tributária, acompanhada do atual sistema de regulação de preços, como um dos grandes desafios para a indústria farmacêutica nacional se manter competitiva em meio à pandemia.

Medicamento mais caro para o consumidor

Segundo Mussolini, a alegação que o governo paulista deu sobre o fim da isenção do ICMS é de que não se trata de um aumento de tributo e sim de uma redução de benefício fiscal. “É uma retórica que não muda a realidade, pois vai pesar no bolso da população de qualquer jeito, pois o medicamento está saindo do zero para 21,9% de tributo. Então, para cada R$ 100 que o consumidor gastava na farmácia para esses produtos ele vai gastar agora R$ 121,90. O que nesse momento de pandemia é uma enorme falta de sensibilidade”, afirma.

“A legislação determina que todo aumento ou redução de carga tributária tem que ser repassado ao preço do medicamento. Então, quando esses benefícios fiscais foram criados nós fomos obrigados a reduzir o preço naqueles percentuais e agora, por determinação legal, teremos que aumentar”, explica Mussolini.

Já para o dirigente da Alanac, o aumento da carga tributária dificultará o acesso da população a medicamentos essenciais para doenças crônicas, oncológicas, hepatite e Aids. “Além de impactar quem mais precisa, também atingirá os hospitais onde são feitos os tratamentos. Medicamento é um bem social que precisa ser tratado com mais atenção”, afirma Tada.

Fuga de empresas e redução de empregos

Para Mussolini, a consequência secundária do fim do benefício fiscal é que as indústrias terão que mudar seus setores de distribuição para fora de São Paulo, contribuindo para uma redução da oferta de empregos no estado. “A área de distribuição da indústria farmacêutica é uma das mais fortes no Brasil, empregando 5 mil trabalhadores diretos e até 30 mil indiretos, que fornecem de desde alimentação a serviços de limpeza. E essas empresas já planejam migrar para cidades fronteiras como Extrema (MG), uma vez que 50% do movimento da indústria farmacêutica acontece no estado de São Paulo. Não há outra saída”, ressalta.

Maior carga tributária do mundo

O Brasil tem o medicamento com a maior carga tributária do mundo, que chega a ser cinco vezes maior do que a segundo colocado, que está na casa dos 6% enquanto que no Brasil chega a 30%. “Apesar de o governo federal estar reduzindo os impostos de importação para baixar o preço do medicamento, a nossa política governamental é pautada para afastar o investidor e não para atrair investimento. O custo tributário do país mina a possibilidade de desenvolvimento”, afirma Mussolini.

Segundo o executivo, um exemplo disso são de duas grandes farmacêuticas que estariam fechando suas unidades fabris no Brasil. “Estão indo embora para se transformar em meros distribuidores no nosso país, simplesmente porque o custo de produção é mais caro do que na Europa. O custo de produção brasileiro é maior do que o custo de produção em euro”, ressalta.

Reflexos da pandemia

2020 foi um ano extremamente difícil para a indústria farmacêutica e as projeções para este ano mostram que também não será fácil. Os contratos de energia elétrica com a indústria foram onerados, em alguns casos, em mais de 60%. Sem contar a pressão forte do câmbio, o aumento do custo da matéria-prima e o frete, que chegou a ficar 15 vezes mais caro em alguns casos.

“Com certeza as margens da indústria farmacêutica serão afetadas. Já estamos prevendo um aumento dos custos de produção. As empresas estão tentando aumentar a produtividade para reduzir despesas menores. Mas tudo vai depender também da velocidade que vamos conseguir vacinar a população. Se até o final de julho tivermos 50% da população vacinada, vamos assistir a uma retomada econômica forte”, observa o presidente-executivo do Sindusfarma.

Buscar outras formas de aquisição de matérias primas para produção de medicamentos é inevitável, de acordo com Henrique Tada. “O país importa 90% dos insumos e a pandemia mostrou o quanto essa dependência trouxe de problemas para as empresas. Por conta disso, estão ocorrendo uma série de reuniões com as entidades ligadas à indústria farmacêutica e farmoquímicas a fim de analisar a possibilidade de voltar com a produção nacional de IFAs num médio e longo prazo”, afirma Tada.

Já em relação ao aumento de desemprego, Mussolini ressalta que a indústria farmacêutica sempre teve o hábito de manter seus profissionais mesmo em período de ociosidade. Por serem cargos altamente técnicos é muito difícil recontratar. “Vamos sofrer nesses primeiros três meses um aperto maior na rentabilidade e uma área que será bastante afetada é a de pesquisa e desenvolvimento de produtos. Mas acredito que será um ano promissor, onde estimamos ter um crescimento entre 7 e 8%”, finaliza.

O problema do controle de preços

Segundo o dirigente do Sindusfarma, um efeito colateral gravíssimo provocado pelo controle de preços é que ele faz desaparecer produtos essenciais para a população pela simples falta de condições de fabricação. É o caso do Bussulfano, medicamento usado em pacientes que necessitam de transplante de medula óssea. Em novembro, o laboratório francês, Pierre Fabre, o único que comercializa esse produto no Brasil, anunciou, que vai parar a distribuição porque a fábrica, a única aprovada pela Anvisa, encerrou as atividades.

Para Mussolini, são em casos como esse que os laboratórios públicos deveriam assumir a fabricação, em vez de ficarem produzindo biossimilares de ponta. “Elas deveriam priorizar aqueles produtos que a indústria farmacêutica não faz por questões de custo e aí sim concorrer na classe terapêutica. Isso mostra o quanto o controle de preços é nefasto ao consumidor. Ele achata tanto o preço do produto, que chega uma hora em que ninguém mais quer produzir. Quanto mais achatamento nos preços, mais produtos vão desaparecer do mercado”, alerta o executivo.

Ele também relembra que há uma série de medicamentos oncológicos que foram descontinuados pois os preços regulados pela CMED eram tão ínfimos que não cobriam nem os custos da embalagem do produto. A livre concorrência é o melhor regulador de preços do mercado.

Segundo o presidente executivo da Alanac, para a indústria nacional ter interesse em fazer a transferência da marca é preciso que haja viabilidade econômica. “As regras de precificação não permitem aumentar o preço do produto e o custo de produção não é coberto pelo preço praticado. Não dá para produzir um medicamento que gera prejuízo. Trata-se de um problema sério de saúde pública”, afirma Tada.

*A redação também contatou a PróGenéricos e o Grupo FarmaBrasil para ouvir suas perspectivas e estratégias para 2021, mas as entidades preferiram não se manifestar

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Sinovac usa dados brasileiros da CoronaVac para pedir certificação internacional

farmacêutica chinesa Sinovac apresentou à Organização Mundial da Saúde (OMS) os dados dos estudos da CoronaVac no Brasil e em mais três países para conseguir a certificação internacional da vacina contra a Covid-19. As informações são do  diretor do Instituto Butantan, responsável pela pesquisa no país.

Segundo o portal G1, Dimas Covas explicou que há um processo de certificação internacional em andamento junto à OMS, e nele há – além dos dados do estudo brasileiro, que nesta terça anunciou uma eficácia global de 50,38%, há também os resultados dos estudos realizados na Turquia, Indonésia e China.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Indianos dizem que Brasil se precipita ao enviar avião para buscar vacinas

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O jornal indiano Hindustan Times afirmou, nesta quinta-feira (14/1), que o Brasil se precipita em enviar um avião para buscar vacinas no país, já que as decisões sobre a exportação dos produtos ainda não foram tomadas.

Veja também: A conta chegou: 14 dias após fim do ano, casos de Covid explodem e especialistas alertam que…

O jornal cita fontes anônimas do governo indiano para dizer que os suprimentos contratados por países estrangeiros, incluindo o Brasil, seriam fornecidos pela Índia no devido tempo, embora um prazo para isso ainda não tenha sido finalizado.

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Mais cedo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse que “é muito cedo para dar uma resposta sobre a exportação de vacinas“. Sem citar o acordo com o Brasil, o porta-voz disse que os prazos de resposta para o fornecimento para os países que solicitarem imunizantes ainda estão sendo avaliados.

“Como você sabe, o processo de vacinação está apenas no começo na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento a outros países, porque ainda estamos avaliando os prazos de produção e de entrega. Isso pode levar tempo”, afirmou.

O Brasil enviará nesta sexta-feira (15/1) um Airbus A330 para buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford/ AstraZeneca produzidas pelo laboratório indiano Serum.

A previsão é que os imunizantes cheguem ao Brasil no domingo, mesmo dia em que sairá a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o uso emergencial da vacina. O voo deveria ter ocorrido nesta quinta-feira (15/1), mas foi adiado. A Azul afirmou que o adiamento do voo ocorreu devido a questões de logística no preparo da carga.

Procurado, o Ministério da Saúde ainda não se pronunciou até a última atualização desta reportagem.

Fonte: Portal Fala Nordeste

Vacina Johnson & Johnson deve enfrentar dificuldades na produção

Na corrida pela imunização contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), é vantagem um país ter mais de uma vacina aprovada para o uso, já que poderá escolher a opção mais adequada para cada caso. Nesse cenário, o imunizante da farmacêutica Janssen, parte do grupo Johnson & Johnson, deve ser um importante aliado contra a COVID-19, mesmo que na terceira e última fase de pesquisa. No entanto, a falta de suprimentos pode atrasar sua produção.

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Segundo apuração do jornal Politico, a entrega das doses da vacina contra a COVID-19 podem ser atrasadas em até dois meses. Inicialmente, a farmacêutica se comprometeu em entregar 12 milhões de doses até o final de fevereiro, com um plano de produzir 100 milhões nos próximos quatro meses.

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Oficialmente, um porta-voz da Johnson & Johnson não confirmou o atraso e disse que a farmacêutica continua “confiante em nossa capacidade de cumprir nossos compromissos de fornecimento para 2021”. “Continuamos em discussões ativas com os reguladores, inclusive sobre a aprovação e validação de nossos processos de fabricação”, completou.

Vacina da Johnson & Johnson é importante?

No mundo todo, o imunizante da Johnson & Johnson é um dos favoritos para acelerar os esforços no combate à pandemia da COVID-19, principalmente nos Estados Unidos, onde tem acordos já firmados. Caso seja aprovada para o uso, a vacina também deve beneficiar o Brasil, já que o estudo de fase 3 também envolve milhares de voluntários brasileiros.

Para promover a imunização contra o coronavírus, a vacina adota uma plataforma de vetor viral não replicante. Na fórmula contra a COVID-19, o adenovírus Ad26 — um tipo de vírus que causa o resfriado comum — é modificado para não se replicar mais e é editado para carregar a proteína spike do coronavírus.

Entre as vantagens da fórmula, está a necessidade de uma única dose. Sem dúvidas, isso facilitaria a adesão ao imunizante, já que as pessoas não precisariam voltar uma segunda vez para receber o reforço da vacina. Além disso, as doses podem ser facilmente armazenadas, já que não requerem freezer especiais, como as opções de vacinas da Pfizer-BioNTech e da Moderna.

Fonte: Canaltech

Rede mexicana quer comprar a Extrafarma

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Giba Um revela que a mexicana Femsa estaria em negociações para a compra da Extrafarma, rede de drogarias controlada pelo Grupo Ultra. A operação gira em torno de R$ 2 bilhões. São cerca de 400 lojas em 11 estados, a maior parte no Nordeste. No ano passado, os mexicanos chegar a negociar a aquisição da DPSP, holding que controla as drogarias Pacheco e São Paulo, uma operação de cerca de R$ 12 bilhões. A Femsa é dona de mais de três mil farmácias no México, Chile, Colômbia e Equador.

Veja também: Drogasil abre vagas para Atendentes de Loja e Farmacêutico

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Fonte: Diário de Pernambuco/ Blog João Alberto

Drogasil abre vagas para farmacêutico e atendentes de loja

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A Drogasil abriu nesta quinta-feira (14) novas vagas de emprego para farmacêutico e atendentes de loja na função de caixas e balconistas. As funções para Salvado (BA) e asinformações são do portal Click Bahia.

Ao todo são 7 vagas disponíveis, sendo 4 para atendentes e 3 para farmacêuticos. Qualquer um maior de 18 anos de idade que tenha o ensino médio completo e no caso do cargo de farmacêutico: ensino superior completo em farmácia, pode se candidatar a vaga.

Confira abaixo mais informações sobre as funções e como concorrer a ela:

Atendente de loja – 4 vagas

Descrição do cargo: atendimento ao clientes, auxiliando-os com dúvidas; operar o caixa e ajudando no recebimento; reposição e organização de mercadorias.

Requisitos: maior de 18 anos; ensino médio completo.

Farmacêutico – 3 vagas

Descrição do cargo: consultoria farmacêutica; aplicação de medicamentos injetáveis; treinando de equipe; organizar e verificar qualidade dos medicamentos psicotrópicos e termolábeis.

Requisitos: maior de 18 anos; ensino superior completo em farmácia.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Balconista de farmácia de Anchieta morre de Covid e comove moradores

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Um balconista de farmácia da cidade de Anchieta, litoral Sul do Estado, é mais uma vítima da Covid-19. Após 20 dias internado no Hospital Vila Velha, Alfredo Bernardes Senna Vieira, de 57 anos, teve a morte confirmada na madrugada desta quinta-feira (14).

O sogro do balconista, o comerciante Bartolomeu Souza Ribeiro, conta que Alfredo deu entrada no hospital com pneumonia, e só após os exames descobriu que estava com Covid.

“Ele foi internado sentindo falta de ar. Foi diagnosticado com pneumonia. Depois que ele chegou no Hospital Vila Velha, deu positivo para Covid. Não sabemos se ele já estava com o vírus antes, ou se pegou no hospital”, disse o sogro.

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Alfredo era muito querido na cidade. A notícia da morte comoveu vários moradores que procuram a família do balconista para saber se era verdade.

“Ele era muito querido na cidade. Tudo que ele podia fazer pela pessoa, ele fazia. Trabalhou na farmácia da nossa família por pouco tempo, mas sempre esteve por perto ajudando quem podia”, completou o sogro.

O agente de portaria Nerli de Andrade Nunes Gamas, é morador de Anchieta, mas precisou se mudar para Viana a trabalho. Ao saber que Nerli teria se mudado, Alfredo ainda tentou um emprego para o amigo em Anchieta, na intenção de que ele não saísse de perto da família.

“Ele era super gente boa. Eu sai de Anchieta e vim morar em Viana. As vezes passava na farmácia dele quando ia em Anchieta. Ao saber que eu estava em Viana porquê de trabalho, logo ligou para um amigo na tentativa de me indicar numa vaga de vigilante. Era uma grande pessoa!”, enfatizou Nerli.

farmácia da família fechou as portas nesta quinta-feira (14). O corpo de Alfredo será enterrado no cemitério de Anchieta. Até o fechamento da matéria, a família não sabia o horário do enterro.

Fonte: Tribuna Online

Teuto disponibiliza Bissulfato de Clopidogrel para mercado farmacêutico

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Teuto

O Laboratório Teuto disponibiliza a nova versão genérica do Bissulfato de Clopidogrel 75mg, na apresentação com 30 comprimidos revestidos. O medicamento é usado para a prevenção secundária dos eventos aterotrombóticos, como infarto agudo do miocárdio (IM), acidente vascular cerebral (AVC) e morte vascular em pacientes adultos. A apresentação pertencente ao grupo de medicamentos conhecidos como antiplaquetários, atuando por meio da inibição da agregação das plaquetas, o que facilita a circulação do sangue e evita a formação de trombo, coagulação de sangue no interior do vaso sanguíneo.

Thiago Lobo Matos, farmacêutico supervisor de mercado do Teuto alerta que o medicamento só pode ser usado com orientação e receita médica. “O Bissulfato é contraindicado caso o paciente apresente alergia ou intolerância ao clopidogrel ou a qualquer outro componente do produto. Também não deve ser utilizado caso tenha úlcera péptica (lesão no estômago) ou hemorragia intracraniana (sangramento dentro do cérebro). Sendo vendido somente com receita e orientação médica”, alerta.

O farmacêutico conta ainda que para o mercado nacional, o Clopidogrel vende mais de 620 mil unidades por mês. “O mercado em unidades de medicamento vem crescendo em média 5% ao ano nos últimos 4 anos. Isso resulta em um faturamento de R$ 463 milhões, se considerarmos o período de Setembro/2019 a Setembro/2020, segundo as informações da Close-UP”, finaliza Thiago, em relação à venda do genérico.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Covid-19: Ministério da Saúde alerta sobre golpes ligados a vacinação

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Com a perspectiva do início da vacinação contra a covid-19 nas próximas semanas, o Ministério da Saúde tomou conhecimento de tentativas de golpes pelo celular utilizando este processo como pretexto para lesar cidadãos.

Veja também: Butantan vai cancelar acordo com mais de 180 cidades para fornecer Coronavac

Sobre o tema, a pasta divulgou nota nessa quinta-feira (14) alertando para essas iniciativas e reiterando que não faz agendamento de vacinação, não solicita dados das pessoas nem envia quaisquer tipos de códigos para usuários do sistema de saúde.

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Se alguém receber ligações ou mensagens pelo celular com esta promessa e solicitando dados pessoais ou outras informações, a orientação do Ministério da Saúde é que a pessoa não forneça qualquer dado e denuncie a autoridades competentes.

O Ministério da Saúde destaca que o Sistema Único de Saúde é universal e gratuito. Não há condições prévias para a vacinação, que será realizada nos postos de saúde e pontos utilizados em campanhas de imunização.

Em outra nota divulgada nesta semana, o Ministério esclareceu que não há obrigação de cadastro prévio, seja no posto de saúde ou no acesso ao aplicativo Conecte SUS Cidadão. A pessoa que for ser vacinada pode ser identificada e cadastrada na hora. O app facilita a identificação no momento de tomar a vacina.

Fonte: O Povo Online

47% dos brasileiros buscam novidades de higiene e beleza nas redes sociais, diz pesquisa

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De acordo com uma pesquisa realizada pela startup Opinion Box com exclusividade para a Flora, indústria detentora de marcas como Francis e Neutrox, 47% dos brasileiros se informam sobre novidades de higiene e beleza por meio de posts patrocinados nas redes sociais. A parcela sobe para 59% considerando apenas as mulheres. O estudo foi feito na última quinzena de novembro de 2020, com pouco mais de 500 entrevistados, nas cinco regiões do país.

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“Vimos uma migração em massa das marcas para o digital [durante o período de isolamento social], mas dialogar com os consumidores nas redes sociais é um projeto de longo prazo, demanda tempo e investimento. Quem já estava presente nesses canais teve a oportunidade de se relacionar e expor suas ações de maneira mais rápida e natural, pois a conversa já existia”, apontou Nicole Mandil, gerente de marketing para a área de Personal Care da Flora.

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Para a marca Neutrox, foram feitos tutoriais de hidratação como parte da campanha “Curta em Casa com Neutrox”. A Francis lançou a ação “Eu Floresci”, na qual influenciadoras digitais contam os desafios que enfrentados na pandemia e como se reinventaram.

Segundo a pesquisa, anúncios e inserções em TVs abertas e fechadas ocupam a segunda posição no ranking (41%), sendo mais percebidas pelo público masculino (45%). Completam o ranking dos cinco mais influentes os sites e revistas especializados no mercado de beleza (28%), recomendações de amigos (24%) e conteúdos orgânicos e patrocinados publicados por influenciadores digitais (23%). Mais da metade dos entrevistados (52%) assistiu a pelo menos um tutorial de beleza no Youtube desde o início da pandemia, sendo a maioria mulheres (65%).

Fonte: Cosmetics Online