Coordenador de experimento com proxalutamida é acusado de crime contra a humanidade na CPI

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Apresentado nesta quarta-feira pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), o relatório da CPI da Pandemia recomenda o indiciamento de 66 pessoas físicas e duas pessoas jurídicas . Entre elas está o endocrinologista Flávio Cadegiani, que coordenou os experimentos com proxalutamida em hospitais no Amazonas e no Rio Grande do Sul. O médico é acusado de cometer crime contra a humanidade. ‘Ha? fortes indi?cios de violac?a?o de direitos humanos dos participantes desse estudo pelo Dr. Fla?vio Adsuara Cadegiani, com a indevida utilizac?a?o de proxalutamida, fa?rmaco cujo uso tambe?m era defendido pelo presidente Bolsonaro’, diz o relatório. Para o relator da CPI, as pesquisas com o remédio indicam ‘que seres humanos foram utilizados como cobaias’.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, e os ministros da Saúde Marcelo Queiroga e Eduardo Pazuello também figuram na lista apresentada no documento, além do deputado gaúcho Osmar Terra (MDB). As sugestões de indiciamento se baseiam no negacionismo em relação ao coronavírus e às vacinas, que teria aumentado o número de mortos no Brasil. Também estão consideradas no relatório as suspeitas de corrupção nas negociações para a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde e as mortes que teriam sido provocadas pelo uso de tratamentos sem respaldo científico contra a covid-19.

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É o caso da proxalutamida, que não tem uso comercial liberado em nenhum lugar do mundo. O estudo em pacientes com Covid em Manaus teria matado mais de 200 pessoas . Já em Porto Alegre, não há notificações sobre óbitos. O caso gaúcho veio a público com uma reportagem publicada em agosto pelo Matinal . Cadegiani esteve à frente do experimento realizado no Hospital da Brigada Militar, do qual teriam participado cerca de 60 pacientes internados com covid-19 na UTI.

Na época em que o medicamento foi importado, só havia autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para uso de proxalutamida em pesquisas científicas, ou seja sem fins regulatórios, na clínica de Cadegiani situada em Brasília, mas o medicamento acabou distribuído para hospitais do Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina a revelia dos órgãos reguladores. No caso gaúcho, o termo de consentimento entregue aos participantes do experimento faz propaganda do remédio, coage pacientes e não traz informações sobre o que fazer em caso de efeitos colaterais, de acordo com a análise de cientistas e especialistas em ética médica ouvidos pelo Matinal .

Cadegiani receitou dose inédita de proxalutamida a paciente em Brasília

Mais uma vez voando abaixo do radar da Anvisa e da Conep, Cadegiani administrou proxalutamida a pelo menos um paciente em sua clínica em Brasília. Segundo relatório publicado sobre o caso na revista britânica British Medical Journal (BMJ) em 15 de fevereiro, o paciente, de 28 anos e diagnosticado com covid-19, recebeu uma dose inédita de proxalutamida, relata uma reportagem do El País .

No Brasil, só é possível adquirir um remédio sem registro da Anvisa com o propósito de estudo clínico aprovado pela Conep ou por meio de solicitação de uso compassivo, em casos de doenças debilitantes e graves para as quais não exista medicação. Mas no caso registrado em Brasília, o paciente não fazia parte de nenhum estudo clínico. Além disso, a Anvisa disse que ‘não houve solicitação de uso compassivo do medicamento proxalutamida. A regulamentação define que o acesso a medicamentos por meio de uso compassivo ou acesso expandido devem ser previamente autorizados’. O caso também não tinha aprovação da Conep.

Fonte: Matinal Jornalismo

Covaxin: Renan vê indícios de organização criminosa em contrato

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O relatório da CPI da Covid, apresentado nesta quarta-feira, 20, pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirma que o contrato da vacina indiana Covaxin revelou indícios de uma suposta organização criminosa atuante. Por esse motivo, o senador sugeriu o indiciamento de empresários e do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), personagem que, segundo Renan, atuou para beneficiar a Precisa Medicamentos em um contrato “repleto de irregularidades”.

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A compra do imunizante da Bharat Biotech, intermediada pela Precisa, se tornou um dos principais alvos da CPI ao longo da investigação. O presidente Jair Bolsonaro foi acusado formalmente no relatório pelo crime de prevaricação por ter sido alertado sobre as supostas ilegalidades na aquisição das doses. A negociação da vacina também é investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Após as suspeitas serem reveladas, o Ministério da Saúde suspendeu o contrato, para depois decidir cancelá-lo.

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No relatório, Renan alega que houve uma atuação conjunta de Francisco Maximiano, dono da Precisa, do empresário Danilo Trento, do ex-secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Ricardo Santana, e do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, em torno do processo licitatório da Covaxin, “em que se verificam diversas irregularidades”.

“Aponta para a existência de uma associação estruturada, duradoura e organizada do grupo, envolvendo repasses de dinheiro entre várias empresas de Trento e Maximiano, com o objetivo provável de dificultar o rastreamento, que, ao que tudo indica, buscava a obtenção de vantagem mediante a prática de fraude a licitação ou a contrato junto ao poder público”, afirma Renan.

Além de sugerir o indiciamento de Barros por formação de organização criminosa, Renan faz a mesma atribuição a Ferreira Dias, Maximiano, Danilo Trento, Ricardo Santana, e a Emanuela Medrades, diretora da Precisa.

Sobre a empresa, o senador conclui que houve ato lesivo à administração pública. Entre os problemas na negociação da vacina indiana apontados por Renan estão ausência de estimativa de preços ou de justificativa para a sua dispensa e documentos de habilitação do laboratório Bharat Biotech com indícios de adulteração, entre outros pontos.

“O processo de compra da vacina Covaxin foi o primeiro que chamou a atenção da Comissão, pois apresentou vários vícios, mas, curiosamente, foi marcado pela celeridade exigida pelo então Secretário Executivo Elcio Franco, tanto nas tratativas, como na conclusão, feitas com uma empresa intermediária, a Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda., o que contrastou com o desinteresse e a falta de urgência na contratação das vacinas da Pfizer, Moderna, Janssen e Coronavac, mais baratas e com procedimentos de segurança e eficácia mais transparentes”, aponta Renan no parecer, que será votado na próxima terça-feira, 26.

O senador também propõe o indiciamento de Medrades e de Maximiano em relação a outros crimes, como falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual e improbidade administrativa. Em relação ao ex-diretor de Logística da Saúde, o senador sugere ainda o indiciamento por corrupção passiva e improbidade administrativa. Quanto a Barros, Renan conclui também que, supostamente, o deputado teria cometido incitação ao crime, advocacia administrativa e improbidade administrativa.

No Twitter, Barros voltou a negar seu envolvimento na compra da Covaxin. “Quanto a meu envolvimento na compra da Covaxin, todos os ouvidos negaram meu envolvimento. Estou mais citado no relatório que Bolsonaro. Não engoliram o contraponto que fiz em meu depoimento. E incluíram erroneamente meu tempo como ministro da Saúde e minhas empresas”, disse o líder do governo na Câmara.

Fonte: Liberdade FM 87.9

Lixo Zero: Semana terá drive thru para coleta de vidros e pontos para entrega de medicamentos vencidos

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A Prefeitura de Corumbá, por meio da Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, promove de 25 a 29 de outubro a ‘Semana do Lixo Zero – 2021’. No período serão realizados blitz ‘Coleta Seletiva Solidária em prol da Cooperativa de Materiais Recicláveis’; workshop ‘Compostagem de Resíduos Orgânicos nos CRAS I’; drive thru de coleta de vidro no Ecoponto; mesa redonda ‘Mini lixões em Corumbá, como reverter essa situação?’ e campanha de coleta de medicamentos vencidos e embalagens vazias em farmácias e unidades de saúde do Município.

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O drive thru de coleta de vidro no Ecoponto (que fica na rua Aquidauana, 279, no bairro Universitário), é um momento inédito em Corumbá e será realizado dias as 27 e 28 de outubro. Dificultavam a coleta a logística e o valor desse material ser muito baixo para venda pelos catadores de materiais recicláveis. É recomendado não colocar vidro para coleta de recicláveis. O material deve ser entregue no drive thru ou posteriormente no Ecoponto.

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Não serão aceitos tampas, rolhas, porcelanas, espelhos, vidros planos, blindex e lâmpadas. Serão aceitos garrafas de bebidas, potes de alimentos, frascos de cosméticos, copos e taças de vidros.

Posteriormente, o serviço de coleta de vidro será contínua no Ecoponto de Corumbá, a partir do dia 29 de outubro, de segunda a sexta, das 07h30 às 13h30.

Fonte: Imprensa MS

CFF condena venda de medicamentos em supermercados na Câmara dos Deputados

Conselho Federal de Farmácia reforçou nesta segunda-feira, 18/10, a sua contrariedade ao projeto que prevê a comercialização de medicamentos em supermercados, empórios e lojas de conveniência. Em audiência pública na Comissão de Seguridade e Família da Câmara dos Deputados, o presidente da entidade, Walter da Silva Jorge João declarou, de forma contundente, que a medida é um risco à saúde pública. O debate virtual foi convocado pela deputada federal Adriana Ventura, diante da proposta de liberação desse tipo de comércio, prevista no Projeto de Lei nº 1.774 de 2019, do qual é relatora na comissão.

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A maioria dos participantes fez coro ao conselho, condenando o PL. A defesa da venda de medicamentos em supermercados ficou restrita aos representantes dos dois principais interessados, supermercados e fabricantes de medicamentos, o que deixa claro a conotação econômica da proposta: https://youtu.be/Gj7EuVTQMKk

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O presidente do Conselho Federal de Farmácia afirma que essa venda não gera nenhum ganho para a sociedade. Walter da Silva Jorge João lembrou que o Brasil já passou por essa experiência na década de 1990 e o resultado não foi positivo, pois os casos de intoxicação por medicamento aumentaram.

‘Isso aconteceu entre 1993 e 1995. Sabe o que houve? Tivemos um aumento de 23% nos casos de intoxicação por medicamentos no país. Quando os medicamentos voltaram a ser comercializados apenas nas farmácias, já na década de 2000, esse crescimento desacelerou? foi de apenas 13% entre os anos de 2003 e 2005. Chegou até a cair, entre 2007 e 2009, quando registramos baixa de 14%’, comentou, citando dados do Sinitox, sistema de notificação de intoxicações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O presidente do Conselho Federal de Farmácia destacou que o medicamento isento de prescrição também causa danos para a população. Segundo Walter da Silva Jorge João, os chamados MIPS causaram mais de 9 mil casos de intoxicação entre 2014 e 2018, no Brasil. ‘Seis pessoas se intoxicam com MIPs todos os dias no Brasil. E 52% delas são crianças. Por isso faço uma outra pergunta: E se o paciente a ser medicado com um MIP adquirido em um supermercado for um bebê com febre? Claro que seria mais seguro se o medicamento fosse adquirido na farmácia, onde existe um farmacêutico habilitado a orientar a mãe sobre a dose correta. Isso, porque grande parte das intoxicações em crianças ocorrem por erros de administração. Vamos piorar essas estatísticas’, questionou.

O consultor técnico da Associação Brasileira de Farmácias, a Abrafarma, lembra do suporte oferecido pelo farmacêutico à população. Cassyano Correr cita o impacto na saúde das pessoas e no acompanhamento a elas. ‘A gente fez uma pesquisa real com farmacêuticos nas farmácias perguntando quantas vezes por dia eles são abordados para indicar produtos, para orientar com relação aos MIPs, Considerando o Brasil como um todo a gente tem cada farmacêutico relatando na ordem de 10 atendimentos por dia e projetando isso para as farmácias são 198 milhões de atendimentos por ano. Praticamente como é como se cada brasileiro pelo menos uma vez por ano passasse por uma orientação de um farmacêutico numa farmácia relativo a um medicamento que está comprando por conta própria, um MIP por exemplo.’

O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João lembra que essa comercialização já foi proposta por várias vezes após 1995, tendo sido debatida exaustivamente no Congresso Nacional, e nunca mais foi permitida. O projeto de lei tramita em caráter conclusivo, e precisa ser votado nas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Comunicação do CFF

Cannabis: Dois Projetos de Lei em pauta no nordeste

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Propostas sobre o assunto estão crescendo no Brasil e somam mais de 10 ao todo. Dessa vez, no estado do Rio Grande do Norte e também no município de Teresina, no Piauí.

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Na terça (19), mais dois projetos sobre cannabis vão entrar em discussão em estados diferentes. O primeiro é na cidade de Teresina, no Piauí e a segunda proposta é para todo o estado do Rio Grande do Norte.

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Sem uma lei federal sobre o tema, muitos estados e municípios têm proposto iniciativas para tornar o tratamento com a cannabis mais acessível. Até o momento, são 10 propostas de lei em todo o Brasil.

Na cidade de Goiânia em Goiás, por exemplo, medicamentos como o Canabidiol (CBD) e seus derivados já estão disponíveis para pacientes de baixa renda através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Imagem: iStock Photos Proposta em Teresina

Nesta terça-feira a vereadora Elzuila Calisto (PT) propôs uma lei que visa disponibilizar remédios nacionais e importados através do SUS no município.

Caso seja aprovado, o poder público ficará autorizado a distribuir medicamentos à base de CBD e também tetraidrocanabinol (THC) para pacientes com receita e laudo médico, desde que os produtos sejam aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Medicamentos à base de cannabis não são baratos. O único produto disponível nas farmácias, por exemplo, custa mais de dois mil reais. Por isso, as pessoas que buscam o custeamento pelo governo precisam entrar com uma ação judicial.

Projeto de lei no Rio Grande do Norte

No mesmo dia, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou um projeto de lei para garantir o tratamento com produtos derivados da cannabis.

De autoria da deputada Isolda Dantas (PT), o PL 149/2021 também busca disponibilizar medicamentos feitos com a cannabis para pacientes com diversas patologias.

Além da distribuição, a proposta também visa incentivar pesquisas sobre o uso medicinal da planta e divulgar informações sobre a planta para os cidadãos e profissionais da saúde.

A proposta segue em tramitação até ser votada pelo plenário e por fim, sancionada pela governadora Fátima Bezerra. Contudo, ainda não há uma data para isso acontecer.

Outros estados

Ainda neste ano, a Câmara dos Vereadores de Joinville, em Santa Catarina, e de Uberlândia, em Minas Gerais, também protocolaram projetos de lei para regularizar a distribuição de produtos à base de Cannabis nos municípios.

As capitais de Salvador, na Bahia e Florianópolis também em Santa Catarina, já discutem projetos semelhantes.

Há propostas que também já discutem o fornecimento para todo o estado, como Paraná, Distrito Federal, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo.

A nível nacional, o projeto de lei 399/15 foi aprovado na Comissão Especial da Cannabis e já pode seguir para o Senado. Ele prevê o cultivo e a comercialização de produtos à base de cannabis tanto para uso medicinal quanto industrial.

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Fonte: Cannalize

Idoso com leucemia entra na Justiça para obter medicamento que custa R$ 58 mil

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Medicamento – Um paciente de 71 anos com leucemia linfocítica crônica, morador da zona norte de Manaus, recorreu à Justiça através da DPE-AM (Defensoria Pública do Amazonas) para obrigar o Estado do Amazonas a comprar um medicamento cuja caixa com 90 cápsulas custa em torno de R$ 58 mil, segundo o Ministério da Saúde.

O Imbruvica (Ibrutinibe) é utilizado para reduzir a disseminação do câncer em casos de linfoma de célula do manto, leucemia linfocítica crônica e Macroglobulinemia de Waldenström. No caso do idoso de Manaus, ele precisará usar uma caixa do medicamento por mês.

O homem apresentou um relatório médico emitido no Hemoam (Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas) que aponta que ele realiza tratamento contra a doença desde 2017, mas neste ano a doença evoluiu e, por isso, ele precisa usar o medicamento três vezes por dia.

Paciente faz tratamento há quatro anos

O relatório também diz que o idoso iniciou o tratamento com o medicamento que a entidade recebeu como doação. Entretanto, em razão de o quantitativo ser suficiente apenas pelo prazo de dois meses, o Hemoam solicitou a aquisição do medicamento para uso contínuo, considerando que a doença poderia se agravar.

De acordo com o defensor Eduardo Augusto da Silva Dias, o homem realizou a solicitação pela via administrativa no dia 21 de setembro de 2021, mas até o momento não foi fornecido em razão da falta desse medicamento. Diante da demora, o idoso procurou a DPE, que resolveu ajuizar a ação para obrigar o Estado do Amazonas a comprar o medicamento.

‘A parte requerente encontra-se em uma situação de desespero e de urgência, sem o auxílio do Estado, a quem recorre por não ter condições financeiras para seu tratamento. Por tais motivos, busca-se uma ordem judicial para determinar que o Estado realize o fornecimento do medicamento Ibrutinibe 140 mg’, afirmou Dias.

Preços

De acordo com a tabela de preços máximos de medicamentos elaborada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, o medicamento custa entre R$ 46 mil e R$ 58 mil ao consumidor. Os preços variam conforme o percentual de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos estados.

Nas áreas de livre comércio, incluindo Manaus, que aplica 12% de ICMS sobre medicamentos, o Imbruvica custa em torno de R$ 52,9 mil. No Rio de Janeiro, que aplica 20%, ele custa R$ 58,8 mil. Para a maioria dos estados, com ICMS de 18%, incluindo os municípios do interior do Amazonas, ele está saindo a R$ 57,2 mil.

Fonte: Blog do Jucem

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Pesquisadoras baianas desenvolvem tratamento inovador contra a candidíase

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Candidíase – Coceira intensa na região íntima e dor ou ardência durante as relações sexuais são alguns dos sinais de alerta para a candidíase vaginal, uma infecção causada por qualquer tipo de fungo do gênero Candida. Ela não é considerada uma doença sexualmente transmissível e seu tratamento, geralmente, é realizado com pomadas ou medicamentos por via oral.

Porém, o alto índice de recorrência, relacionado ao fungo Candida glabrata chamou a atenção de um grupo de pesquisadoras do Instituto Patrícia Lordêlo. Elas perceberam que muitas pacientes não respondiam ao tratamento tradicional dentro do prazo previsto (dias), passando a meses de terapia medicamentosa acarretando efeitos adversos como insônia, ansiedade, disúria (dor ou ardor ao urinar) e dor vaginal.

Nesse sentido, o grupo desenvolveu um tratamento com o uso da luz de emissão de diodo (LED) azul que cujo resultado de cura já é alcançado em poucas sessões.

O Dispositivo de LED para tratamentos vaginais foi desenvolvido por meio de uma parceria entre o Instituto Patrícia Lordêlo (IPL), a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e a empresa DGM Eletrônica e já está disponível no mercado. A iniciativa permite o tratamento de enfermidades como a candidíase em larga escala, por meio de poucas sessões que podem ser realizadas por profissionais que atuam na área uroginecológica como urologistas, ginecologistas, fisioterapeutas e enfermeiros, excluindo o uso de medicamentos.

‘Temos casos de pacientes que já estavam em tratamento há mais de seis meses e com apenas três sessões de trinta minutos alcançaram a cura’. Ela destaca a falta de contraindicações do tratamento por se tratar de emissão de luz, sem radiações ou outros fatores externos. ‘A sessão é simples. A paciente fica deitada e não precisa fazer nada’, explica Lordêlo.

IPL

Localizado no Edifício comercial Max Center, no Itaigara, o IPL é especializado no trato de incontinências urinárias, incontinências anais e fecais, constipação, disfunções sexuais femininas e masculinas (como disfunção erétil, doença de Peyronie, dificuldade de lubrificação, dor à penetração), candidíase, atrofia vulvovaginal e outras disfunções relacionadas à região genital.

Para ter acesso aos serviços, basta o paciente ter o cartão do SUS e ligar para agendar sua consulta pelo número 71 3213-1351 ou pelo aplicativo de mensagens whatsapp, pelo número 71 99906-2400.

SEM FILAS

Por se configurar como um espaço de formação profissional em saúde, o IPL tem alguns diferenciais em seu atendimento. Para o paciente, não há a necessidade de passar pela burocracia da regulação. Basta ter o cadastro no SUS e ligar para agendar uma consulta.

Outro diferencial do Instituto Patrícia Lordêlo é a horizontalidade do atendimento. Um único paciente é acolhido por toda a equipe composta por fisioterapeutas, médicas, enfermeiras, psicólogas, nutricionistas, profissionais de educação física e farmácia que, em conjunto, discutem caso a caso. (TRBN)

Fonte:

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Novo diretor industrial na Natulab

Novo diretor industrial na NatulabO novo diretor industrial da Natulab é André Souza. Ele chega à companhia com o objetivo de otimizar processos, ganhar eficiência e manter o elevado nível de produtividade do setor.

Com 32 anos de experiência na indústria, Souza atuou por mais de uma década na Kimberly-Clark, e também em outros players como a então Hypermarcas e a Libbs, onde foi diretor de operações.

É formado em engenharia industrial pela Universidade Braz Cubas e pós-graduado em áreas como engenharia de produção e administração de operações (Universidade Paulista). Tem MBA em economia e gestão empresarial (Fundação Getúlio Vargas) e especializações em excelência do desempenho (FGV) e desenvolvimento de liderança (Fundação Dom Cabral). Atualmente, cursa bacharelado em farmácia.

O presidente da Natulab, Guilherme Maradei, comentou sobre a chegada. “André Souza tem muito a contribuir com nossos objetivos de atender a demanda crescente por nossos produtos”, aponta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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Dove Men+Care traz para o mercado novos itens de higiene e beleza desenvolvidos para os homens

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Dove Men+Care – Alinhada a seu mote ”Se importe menos, se cuide mais”, Dove Men+Care amplia e repagina seu portfólio, oferecendo a seus consumidores novas opções de produtos para que possam cuidar de sua aparência e bem-estar. Entre os lançamentos, itens para barba e cabelo e duas novas fragrâncias de desodorantes – que tiveram toda a linha reformulada. As novidades estarão disponíveis no varejo físico com preços a partir de R$ 12,90.

A atualização da carteira de produtos é mais um importante passo para a marca que, esse ano, anunciou sua campanha para incentivar o autocuidado, provocando uma reflexão sobre os estereótipos ao redor da masculinidade e propondo mudanças dos padrões estruturais de comportamento da sociedade.

”Além de oferecerem uma solução mais completa para as necessidades dos homens, os novos produtos reafirmam nosso compromisso em desconstruir esta grande barreira cultural entre a masculinidade e o cuidado. Dove Men+Care quer incentivar a evolução da figura do homem para que possam olhar para si mesmos e abraçar suas autenticidades com maior entendimento e confiança.”, explica Camila Garbin, gerente de marketing da marca”.

Conheça os novos produtos:

As espumas de barbear Cuidado Total e Sensitive são enriquecidas com Vitamina B3 e contam com o poder de diversos nutrientes e extratos naturais. Sem álcool em sua fórmula, os produtos proporcionam um aspecto saudável da pele e um barbear mais rente e confortável, sendo, inclusive, indicadas para quem usa lâminas em outras partes do corpo. Com 3x hidratação *, evita o ressecamento e protege as peles mais sensíveis de irritações.

Preço sugerido: R$ 24,90.

* Ácido Esteárico, Glicerina, Vitamina B3

O novo Shampoo 3 em 1 Sports garante não apenas a limpeza, mas o fortalecimento da fibra capilar, deixando o cabelo visivelmente saudável e resistente**. Prático e eficiente, o produto pode ser usado também na barba e no corpo.

Preço sugerido: R$ 14,90

**Resistência à quebra.

Já o Gel Finalizador Fixação Forte, com fórmula sem álcool, promove uma fácil modelação do cabelo, deixando-o com um suave acabamento e efeito ”molhado” de longa duração.

Preço sugerido: R$ 12,90.

A linha repaginada de antitranspirantes, agora, oferece uma proteção total de 72h contra o suor e mau odor, além de ¼ de creme hidratante, que promove todo o cuidado pelo qual Dove Men+Care é conhecida. As duas novas variantes (Limão + Sálvia e Eucalipto + Menta), com hidratante de origem vegetal, contam com fragrâncias exclusivas de longa duração, selecionadas para o consumidor brasileiro que tem preferência por aromas mais frescos.

Preços sugeridos: R$ 16,90

Fonte: 2A+ Cosmética

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FDA aprova reforço dos imunizantes da Moderna e da J&J e combinação de vacinas

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Vacinas – A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), agência regulatória dos Estados Unidos equivalente à Anvisa, aprovou nesta quarta-feira, 20, a aplicação da dose de reforço das vacinas contra covid-19 da Moderna e da Johnson & Johnson. A autorização vale para pessoas com 65 anos ou mais e indivíduos de 18 a 64 anos com alto risco de contrair o caso grave da doença.

A agência já havia aprovado a terceira dose do imunizante da Pfizer para os mesmos extratos da população. Na decisão de hoje, a FDA também recomendou a “mistura” ou “combinação” de vacinas na dose de reforço. Ou seja, uma pessoa que recebeu as duas primeiras doses do produto da Pfizer, por exemplo, pode receber o reforço com a vacina da Moderna, e vice-versa.

“As ações de hoje demonstram nosso compromisso com a saúde pública na luta proativa contra a pandemia de covid-19”, disse a comissária em exercício da FDA, Janet Woodcock, em comunicado. “Os dados disponíveis sugerem diminuição da imunidade em algumas populações que estão totalmente vacinadas. A disponibilidade desses reforços autorizados é importante para a proteção contínua contra a doença”, acrescentou.

No documento divulgado hoje, a FDA informou que trabalha para obter mais dados, o mais rápido possível, que permitam avaliar os benefícios e riscos do uso de doses de reforço das vacinas em outros extratos da população.

Fonte: Bem Paraná

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