Mais de 300 pessoas passam por ação da São João com foco no combate ao tabagismo

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O Dia Mundial de Combate ao Fumo, comemorado em 31 maio, tem como objetivo conscientizar a população sobre a principal causa de morte evitável – cerca de oito milhões de pessoas morrem por ano no mundo, sendo 161 mil apenas no Brasil.

Para combater e prevenir o tabagismo, a rede de farmácias São João, apoiada pela farmacêutica Boehringer Ingelheim, realizou a Trilha da Saúde.

Ao todo, mais de 300 pessoas foram atendidas no lounge, montado no Parque da Redenção, em Porto Alegre (RS). Foram oferecidos gratuitamente exames de colesterol, triglicerídeos, pressão arterial, avaliação do risco de desenvolver doenças cardiovasculares e avaliação da função pulmonar.

Roberto Canquerini, gerente de Serviços Farmacêuticos da rede, revela que a ação contou com mais de 50 colaboradores: “A parceria com o time +Resp da Boehringer foi fundamental para o sucesso do evento. Temos certeza que futuras ações como essa virão nos próximos meses e quem ganha é a população”.

Um dos destaques do evento foi o exame de espirometria realizado na cabine de biossegurança. A cabine promove isolamento e filtragem microbiológica do ar exalado protegendo técnicos, médicos, demais pacientes e profissionais da saúde da contaminação por vírus e bactérias.

Além disso, foram oferecidos ainda, durante a Trilha da Saúde, aulas gratuitas de yoga, espaço kids e espaço pet.

Fonte: Revista da Farmácia

A estratégia da RaiaDrogasil para entregar no interior em até 90 minutos

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A rede de farmácias RaiaDrogasil fechou uma parceria com a Uber Direct para realizar a entrega de produtos e medicamentos em cidades do interior do país no prazo de até 90 minutos.

O acordo vale para 142 cidades de 21 estados e tem foco justamente nas localidades ainda não cobertas pelas entregas expressas da empresa. “Temos um serviço de entregas mais rápidas nas grandes cidades, e a parceria com a Uber entra para ampliar a oferta no interior do país”, diz Erivelton Oliveira, diretor-executivo de supply chain da RaiaDrogasil.

Sobre o preço dos fretes, o executivo não acredita que eles vão subir. “Existe um valor padronizado que o cliente já está acostumado a pagar. Pelo fato de ampliar o número de entregadores e farmácias disponíveis, vamos conseguir alocar uma parte dos pedidos em unidades mais próximas dos consumidores, o que ajuda a diminuir o custo final”, explica.

Cerca de 2% das vendas da empresa eram finalizadas em ambientes digitais antes da pandemia, mas essa parcela subiu para 10% no primeiro semestre de 2022. No acumulado do ano, as ações de RaiaDrogasil caem 14,87%.

Fonte: Veja

Rede de franquias Farmagnus quer fechar o ano com 230 lojas

Rede de franquias

A rede de franquias Farmagnus aposta em uma expansão acelerada em 2022, quando espera crescer acima dos 28% registrados em 2021 e encerrar o ano com 230 lojas. De origem catarinense, a empresa já fincou bandeira no Paraná e estreou recentemente no mercado do Centro-Oeste, com um PDV no Mato Grosso do Sul.

Segundo o sócio e diretor de marketing Giancarlo Geremias, o fato de os gestores da rede serem proprietários de farmácia proporciona uma visão real do universo que estão comandando.

“Relatórios e controles muitas vezes não substituem o conhecimento de mercado dos bons empresários do setor. Tomadas de decisão rápidas, visões estratégicas e entendimento do negócio podem ser cruciais para alcançar os objetivos”, avalia.

Rede de franquias atua em 150 municípios

A Farmagnus tem, hoje, 197 lojas em 150 municípios. Mas, antes de pensar em avançar para outras regiões do país, a meta da rede é consolidar a presença nas praças onde já atua. “Preferimos pegar uma farmácia e passar seis meses testando todos os processos para deixá-la pronta e afinada para depois pensar em expansão, assim como fizemos com a loja em Itaquiraí (MS)”, explica Geremias. É no desenvolvimento desse estado que a franquia aposta na ampliação do número de lojas.

Rede de franquias

Associada à Febrafar desde 2018, a rede também aproveita todas as ferramentas disponibilizadas pela entidade, assim como os encartes, treinamentos e consultorias para o desenvolvimento das farmácias e dos franqueados. Em março, realizou a sua segunda convenção de vendas. O encontro ocorreu em Governador Celso Ramos, no litoral de Santa Catarina, com a participação de 50% dos associados.

Marca própria e salas clínicas

Seguindo a tendência de transformar a farmácia em um centro de cuidados com a saúde, a Farmagnus também disponibiliza testes rápidos da Covid-19, aplicação de injetáveis e colocação de brincos em algumas lojas. Poucas unidades trabalham com serviço de vacinação e consultório farmacêutico. Outra tendência é a aposta em marcas exclusivas. A rede conta com a linha de suplementos Forthiben e a de cosméticos Sempre Bem.

FARMAGNUS

Estados de atuação: SC, PR e MT
Municípios: 150
Colaboradores: cerca de 1000

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Pesquisa mostra que 44% dos consumidores pretendem comprar unicamente pela internet

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A pandemia transformou os hábitos de consumo no Brasil e no mundo. E muitos deles vieram para ficar, como as compras on-line. Mais do que estarem atentas a novas tendências, as empresas devem saber como se comportar diante de um novo mercado, em que os consumidores estão mais atentos aos reflexos de um mundo menos estável e que passa por grandes mudanças provocadas pela pandemia, conflitos geopolíticos e transformações macroeconômicas. Isso incentiva as pessoas a novas reflexões e, por consequência, a novos hábitos na hora de comprar.

“Os consumidores estão se acostumando com a ideia de que o mundo parece muito mais instável e incerto do que há alguns anos. Como parte desse ajuste, eles estão se reconectando com seus valores mais profundos e repensando o que querem da vida”, diz trecho da nona edição da pesquisa global EY Future Consumer Index (FCI).

“Cada vez mais eles valorizam a simplicidade, a flexibilidade e as experiências de fácil acesso que os ajudam a escapar da rotina diária. As empresas que desejam atender ou empregar esses consumidores precisam se transformar, para que atendam a essas novas expectativas”, diz o estudo.

A pesquisa foi realizada em fevereiro e, no Brasil, mil pessoas foram ouvidas. Entre os novos hábitos adquiridos nos últimos anos, mais da metade dos entrevistados hoje compra on-line produtos que antes da pandemia costumavam comprar em lojas físicas. O que antes era praticamente uma imposição da pandemia acabou transformando-se em um hábito: 44% de quem foi ouvido no Brasil afirma que, no futuro próximo, pretende fazer todas as compras por meio do e-commerce.

Nesse processo de migração para o e-commerce, a grande maioria dos brasileiros – 72% – está disposta a compartilhar seus dados, desde que seja para receber notificações de produtos mais baratos ou promoções.

O reabastecimento automático de compras – como as despesas mensais em supermercados e enviadas regularmente para a casa do cliente, por exemplo – é um nicho relativamente novo e que tem atraído muito a atenção dos compradores: 84% estão interessados em conhecer e/ou aderir a experiências organizadas de maneira sistêmica pelas lojas, de acordo com sondagem da empresa de pesquisa Euromonitor.

Diante do cenário econômico enfrentado pelo país – com viés de alta na inflação nos próximos meses – a pesquisa FCI aponta que as prioridades dos brasileiros nos próximos 12 meses são poupar dinheiro e estar atento aos preços das mercadorias. Mesmo assim, 84% afirmam que gostam de experimentar novos produtos e estão dispostos a pagar mais por boas experiências, ainda que sintam falta de mais novidades nas lojas e canais de compra on-line.

As empresas estão atentas nesse processo de mudança do perfil do consumidor. De acordo com análise da EY comparando os resultados da FCI e da pesquisa EYCEO Outlook Brazil 2022 sobre comportamento de consumidores e estratégias das empresas, 29% dos CEOs já veem o uso de dados como forma importante de aumentar as vendas dos produtos e serviços já existentes para segmentos de consumidores já consolidados. No entanto, apenas 11% consideram o uso de dados para criação de novos produtos e serviços como estratégia mais importante de crescimento.

A EY CEO Outlook Brazil, realizada entre novembro e dezembro de 2021, ouviu 42 CEOs de 13 diferentes setores da indústria, entre empresas de capital aberto e fechado, de todos os portes. O foco de pelo menos 22% das empresas está no desenvolvimento de sistemas inovadores de distribuição e canais para interagir com os consumidores.

Após mais tempo em casa nos últimos anos e se forçando a poupar em razão da inflação, as pessoas perceberam que podem viver com menos. Muitas até passaram a desejar isso, de acordo com a EY, não apenas por causa do dinheiro, mas porque querem tornar a vida mais simples diante dos cenários instáveis verificados nos últimos tempos.

Os consumidores, segundo os analistas, estão mais seletivos em suas decisões, deixando de comprar produtos que não precisam, mesmo que isso signifique perder as últimas tendências que estão em alta. Eles estão trocando produtos físicos por digitais, ou por experiências, ou por produtos de melhor qualidade, que durem mais e sejam de marcas mais confiáveis e alinhadas com seus valores pessoais.

As incertezas também têm provocado mudanças de estilo de vida, em casa e no trabalho, conforme mostra o FCI. A chamada “Grande Demissão” é um fenômeno documentado em que funcionários de todo o planeta estão deixando os seus empregos e repensando planos de carreira. O Índice EY aponta para transformações de comportamento à medida que as pessoas perdem o interesse e reavaliam objetivos de vida pré-pandêmicos, padrões de trabalho e hábitos de consumo.

As decisões pessoais, em todos os sentidos, são tomadas a partir do momento em que as pessoas avaliam e concluem que a qualidade do tempo é tão importante quanto a quantidade de dinheiro na conta bancária. Ou seja, as pessoas preferem comprar experiências em vez de mais bens materiais.

Fonte: Diário do Comércio

Vendas do varejo sobem 0,9% em abril ante março, diz IBGE

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As vendas do comércio varejista subiram 0,9% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 10/06, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com abril de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,5% em abril de 2022.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,3% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 0,8%.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,7% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. Na comparação com abril de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 1,5% em abril de 2022.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 1,4% no ano e aumento de 2,2% em 12 meses.

SEGMENTOS

A melhora no desempenho do varejo na passagem de março para abril fez o volume de vendas ficar 4,0% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, as vendas operam 1,6% acima do pré-pandemia.

Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.
O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 17,7% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 9,1% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 7,3% acima; e supermercados, 1,4% acima.
Os veículos estão 5,1% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 10,7% abaixo; vestuário, 8,6% abaixo; combustíveis, 1,9% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 11,7% abaixo; e livros e papelaria, 37,3% abaixo.

MÉDIA MÓVEL TRIMESTRAL

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve alta de 1,2% em abril, conforme o IBGE.
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou elevação de 1,1% em abril.

Pandemia fez rendimento do brasileiro regredir ao patamar de 2012

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No segundo ano de pandemia, em 2021, o rendimento médio dos brasileiros caiu para o menor patamar registrado desde 2012. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2021 foi de R$ 1.353.

Em 2012, primeiro ano da série histórica da pesquisa, esse rendimento era o equivalente a R$ 1.417. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, era de R$ 1.454.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Rendimento de todas as fontes 2021, divulgados nesta sexta-feira, 10/06. Esses valores referem-se a uma média de quanto recebe cada um dos brasileiros, por mês.

Os valores de anos anteriores são atualizados pela inflação do período para que possam ser comparados. Esses rendimentos tratam-se de médias, o que significa que há grupos que ganham mais, grupos que ganham menos e ainda aqueles que não possuem rendimento.

A pesquisa mostra que, em média, os brasileiros estão recebendo menos e também que menos brasileiros possuem algum rendimento. O percentual de pessoas com rendimento na população do país caiu de 61% em 2020 para 59,8% em 2021, o mesmo percentual de 2012 e também o mais baixo da série histórica.

O IBGE considera no levantamento os rendimentos provenientes de trabalhos; de aposentadoria e pensão; de aluguel e arrendamento; de pensão alimentícia, doação e mesada de não morador; além de outros rendimentos.

Considerados apenas os brasileiros que possuem rendimento, a média mensal registrada em 2021 foi R$ 2.265, segundo o IBGE, a menor da série histórica. As menores médias desde 2012 entre as pessoas com rendimento também foram registradas em aposentadoria e pensão, com média de R$1.959 e em outros rendimentos (R$ 512).

RENDIMENTO DO TRABALHO

Entre 2020 e 2021, a participação do trabalho na composição do rendimento médio aumentou de 72,8% para 75,3%. Mas, apesar do aumento da população ocupada, a massa do rendimento mensal real de todos os trabalhos caiu 3,1%, indo de R$ 223,6 bilhões para R$ 216,7 bilhões, no período.

“A pandemia afetou muito o mercado de trabalho em 2020 por causa do isolamento social que teve que ser feito para frear a pandemia. Então, o mercado de trabalho perdeu muita ocupação. O mercado de trabalho está retomando, mas o ritmo ainda está menor do que o de 2019”, diz a analista da pesquisa Alessandra Scalioni Brito.

Alessandra aponta ainda a inflação como um dos fatores que impactaram os rendimentos dos brasileiros, tanto provenientes do trabalho quanto de outras fontes, como aposentadorias, pensão alimentícia, entre outras. Em 2021, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, foi de 10,06% – a maior taxa acumulada no ano desde 2015.

AUXÍLIO EMERGENCIAL

Enquanto a participação do trabalho aumentou, a participação de outros rendimentos encolheu. A pesquisa de 2021 mostra que o percentual de domicílios com alguém recebendo recursos de programas sociais, como o auxílio emergencial, caiu de 23,7% para 15,4%.

“Foi um benefício apenas emergencial. Agora que a gente está tirando ele, a gente está vendo que ele cumpriu o papel ali de não deixar a renda cair tanto em 2020, mas em 2021 essa queda veio e a desigualdade voltou para o padrão que estava. As rendas estão menores e tivemos a questão inflacionária. Então, estamos em situação pior em 2021 em termos de renda”, diz Alessandra.

De acordo com a pesquisa, a queda do rendimento mensal domiciliar per capita foi mais intensa entre as classes com menor rendimento. Em 2021, o rendimento médio do 1% da população que ganha mais era 38,4 vezes maior que o rendimento médio dos 50% que ganham menos. O rendimento médio mensal daqueles com maior renda era de R$ 15.940; já entre os que ganham menos, era de R$ 415.

No início da pandemia do novo coronavírus, em 2020, essa razão reduziu para 34,8 vezes, atingindo o menor valor desde 2015. Isso ocorreu, segundo o IBGE, sobretudo por conta de outros rendimentos, como o auxílio emergencial.

DESIGUALDADE

A pesquisa aponta também as desigualdades de rendimento entre as regiões do Brasil. Em todas elas houve queda no rendimento médio mensal real domiciliar per capita entre 2020 e 2021. Enquanto na região Sudeste essa renda passou de R$ 1.742 para R$ 1.645 e na região Sul, de R$ 1.738 para R$ 1.656; na região Norte passou de R$ 966 para R$ 871 e na região Nordeste, de R$ 963 para R$ 843. Na região Centro-Oeste a variação foi de R$ 1.626 para R$ 1.534.

“O mercado de trabalho é mais informalizado no Norte e no Nordeste, então, a renda do trabalho ali tende a ter uma distribuição mais desigual. As regiões Norte e Nordeste tendem a receber mais benefícios de programas sociais e como houve essa mudança no auxílio emergencial, elas foram mais afetadas entre 2020 e 2021. Por isso tiveram esse aumento de desigualdade maior que em outras regiões”, diz Alessandra.

Segundo a pesquisa, a desigualdade, medida pelo Índice de Gini, considerando toda a população, aumentou entre 2020 e 2021, passando de 0,524 para 0,544. Considerada apenas a população ocupada, esse indicador ficou praticamente estável, variando de 0,500 para 0,499.

O Índice de Gini é um instrumento para medir o grau de concentração de renda, apontando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. O índice varia de zero a um, sendo que zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. Já o um representa o extremo da desigualdade, ou seja, uma só pessoa detém toda a riqueza.

Fonte: Diário do Comércio

Boa Vista: varejo deve crescer no ano, mesmo com cenário pouco amistoso

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alta de 0,9% nas vendas do varejo entre março e abril veio acima daquilo que era esperado pelo mercado, já que a mediana das projeções apontava um avanço de 0,2%, mas em linha com a variação do indicador antecedente de Movimento do Comércio da Boa Vista, que havia registrado alta de 1,1%.

Na comparação interanual o volume de vendas subiu 4,5% e o resultado acumulado no ano passou de 1,3% até março para 2,3% em abril. Porém, na análise de longo prazo, medida pela variação acumulada em 12 meses, o crescimento desacelerou, passando de 1,9% para 0,8%.

Na avaliação dos economistas da Boa Vista, o resultado do mês, a despeito do cenário ainda delicado ao consumidor, dado que a inflação ainda não havia cedido e os juros já eram altos, reflete uma melhora no mercado de trabalho, lembrando que a taxa de desemprego caiu de 11,1% para 10,5% no mesmo período, bem como a contribuição da antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas e a liberação do saque ao FGTS – que só em abril pode ter beneficiado cerca de 7,1 milhões de trabalhadores e injetado quase R$ 5 bilhões na economia, de acordo com os dados do Ministério da Economia.

Essa contribuição, por sinal, deve ser percebida nos meses de maio e junho, quando R$ 17,9 bilhões e R$ 7,2 bilhões deverão ser sacados do FGTS por 24,9 milhões e 10 milhões de trabalhadores, respectivamente.

Apesar da forte desaceleração do crescimento em 12 meses acumulados, a expectativa ainda aponta para um número positivo do varejo no ano, mesmo num cenário pouco amistoso, no qual a projeção de inflação continua caminhando para cima.

Nesse sentido, o segmento de “Combustíveis e lubrificantes” está no centro das atenções, dado o risco de desabastecimento do diesel e a recente proposta do governo federal visando postergar mais um aumento sobre o preço dos produtos derivados de petróleo.

Fonte: Diário do Comércio

Indústria defende infraestrutura e menos impostos para baratear alimentos

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Para que os alimentos fiquem um pouco mais baratos, a indústria alimentícia sugere a redução temporária de impostos sobre a cadeia como um todo, além da redução da carga tributária sobre alimentos. É o que defende a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Segundo a entidade, a alta dos preços dos alimentos não é apenas uma questão do mercado brasileiro.

A associação representa as maiores indústrias alimentícias do Brasil e acredita que a redução de impostis desde os insumos (óleo de palma, glúten de trigo, materiais para embalagem, energia elétrica, combustíveis), além de investimentos na infraestrutura de transportes podem ajudar a frear a alta nos valores.

A reportagem procurou a Abia para comentar as falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, que cogitaram o congelamento dos preços nas cadeias produtivas em evento ocorrido na quinta-feira (9/6).

A Abia justifica que, após mais de dois anos de sucessivas altas nos custos de produção, a capacidade de a indústria de alimentos absorver custos é limitada. Segundo eles, as matérias-primas, embalagens e energia representam 60% do custo de produção dos alimentos, que tiveram altas durante o período. A saída, então, seria redução de impostos.

‘É fundamental – e urgente – adoção de medidas governamentais para ampliar a disponibilidade de matérias-primas essenciais à produção de alimentos. A redução temporária no imposto de importação de materiais de embalagens e insumos, como o óleo de palma, podem contribuir para garantir o abastecimento interno, minimizar o impacto nos custos de produção e no valor final dos alimentos’, comentou a associação em nota enviada ao Correio.

Congelamento

Em rápido pronunciamento no Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), ocorrido na quinta-feira (9/6), Bolsonaro apelou para que empresários do setor alimentício ‘tenham menor lucro possível’ em relação a produtos que compõem a cesta básica e reconheceu a alta da inflação principalmente em alimentos e combustíveis.

Por sua vez, Guedes pediu aos donos de supermercados e à cadeia produtiva que deem “um freio na alta dos preços”. Ele também pediu o congelamento de preços até o ano que vem. ‘Nova tabela de preços, só em 2023.”

Na análise mensal da Abras, a cesta composta por 35 produtos de largo consumo, como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, registrou alta de 3,04% em abril e a média de preços da cesta nacional passou de R$ 736,34 em março para R$ 758,72 em abril.

Fonte: The World News – Brasil

Conheça os planos de expansão da Panvel após fazer um ‘re-IPO’

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No Brasil, quem aposta firme nesse modelo é a Panvel, rede de farmácias do Rio Grande do Sul. Eles lançaram sua marca própria em 1989. Hoje, 500 produtos são vendidos sob a marca Panvel, de maquiagem a bolsas térmicas para água quente.

A rede nasceu em 1967, inicialmente como Dimed Distribuidora de Medicamentos para atender as drogarias gaúchas Panitz e Velgos. Cinco anos depois, as três se juntaram. Da fusão dos nomes das drogarias veio o nome Panvel, com a Dimed no controle da rede.

Ao longo de sua história, a Panvel cimentou sua presença no Rio Grande do Sul, onde virou símbolo regional e hoje tem 22% do mercado local de farmácias. Também se espalhou para os outros estados sulistas, Paraná e Santa Catarina, e em 2016 chegou à capital paulista.

Na bolsa desde 1977 (PNVL3), as ações da empresa ficaram empoeiradas num canto até que, em 2020, a Panvel decidiu fazer um follow-on que movimentou R$ 1 bilhão, numa espécie de ‘re-IPO’. A captação deu início a uma nova fase da expansão da rede, com a abertura de 60 novas lojas no ano passado. Ao final do primeiro trimestre de 2022, a Panvel contava com 527 pontos de venda – 373 no Rio Grande do Sul, 85 no Paraná, 63 em Santa Catarina e seis em São Paulo.

Nesta entrevista, Julio Mottin Neto, CEO do Grupo Panvel, explica como andam os planos de expansão e conta como a pandemia fez das farmácias não só varejistas de produtos, mas também importantes hubs de prestação de serviços, como vacinação e exames de sangue.

– Eduardo Frazão/VOCÊ S/A

Apesar da expansão recente para São Paulo, os esforços da Panvel ainda se concentram no Sul do país. Por quê?

Basicamente por duas coisas. A primeira é que nossas oportunidades de crescimento em Santa Catarina e no Paraná são muito grandes. Estamos em ambos os estados já há bastante tempo, e ainda assim temos um share de mercado de um pouco menos de 6% em cada um deles. Em termos de comparação, no Rio Grande do Sul, nosso share é de 22%. Existe um gap aí que é bem importante trabalhar nos próximos anos.

A segunda é que o segmento de farmácias se caracteriza por ser um setor de muita presença e muita conveniência, então o volume de lojas que você tem de abrir numa localidade para ter uma operação relevante é muito maior do que em outros setores.

Em alguns segmentos, o varejista coloca uma loja naquela cidade e resolve a sua penetração de mercado, mas a farmácia precisa de muita capilaridade e precisa estar muito perto do consumidor. E o Sul é uma região com praticamente 30 milhões de pessoas – geograficamente grande, com muita população e uma renda interessante também. Nosso plano de região Sul se concretiza praticamente em 2025, então temos mais três anos de foco total.

E para depois de 2025, quais são os planos?

A gente vai continuar a expansão em São Paulo. Temos uma operação tímida na cidade ainda [seis lojas, contra 373 no RS], mas com uma parte digital bem importante. E vamos olhar outros estados. A expansão vai acontecer de forma orgânica: provavelmente Mato Grosso, estados próximos uns dos outros, até por causa da característica de capilaridade da farmácia.

A Panvel importou o modelo de farmácia da Boots para o Brasil. Como foi esse processo?

Nós temos uma característica em comum interessante com a Boots que é a marca ser forte por si só. E ela não remete a farmácias: nós não temos, por exemplo, a palavra ‘droga’ no nome. Nós somos Panvel. Isso nos dá uma flexibilidade, assim como a Boots tem, para navegarmos muito bem no segmento de higiene e beleza com a nossa marca.

Foi um ativo que a gente construiu ao longo do tempo e hoje somos fortes com a marca própria. Dentro do bolo de produtos dessas categorias que vendemos, as de higiente pessoal e beleza, um pouco mais de 20% são de produtos Panvel. Tem itens, por exemplo protetor solar e maquiagem, nos quais os mais vendidos em nossas lojas são os da própria marca Panvel.

Mas hoje todas as concorrentes atuam pesado no setor de cosméticos. Como competir?

Elas atuam, mas não com suas marcas próprias. Geralmente, criam uma terceira marca desses produtos. Para nos mantermos competitivos, apostamos em muita qualidade nesses itens. Eu acho que o grande erro de varejistas que têm marcas próprias é focar só em ser um produto acessível, barato. Nunca tivemos essa pretensão – sempre fizemos um bom balanceamento entre preço e qualidade. Também apostamos em inovação e temos um investimento digital super-relevante.

Falando em digital, a Panvel planeja lançar um marketplace próprio este ano. Como vai funcionar?

Hoje o digital representa um pouco mais de 16% das nossas vendas. Agora, em julho de 2022, vamos expandir a variedade de produtos que o consumidor encontra nas nossas plataformas. Continua após a publicidade

A gente entende que o consumidor ao longo da pandemia mudou. Ele se acostumou a ter uma variedade maior de produtos dentro de uma única plataforma digital, e a melhor forma de você ter essa diversidade é através de marketplace.

É claro que nós ainda queremos ter uma curadoria importante, não vamos fugir das verticais de saúde e bem-estar porque a gente acha que isso termina confundindo as pessoas. Você encontrar um whisky, depois um salgadinho e daqui a pouco um produto para tratamento da pele dentro do mesmo ambiente? Isso é confuso. Queremos ser o melhor marketplace em saúde e bem-estar.

Por que escolheram fazer o follow-on apenas em 2020, apesar de estar na bolsa há muito tempo?

Vimos em 2020 uma oportunidade única de fazer uma captação com um valor de mercado importante. Foi um ano no qual a taxa de juros no Brasil ficou negativa [em termos reais, ou seja, com os juros perdendo da inflação], e quase todas as companhias cresceram muito na bolsa, principalmente as ligadas ao mundo digital. Então fizemos essa emissão para acelerar nossa expansão em uma janela importante de mercado que se criou.

Naquele momento, já vínhamos há três anos seguidos inaugurando pouco mais de 40 lojas por ano. A captação de recursos chegou para acelerar esse processo. Passamos a inaugurar 60 lojas por ano, e em 2022 serão 65, ainda focadas na região Sul. Reforçamos também o nosso investimento em digital.

Na época da captação, a Panvel disse que queria dobrar o faturamento em cinco anos. Como anda o plano?

Está acontecendo. No primeiro trimestre deste ano, crescemos mais de 19% em faturamento, em cima de uma base já alta. O nosso CAGR [taxa de crescimento anual composta] dos últimos anos deu um crescimento de 50%. A gente vem tendo uma aceleração de crescimento puxada evidentemente pela expansão de lojas, mas também pela plataforma digital.

Como a pandemia afetou a Panvel?

Acho que a pandemia acelerou um processo que já acontecia no segmento há algum tempo: a farmácia se tornar um hub de serviços em saúde. As farmácias foram fundamentais para saber se os casos estavam caindo ou subindo, para entender o estágio em que estávamos em termos de números de contágios. Das 500 lojas que a gente tinha, estávamos testando Covid-19 em quase 300 unidades, mais de 50% do total.

Antes, nós já tínhamos serviços, tínhamos vacinas e equipamentos de exame rápido de sangue nas lojas, por exemplo. Mas a pandemia veio para desvendar esse protagonismo das farmácias, e as pessoas daqui pra frente entendem a farmácia como muito mais do que um lugar para comprar produtos, mas também um local para se adquirir serviços de saúde.

Hoje, a parte de serviços já representa em torno de 4,5% do nosso faturamento e nós temos a pretensão de elevar isso até 10%.

O Brasil passa por um cenário de inflação nas alturas e juros idem, o que afeta principalmente as varejistas. Como enfrentar isso?

De fato é um cenário desafiador. Mas temos uma característica muito forte de controle de despesas. A Panvel é uma empresa de 55 anos que nunca deu prejuízo. A gente já passou por Plano Real, Plano Cruzado, Cruzado II, confisco do Collor. Só não tínhamos passado por uma pandemia porque a última tinha acontecido há 100 anos. Sempre fomos uma empresa muito boa de gestão de custos, em cenários muito mais adversos do que este que a gente está vivendo agora inclusive.

Então a gente entende que há uma oportunidade por essa característica e há uma oportunidade também pelo fato de que estamos muito bem de capital. Não são todas as empresas que estão bem capitalizadas nesse momento.

Mas as ações da Panvel estão em queda no ano. Por que o mercado não está tão otimista assim?

O mercado está pessimista justamente com a questão da inflação e dos juros, além da instabilidade das eleições. O grau de incerteza está derrubando os ativos – não é só a gente, praticamente todo o setor varejista vem sofrendo com uma queda significativa das vendas. Mas essas perdas não necessariamente refletem no balanço dessas empresas. Algumas não estão bem, outras estão. Então, para um investidor que está capitalizado, eu entendo que é uma boa oportunidade de entrada porque tem papéis hoje – e não apenas o nosso – que estão num bom preço.

No começo do ano, o grupo Panvel passou por uma reformulação de imagem e mudou de nome (era Grupo Dimed). Por que essa escolha?

Foi um movimento de simplificação. A gente entende que uma das coisas que aconteceu nos últimos anos é que cresce cada vez mais a importância da marca como uma marca empregadora. As pessoas cada vez mais querem fazer parte de empresas que são éticas, diversas e sustentáveis.

Queremos que elas saibam rapidamente que o grupo Panvel é ‘a Panvel’. Buscamos também um resgate de todos os valores que a marca construiu ao longo do tempo. A gente tem, inclusive, um mote comportamental internalizado: ‘todo o cuidado ao cuidar’. Isso caracteriza muito a cultura da empresa hoje: o foco do cliente, o foco nas pessoas e o foco na saúde.?

Fonte: SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

9 cuidados antes, durante e depois da academia para ter a pele saudável

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Nos últimos tempos, o número de brasileiros praticantes de atividades físicas, como a musculação, tem aumentado significativamente. Porém, o que poucos sabem é que durante a prática de exercícios físicos não é só o corpo que precisa de atenção, mas a pele também. Isso porque, segundo a dermatologista Dra. Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology (AAD), apesar de ser normal e até saudável a pele transpirar durante qualquer atividade física, sem o cuidado adequado, esta transpiração pode prejudicar o tecido e causar alterações como desidratação, irritações e acne. Mas é possível evitar estes problemas através de alguns cuidados básicos que devem ser tomados antes, durante e depois da prática de exercícios físicos. Para ajudar a entender melhor, a especialista apontou cada um deles abaixo. Confira:

Antes

– Higienize sua pele. O mais importante antes dos exercícios é que a pele esteja limpa, pois, se os poros estiverem entupidos, o suor terá dificuldade em sair naturalmente, promovendo irritações e inflamações como acnes e cravos. ‘Para quem malha de manhã, usar um sabonete especifico para sua pele é o suficiente para remover a oleosidade produzida durante o sono. Já para quem malha à noite, recomendo o uso de demaquilante ou água micelar para remover a maquiagem, os cosméticos e as impurezas da pele’, explica a dermatologista.

– Tonificar e hidratar também é importante. Além da limpeza, é recomendado também o uso de um tônico, para realizar uma limpeza profunda, e de um hidratante fluído e leve, para proteger a pele durante os exercícios sem obstruir os poros. ‘Quem apresenta vermelhidão na pele ao malhar pode utilizar produtos com ativos calmantes ou anti-inflamatórios para relaxar o tecido e evitar irritações’, completa a especialista.

– Não esqueça o protetor solar. ‘Para quem vai praticar exercícios ao ar livre ou vai se expor ao sol em algum momento, o fotoprotetor é indispensável para prevenir os danos causados pela radiação ultravioleta, que incluem câncer de pele e envelhecimento precoce. O ideal então é que este produto tenha FPS de, no mínimo, 30 e seja resistente ao suor e reaplicado a cada duas horas.’

– Atenção na hora de escolher as roupas. De acordo com a Dra. Valéria, a escolha de roupas para malhar também é fundamental. Evitar calças muito justas e roupas de tecidos que retém o suor é o ideal, pois elas acabam dificultando que a pele respire de maneira adequada. ‘O corpo precisa transpirar de modo correto. Se isso não ocorre, as bactérias do tipo estafilococos da região se proliferam e acabam atingindo a estrutura que origina os pelos, causando assim um processo inflamatório que leva à foliculite’, afirma.

– Prenda os cabelos. ‘Não esqueça também de prender os cabelos, pois, se ficarem caídos sobre o rosto, o suor e a oleosidade produzidos pelos fios podem acabar obstruindo os poros da pele.’

Durante

– Hidrate-se. Enquanto pratica exercícios, o mais importante é manter-se hidratado. ‘Durante os exercícios perdemos mais água através do suor, o que leva à desidratação do organismo e, consequentemente, da pele, deixando-a desprotegida e com uma péssima aparência. Para evitar que isso ocorra, a ingestão de líquidos é obrigatória’, alerta a médica.

Depois

– Troque de roupa assim que acabar de se exercitar. Após a atividade física, o ideal é remover a roupa suada o quanto antes, pois utilizar a roupa dos exercícios por muito tempo impede que a pele respire, entupindo os poros e promovendo a formação de foliculite.

– Cuidado com a ducha pós-treino. De acordo com a dermatologista, é indicado também evitar banhos muito quentes e demorados, pois estes podem retirar a camada de proteção da pele, deixando-a ressecada. O ideal é apostar em uma ducha rápida e com a temperatura da água morna. ‘Quem sofre com irritação e vermelhidão pode molhar o rosto com água fria de duas a três vezes seguidas para acalmar a pele e fazer com que volte ao tom normal’, recomenda.

– Para finalizar, cuide de sua pele novamente. É importante também realizar uma limpeza profunda na pele após os exercícios para remover as impurezas, desobstruir os poros, controlar a oleosidade e normalizar o pH da pele, já que o suor tem um pH ácido, o que pode ser agressivo ao tecido. ‘Assim como antes do exercício, a limpeza deve começar com o uso de soluções micelares ou sabonetes específicos para o seu tipo de pele. Após a limpeza, utilize um tônico adstringente para reequilibrar o pH e um cosmético hidratante para que o tecido possa se recuperar. Por fim, aplique o protetor solar, que sempre deve ser o último a ser passado na pele’, diz a Dra. Valéria Marcondes. E lembre-se: lave o cabelo. ‘É melhor lavar o cabelo todo dia, do que deixar o suor no couro cabeludo’, finaliza.

Fonte: RÁDIO SÃO TOMÁS FM 105,9 ONLINE/SÃO TOMÁS DE AQUINO