Sincofarma Brasil debate pautas legislativas de interesse do setor

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Foto: Fecomercio

 

Representantes do comércio varejista de produtos farmacêuticos de todo o país se reuniram em Brasília para debater pautas legislativas de interesse do setor. O encontro, denominado Sincofarma Brasil, também teve por objetivo unir forças para avançar em projetos de interesse de milhares de empresas e da sociedade. Organizado pelo Sincofarma/DF, com apoio da Associação do Comércio Farmacêutico do Rio de Janeiro (Ascoferj) e da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFARMA), a abertura do evento aconteceu na sede da Fecomércio-DF, nesta quarta-feira (10), e contou com a participação sindicatos de todos os estados.

O deputado federal Felício Laterça (PSL-RJ), integrante da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados, possui cinco projetos de leis relacionados ao setor de farmácias. Ele ajuda os empresários na organização de suas pautas e pretende levar ao Congresso o debate de questões que considera de extrema importância. Segundo ele, um dos problemas mais latentes são as arbitrariedades e abusos dos conselhos regionais de Farmácia.

“Aplicações de multas e atribuições que não deveriam ser dos conselhos estão prejudicando os empresários. Nenhum outro conselho de categoria profissional pratica os que o de farmácia faz. Há nesses casos, inclusive, uma usurpação de função do Poder Público”, alega o parlamentar, que já propôs um PL na Câmara para modificar a lei vigente.

“Na maioria das vezes essas multas são injustas e prejudicam o setor. Teve casos em que os fiscais esperavam o farmacêutico sair da loja para entrar na farmácia e aplicar a multa. Os valores podem chegar a R$ 4 mil”, detalha o presidente do Sincofarma/DF, Francisco Messias Vasconcelos.

Contra isso, o deputado Laterça propôs o PL 111/20, que sugere restringir a atuação dos conselhos regionais de Farmácia à fiscalização dos farmacêuticos, deixando para os órgãos sanitários a fiscalização de farmácias e drogarias. O presidente do Sincofarma sugeriu ainda que haja uma mudança na composição das cadeiras dos conselhos, permitindo que um integrante do setor empresarial passe a representar o grupo nas decisões colegiadas. O deputado Laterça disse que levará a sugestão a diante.

Outra proposta do parlamentar que beneficia o setor exige que farmácias e drogarias tenham assistência de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento, de forma presencial ou remota. É o PL Lei 5363/20. A proposta se aproxima do mecanismo do telemedicina, em que médicos atendem pacientes de forma virtual.

A união do setor também é importante para intensificar o debate acerca de propostas feitas por outros parlamentares e que já tramitam na Casa Legislativa. Sem discussão ampla, podem acabar onerando as empresas, caso sejam aprovadas. É o caso PL nº 1559/2021, que estabelece piso salarial para o farmacêutico de R$ 6,5 mil. “Cada região tem uma particularidade e um realidade econômica. Não é possível estabelecer esse piso para todo o País. Precisamos discutir a fundo essa questão”, destaca o diretor do Sincofarma/DF, Erivan de Souza Araújo.

O Projeto de Lei 1774/19, que autoriza os supermercados e estabelecimentos similares a vender medicamentos, também foi tema de discussões. “Não somos contra, mas é preciso que haja o mesmo tipo de exigência feita às farmácias, como farmacêutico responsável pelo estabelecimento e produtos separados de alimentos, por exemplo”, explica Araújo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/venancio-dobra-oferta-de-salas-clinicas-em-dois-anos/

 

Argentina congela preços de medicamentos até 7 de janeiro

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O governo argentino anunciou um acordo com a indústria farmacêutica local para congelar os preços dos medicamentos até o dia 7 de janeiro de 2022. Eles devem ser rebaixados ao valor que era praticado no dia 1º de novembro. A medida contou com a adesão da Câmara Argentina de Especialidades Medicinais (CAEME), Câmara Industrial dos Laboratórios Farmacêuticos Argentinos (CILFA) e da Câmara Empresarial de Laboratórios Farmacêuticos (Cooperala).

“Cada laboratório associado exercerá o poder de aderir individualmente a esta iniciativa”, esclareceram em comunicado as três entidades principais, que reúnem farmacêuticas nacionais e estrangeiras.

“A indústria farmacêutica presente na Argentina mantém sua boa vontade e colaboração com o Governo. Da mesma forma, reitera seu compromisso de trabalhar pelo acesso equitativo, como vem fazendo há muitos anos por meio de diversos convênios com os diferentes players do sistema de saúde”, conclui a nota.

O secretário de Comércio Interno, Roberto Feletti , recebeu os representantes dos laboratórios junto com a ministra da Saúde, Carla Vizzotti , na última quinta-feira (4). O objetivo do acordo com as câmaras do setor é melhorar o acesso da população a medicamentos e reduzir os gastos das famílias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Vick VapoSpray chega ao mercado

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Vick VapoSpray chega ao mercadoPara auxiliar na respiração e no desconforto causado pelo clima seco, a Vick amplia o portfólio com o VapoSpray. A solução salina de jato contínuo atua na limpeza profunda do nariz.

O lançamento é composto de uma solução isotônica de cloreto de sódio e livre de conservantes. É indicado como fluidificante e descongestionante nasal, para adultos e crianças.

O produto deve ser utilizado conforme a necessidade. No caso dos bebês, eles devem estar em pé para a aplicação.

MS: Isento

Distribuidora: a fabricante P&G atua com distribuição própria e terceirizada
Diretora de marketing: Roberta Farina

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Invigo Sun é a novidade da Wella para o verão

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Invigo Sun é a novidade da Wella para o verãoA Wella ampliou a família Invigo com a linha Sun. Sua formulação inclui pró-vitamina B5, que atua como um reconstrutor e protetor contra raios UV, para tratar os cabelos durante o verão.

O Invigo Sun dispõe da tecnologia SUN-Blend, que promove benefícios para os fios após contato com mar, areia e sol, como proteção da cor, reparação intensa e hidratação.

O xampu pós-sol promove uma limpeza profunda nos cabelos, enquanto o condicionador express pós-sol potencializa a nutrição, deixando-os macios e com aspecto saudável. Já o spray de proteção UV é um leave in que protege a cor.

Distribuidora: distribuição pela Wella Company
Diretora de marketing: Luiza Cavalcanti – (11) 2394-1555

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Promoção na área de pricing da RD

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A RD promoveu Karen de Paula ao cargo de gerente executiva de pricing.

A RD promoveu Karen de Paula ao cargo de gerente executiva de pricing. A executiva já atuou como gerente de pricing e de planejamento corporativo da rede e está na Droga Raia desde 1995, antes mesmo da formação do grupo RD, em 2011.

A profissional é formada em ciências contábeis pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de ser especializada em administração, finanças, fusões, aquisições e valuation pela Fundação Getulio Vargas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Gerência de produtos com novidade na EMS

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Gerência de produtos com novidade na EMS

A nova gerente de produtos sênior na área de prescrição da EMS é Priscilla Florêncio. A executiva chega após uma passagem de mais de três anos pela Cellera Farma.

Há mais de uma década nos setores farma e cosméticos, ela já fez parte dos times de grandes companhias, como Pfizer, Flora, Aeger, Cimed e Jafra.

É formada em marketing pela Universidade Anhembi Morumbi e tem pós-graduação em gestão de negócios e marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novo gerente comercial na TheraSkin

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Novo gerente comercial na TheraSkinA TheraSkin anuncia Christian Fábio Diogo como novo gerente comercial. O executivo ocupava o mesmo cargo na WP Lab.

Ele atua há mais de 25 anos na área, principalmente em companhias dos setores farmacêutico e de higiene & beleza, como Zambon, Novartis e Kimberly-Clark. É graduado em administração pelo Centro Universitário FMU/FIAM-FAAM, tem pós-graduação em marketing pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e MBA em gestão de pessoas com ênfase em liderança organizacional pela USP/Esalq.

“Estamos promovendo a mudança de mindset para o foco em sell out. Essas são algumas das estratégias que trabalharemos a partir de agora”, aponta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

América Latina lidera aportes em medicamentos inovadores

América Latina lidera investimentos globais das farmacêuticas em pesquisa

A América Latina vem se consolidando como vitrine dos investimentos da indústria farmacêutica em pesquisa & desenvolvimento. Nos últimos cinco anos, o financiamento de estudos clínicos no continente ultrapassou US$ 1,1 bilhão, o maior montante em nível global no período. O Brasil, com aportes de US$ 361,8 milhões, respondeu por 32% desse movimento.

O impacto econômico da área de P&D na região já é de US$ 37 bilhões, mobilizando cerca de 670 mil profissionais. Os dados são de um estudo da IQVIA, encomendado pela Federação Latino-americana da Indústria Farmacêutica (Fifarma), entidade que representa 16 laboratórios e 11 associações de pesquisa na América Latina e Caribe.

Realizado em setembro, o estudo Avaliação da Indústria Farmacêutica com Base em Pesquisas na América Latina levantou dados da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá e Peru.

“Para cada dólar gerado na indústria farmacêutica mundial, outros setenta centavos são produzidos na economia latino-americana, o que ratifica o compromisso do setor de viabilizar a formação de sistemas de saúde mais sustentáveis e equitativos”, lembra Florencia Davel, gerente geral da Bristol-Myers Squibb para a América Latina e presidente do Conselho de Administração da Fifarma.

Para dar sustentação a esses investimentos em inovação, as farmacêuticas já injetaram, desde 2017, mais de US$ 95 milhões em 15 plantas de produção e soluções tecnológicas.

“Os medicamentos evoluíram significativamente nos últimos 30 anos, mudando as abordagens de tratamento. Essas inovações geradas pela indústria farmacêutica de P&D reduziram os efeitos adversos e melhoraram o prognóstico para os pacientes. No caso do câncer de mama, por exemplo, a taxa de sobrevida livre de eventos aumentou de 21 para 57 meses”, ressalta Mauricio Cifuentes, diretor de serviços de consultoria da IQVIA para a Região Andina.

Mais parcerias público-privadas

Cifuentes salienta ainda necessidade de impulsionar parcerias público-privadas para estimular a transformação digital e incentivar, principalmente, a oferta de medicamentos de especialidades para doenças raras e de alta complexidade. Nesse cenário, um dos movimentos vem sendo trilhado pelo Banco Mundial. “Demos início a um grupo de trabalho para instituir leis e regulamentos que enquadrem a relação público-privada na indústria farmacêutica e com enfoque claro em remédios de alta complexidade”, observa  Andreas Seiter, líder global da instituição para o setor privado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Custo de vida das famílias mais pobres têm alta de 11,08% em 12 meses

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A inflação das famílias mais pobres teve uma leve desaceleração entre setembro e outubro, passando de 1,20% para 1,16%, mas, no acumulado em 12 meses, continua em dois dígitos. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados ontem, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulou alta de 11,08% nos 12 meses encerrados em outubro. No ano, o indicador registrou elevação de 8,45%. Enquanto isso, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 10,67% no acumulado em 12 meses até outubro.

Veja também: Em outubro, preço da cesta de consumo aumentou em 7 de 8 capitais monitoradas

O INPC mede o custo de vida das famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos e é o indicador utilizado para a correção do piso salarial, atualmente em R$ 1.100. De acordo com os dados do IBGE, houve aceleração nos preços dos produtos alimentícios, de 0,94%, em setembro, para 1,10%, em outubro. Já os itens não alimentícios tiveram desaceleração nos custos na mesma base de comparação, passando de 1,28%, para 1,18%.

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O órgão informou que todas as 16 áreas pesquisadas registraram variação positiva no INPC de outubro. A maior taxa foi na região metropolitana de Vitória, de 1,64%, e o menor índice ficou com a região metropolitana de Belém, de 0,51.

No acumulado em 12 meses, apenas duas cidades registraram INPC abaixo de dois dígitos: Aracaju e Belém, de 9,21% e 8,39%, respectivamente. As maiores variações ficaram com Curitiba (14,13%), Porto Alegre (12,40%) e Vitória (12,81%). Em Brasília, o indicador acelerou de 0,90% para 1,01% e acumulou alta de 10,05% em 12 meses.

O economista Andre Braz, pesquisador e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), disse que a carestia em dois dígitos confirma a disseminação generalizada dos indicadores de inflação nas cidades brasileiras, e, portanto, será difícil um arrefecimento a curto prazo.

‘Os combustíveis e a energia elétrica devem continuar pressionando os preços, pelo menos até abril de 2022, quando é provável uma mudança na bandeira tarifária na conta de luz. Mas há outros problemas, como os reajustes da mensalidade escolar, da passagem de ônibus e da correção da massa salarial, que indicam que desaceleração mais aguda de preços só deve ocorrer a partir de maio do ano que vem’, afirmou.

Auxílio contestado

O governo consolidou em 15 normas os mais de mil decretos, portarias e instruções normativas da área trabalhista. O Marco Regulatório Trabalhista Infralegal foi divulgada ontem pelo Palácio do Planalto. O programa de alimentação, contudo, é alvo de críticas. ‘O auxílio-alimentação deveria ter sido incorporado ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), o que não aconteceu’, explicou Jessica Srour, diretora-executiva da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). Segundo ele, por falta de regulamentação, o auxílio tem sido usado para outros fins, como pagamento de contas e entretenimento, criando insegurança jurídica no setor.

A inflação das famílias mais pobres teve uma leve desaceleração entre setembro e outubro, passando de 1,20% para 1,16%, mas, no acumulado em 12 meses, continua em dois dígitos. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados ontem, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulou alta de 11,08% nos 12 meses encerrados em outubro. No ano, o indicador registrou elevação de 8,45%. Enquanto isso, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 10,67% no acumulado em 12 meses até outubro.

O INPC mede o custo de vida das famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos e é o indicador utilizado para a correção do piso salarial, atualmente em R$ 1.100. De acordo com os dados do IBGE, houve aceleração nos preços dos produtos alimentícios, de 0,94%, em setembro, para 1,10%, em outubro. Já os itens não alimentícios tiveram desaceleração nos custos na mesma base de comparação, passando de 1,28%, para 1,18%.

O órgão informou que todas as 16 áreas pesquisadas registraram variação positiva no INPC de outubro. A maior taxa foi na região metropolitana de Vitória, de 1,64%, e o menor índice ficou com a região metropolitana de Belém, de 0,51.

No acumulado em 12 meses, apenas duas cidades registraram INPC abaixo de dois dígitos: Aracaju e Belém, de 9,21% e 8,39%, respectivamente. As maiores variações ficaram com Curitiba (14,13%), Porto Alegre (12,40%) e Vitória (12,81%). Em Brasília, o indicador acelerou de 0,90% para 1,01% e acumulou alta de 10,05% em 12 meses.

O economista Andre Braz, pesquisador e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), disse que a carestia em dois dígitos confirma a disseminação generalizada dos indicadores de inflação nas cidades brasileiras, e, portanto, será difícil um arrefecimento a curto prazo.

‘Os combustíveis e a energia elétrica devem continuar pressionando os preços, pelo menos até abril de 2022, quando é provável uma mudança na bandeira tarifária na conta de luz. Mas há outros problemas, como os reajustes da mensalidade escolar, da passagem de ônibus e da correção da massa salarial, que indicam que desaceleração mais aguda de preços só deve ocorrer a partir de maio do ano que vem’, afirmou.

Auxílio contestado

O governo consolidou em 15 normas os mais de mil decretos, portarias e instruções normativas da área trabalhista. O Marco Regulatório Trabalhista Infralegal foi divulgada ontem pelo Palácio do Planalto. O programa de alimentação, contudo, é alvo de críticas. ‘O auxílio-alimentação deveria ter sido incorporado ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), o que não aconteceu’, explicou Jessica Srour, diretora-executiva da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). Segundo ele, por falta de regulamentação, o auxílio tem sido usado para outros fins, como pagamento de contas e entretenimento, criando insegurança jurídica no setor.

Fonte: The World News

Em outubro, preço da cesta de consumo aumentou em 7 de 8 capitais monitoradas

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O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos de outubro aumentou em relação ao mês anterior em quase todas as cidades analisadas mensalmente pela recém-lançada plataforma Cesta de Consumo Horus/FGV Ibre. As maiores altas foram registradas em Curitiba (7,6%), Salvador (3,8%) e São Paulo (3,0%), em relação a setembro/21. Belo Horizonte apresentou leve retração.

Veja também: Ibovespa descola do exterior e amplia ganhos após aprovação de precatórios na Câmara

A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (R$ 809,70), seguida pelas de São Paulo (R$ 775,90) e Fortaleza (R$ 714,80). Por outro lado, as capitais Belo Horizonte (R$ 518,50), Curitiba (R$ 592,10) e Brasília (R$ 597,10) registraram os menores valores.

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Capital

Set/21

Out/21

Var (%)

Belo Horizonte

525,00

518,50

-1,2%

Curitiba

550,50

592,10

7,6%

Brasília

590,90

597,10

1,0%

Manaus

604,70

618,40

2,3%

Salvador

632,90

654,70

3,4%

Fortaleza

704,30

714,80

1,5%

São Paulo

755,60

775,90

2,7%

Rio de Janeiro

796,80

809,70

1,6%

Os produtos que contribuíram para as maiores altas na cesta básica no mês foram legumes (batata, cenoura e cebola), açúcar, café em pó e margarina, que aumentaram em todas as capitais. O frango também apresentou alta em sete das oito cidades pesquisadas.

Por outro lado, alguns produtos também apresentaram redução de preço. É o caso dos ovos e do feijão, que apresentaram queda no preço médio em 6 das 8 capitais, além do arroz, fubá e farinhas de milho, que tiveram redução de preço em 5 cidades.

Quando se considera a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além de alimentos, houve um aumento no valor médio em seis das oito capitais analisadas, em relação ao mês anterior. As capitais que apresentaram valores mais altos da cesta ampliada foram Rio de Janeiro (R$ 1.728,60), São Paulo (R$ 1.658,40) e Fortaleza (R$ 1.523,90), seguindo o mesmo comportamento da cesta básica.

Capital

Set/21

Out/21

Var (%)

Belo Horizonte

1.375,90

1.293,30

-6,0%

Manaus

1.358,00

1.339,70

-1,3%

Curitiba

1.244,80

1.353,80

8,8%

Brasília

1.333,40

1.358,60

1,9%

Salvador

1.411,80

1.467,80

4,0%

Fortaleza

1.522,60

1.523,90

0,1%

São Paulo

1.634,40

1.658,40

1,5%

Rio de Janeiro

1.704,80

1.728,60

1,4%

A Horus Inteligência de Mercado e o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) se uniram para lançar a plataforma Cesta de Consumo. O serviço monitora a variação de preço de duas cestas de consumo típicas brasileiras pela análise da leitura mensal de mais de 35 milhões de notas fiscais: a Cesta de Consumo Básica, que conta com 22 alimentos básicos com maior presença nas compras do shopper, e a Cesta de Consumo Ampliada, contendo mais de 50 produtos de consumo, incluindo bebidas e itens de limpeza, higiene e beleza.

Fonte: Space Money