Para vacinar funcionários, Luciano Hang e Carlos Wizard querem mudar lei que obriga doação ao SUS

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SUS – Liderando um grupo interessado em comprar vacinas contra a covid-19 para imunizar seus funcionários, os empresários Luciano Hang, dona da varejista Havan, e Carlos Wizard, da holding Sforza, lançaram um abaixo-assinado para pressionar a mudança da lei que libera a compra de vacinas pela iniciativa privada, desde que os imunizantes sejam doados para o Sistema Único de Saúde (SUS). Eles querem que a legislação permita a compra de imunizantes pelas empresas, mas sem a contrapartida ao sistema público de saúde.

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A dupla defende que tal iniciativa não vai interferir na demanda mundial de vacinas e que os responsáveis pelos departamentos de importação dos grupos empresariais já conseguiram a disponibilidade de 1 milhão de vacinas que poderiam chegar ao Brasil em 30 dias, segundo eles. Com o pleito em mãos, os empresários disseram que pretendem se reunir com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para se buscar uma solução sobre o assunto.

“Não vi em nenhum outro país do mundo um movimento tão grande de empresários querendo doar vacinas e imunizar seus colaboradores gratuitamente como estamos querendo no Brasil e estamos sendo impedidos pela burocracia. Somos centenas de empresários de todos os tamanhos, querendo comprar vacinas e doar para suas cidades e seus trabalhadores. Só estamos pedindo uma liberação para ajudar. Não estamos cobrando nada nem vamos comercializar”, diz Wizard, em nota.

A proposta é que empresas e empresários tenham autorização para comprar vacinas com registro sanitário concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou de outros imunizantes que tenham registros internacionais. Com essas vacinas, a intenção é que os empresários vacinem seus funcionários.

Os empresários, conhecidos desde a campanha pelo apoio ao presidente Jair Bolsonaro, frisaram que a intenção não é furar a fila do grupo prioritário.

A proposta da compra de vacinas pelo setor privado tem gerado polêmica desde que se tornou pública, fazendo com que muitas empresas que chegaram a participar das discussões iniciais sobre o tema voltassem atrás. No grupo, inicialmente, havia uma parte das empresas que queria doar 50% das doses ao SUS ao passo que outra falava em doar integralmente as vacinas.

“O que se pretende é fazer um trabalho paralelo e solidário ao SUS, trazendo a agilidade da iniciativa privada para o processo de vacinação no Brasil. Há mais de um ano o País e a população sofrem com as medidas restritivas que tentam conter a pandemia. As consequências vão além da crise na saúde. Atingem a economia, a educação, o esporte, os empregos, o entretenimento, o turismo, a confiança e a credibilidade do Brasil. A burocracia brasileira está matando duas mil pessoas por dia. A iniciativa privada pode e quer somar nesta corrida pela vida”, afirma Hang, também em nota.

Fonte: Terra

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Gladson assina contrato para aquisição de 700 mil doses de vacina e vai imunizar 350 mil acreanos acima de 18 anos

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‘A assinatura desse contrato é a realização de um sonho e, também, de muita felicidade em minha vida. Sabemos que todos estão cansados, mas, ao mesmo tempo, muito determinados para vencer essa guerra de uma vez por todas.’ Foram estas as palavras utilizadas pelo governador Gladson Cameli logo após celebrar a assinatura do contrato de aquisição de 700 mil doses da vacina Sputnik V, nesta segunda-feira, 22.

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O momento histórico representa um marco decisivo no combate a pandemia do coronavírus e renova a esperança da população acreana por dias melhores. Em um grande esforço liderado por Cameli, o Acre, assim como os demais estados da Região Norte, foram incluídos no Consórcio Nordeste para a compra da vacina russa.

Durante entrevista coletiva realizada por videoconferência, o governador, juntamente com o secretário de Saúde, Alysson Bestene, do procurador-geral do Estado, João Paulo Setti, e da gerente local do Plano Nacional de Imunização, Renata Quiles, explicaram os detalhes da compra da Sputnik V.

Previsto para chegar ao estado até a segunda metade de abril, o lote único das doses assegura a imunização de 350 mil pessoas, contemplando todo o público com idade entre 20 e 59 anos. O investimento do governo do Acre na compra das vacinas será de, aproximadamente, R$ 40 milhões.

Cameli aguarda autorização de uso emergencial da Sputnik V pela Anvisa

De acordo com Gladson Cameli, o maior entrave é a autorização do uso emergencial da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O gestor mostrou-se confiante e espera que o uso do imunizante seja permitido em breve. Estudos publicados na revista científica ‘The Lancet’, em fevereiro, comprovaram eficácia de 91,6% da Sputnik V.

‘A aquisição da vacina tem sido a nossa principal prioridade e encontramos um laboratório disponível a nos fornecer. Agora, estamos aguardando a autorização emergencial da Anvisa para a liberação da vacina. Sabemos que a situação é preocupante em todo o país e aguardamos uma resposta positiva no menor tempo possível’, pontuou.

Desde a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 no Acre, Gladson Cameli não vem medindo esforços para salvaguardar vidas. Em tempo recorde, o governo construiu dois hospitais de campanha, quadruplicou o número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs), contratou mais profissionais e adquiriu medicamentos, insumos e equipamentos para a rede pública hospitalar.

‘A nossa principal prioridade sempre foi salvar vidas e, agora, não poderia ser diferente. A compra dessas vacinas é o compromisso de um governador que quer preservar vidas e as famílias do nosso estado’, ressaltou o chefe do Poder Executivo.

O secretário Alysson Bestene enfatizou que o Estado possui estrutura suficiente para garantir vacinação em massa. Com a chegada das 700 mil doses será possível descentralizar os locais de imunização e utilizar as 248 salas de vacinação nos 22 municípios. ‘Ampliamos a nossa rede de frios e a nossa rede logística para dar conta da demanda e atender a todos o quanto antes’, argumentou.

Acre poderá imunizar toda a população até o fim do ano

Segundo explicou a gerente local do Plano Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, com as vacinas que chegam ao estado por meio da União somadas as doses da Sputnik V, o Acre poderá ter condições de alcançar todos os habitantes acima de 18 anos de idade aptos a receberem a vacina até o fim de 2021.

Sobre o pagamento das vacinas ao governo russo, o procurador-geral do Estado disse que 25% do valor contratado serão repassados assim que as doses estiverem prontas. Já a quitação deverá ocorrer até o dia do embarque dos imunizantes. ‘As vacinas serão transportadas diretamente da Rússia até o Acre’, comentou.

O empenho do governador Gladson Cameli foi reconhecido pelas demais instituições. O presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado estadual Nicolau Júnior, classificou o ato de assinatura como um momento bastante especial.

‘Estou muito feliz de poder acompanhar este importante dia para o nosso estado e gostaria de parabenizar os esforços do governador Gladson Cameli pela aquisição dessas vacinas. Todos nós precisamos ser cuidados e a compra dessas vacinas será fundamental para vencermos essa doença’, afirmou o parlamentar.

Já a procuradora-geral do Ministério Público do Acre (MPAC), Kátia Rejane de Araújo, fez questão de destacar o protagonismo adotado pela gestão de Gladson Cameli no enfrentamento a pandemia de Covid-19.

‘Tenho acompanhado o trabalho realizado pelo governo do Estado no combate ao coronavírus e tem sido muito positivo. Somente com a união de esforços entre as instituições é que nós vamos chegar a um final menos trágico’, revelou.

Fonte: O Rio Branco

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Comitê trava uso do canabidiol no SUS; custo seria de R$ 80 mi por ano

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Quando a Anvisa admitiu, em dezembro de 2019, a venda de produtos farmacêuticos derivados da planta cannabis, parecia que se abria uma porta para colocar o Brasil na vanguarda desse campo terapêutico. Passar por essa entrada, contudo, tem se mostrado um desafio.

Mais de um ano depois, apenas um produto à base de canabidiol está à venda em farmácias (com exigência de prescrição médica e a preços proibitivos), e sua inclusão na lista de medicamentos usados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está travada na burocracia estatal. Assim como está travado na Câmara um Projeto de Lei que daria uma autorização mais ampla ao uso medicinal da cannabis.

Está aberta, no entanto, até o próximo dia 31 de março, uma consulta pública da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) para a incorporação do canabidiol 200mg/ml para o tratamento de crianças e adolescentes com epilepsia refratária a medicamentos antiepilépticos.

A inclusão foi solicitada pelo próprio Ministério da Saúde, mas não foi bem recebida pelo comitê, que é formado por representantes de órgãos como Anvisa, Conselho Federal de Medicina (CFM) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Em reunião realizada em fevereiro, o órgão não recomendou a inclusão do produto na lista do SUS, porque considerou que as evidências disponíveis apresentaram benefício clínico questionável, aumento importante de eventos adversos e descontinuação do tratamento, além de impacto orçamentário elevado.

Produzido pela farmacêutica Prati-Donaduzzi, o canabidiol 200mg/ml custa mais de R$ 2 mil a caixa. Nas estimativas do Conitec, a incorporação da medicação ao SUS custaria R$ 80 milhões ao ano com impostos, ou R$ 70 milhões, sem, para atender à população elegível.

A empresa acaba de lançar novas concentrações do produto com autorização da Anvisa, de 20 mg/ml e 50 mg/ml, com preços mais acessíveis, mas ainda altos, de R$ 278 e R$ 682, respectivamente.

No relatório que serve como base à consulta pública, o comitê também estima que cada crise epiléptica evitada pode ter impacto positivo de R$ 1,6 mil na sociedade (que economiza com atendimentos) e que cada ano vivido em boa saúde pelo paciente tem impacto positivo de R$ 3,6 milhões para o país. Para os conselheiros, porém, não há como garantir esses ganhos, porque a evidência na eficácia do produto é, até agora, ‘muito baixa’.

Estimativas da farmacêutica dão conta que existam no Brasil cerca de 700 mil pessoas que não respondem aos tratamentos convencionais para a epilepsia, ou seja, têm a forma refratária da doença, para a qual o canabidiol (CBD), princípio ativos da cannabis que não tem efeitos alucinógenos, é usado em vários país, como Estados Unidos e Canadá.

O canabidiol da Prati-Donaduzzi foi autorizado pela Anvisa como fitofármaco derivado da cannabis, que pode ser receitado a critério médico mas que não mostrou evidências suficientes para ser registrado como medicamento.

A Prati-Donaduzzi informa que o produto, em todas as concentrações, é versão de um medicamento que está em estágio final de estudo clínico fase III, através de uma parceria público-privada entre a empresa e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo.

As opções

Como as opções comerciais são muito caras e o SUS não disponibiliza o canabidiol, as famílias dessas centenas de milhares de pessoas que podem colocar suas esperanças em um produto quando tudo o mais falhou têm poucas opções.

No Brasil, o tratamento da epilepsia com o uso do CDB começou a se popularizar com o caso de Anny Fischer, brasiliense que foi a primeira paciente no país a ter a autorização para importar a cannabis para uso medicinal.

Muitas famílias seguem o exemplo da dela. O Metrópoles mostrou na última semana que a Anvisa recebeu, ao longo do ano passado, cerca de 15,8 mil pedidos para importar produtos derivados da cannabis.

Isso equivale a um aumento de 1.766,1% se comparado ao total de autorizações solicitadas em 2015, quando a Anvisa liberou pela primeira vez o uso medicinal do princípio ativo da maconha. No primeiro ano, foram feitos 850 pedidos.

Desde então, o número de solicitações vem crescendo ano após ano. Em 2018, foram registrados 3,5 mil pedidos para importação de produtos derivados da maconha, e, em 2019, 8,5 mil.

Opção mais barata que a venda na farmácia, a importação, porém, também pode pesar no bolso das famílias, sobretudo com a alta do dólar.

Parte dessa demanda que não pode bancar os altos custos é atendida por três entidades autorizadas oficialmente a cultivar, colher e manusear a cannabis para uso medicinal: a Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace), a Associação de Cannabis e Saúde (Cultive) e a Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi). Essas entidades distribuem o produto sem custos a quem precisa e cobram valores menores de quem pode pagar.

Quem não consegue ser atendido por nenhuma dessas opções, porém, tem ainda à disposição um mercado paralelo e completamente desregulado de óleos à base de cannabis que são vendidos pela internet. Especialistas alertam para o perigo dessa opção, já que a concentração de CBD é desconhecida e pode haver traços de THC, o princípio alucinógeno da planta.

O relatório

Veja a íntegra do relatório que serve como material de apoio à audiência pública sobre a inclusão no canabidiol na lista do SUS. É possível acessar mais documentos e participar de forma online dessa audiência por este link.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/pedidos-para-importacao-de-canabidiol-crescem-1-766-em-seis-anos/

Dermatologista dos famosos explica como aplicar produtos de skincare

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Você já cuidou da sua pele hoje? Se a resposta for não, a dermatologista Adriana Vilarinho deixa o aviso de que a rotina de skincare precisa ser feita duas vezes ao dia, com disciplina e produtos recomendados por um profissional. Mesmo depois de adquirir as fórmulas sugeridas pelo especialista, restam algumas dúvidas, por exemplo, como aplicar o sabonete, tônico, sérum, hidratante e até protetor solar.

Caso carregue essa ‘interrogação’, saiba que não está sozinho. Embora na embalagem tenha escrito ‘modo de usar’, algumas práticas podem potencializar as propriedades do produto na pele, enquanto outras ocasionam o efeito inverso. Em entrevista à coluna Claudia Meireles, Adriana explicou o modo de passar corretamente as fórmulas faciais. Fica o alerta da médica: ‘Não é de qualquer jeito’.

‘Passar os produtos de skincare de forma correta ajuda a prevenir rugas e flacidez. Nos olhos e pálpebras, faça pequenos toques leves de fora para dentro com os dedos indicadores. Já na bochecha, queixo e testa, a alternativa ideal é realizar os movimentos de dentro para fora com os dedos. O mesmo vale para o queixo, no caso, com movimentos horizontais de dentro para fora’, demonstrou Adriana, nome à frente de cinco clínicas homônimas em São Paulo.

A dermatologista Adriana Vilarinho comanda clínicas homônimas em São Paulo Sabonete

Adriana Vilarinho instrui optar por um sabonete próprio para o tipo de pele e, de preferência, com indicação facial. ‘Lave o rosto fazendo movimentos circulares’, orienta. Outra sugestão da dermatologista é enxaguar bem a fim de retirar todo o produto. Nada de esfregar com a toalha ao secar. Segundo a expert, o hábito deixa a cútis sensibilizada e promove a formação de linhas finas.

‘Ao enxugar, dê leves batidinhas com a toalha e aproveite para passar as fórmulas de sua rotina de skincare com a pele úmida, pois a absorção é melhor’, enfatiza a especialista. Um recado aos obcecados por usar sabonete na face. A profissional ressalta sobre evitar aplicar o produto muitas vezes ao dia. As cútis secas tendem a piorar, já as oleosas podem sofrer o efeito rebote, ou seja, o organismo produz mais óleo com objetivo de compensar o ressecamento.

Faça movimentos circulares ao passar o sabonete facial Tônicos e águas micelar ou termal

Seguindo a ordem da rotina de skincare matinal, é hora de aplicar o tônico ou a água micelar ou termal. ‘São produtos excelentes para hidratar a pele e tratá-la de forma suave’, evidencia a integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). De acordo com Adriana, como cada pessoa apresenta um tipo de cútis e necessidades específicas, por isso, vale recorrer à orientação de um especialista para saber qual fórmula utilizar.

A médica diferenciou os três produtos: ‘A água micelar é ideal para pele sensível por limpar sem agredir e combater a oleosidade. A água termal hidrata, alivia as irritações da cútis e reduz o aspecto de cansaço. O tônico também tem a propriedade de controlar a oleosidade, além de tratar, equilibrar o pH e eliminar as toxinas’.

Tônico ou água micelar? Ambos os produtos integram a rotina de skincare Séruns

Considerados um dos itens mais importantes da rotina de skincare, os séruns possuem rápida absorção penetrando mais rápido e profundamente na pele. Com consistência aquosa, as fórmulas são indicadas a todos os tipos de pele devido à boa aceitação. Ao aplicar no rosto, a dermatologista aconselha fazer movimentos lineares e espalhar bem. ‘Costumam funcionar com maior eficácia quando usados em conjunto com os outros produtos [faciais] por potencializar os efeitos’, instrui Adriana Vilarinho.

Aplique o sérum fazendo movimentos lineares Hidratante

Independentemente do tipo de pele – oleosa, mista ou seca, todas requerem cuidados, como hidratação. A especialista adverte: ‘Quando aplicados na quantidade certa, os produtos garantem maior efetividade’. Além de evitar desperdícios, a fração ideal evita possíveis malefícios dermatológicos. No caso dos cremes faciais, Adriana recomenda usar a quantia correspondente a uma moeda de 50 centavos.

Segundo a médica, o produto pode ser utilizado por qualquer pessoa, principalmente após perceber um ressecamento dermatológico. Ela explica que a cútis quando hidratada é mais resistente a agressões externas. O conselho de utilizar os cremes vale para quem possui pele oleosa, entretanto, deve-se procurar uma fórmula específica de manuseio no rosto e tipo de derme.

Quantidade ideal é de uma moeda de 50 centavos Protetor solar

Como a radiação solar é fator de envelhecimento da pele, Adriana indica escolher um produto que se adapte bem às individualidades dermatológicas. Por exemplo, quem tiver a cútis oleosa, deve eleger fórmulas oil free. Fica o lembrete: a quantidade de filtro equivale a uma moeda de 50 centavos. ‘Faça chuva ou faça sol, o protetor solar é item obrigatório’, sugere a profissional.

Óleos faciais

Na rotina de skincare, não podem faltar os óleos faciais. Com uma série de princípios ativos, as fórmulas auxiliam na absorção dos dermocosméticos e na retenção hídrica cutânea. Os produtos possuem ação calmante, cicatrizante, clareadora, antisséptica e rejuvenescedora. ‘O item pode ser usado em todos os tipos de pele. Nos cuidados matinais, aplicar antes do hidratante com filtro solar. À noite, passar anteriormente ao sérum, com a cútis limpa e tonificada’, recomenda a profissional.

Os óleos faciais também fazem parte desses cuidados Duas rotinas

Caso não saiba, deve-se fazer duas rotinas de skincare diferentes por dia, sendo uma matinal e outra noturna com itens prescritos por um dermatologista. Adriana bate na tecla de que os três pontos importantes dos cuidados matutinos são: higienizar, hidratar e proteger. À noite, vale apostar em produtos direcionados às queixas, por exemplo, ácidos para renovação celular, clareadores de manchas e fórmulas de estímulo de colágeno a fim de combater a flacidez da pele.

A especialista esclareceu quais produtos devem estar incluídos na sessão matutina de cuidados: sabonete facial específico ao tipo de pele; seguido do tonificante ou água micelar; depois um antioxidante, como vitamina C, resveratrol ou vitamina E, ambos protegem a cútis contra os radicais livres; e por último, o filtro solar de amplo espectro. Ela deixa o seguinte lembrete: ‘Não esqueça de hidratar o pescoço e as mãos’.

Na rotina noturna, Adriana instrui seguir a sequência: demaquilante; óleo ou gel de limpeza; sabonete facial; tônico; antioxidante; óleo (se preferir); hidratante para região dos olhos; e finalizar com um creme facial noturno. ‘A aplicação dos produtos começa pelos mais leves, no caso, de melhor penetração na pele, indo para os mais cremosos e emolientes’, conclui a médica integrante da SBD.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/11/philco-skincare-estreia-no-mercado-com-produtos-ineditos-no-brasil/

Vacina: Veja a lista das cidades brasileiras que aderiram à Consórcio

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Relatório obtido pelo Portal Meio Norte com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) mostra que 2.602 municípios manifestaram interesse em aderir ao Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras. Dentro desse grupo, 1.731 enviaram projeto de lei autorizativa à respectiva Câmara Municipal. O Consórcio, lançado oficialmente nesta segunda-feira (22), em solenidade que contou com a presença do coordenador do Fórum dos Governadores, o petista Wellington Dias (PT), contou com a adesão de 41 cidades piauienses, sendo que destas, 20 já apresentaram o projeto de lei para a autorização da compra direta de vacinas. Na lista estão cidades como Água Branca, Luís Correia, Picos, Piripiri, Bom Jesus e a capital, Teresina.

Apesar da oficialização do Consórcio, tanto a manifestação de interesse como o recebimento das leis continuarão abertos após a instituição do Consórcio, conforme determina a Lei Federal nº 11.107/2005.

O presidente da FNP, Jonas Donizette, ressaltou a importância do consórcio e das ações que os prefeitos estão promovendo por meio da entidade. ‘O momento é muito difícil, mas estamos ocupando um lugar de liderança, um espaço importante de diálogo propositivo’, declarou, afirmando que ‘graças a nossa mobilização, o Ministério da Saúde já passou a orientar que as novas doses de vacinas contra a Covid-19 sejam integralmente utilizadas para imunização do maior número possível de pessoas, com reserva de apenas 10% para a 2ª dose’.

O dirigente da FNP também citou as medidas excepcionais divulgadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 19, para aumentar o acesso a oxigênio no sistema de saúde. Segundo ele, a normativa da Agência foi uma resposta ao apelo da entidade, que enviou ofício, dia 18, ao presidente da República e ao ministério da Saúde, pedindo providências imediatas sob risco de um cenário ainda mais trágico.

Fonte: Meio Norte

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/23/consorcio-nacional-de-vacinas-tem-participacao-de-90-prefeituras-baianas/

Saiba como funcionará o passaporte digital internacional de vacinação

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No pré-pandemia, o viajante que quisesse entrar em 127 países do mundo teria que tirar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) contra a febre amarela. O documento, emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pode ser solicitado pelo portal servicos.gov.br depois de a pessoa ter tomado a vacina. O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer o serviço online e gratuito.

O mesmo procedimento será exigido dos turistas em relação ao coronavírus. O viajante deverá portar um documento atestando ter sido vacinado contra a Covid-19 se quiser entrar em muitos destinos, como, por exemplo, os 27 países-membros da União Europeia (UE). Na última quarta-feira, o bloco econômico apresentou sua versão para o passaporte de vacinação, batizado de Certificado Verde Digital.

Outros países, como China, Dinamarca e Suécia, já anunciaram a criação de certificados digitais para seus cidadãos comprovarem que foram vacinados e poderem viajar com mais liberdade. Esses ‘certificados sanitários’ têm um único objetivo: ajudar a promover a retomada econômica e facilitar as viagens internacionais.

Não são só os governos demonstram interesse pelo certificado de vacinação. No ano passado, o CommonPass, projeto desenvolvido por uma parceria entre o Fórum Econômico Mundial e a Commons Project Foundation, foi testado por passageiros da companhia aérea United Airlines na rota Nova York-Londres e da Cathay Pacific Airways entre Hong Kong e Singapura. Em dezembro, a alemã Lufthansa iniciou o uso experimental do certificado em algumas rotas.

Padronização

Entidades representativas da aviação, como a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) – que reúne 296 companhias aéreas do mundo -, também ensaiam a retomada das atividades em escala global com a criação de um passe que permita a livre circulação de passageiros. O Iata Travel Pass foi testado na quinta-feira com passageiros de um voo da Singapore Airlines.

O desafio, segundo José Luís Souza de Moraes, procurador do Estado de São Paulo e professor de direito internacional na área de saúde, é a necessidade de padronização do documento. O modelo mais bem cotado, segundo ele, é o da Iata por conta da padronização já existente de carteira internacional de pilotos exigida pela Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci).

Polêmicas

É também necessário, segundo Moraes, que o documento seja aceito em todos os países e respeite a soberania de cada um. Entre os problemas levantados pela comunidade internacional para adesão ao certificado de vacinação estão invasão de privacidade, desrespeito ao princípio de igualdade e de liberdade de locomoção. ‘Esses pilares mundiais já ficam prejudicados por conta do poder de polícia sanitário’, diz.

O professor explica que o poder de polícia sanitário é antigo e relativiza essas questões. ‘Qualquer país pode impedir que uma pessoa doente entre em seu território para proteger seus cidadãos e seu sistema de saúde. Hoje, isso já ocorre nos EUA, quando o país nega um visto’, acrescenta.

Pluralidade de vacinas

Outra questão importante para a implementação da carteira internacional de vacinação é a pluralidade de vacinas. O passaporte de vacina europeu, por exemplo, só permite a circulação de pessoas que tenham recebido vacinas autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), ou seja, BioNTech/Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen. No entanto, hoje no mundo estão sendo desenvolvidas cerca de 214 vacinas diferentes.

Certificado flexível

O passaporte testado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) é um aplicativo gratuito, que pode ser baixado no smartphone, e reúne informações, como as exigências de cada companhia aérea e dos governos para entrada em um país, resultados de testes de Covid-19 e informações e documentação de viagens para serem gerenciadas pelos passageiros.

Segundo Filipe Reis, diretor de aeroportos, passageiros, cargas e segurança para as Américas da Iata, uma das propostas é deixar os governos confortáveis para receber os visitantes. ‘A pandemia acelerou o processo digital nas viagens. É um caminho sem volta. Não estamos inventando nada de novo nem mudando regras, só criando uma ferramenta para acelerar o processo de embarque e imigração, tudo eletrônico e sem contato físico’, afirma.

A associação já trabalha junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) para aprovar, até maio, o certificado e negocia a adesão de governos, companhias aéreas e laboratórios em todo o mundo. Reis também enfatiza a importância da adesão dos viajantes ao certificado, até porque essa aceitação implica compartilhar dados com companhias aéreas e governos. ‘Não esperamos 100% a adesão das pessoas à tecnologia’, afirma.

Vacinas

A versão do aplicativo Iata Travel Pass, ainda em desenvolvimento, já programa uma evolução e a inclusão do passaporte do viajante e o registro de vacinação.

‘Com relação à vacina, estamos esperando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações mundiais ligadas à ONU terminem de estabelecer o padrão eletrônico para a comprovação de vacina, o que deve acontecer em maio. Após a determinação do padrão, nós vamos desenvolver a capacidade de receber essas informações dentro do Iata Travel Pass e atualizar o app’, afirma Reis.

Outro ponto importante, segundo Reis, é a capacidade dos países de emitir os certificados eletrônicos de vacinação. Nesse sentido, algumas localidades já estabeleceram processos próprios, como a União Europeia, que criou o Certificado Verde Digital, mas outros países, inclusive nas Américas, ainda estão pensando em como implementar. ‘Este será um processo que levará meses, até que todos os países possam emitir os certificados eletrônicos. Os passageiros, por sua vez, deverão adicionar o certificado eletrônico ao seu perfil no app da Iata’, conclui Reis.

Fonte: Jornal Pampulha

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EUA autorizam dispositivo baseado para ajudar a detectar o coronavírus

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Estamos numa fase do combate à Covid-19 muito importante em todo mundo, com a vacinação avançando em diversos países. A testagem em massa ou o próprio acesso a testes de forma mais fácil e econômica ajuda também no controle da propagação da doença. Há agora um novo produto, aprovado pela FDA, o equivalente a ANVISA dos EUA, que poderá ajudar ainda mais no processo.

Baseado em Inteligência Artificial, este dispositivo é capaz de avaliar vários sinais normalmente ocultos da doença. A FDA tem vindo, ao longo do último ano, aprovando vários gadgets ou procedimentos dedicados à detecção e combate da Covid-19. Estes avanços, aliados à vacinação, à utilização de máscara, higiene frequente das mãos e ao afastamento social, estão se revelando essenciais no combate da pandemia.

O novo dispositivo autorizado agora pela FDA, tem um sistema baseado em Inteligência Artificial projetado para detectar sinais ocultos da doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 em pessoas assintomáticas.

O Tiger Tech COVID Plus Monitor é um aparelho que se coloca numa braçadeira, composta por sensores de luz e um pequeno processador que tem como função verificar se existem biomarcadores do vírus, como por exemplo, a hipercoagulação, que faz com que o sangue coagule mais facilmente.

Uma vez fixado no braço da pessoa, os sensores do aparelho começam a recolher os sinais do fluxo sanguíneo por um período de três a cinco minutos. O processador então analisa as informações principais das medições e interpreta-as através de um modelo de machine learning. Como resultado final são mostrados biomarcadores positivos ou então a indicação de teste inconclusivo, sendo representados por luzes de cores diferentes.

Este aparelho não substitui de forma alguma os testes regulares de Covid. A FDA refere claramente que este produto não tem como objetivo a deteção da doença nem foi projetado para assintomáticos. Contudo, através da leitura destes indicadores será uma ajuda extra para se fazer o teste e perceber efetivamente se a pessoa está ou não infetada.

Este produto poderá ser útil em ambientes como escolas, empresas onde não é possível o home office, aeroportos, estádios ou instalações de saúde, entre outros cenários que envolvam grandes aglomerações.

A autorização do Tiger Tech COVID Plus Monitor segue estudos clínicos em hospitais e escolas que mostraram resultados semelhantes. No ambiente hospitalar, o dispositivo localizou corretamente os biomarcadores COVID-19 a uma taxa de 98,6 %. Além disso, identificou com precisão aqueles que não tinham os sinais visíveis a uma taxa de 94,5 %. O ensaio escolar validou essencialmente os resultados, de acordo com a FDA.

Fonte: Isto é Dinheiro Online

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Roche anuncia resultados promissores de coquetel anticovid

O grupo farmacêutico suíço Roche revelou nesta terça-feira resultados promissores de testes clínicos para o coquetel experimental anticovid de tratamentos que combinam os medicamentos casirivimab e imdevimab, no qual colabora o laboratório americano Regeneron para os pacientes não hospitalizados. As informações são da Isto é Dinheiro Online.

Os dados de um estudo de fase III mostraram uma redução de 70% nas hospitalizações ou mortes em pacientes com a doença que não tiveram que ser internados em um centro médico, informou a empresa suíça em um comunicado. Os dados também indicaram uma redução da duração dos sintomas de quatro dias, passando de 14 para 10 dias, afirmou a Roche.

A série de testes, que se concentrou nos pacientes de alto risco, avaliou os tratamentos em doses de 2.400 mg e 1.200 mg. O tratamento experimental é a única combinação de anticorpos monoclonais que mantém sua força contra as grandes novas variantes que estão emergindo, afirmou o laboratório suíço no comunicado.

“As novas infecções continuam aumentando em todo o mundo, com mais de três milhões de casos registrados na semana passada”, destacou Levi Garraway, médico chefe e diretor mundial de desenvolvimento de produtos. Ele destacou que o “coquetel experimental de anticorpos poderia, portanto, representar a esperança de uma nova terapia potencial para os pacientes de alto risco”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Produção de usina de oxigênio em Ribeirão Preto vai atender 166 pacientes por dia, diz cervejaria

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Após anúncio do governo de São Paulo sobre a instalação de uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto (SP), a AmBev informou que a produção e o envase devem começar no início de abril.

Em nota, a empresa informou que a operação vai atender até 166 pacientes por dia. A capacidade de produção será de 120 cilindros de 10 metros cúbicos por dia.

Os cilindros de oxigênio serão doados para unidades de saúde que estejam em situação crítica no estoque do insumo.

Segundo a AmBev, a usina será instalada na cervejaria Colorado. A unidade fica próximo à Rodovia Anhanguera (SP-330), na zona Leste da cidade, e já passa por adequações para início da atividade. A empresa informou que vai manter três turnos de trabalho 24 horas por dia para atender a demanda.

Apoio da iniciativa privada

Em entrevista coletiva no início da tarde, o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, disse que a gestão estadual mobiliza a inciativa privada para ampliar a produção e a distribuição de oxigênio no estado.

Ainda de acordo com a gestão estadual, fornecedores garantiram o abastecimento do produto em reunião com o governador João Doria (PSDB) na manhã desta segunda (22).

As negociações visam atender os hospitais da rede estadual, municipal, entidades filantrópicas e também da rede particular.

“Hoje a reunião foi muito importante, com as cinco principais empresas de fornecimento de oxigênio. O objetivo foi ouvir quais são os desafios que as empresas têm e garantir o fornecimento para todo o estado. Tivemos a excelente notícia da Ambev com essa usina que produzirá 125 cilindros por dia”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.

A secretária afirmou que o governo montou uma força-tarefa para conseguir doações ou empréstimos de cilindros.

Na sexta-feira (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso de cilindros industriais para armazenar oxigênio hospitalar e evitar o desabastecimento do chamado kit intubação, usado no tratamento de pacientes graves da Covid-19.

No encontro com as empresas, o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que o estado registrou um aumento acima de 40% na demanda pelo produto.

Fonte: G1

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Número de internações por Covid em SP mais do que dobra em março em relação a fevereiro

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No estado mais populoso do Brasil, o número de internações por Covid mais do que dobrou em março em relação a fevereiro.

São mais de 29 mil pessoas internadas – 12 mil em UTIs. Um aumento de 110% na comparação com os números registrados um mês atrás. A taxa de ocupação de leitos no estado de São Paulo continua acima de 90%.

Em mais uma tentativa de aliviar a pressão sobre o sistema de saúde, o governo do estado de São Paulo destinou um hospital inteiro para o tratamento da Covid. A partir desta terça (23), os 196 leitos do hospital da Vila Penteado vão receber exclusivamente pacientes com a doença.

Nesta segunda-feira (22), uma unidade de pronto atendimento ficou sobrecarregada. A Secretária Municipal da Saúde disse que teve um problema técnico na transferência do oxigênio para o tanque, e os pacientes tiveram que ser transferidos às pressas.

As autoridades de saúde de São Paulo também estão preocupadas com o risco de falta de oxigênio e de medicamentos usados na intubação dos pacientes, itens essenciais neste momento da pandemia.

‘O consumo se elevou de tal forma que os estoques reguladores e toda a capacidade para acessar aquisição desses produtos ficou inviabilizado. Os hospitais, mesmo os privados, têm dificuldade para fazer aquisição desses materiais’, afirmou João Gabbardo, coordenador-executivo do Centro de Contingência do coronavírus em SP.

O governo de São Paulo anunciou que terá ajuda de empresas privadas para ampliar a capacidade de produção e, principalmente, de distribuição de oxigênio para os hospitais.

‘A Ambev se prontificou a criar em um prazo de 10 dias uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doar integralmente a produção que será suficiente para 120 cilindros por dia. Também a Compagás utilizará a sua frota, que distribui hoje botijão de gás para o transporte e a logística de cilindros de oxigênio’, disse o vice-governador de SP, Rodrigo Garcia.

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, pede que a Anvisa divulgue a capacidade de produção de oxigênio medicinal pelo país para que as prefeituras possam se planejar.

‘A Anvisa soltou essa nota, essa portaria, no dia 13 de março. Ela é muito clara, ela pede que todos os fabricantes de oxigênio do Brasil se manifestem quanto à questão do estoque do oxigênio. Só que essa informação, se ela tem, ela guardou para ela, não tornou público. Então, os prefeitos sabem de que forma? Na porta do hospital, quando o diretor do hospital fala: ‘Olha, o estoque está acabando’. Então, nós temos informações localizadas, mas não temos panorama geral do Brasil. Isso é ruim’, comentou Jonas Donizette.

Anvisa informou que está finalizando um painel para tornar pública as informações, como capacidade de produção de oxigênio medicinal, os estoques e a demanda dos setores público e privado.

Fonte: G1

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