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Número de internações por Covid em SP mais do que dobra em março em relação a fevereiro

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No estado mais populoso do Brasil, o número de internações por Covid mais do que dobrou em março em relação a fevereiro.

São mais de 29 mil pessoas internadas – 12 mil em UTIs. Um aumento de 110% na comparação com os números registrados um mês atrás. A taxa de ocupação de leitos no estado de São Paulo continua acima de 90%.

Em mais uma tentativa de aliviar a pressão sobre o sistema de saúde, o governo do estado de São Paulo destinou um hospital inteiro para o tratamento da Covid. A partir desta terça (23), os 196 leitos do hospital da Vila Penteado vão receber exclusivamente pacientes com a doença.

Nesta segunda-feira (22), uma unidade de pronto atendimento ficou sobrecarregada. A Secretária Municipal da Saúde disse que teve um problema técnico na transferência do oxigênio para o tanque, e os pacientes tiveram que ser transferidos às pressas.

As autoridades de saúde de São Paulo também estão preocupadas com o risco de falta de oxigênio e de medicamentos usados na intubação dos pacientes, itens essenciais neste momento da pandemia.

‘O consumo se elevou de tal forma que os estoques reguladores e toda a capacidade para acessar aquisição desses produtos ficou inviabilizado. Os hospitais, mesmo os privados, têm dificuldade para fazer aquisição desses materiais’, afirmou João Gabbardo, coordenador-executivo do Centro de Contingência do coronavírus em SP.

O governo de São Paulo anunciou que terá ajuda de empresas privadas para ampliar a capacidade de produção e, principalmente, de distribuição de oxigênio para os hospitais.

‘A Ambev se prontificou a criar em um prazo de 10 dias uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doar integralmente a produção que será suficiente para 120 cilindros por dia. Também a Compagás utilizará a sua frota, que distribui hoje botijão de gás para o transporte e a logística de cilindros de oxigênio’, disse o vice-governador de SP, Rodrigo Garcia.

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, pede que a Anvisa divulgue a capacidade de produção de oxigênio medicinal pelo país para que as prefeituras possam se planejar.

‘A Anvisa soltou essa nota, essa portaria, no dia 13 de março. Ela é muito clara, ela pede que todos os fabricantes de oxigênio do Brasil se manifestem quanto à questão do estoque do oxigênio. Só que essa informação, se ela tem, ela guardou para ela, não tornou público. Então, os prefeitos sabem de que forma? Na porta do hospital, quando o diretor do hospital fala: ‘Olha, o estoque está acabando’. Então, nós temos informações localizadas, mas não temos panorama geral do Brasil. Isso é ruim’, comentou Jonas Donizette.

Anvisa informou que está finalizando um painel para tornar pública as informações, como capacidade de produção de oxigênio medicinal, os estoques e a demanda dos setores público e privado.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/23/producao-de-usina-de-oxigenio-em-ribeirao-preto-vai-atender-166-pacientes-por-dia-diz-cervejaria/

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