Na crise de saúde, faltam remédios. Saiba o que está mais difícil encontrar

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Em um cenário no qual a chegada do frio e a proximidade do inverno fazem disparar os casos de doenças respiratórias, encontrar medicamentos como antibióticos e antigripais vem se tornando um desafio para parte dos pacientes, já que há falta de remédios tanto em farmácias quanto no Sistema Único de Saúde (SUS). A preocupação com o risco de desabastecimento já fez inclusive com que a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) encaminhassem ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em 30 de maio, alertando para a situação.

‘O desabastecimento nas redes pública e privada já alcança diferentes estados brasileiros. Há falta de antibióticos, antitérmicos, xaropes e antigripais, entre outros essenciais, o que representa um grave risco para a saúde da população’, diz trecho do documento. Em Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Saúde admite desabastecimento de pelo menos quatro medicamentos nos postos de saúde, entre antibióticos e anti-inflamatórios. Já o Conselho Regional de Farmácia orienta que os pacientes peçam aos médicos mais de uma opção de fármaco, além de indicar o genérico, para facilitar a busca.

O que a rede SUS constata e preocupa a frente de prefeitos já chegou também ao balcão das farmácias e, por extensão, aos pacientes que chegam com a receita em mãos. O farmacêutico Carlos Eduardo de Souza, que trabalha em uma drogaria no Bairro Gutierrez, Região Oeste de BH, conta que há medicamentos em falta e que as distribuidoras têm limitado pedidos, além de os preços terem subido. ‘A situação dos antigripais está se normalizando, já os antibióticos têm faltado muito. Amoxicilinas com clavulanato são raridade; a azitromicina de uso pediátrico não tem também.’

Segundo o farmacêutico, esses produtos estão em falta há dois meses. ‘Até consegui comprar alguns na semana passada. Hoje recebi o e-mail de uma distribuidora oferecendo 12 por CNPJ, mas quando fui pedir, já havia acabado.’ Carlos Eduardo observou também que a procura pelos medicamentos tem sido maior após a flexibilização do uso das máscaras. ‘Elas protegem não só contra a COVID-19, mas também contra gripe e até infecções bacterianas.’ O farmacêutico ressalta que, este ano, a demanda cresceu muito em relação ao mesmo período do ano passado.

Fornecedores apontam que a falta de insumos é a razão para o desabastecimento, afirma. ‘Vão desde o princípio ativo a outros componentes na produção dos remédios, passando por frascos, recipientes e até o alumínio, segundo eles. Algumas são bombinhas pressurizadas de medicamentos para asma, por exemplo.’ E a escassez não se limita aos antibióticos e antigripais: ‘Alguns viraram raridade, como os de uso contínuo e controlado. Medicamentos hipertensivos, diuréticos, são vários… A falta crônica na drogaria hoje é grande’, reclama.

© Túlio Santos/EM/D.a press

PEREGRINAÇÃO A escassez no estoque das farmácias se reflete do outro lado do balcão. A dentista Roberta Giordani, de 47 anos, por exemplo, enfrentou dificuldade de encontrar antibiótico para o filho, depois de levar o casal de gêmeos ao médico. Ela explica que para a filha conseguiu encontrar com facilidade, já para o menino enfrentou busca maior. ‘Estou desde ontem procurando. Liguei para três farmácias e fui em duas. Nenhuma tinha, nem previsão de chegar. Perguntei o motivo e disseram que era falta de matéria-prima.’

Em outra farmácia do Bairro Jardim América, também na Região Oeste de BH, antibióticos e antigripais da mesma forma sumiram das prateleiras. A farmacêutica Caroline Oliveira conta que a falta dos produtos vem ocorrendo há mais tempo. ‘Com a chegada do inverno, como são medicamentos que têm uma venda maior, vemos a falta de amoxicilina, azitromicina, além de xaropes para crianças. Já a procura por antigripais tem aumentado nas últimas semanas.’

Video: Saúde mental: novo alerta no Arquipélago do Marajó (Dailymotion)

Sem previsão de normalização, a farmacêutica relata o desespero dos clientes. ‘Ficamos no escuro e vemos o paciente/cliente desesperado atrás de remédios para os filhos. Está tão difícil para a gente dispensar (clientes) por falta de remédio quanto para a classe farmacêutica, porque não tem o que fazer.’

Desabastecimento em centros de saúde

Na rede pública de saúde, a escassez encontrada em farmácias da capital se repete. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, por meio de nota, que dos 26 medicamentos disponíveis nos centros de saúde para tratar doenças respiratórias e sintomas gripais, entre analgésicos, antipiréticos, anti-inflamatórios, antivirais e antimicrobianos, quatro estão com estoques desabastecidos e a reposição está atrasada.

Faltam azitromicina 40mg/ml (suspensão oral), amoxicilina 50mg + ácido clavulânico 12,5mg/ml (suspensão oral), amoxicilina 500mg ácido clavulânico 125mg (comprimido revestido) e prednisona fosfato sódico 3mg/ml (solução oral). A secretaria afirma que ‘os pedidos de compra desses medicamentos já foram feitos junto aos fornecedores, mas a entrega está em atraso. É importante esclarecer que o contato com os fornecedores é constante para manter o abastecimento dos estoques sempre em dia.’

A pasta orienta que, em caso de desabastecimento de algum medicamento, os pacientes procurem as equipes de Saúde da Família para que seja reavaliada a prescrição e a possibilidade de indicação de outro remédio.

CONSELHO A assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG), Débora Lacorte, explica que, para minimizar a falta de medicamentos, a orientação é fazer busca ativa e conversar com o profissional de saúde. ‘Na hora da consulta, a recomendação é que o médico prescreva mais de um medicamento, para que o paciente consiga buscar. O paciente também deve pedir orientação para a prescrição da base do genérico.’

Isso possibilita que o farmacêutico faça a troca de medicamento, conforme a legislação. ‘Com isso, o paciente tem mais opções. Deve procurar também a farmácia que ele tem mais costume, com o farmacêutico com quem tem mais contato, para uma orientação mais direta.’

A assessora técnica reitera que um dos fatores para explicar o desabastecimento é a falta de princípio ativo, que é importado. ‘É uma tendência nacional e quando falta princípio ativo, a produção cai. Nesta época do ano, os antibióticos associados com corticoides, muito utilizados no processo alérgico, têm ainda uma alta demanda, por causa do frio e também de crises de alergia, gripe e até COVID-19.’

© Jair Amaral/EM/D.A Press No Farmácia de Minas, queixa de pacientes é pela espera, que é frequente

Espera crônica no Farmácia de Minas

Se pacientes vêm enfrentando dificuldade aguda para obter medicamentos em postos de saúde e drogarias, há quem encare problemas crônicos para ter acesso a eles. É o que indica a fila vista com frequência na unidade do programa Farmácia de Minas, na Avenida do Contorno, 8.495, Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul de Belo Horizonte. Na manhã de ontem, a equipe do Estado de Minas registrou uma longa fila de pessoas esperando por atendimento.

A reclamação sobre a demora também é frequente. A técnica de enfermagem Ilda da Silva, de 77 anos, disse que chegou a passar mal enquanto esperava para retirar uma bombinha para tratar asma e bronquite. Apesar do contratempo, conseguiu sair de lá com o produto. ‘Quando recebo duas, como foi desta vez, eu venho de dois em dois meses. Mas quando me dão uma, preciso vir todo mês’, disse, depois de passar duas horas na fila. Em outras ocasiões, já saiu de lá sem o medicamento, o que é caro. ‘Eu não tenho condições de comprar. Essa bombinha custa R$ 980.’

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) foi procurada para comentar a situação no Farmácia de Minas e se manifestar sobre possível falta de medicamentos na rede estadual, mas, em nota, informou que a área técnica não teria tempo hábil para dar informações.

Fonte: MSN Brasil

Pai de filho autista lamenta decisão do STJ sobre planos de saúde: ‘Poucas pessoas têm condições de bancar esses tratamentos’

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A decisão da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que as operadoras dos planos de saúde não precisam cobrir procedimentos que não constem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nesta quarta-feira (8), mexeu com quem precisou recorrer aos tribunais para garantir tratamento médico adequado ao filho. É o caso de Almir Severino, 60 anos, morador de Campinas (SP), que é pai de um jovem autista que faz uso de canabidiol há três anos.

“Poucas pessoas têm condições de bancar esses tratamentos. Eles são caros, e de longo prazo. Espero que os pais continuem ganhando as ações contra os planos. O benefício é muito grande”, conta.

“Poucas pessoas têm condições de bancar esses tratamentos. Eles são caros, e de longo prazo. Espero que os pais continuem ganhando as ações contra os planos. O benefício é muito grande”, conta.

Almir é pai de Maxiê Durigo Severino, de 24 anos, que sofre com crises convulsivas desde o primeiro ano de vida. Diagnosticado com Síndrome de West, o jovem passou por diversos tratamentos com os medicamentos convencionais até chegar à recomendação de uma neurologista pelo uso do canabidiol.

O problema é o custo do tratamento. Segundo Almir, que buscou autorização junto à Anvisa para a compra e adquiriu os medicamentos nos primeiros meses de tratamento, um frasco de 30 ml, que dura por cinco dias, custa em torno de 150 dólares – o equivalente a R$ 735 na cotação atual.

“Um custo de quase R$ 5 mil por mês, algo inviável, até porque ele sempre vai precisar de acompanhamento. Não é por um período curto”, destaca Almir.

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Ganhos no tratamento

Segundo o pai do jovem, o uso do medicamento trouxe dois ganhos para a família. O controle das crises, que deixaram de passar das dezenas diárias para algumas, de forma esporádica, e a melhora comportamental e de interação.

“Com o canabidiol ele ficou mais atento, antes parecia alheio a tudo. Ele não fala absolutamente nada, mas passou a prestar mais atenção, passou a interagir com gestos, apontar, coisas que ele não fazia. Para a gente é bem significativo”, explica.

“Com o canabidiol ele ficou mais atento, antes parecia alheio a tudo. Ele não fala absolutamente nada, mas passou a prestar mais atenção, passou a interagir com gestos, apontar, coisas que ele não fazia. Para a gente é bem significativo”, explica.

Processo em fase de apelação

O advogado Fabio Camata, que representa a família do Maxiê, explica que o processo que garante o tratamento já foi julgado em primeira instância e está em fase de apelação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)

“Já foi concedida a liminar e o plano já cumpre. O entendimento que a gente tem hoje, atualmente, nesse exato momento no TJ-SP, é que vigora uma súmula, o resultado das jurisprudências no tribunal. É a súmula 102, que diz que os planos de saúde são obrigados a custear o tratamento indicado pelo médico assistente do paciente, mesmo que isso não esteja previsto naquele rol da ANS”, explica o advogado.

Segundo Camata, a possibilidade de exceções prevista na decisão do STJ abre espaço para que ainda ocorram discussões sobre o custeio de tratamentos médicos que estejam fora do chamado rol taxativo.

O que diz a decisão do STJ?

Seis dos nove ministros que votam na Segunda Seção entenderam que o chamado rol de procedimentos da ANS é taxativo – ou seja, que a lista não contém apenas exemplos, mas todas as obrigações de cobertura para os planos de saúde.

A decisão abarca a cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento de medicamentos, por exemplo.

A decisão do STJ não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, mas o julgamento serve de orientação para a Justiça.

O entendimento do STJ representa uma mudança na jurisprudência que vinha sendo aplicada por boa parte dos tribunais do país, que entendiam que o rol era apenas exemplificativo.

Decisão prevê exceções

O entendimento de que a lista é taxativa foi modulado pelos ministros do STJ para admitir algumas exceções – por exemplo, terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), tratamentos para câncer e medicações “off-label” (usadas com prescrição médica para tratamentos que não constam na bula daquela medicação).

A tese considerada correta pela maioria dos ministros foi proposta pelo ministro Villas Boas Cuêva e incorporada ao voto pelo relator, Luis Felipe Salomão. Em resumo, o entendimento do STJ é de que:

Fonte: G1.Globo

Varíola dos macacos: sem morte relatada, OMS vê risco ‘moderado’ em surto global; veja o que sabe

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que mais de mil casos de varíola dos macacos (monkeypox) foram relatados em 29 países fora da África, onde a doença é endêmica. Os dados foram atualizados nesta quarta-feira (8). O Brasil teve o primeiro caso confirmado em São Paulo.

Apesar da preocupação global, a organização ressalta que não houve mortes associadas à doença, não recomendou vacinação em massa e diz que o atual surto pode ser controlado com vigilância e rastreamento de contatos.

Abaixo, em tópicos, veja o essencial sobre a doença:

Sintomas

Os sintomas iniciais costumam ser:

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

Transmissão da varíola dos macacos

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, as principais formas de transmissão são:

Não está claro se as pessoas que não apresentam sintomas podem espalhar a doença.

Formas de prevenção: Como se proteger?

O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, disse a agência.

Vacinação: como saber se estou protegido?

Estudos apontam que a nova vacina contra a varíola humana (smallpox) é cerca de 85% eficaz na prevenção da varíola dos macacos (monkeypox). A varíola humana foi erradicada há mais de 40 anos, apenas grupos específicos foram vacinados recentemente.

A OMS não recomendou a adoção de nova campanha de vacinação.

Qual o risco da varíola dos macacos?

Até o fim de maio, a Organização Mundial da Saúde havia registrado mais de 300 casos confirmados ou suspeitos da varíola do macaco em 23 países onde o vírus não é endêmico. Não houve mortes relatadas.

Segundo o balanço mais recente, os casos chegam agora a mil em 29 países. A OMS afirma que a varíola do macaco traz um “risco moderado” para a saúde pública mundial depois que casos foram relatados em países onde a doença não é endêmica.

‘O risco para a saúde pública pode se tornar alto se esse vírus se estabelecer como um patógeno humano e se espalhar para grupos mais propensos a risco de doenças graves, como crianças pequenas e pessoas imunossuprimidas’, disse a OMS.

Fonte: G1.Globo

Compra de Viagra e próteses penianas pelas Forças Armadas atendeu princípios da administração pública, diz ministro da Defesa

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O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, disse, nesta quarta-feira (8), que as compras de Viagra e de próteses penianas pelas Forças Armadas “atenderam todos os princípios de eficiência da Administração Pública”. Nogueira participa de uma audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, onde presta informações sobre temas polêmicos envolvendo militares (saiba mais abaixo).

“Como qualquer cidadão, os militares, seus pensionistas e demais usuários dos sistemas de saúde das Forças Armadas, têm direito a atendimento médico especializado. Assim, possuem acesso a consultas de qualidade e procedimento médico, hospitalar e dentário, para o qual contribuem mensalmente, e coparticipam de despesas em caso de procedimentos, exames e internações”, disse o ministro da Defesa.

O convite ao ministro, para que prestasse esclarecimentos, foi feito no dia 4 de maio, após a polêmica sobre a compra de Viagra e de próteses penianas. À época, os deputados disseram que gostariam de ouvir Nogueira sobre os seguintes temas:

Viagra

Segundo o deputado Elias Vaz (PSB-GO), autor do requerimento aprovado pela comissão, um levantamento de seu gabinete revelou que o Comando da Marinha, por meio do Laboratório Farmacêutico, mantém contrato com a empresa EMS S/A para aquisição e transferência de tecnologia da fabricação do Viagra.

Quando o caso se tornou conhecido, o Ministério da Defesa informou que o medicamento deve ser empregado no tratamento de militares com hipertensão pulmonar arterial (HPA), o que é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A opção por investir recursos do erário na fabricação do Viagra e não em medicamentos essenciais como, por exemplo, antibióticos, analgésicos, sedativos, vermífugos, corticosteróides, vasodilatadores, broncodilatadores etc, que atuam no tratamento de doenças comuns do dia a dia, fere o interesse público”, argumenta Vaz.

Próteses penianas

Pelo requerimento aprovado pela Comissão de Fiscalização e Controle, o ministro da Defesa também deverá esclarecer a compra de 60 próteses penianas infláveis feitas pelo Exército Brasileiro.

Pregões de 2020 e de 2021 mostram que foram gastos quase R$ 3,5 milhões na aquisição. Na ocasião, o Exército informou que somente três próteses penianas foram adquiridas em 2021 “para cirurgias de usuários do Fundo de Saúde do Exército”.

O órgão disse ainda que “a quantidade de 60 (sessenta) representa a estimativa constante na ata de registro de preços e não efetivamente o que foi empenhado, liquidado e pago pelas Organizações Militares de Saúde”.

Segundo o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), autor do requerimento, “é salutar entender se tais ações fazem parte dos serviços de Saúde das Forças Armadas brasileiras, e como podem se relacionar com o Sistema Único de Saúde, como forma de ampliar a cobertura e acesso dos pacientes”.

Fonte: G1.Globo

Dia da imunização: especialistas reafirmam importância de se vacinar

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A introdução de componentes que simulam um agente infeccioso capaz de enganar o nosso corpo e nos proteger de vírus mortais. Esse é o mecanismo que explica o funcionamento das vacinas, descoberta que já soma dois séculos e que mudou a história da humanidade.

Mais do que uma proteção individual, os imunizantes reforçam o senso de comunidade e responsabilidade coletiva, apontam especialistas ouvidos pela Agência Brasil. Nesta quinta-feira (9) é celebrado o Dia Nacional da Imunização.

‘A partir das vacinas, não precisamos mais ficar doentes para que o nosso sistema imunológico aprenda a combater algo’, aponta o virologista e imunologista Rômulo Neris. Ele integra a Equipe Halo, iniciativa, aprovada pela Organização das Nações Unidas, que reúne cientistas e profissionais da saúde de todo o mundo que atuam no combate à pandemia. Neris escreveu uma categoria de moléculas aptas a destruir partículas de doenças como zika, chikungunya, dengue, mayaro e febre amarela.

‘Geralmente, somos expostos aos agentes causadores dessas doenças. Mas o grande problema é que, na maioria dos casos, isso envolve ficar doente uma primeira vez. Isso não é um cenário ideal, por exemplo, quando estamos lidando com doenças que tem uma letalidade muito elevada ou potencial de causar sequelas ou algum quadro muito grave. É aí que as vacinas entraram como diferencial na história da humanidade’, disse Neris.

Mariana de Souza Araújo, coordenadora do Programa Municipal de Imunizações (PMI), da prefeitura de São Paulo, destaca que a vacina é uma questão de saúde pública e, por isso, depende da cooperação de todos. ‘Quanto mais pessoas vacinadas, mais protegidos os indivíduos estarão. Por isso falamos de cobertura vacinal’, destaca.

Ela lembra que é preciso evitar, por exemplo, bolsões vacinais, quando determinadas comunidades reúnem grupos não imunizados. ‘Todos os pontos da cidade, todos os bairros têm que estar com alta cobertura vacinal, porque as pessoas transitam pela cidade. Às vezes, a pessoa mora em um extremo e trabalha no centro ou vice-versa, então todo mundo tem que ser vacinado com uma alta cobertura e uma alta homogeneidade’, explica.

Vacinação contra a covid-19

Neris lembra que nenhuma vacina protege 100% contra um vírus, nesse sentido, a cobertura vacinal é que garante a proteção. Ele aponta que a vacinação contra a covid-19 se mostrou bastante eficaz no controle das mortes, mas o aumento recente dos casos reforça que serviços de vigilância, de monitoramento e outras práticas são necessárias para impedir a disseminação do vírus. ‘A vacinação precisa ser aliada a outras estratégias. Acho que esse é o ponto central’, alertou.

O virologista recorda que ao longo dos últimos meses houve um relaxamento das medidas de proteção, como uso obrigatório de máscara e controle de aglomeração. ‘Neste cenário, onde há uma variante que se espalha mais rápido do que o vírus original, lugares do planeta onde não há cobertura vacinal tão alta e o vírus ainda continua circulando, temos a propensão de gerar cenários nos quais podemos ter essas reversões, esses aumentos de caso.’

Diante deste quadro, ele acredita que informação e vacinação são a resposta. ‘A informação necessária para aumentar a confiança da população e a adesão das pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal, em conjunto reforçar outras medidas de proteção para que possamos consolidar, já que conseguimos controlar o número de casos no país’, avaliou.

Segurança

Neris lamenta que grupos contrários à vacinação se utilizem da desinformação para gerar dúvidas sobre a segurança dos imunizantes. ‘Esses movimentos basicamente tentam se valer de uma interpretação inadequada de dados, dando uma linguagem técnica, uma roupagem científica para algo que é uma informação falsa’, avalia.

Mariana lembra que todas as vacinas utilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após pesquisas com rigor científico.

A coordenadora destaca que ‘o Brasil é referência em imunização. O nosso calendário é um dos mais completos do mundo’. ‘Conseguimos erradicar a poliomielite e a varíola. Agora temos casos de outra variante, mas somente com as vacinas a gente consegue impedir que doenças que são imunopreveníveis voltem.’

Ela pede que a população acompanhe o calendário e a disponibilização contínua das doses para diversas doenças. ‘Se a pessoa tem dúvida se ela tem direito ou não, se ela está elegível dentro da faixa etária dela, procure qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS), leve o seu cartão para verificar.’

Fonte: Agência Brasil

Pesquisa aponta diferença de até 43% em preços de medicamentos

preços de medicamentos

Alerta para nortear os modelos de precificação nas farmácias brasileiras. Uma pesquisa do Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP constatou uma diferença de até 43% em preços de medicamentos de referência, considerando os valores aplicados nos e-commerces de seis das maiores redes do varejo farma nacional – Droga Raia, Drogaria São Paulo, Drogasil, Extrafarma, Pague Menos e Ultrafarma.

O levantamento considerou os valores anunciados no dia e horário de acesso aos sites –  11, 12 e 13 de maio – sem contabilizar descontos ou fretes. O Procon divulgou somente os preços encontrados em pelo menos três plataformas de comércio eletrônico.

Preços de medicamentos com maior variação

A maior diferença foi de 43,49% no remédio Citalor (atorvastatina cálcica), em caixa de 30 comprimidos e com dosagem de 10mg,. O medicamento da Pfizer custava R$ 90,59 em um dos sites e R$ 129,99 em outro.

Já o Tylenol (paracetamol) 200mg/ml, da Janssen/Cilag, figurava com valores de R$ 22,75 a R$ 32,40 – preço 42,42% superior. Esse cenário leva em conta a versão do medicamento em gotas, com 15 ml.

O terceiro lugar ficou para o Nisulid (nimesulida), do Aché. A embalagem com 12 comprimidos apresentou variação de 39,91% – oscilando de R$ 44,78 a R$ 62,65.

Redes com menores preços de medicamentos

A Drogaria São Paulo e a Pague Menos foram as redes que registraram a maior quantidade de medicamentos com menor preço. Vale ressaltar que as variações de preço encontradas no mercado podem ocorrer em razão dos descontos concedidos pelos estabelecimentos. Esses descontos variam de acordo com critérios livremente estabelecidos pelo fornecedor.

Na comparação de 26 medicamentos comuns às pesquisas realizadas em 2021 e 2022, constatou-se uma variação positiva de 13,3% no preço médio.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Autotestes e testes da Covid têm explosão em maio

testes da Covid

O mês de maio registrou uma explosão na procura por autotestes e testes da Covid nas farmácias brasileiras. Segundo a Abrafarma, a procura pelos exames realizados no ambiente farmacêutico aumentou 109% em relação a abril, totalizando 549.225 atendimentos. O número de casos mais do que quadruplicou, saltando de 31,9 mil para 136,1 mil. O percentual de positivados dobrou – de 12% para 24%.

O volume de diagnósticos da Covid-19 teve incremento de 326%. . A proximidade com a temporada de inverno, em conjunto com o relaxamento das medidas protetivas, pode agravar ainda mais esse quadro”, afirma o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

Demanda por testes da Covid impacta também clínicas

O dr.consulta, rede de centros médicos, detectou um crescimento de 110% na realização de exames para confirmação de Covid em maio na comparação com o mês anterior. Os casos positivos pularam de 12% para mais de 31%. A demanda na Raia Drogasil avançou 200% no mês, enquanto o Grupo DPSP revelou um incremento de 3.000% na comercialização dos autotestes tanto na Drogaria São Paulo como na lojas da Drogarias Pacheco.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

CNC aponta que endividamento atingiu 77,4% das famílias em maio

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A proporção de famílias brasileiras endividadas caiu na passagem de abril para maio, mas a inadimplência aumentou, conforme os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta terça-feira, 7/06, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em maio, 77,4% das famílias relataram ter dívidas a vencer, queda de 0,3 ponto porcentual em relação a abril. Na comparação com maio de 2021, houve um salto de 9,8 pontos porcentuais. A inadimplência, medida pela proporção de famílias que relataram ter dívidas em atraso, ficou em 28,7% do total de entrevistados, alta de 0,1 ponto ante abril.

Já a proporção de entrevistados que informou que não terão condições de pagar as dívidas em atraso, um sinal de permanência na inadimplência, ficou em 10,8%, 0,1 ponto abaixo do registrado em abril.

“As famílias estão enfrentando dificuldades para honrar suas dívidas no mês, pois já estão com o orçamento muito apertado não só por conta das dívidas, mas também pela inflação ao consumidor acima dos 12% anuais. O comprometimento médio da renda familiar com dívidas chegou a 30,4% em maio, a maior proporção desde agosto de 2021. Do total de endividados, 22,2% precisaram de mais de 50% da renda para pagar dívidas com bancos e financeiras, proporção mais elevada desde dezembro de 2017”, diz a nota divulgada pela CNC.

A análise desagregada por faixa de renda indica a abertura de postos de trabalho, ainda que com salário mais baixos, e políticas de transferência de renda, como a criação dom Auxílio Brasil de R$ 400 ao mês e a antecipação do 13º salários de aposentados e pensionistas, aliviaram o orçamento dos mais pobres. Tanto que a queda de 0,3 ponto porcentual na proporção de famílias endividadas foi puxada por aqueles com rendimento familiar abaixo de dez salários mínimos.

“A queda foi maior entre as famílias de menor renda, com até dez salários (-0,3 p.p). Para esse grupo, além disso, o volume dos que afirmaram não ter condições de pagar as contas já atrasadas manteve-se estável (13,1% do total).

Essa dinâmica é explicada pela melhora do mercado de trabalho e pelas transferências de renda, como o incremento no valor do Auxílio Brasil, saques extras do FGTS e antecipações do 13º salário”, diz a nota da CNC.

Fonte: Diário do Comércio

Vendas do varejo da cidade de SP crescem 26,8% em maio, diz ACSP

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Puxado pelas compras para o Dia das Mães e pelo maior número de dias úteis, as vendas do varejo paulistano avançaram 26,8% em maio, comparadas com as realizadas em abril.

Os dados são do Balanço de Vendas elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) com amostra da Boa Vista.

Na comparação com maio de 2019, período anterior ao da pandemia, as vendas caíram 9%. “Observamos avanços, mas ainda não conseguimos atingir o mesmo nível de movimento registrado anteriormente à pandemia”, destaca Marcel Solimeo, economista da ACSP.

O Balanço de Vendas revela também que a comparação entre os últimos doze meses está positiva em 28,9%. No acumulado do ano, as vendas mostram avanço de 43,4%. É importante lembrar, porém, que no primeiro semestre do ano passado as restrições ao comércio ainda vigoravam.

Fonte: Diário do Comércio

Namorados devem gastar até R$ 200 com presentes

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Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), encomendada à Pinion, aponta que as roupas, calçados e acessórios lideram a intenção de presentes no Dia dos Namorados 2022. Pouco mais de 35% dos entrevistados vão presentear na data, enquanto 49,3% disseram que não pretendem comprar. Outros 15% não souberam informar. Foram entrevistadas 1.712 pessoas em todas as regiões do país.

Entre os entrevistados que manifestaram intenção de compra, 38,5% responderam que vão gastar mais do que em 2021, enquanto 38,9% disseram o contrário. Quanto ao gasto médio, 77,2% deve gastar entre R$ 50 e R$ 200.

A pesquisa ACSP/Pinion revelou também que grande parte das compras será realizada em pequenos estabelecimentos (45,3%) e em lojas físicas (63,1%), presencialmente. A forma de pagamento mais citada foi à vista (60,8%).

REVISADO intencao de copras do dos namorados

Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, avalia que a intenção de compra de roupas e calçados aumentou levemente em relação à 2021, apesar de se manter abaixo do registrado durante o período pré-pandemia (de 60% para 70%).

“Nessa pesquisa, aparecem itens que não eram mencionados no período anterior à covid-19, tais como cesta de café da manhã e delivery de refeições, refletindo os hábitos do consumidor adquiridos durante o isolamento social”, afirma.

Para estimular as vendas dos pequenos e médios lojistas paulistanos e deixar o comércio no clima da data, o Conselho do Varejo da ACSP lançou uma ação de marketing com materiais de divulgação e comunicação gratuitos para download. Para acessá-los, clique neste link.

PELO INTERIOR

As associações comerciais ligadas à Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) também já têm avaliado o cenário para o Dia dos Namorados e preparado campanhas e ações especiais para impulsionar o comércio local com a data.

Como este ano o dia 12 de junho cairá num domingo, em Bastos, por exemplo, as lojas devem funcionar com horário estendido na sexta-feira (até 22h) e no sábado (até 17h).

A expectativa otimista de aumento nas vendas, estimada em 7%, será puxada pelo maior relaxamento  em relação à pandemia. “Será uma excelente oportunidade para o consumidor visitar as lojas”, destaca José Cláudio Caldeira, presidente da ACIB.

Em Campinas, a projeção é de alta de 7,89% nas vendas em geral, e de 10% apenas no e-commerce, que deve gerar um volume maior, segundo o Departamento de Economia da ACIC. A projeção é atingir um faturamento de R$ 112,8 milhões a serem injetados na economia da cidade.

O fim das restrições para abertura de bares, restaurantes, joalheiras e floriculturas também deve impulsionar o crescimento, segundo o economista e diretor da ACIC Laerte Martins.

“Isso deve atrair um bom número de namorados para comemorar o dia, já que também não é mais obrigatório o uso das máscaras de proteção em ambientes fechados”, explica. Só o valor médio do presente é que evoluiu 11,78% em relação a 2019, diz, demonstrando o efeito inflacionário sobre o preço dos produtos e afetando o poder de compra dos casais.

A Aicita, de Itatiba investiu na campanha “Eu compro com segurança aqui”, mas com foco no Dia dos Namorados, com peças digitais à disposição dos lojistas para estimular as vendas.

Com base em dados da Boa Vista, a expectativa da associação é que 42% dos consumidores presenteiem seu par, sendo que outros 41% pretendem gastar mais na hora da compra.

Uma pesquisa da ACIM, em Marília, aponta que 59% dos consumidores locais têm intenção de comprar presente dos Namorados, e 72% devem se preparar para comemorar a data.

“Nossa campanha específica para o Dia dos Namorados está pronta e pelo visto o fluxo de consumidores será intenso”, disse o presidente Adriano Luiz Martins, animado após verificar o bom movimento entre as lojas no mês de maio, com a celebração do Dia das Mães.

Uma curiosidade: como para muitos casais este será o primeiro 12 de junho fora de casa depois de dois anos de pandemia, apenas 31% pretendem fazer uma refeição especial em casa, inferior aos 39% de 2021, evidenciando a troca do lar pelo restaurante em 2022. Assim como o plano de pedir delivery, movimento que caiu de 20% para 16%, aponta Martins.

Jundiaí espera que as vendas do Dia dos Namorados aumentem até 8% ante 2021, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Dados da ACE Jundiaí e a consultoria Noonly. Dos 441 consumidores entrevistados de 27/05 a 01/06, 34% pretendem comprar presentes.

A redução do isolamento e o retorno à vida social também mostram que o número de pessoas que não devem presentear por estarem fora de um relacionamento diminuiu de 59,4% para 43,8% – o que mostra que o Dia dos Namorados 2022 tende a ser bem melhor para o comércio do que foi no ano passado, diz o presidente da ACE, Mark William Ormenese Monteiro.

Além de o crescimento de junho também estar atrelado às Festas Juninas, o lojista da cidade que criar promoções e ofertas especiais deve sair na frente, já que 65,33% dos consumidores vão comprar de quem oferecer promoções e descontos. “O comerciante que souber investir em uma estratégia interessante terá mais oportunidade de vendas”, afirma Monteiro.

As lojas de Pompeia estão mobilizadas para concentrar o atendimento no sábado que antecede a data. Rinaldo José Traskini, presidente da ACE Pompeia, acredita no bom movimento devido à expectativa positiva de retomada da economia, e projeta alta média de 5% nas vendas.

“O Natal não foi tão ruim e o Dia das Mães foi animador”, diz. “Creio que o Dia dos Namorados sinalizará algo positivo, nos fortalecendo para o Dia dos Pais, Dia das Crianças e Black Friday que, segundo as tendências, serão melhores de movimento”, afirma, citando o impacto positivo sobre o varejo do saque do FGTS e da antecipação do 13º salário de aposentados.

Depois de o Dia das Mães superar as expectativas do comércio em Santo André, a Acisa acredita que o Dia dos Namorados também deverá ter um bom desempenho e prevê um crescimento de 20% comparado a 2021. Para o presidente Pedro Cia Junior, a data deve aumentar o fluxo de clientes nos restaurantes da região, com maior procura de presentes de vestuário, calçados, perfumaria, bijuterias, joias de pequeno valor, flores e chocolates.

O comércio de São Bernardo do Campo também já se prepara para a data que fecha a agenda de eventos comemorativos do varejo no primeiro semestre. Mesmo sem fazer projeções, a ACISBEC afirma que a data vem reforçada pela venda de artigos típicos dessa época em função das tradicionais Festas Juninas, que voltaram a acontecer presencialmente.

A previsão de queda na temperatura também é um indicador de elevação nas vendas, já que vestuário e calçados ficam mais caros em comparação às outras estações do ano.

“As datas comemorativas estão sendo importantes neste momento de retomada. Agora, os clientes estão mais seguros em fazer compras presenciais, que são mais estimuladoras”, diz o presidente Valter Moura. “Mas, apesar de tudo, o consumidor ainda está reticente. Ele vai comprar, mas prefere ser comedido por causa da alta da inflação e aumento dos juros.”

Já em Sorocaba a expectativa é que o Dia dos Namorados movimente as vendas em até 15%, segundo pesquisa da ACSO em parceria com a Athon – Ensino Superior. De acordo com o levantamento, 48% já se decidiram pela compra, e 22% ainda estão indecisos.

“Os números refletem o otimismo causado pela reabertura sem restrições dos estabelecimentos comerciais, apesar do momento de incertezas na conjuntura político-econômica, mostrando recuperação dos prejuízos causados pela pandemia”, avalia o economista Roque Camargo.

Em Sorocaba, neste ano a data não será de ‘lembrancinhas’. A maioria deve presentear com mais de um item, sendo os principais: roupas, calçados e acessórios (51%), chocolates (21%), perfumes e cosméticos (18%). Já 36% dos casais devem almoçar/jantar em bares e restaurantes.

Em relação ao ticket médio, em Sorocaba a expectativa é de gastos de aproximadamente R$ 172, valor 38% maior que o de 2021, segundo pesquisa. “Este aumento no valor médio dos presentes indica uma tendência de otimismo, principalmente entre os mais jovens”, reforça o economista.

Fonte: Diário do Comércio