Consumidor não pesquisa preço na hora de comprar medicamentos

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Embora os consumidores declarem que o preço é importante na hora da compra de medicamentos, 88,4% não pesquisam os valores antes. É o que revelou a Pesquisa de Comportamento do Cliente na Farmácia 2021, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), em parceria com Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), do Instituto de Economia da Unicamp.

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O levantamento entrevistou quatro mil pessoas, em todo o país, no momento em que saíam de farmácias. Entre os entrevistados, apenas 2,9% afirmaram que pesquisam os preços antes de comprar os produtos.

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‘Pode parecer contraditório, mas não é. Existem vários fatores que levam a percepção de que uma loja tem os preços mais baratos, a pesquisa é apenas um deles. Além disso, diante das opções de marcas e preços existentes nas farmácias, os consumidores podem pesquisar dentro do estabelecimento que já escolheu previamente’, afirma o presidente da Febrafar Edison Tamascia.

Segundo a pesquisa, 62,6% compraram pelo menos um genérico dentre os produtos adquiridos, desses 25% compraram apenas genéricos.

Os medicamentos de marca foram comprados por 63,9% dos consumidores e 24,4% compraram apenas esses produtos. Já os não medicamentos participaram de 23,4% das cestas de compras e apenas 4,6% compraram apenas essa categoria nas farmácias.

Já os não medicamentos participaram de 23,4% das cestas de compras e apenas 4,6% compraram apenas essa categoria. O gasto médio por compra ficou em R$ 54,01, segundo o levantamento.

A quinta edição da Pesquisa de Comportamento do Cliente na Farmácia 2021 buscou analisar os reflexos da pandemia para os frequentadores de farmácias.

‘A realização dessa pesquisa no decorrer dos anos vem se mostrando uma ótima ferramenta de apoio na tomada de decisões, retratando de forma real o comportamento dos consumidores nos agrupamentos de farmácias de cada região. É imprescindível dispor de dados para estruturar os melhores rumos a serem tomados’, avalia Edison Tamascia, presidente da Febrafar.

Fonte: Ler News

Enquanto deputado goiano recusa vacina Coronavac, outra pesquisa confirma sua eficácia mesmo entre idosos

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O fim de semana começou com polêmica instalada pelo deputado estadual Humberto Teófilo (PSL) ao se recusar a tomar a vacina disponível no Ciams Novo Horizonte, em Goiânia, onde havia feito seu agendamento. Com a atitude, o parlamentar vai para o fim da fila da imunização, de acordo com decreto municipal publicado. Ele promete recorrer.

O imunizante recusado por Teófilo é a CoronaVac, que garante uma eficácia de 71,4% para evitar mortes entre a população com média de idade de 76 anos, segundo mais um estudo publicado.

A informação está na coluna do correspondente internacional Jamil Chade, no portal UOL, deste sábado, 31. A pesquisa divulgada integra estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que foi observada por membros da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), universidades e institutos da Europa e dos Estados Unidos.

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Nesta semana, o estudo foi citado como referência num levantamento global publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A agência trouxe um mapeamento dos resultados de pesquisas realizadas para avaliar o impacto das vacinas contra a Covid-19, em contextos de ‘mundo real’ – e não em testes clínicos ou laboratoriais, como foram apresentados inicialmente.

A OMS divulga mapeamento dos estudos com imunizantes todos os meses -a última edição, de julho, foi a mais completa, com 90 pesquisas. No caso da Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan, o documento da agência internacional cita um estudo realizado no Brasil e liderado pelo pesquisador Otavio Ranzani, da USP e do Instituto de Saúde Global de Barcelona.

Nele, constata-se de forma positiva que a vacina está relacionada com a redução de casos sintomático de Covid-19, queda de hospitalização e redução de mortes em idosos acima de 70 anos de idade em locais onde há transmissão extensa da variante gama – que foi detectada inicialmente em Manaus. Para os pesquisadores, existe uma ‘proteção significativa’.

No geral, a CoronaVac apresentou 41,6% em eficácia contra covid-19 sintomática após 14 dias da segunda dose com uma população com idade média de 76 anos. Para essa mesma população, a eficácia em evitar hospitalização atingiu 59% e, para evitar mortes, 71,4%.

Realizado com 15,9 mil pessoas com pelo menos 70 anos de idade no Estado de São Paulo, o estudo mostrou que é necessária uma segunda dose. Com apenas uma dose, a vacina é eficaz apenas em 10,5% em casos sintomáticos, 18% em evitar hospitalização e 31,6% em evitar mortes. Entre a população com idade de 70 a 74 anos, a vacina mostrou uma eficácia de 61.8% contra a doença sintomática, 80,1% contra hospitalização e 86% contra mortes.

A eficácia cai com idade cada vez mais avançada, principalmente na população com mais de 80 anos. Em seu mapeamento, a OMS mostrou dados indicando que outras vacinas tiveram resultados mais fortes. Também foram avaliadas as doses da AstraZeneca no Reino Unido, além de estudos diferentes sobre Pfizer no Canadá, Reino Unido e Israel; e Moderna, com taxas de eficácia acima de 90%.

Imunizantes usados em campanhas contra outras doenças -como gripe e tuberculose- têm eficácia entre 60% e 70%. O valor, porém, varia ao longo dos anos e já atingiu menos de 50%.

A eficácia da vacina contra a gripe é menor do que a da CoronaVac e a gente nunca precisa ficar explicando isso, porque já controlamos essa epidemia. O que a gente objetiva com a CoronaVac e os outros imunizantes contra a covid-19 é ter justamente algo como com a gripe. E para ter esse controle da doença, só com vacinação em massa.’

A CoronaVac foi a primeira vacina aplicada no Brasil, em janeiro, quando a campanha de imunização começou. O imunizante foi desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.

No discurso de Jair Bolsonaro (sem partido), virou a ‘vacina chinesa’, ou ‘vachina’, e foi desacreditada para atingir o adversário político do governador João Doria (PSDB-SP). Apesar de comprovação de sua eficiência na prática, com a redução de casos e mortes onde foi aplicada em massa – no Chile, no Uruguai e também na cidade de Serrana (SP), ainda é questionada por apoiadores do presidente.

Sua eficácia, porém, já foi comprovada e liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da mesma forma que AstraZeneca, Pfizer e Janssen, outras vacinas encontradas nos postos do País.

Também a OMS já chancelou a Coronavac, que passou a entrar na rede de distribuição global e é considerada como eficiente o suficiente e segura para ser aplicada. Não há qualquer plano da agência de rever o status, e acordos têm sido fechados com a Sinovac, a produtora da vacina, para que o imunizante entre no consórcio Covax Facility, que distribui doses para diversos países.

Fonte: Jornal Opção

Pesquisadores do HC estudam um novo medicamento contra a Covid

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O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) participa de estudo de validação de um novo medicamento que pretende auxiliar no tratamento de pacientes com Covid-19. Este projeto de pesquisa clínica foi aprovado pelo Programa de Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em Saúde (PPSUS), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e está em estágio inicial em humanos. Ele também conta com aprovação do Sistema CEP/Conep, integrado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde e por Comitês de Ética em Pesquisa.

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O projeto inclui mais de 20 pesquisadores, entre médicos, enfermeiros e equipe multiprofissional, e a fase experimental tem previsão de terminar em breve. Dwe acordo com o médico responsável pelo Laboratório de Biologia Celular do Laboratório de Biotecnologia Aplicada do HCFMB e docente do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/Unesp), Matheus Bertanha, a pesquisa visa identificar a ação antiviral anti-Covid-19 da heparina enriquecida, de alto peso molecular, administrada através de inalação simples.

“Normalmente utilizamos este tipo de substância como anticoagulante, mas descobrimos que, quando uma molécula de sua composição é modificada, provoca uma ação anti-viral, pois ela consegue se ligar na proteína de ligação do vírus (Spike), inibindo a sua entrada nas células hospedeiras”, revela o pesquisador. Após o encerramento do estudo, os dados serão publicados em revista cientifica e amplamente divulgados para que o público em geral tenha acesso ao conhecimento gerado.

Bertanha espera que, na sequência, o estudo seja registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que seja iniciada a fase três da pesquisa clínica, com um grande número de participantes, a fim de que o produto se torne um medicamento comercializável e disponível para o tratamento da Covid. “Sabendo da gravidade que a doença pode ter em alguns casos, e da carência de medicamentos efetivos para o seu tratamento, acreditamos que a medicação venha a contribuir com o arsenal de combate à doença”, declara.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru Online

Mercado de cosméticos pode ser opção para quem quer investir em franquias

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Os números indicam que investir em uma franquia do setor de cosméticos é um bom negócio. As vendas de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) mantiveram a tendência de alta registrada em 2019 (3,9%) e fecharam 2020 com crescimento de 4,7%, atingindo R$ 122,408 bilhões, segundo a Euromonitor International.

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De janeiro a junho deste ano, a marca pernambucana Yes! Cosmetics já inaugurou 16 unidades em várias regiões do país. Ao todo, a marca conta com mais de 90 unidades espalhadas por 19 estados.

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Uma das bases deste sucesso é o atendimento especializado e a capacitação continuada que a marca oferece ao franqueado. O suporte acontece em todas as fases do negócio: assessoria na escolha do ponto de venda, consultores de campo, material de comunicação e visual merchandising aplicadas ao ponto de venda, manuais de franquia exclusivos para o negócio Yes! (instalação, operação e gestão), capacitação constante, sistemas de comunicação com o franqueado como Extranet, além de assessoria de imprensa com relacionamentos táticos e conquista de mídia espontânea. A estimativa de investimento para a abertura de uma loja da marca é de cerca de R$ 195 mil. Já o investimento em um quiosque é de R$ 125 mil.

‘Mesmo nesse momento de pandemia, lançamos mais de 40 produtos. Também integramos os franqueados a todos os canais de vendas. E com o novo modelo de loja omnichannel conseguimos colocar mais produtos em exposição no mesmo espaço e integrar as vendas físicas e digitais, ampliando as possibilidades de crescimento para o nosso franqueado. Enfim, estamos em pleno crescimento e prontos para receber novos franqueados’, diz Cândido Espinheira, CEO da Yes! Cosmetics.

Recentemente, as lojas da marca foram reprojetadas para proporcionar conforto, segurança e rentabilidade. No modelo Ametista, elas estão mais digitais, confortáveis e inclusivas, contam com checkouts móveis para proporcionar mais agilidade e menos filas, e seguem as novas regras e parâmetros de biossegurança.

Cândido fala sobre a variedade e qualidade dos produtos: ‘Nesse ambiente, os consumidores podem escolher entre mais de 250 itens de perfumaria, cuidados corporais e faciais, maquiagem e acessórios. São produtos de qualidade, formulados com alta tecnologia para garantir os melhores ativos, cores, texturas e acabamentos. Além disso, os produtos não são testados em animais e mais de 50% da linha é vegana, alinhando a empresa a uma tendência mundial’, comenta.

De acordo com o Painel de Dados de Mercado da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o setor de HPPC obteve em 2020 um resultado ainda melhor: crescimento de 5,8% em vendas ex-factory, em relação a 2019. Ainda de acordo com o Painel de Dados de Mercado da Abihpec, o setor teve uma alta de 5,7% no primeiro quadrimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2020.

Fonte: Agência NE9

TCU impõe diferentes regras para verificação privada em contratos de concessão

Os processos de verificação privada contratados por concessionários do setor de infraestrutura têm diferentes interpretações por parte do TCU (Tribunal de Contas da União), parte delas contraditória.

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Enquanto para alguns contratos eles são permitidos, em outros eles foram proibidos ou permitidos com restrições. As diferentes interpretações ocorrem dentro de uma mesma secretaria do órgão, em alguns casos, e também no plenário.

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Os processos de verificação privada são feitos quando os contratos de concessão determinam que o concessionário tem que obter de uma outra empresa, que em geral se submete a processo de certificação ou acreditação por órgão público, um aval para avaliar a qualidade de algum serviço ou obra do concessionário.

É um mecanismo usual nas prestações de serviços de infraestrutura em todo o mundo, não somente em concessões, mas também em obras públicas. Os agentes públicos se baseiam nos trabalhos dessas certificadoras ou verificadoras para tomar suas decisões. Uma resolução do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) de 2017 criou incentivos para esse modelo nas concessões.

Mas o procedimento enfrenta fortes resistências dentro do órgão de controle, como mostrou a votação dos processos de análise dos estudos de viabilidade para as concessões da Ligação Rio-São Paulo e da BR-381-262/MG-ES, realizada na última quarta-feira (28). O ministro Vital do Rêgo chegou a usar a expressão ‘colocar a raposa para tomar conta do galinheiro’ para descrever o processo e lembrou que o TCU já proibiu o modelo em concessões de parques.

Responsabilidade solidária

A proposta da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para essas duas concessões de ter o chamado OAC (Organismo de Avaliação de Conformidade) acabou aprovada após um acordo que impôs várias restrições ao mecanismo. A principal delas é que deve haver a indicação expressa de que os servidores serão responsáveis solidários em casos de irregularidades dos OACs.

O argumento da agência para permitir o OAC foi que ela não tem capacidade financeira e de recursos humanos para fazer a fiscalização de todas as concessões rodoviárias que o governo federal realizou e pretende realizar nos próximos anos, por isso precisará de usar o modelo privado.

Mas, de acordo com um regulador que preferiu falar sob anonimato, com a decisão do TCU o que vai acontecer é um trabalho dobrado dos agentes públicos. Como o servidor será responsável solidário, ele terá que fazer praticamente todo o trabalho do OAC para garantir a regularidade.

A defesa dos auditores do TCU e do ministro Vital contra a verificação privada é que o trabalho de auditoria dos contratos deveria ser contratado pela agência para evitar conflito de interesses. O regulador lembra que, anos atrás, o TCU impediu a agência de fazer uma licitação para contratar uma empresa para esse serviço.

Avanço

Apesar da restrição decidida nesta quarta-feira, a aprovação do OAC nesse modelo já foi um avanço, visto que ele foi expressamente proibido pelo TCU nas avaliações de duas outras concessões rodoviárias recentes, as da BR-163/MT-PA e da BR-153-080-414/GO-TO, ambas neste ano. Na época, os ministros seguiram o parecer da SeinfraRodoviasAeroportos, secretaria responsável pela análise.

A secretaria manteve sua posição de proibir o mecanismo de verificação independente para a Ligação Rio-São Paulo e a BR-381-262/MG-ES, mas no plenário se chegou ao entendimento de fazer a permissão com restrições.

O advogado Maurício Portugal Ribeiro, sócio da Portugal Ribeiro Advogados, fez uma análise das decisões do TCU sobre o tema, criando um quadro comparativo informando sobre as contradições em relação ao tema.

Aeroportos e ferrovias

Segundo ele, a SeinfraRodoviasAeroportos e o plenário consideraram legais nas análises da 5ª e 6ª Rodadas de concessões aeroportuárias, que são feitas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), a contratação de empresa especializada de auditoria independente por parte dos concessionários para verificar o cumprimento de indicadores de qualidade.

Segundo Portugal Ribeiro, com nomes diferentes, é o mesmo tipo de contratação previsto para as rodovias, cujos estudos para concessão são avaliados pela mesma secretaria do TCU que liberou a contratação no setor aeroportuário.

Ele lembra ainda que, nas renovações antecipadas de ferrovias, também feitas pela ANTT, não houve oposição ou restrição nem da secretaria que cuida de ferrovias nem do plenário do TCU à contratação do Inspetor Acreditado para verificar as obras, outro mecanismo privado.

‘As lógicas são as mesmas. E o TCU deixou passar [nos aeroportos e ferrovias]. Parece que a área técnica de rodovias tem um problema com isso e o plenário não consegue harmonizar’, afirmou o advogado.

Posição do TCU

Em posicionamento a pedido da Agência iNFRA sobre o tema, o TCU informou que ‘o Plenário do Tribunal se manifesta por meio de seus acórdãos e os ministros relatores apresentaram os argumentos para a deliberação em seus respectivos votos’.

Fonte: Agência Infra

Trabalho à Distância é tema de novo manual do Sindusfarma

Atento ao cenário de pandemia e seus desdobramentos e à nova realidade das relações de trabalho, o Sindusfarma acaba de publicar o ‘Manual para o gestor de boas práticas em trabalho à distância’.

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A obra compartilha práticas, orientações, cuidados e dicas importantes para profissionais e gestores, a fim de manter a produtividade, o bem-estar e a segurança nas rotinas no novo cenário de trabalho remoto.

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‘A pandemia acelerou uma mudança que seria inevitável com as novas tecnologias, mas que no Brasil levaria mais tempo, diz Arnaldo Pedace, gerente de Relações Sindicais Trabalhistas do Sindusfarma. ‘Por isso, recomendamos a leitura atenta do material, que dispõe sobre horários, benefícios do trabalho à distância, aspectos relacionados à postura no posto de trabalho, pausas necessárias, além dos fatores associados à interação social, dinâmica trabalho-família, administração de tempo e tarefas’.

O manual foi elaborado por Arnaldo Pedace em colaboração com a analista do Programa Educacional do Sindusfarma (PES), Isabely Oliveira.

Fonte: Sindusfarma

 

Crescimento do mercado de cosméticos durante a crise

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O mercado ganhou um novo fôlego com as flexibilizações das medidas de restrições às atividades comerciais.

As mudanças causadas pela pandemia da Covid-19 na população brasileira também refletem nos hábitos de beleza no país, que segundo dados da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), é hoje o quarto maior consumidor do segmento no mundo.

A fim de aumentar a sensação de bem-estar, a procura por produtos de cuidados pessoais vem crescendo durante o período. Com isso, os itens de beleza têm se tornando ótimos aliados para o enfrentamento da crise.

Além disso, houve a gradual retomada das atividades econômicas em grande parte do Brasil, que deu um impulso para o segmento.

Como consequência, o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos se viu diante de um importante crescimento no primeiro quadrimestre de 2021. Ainda de acordo com dados da ABIHPEC, foi registrada uma alta de 5.7% em vendas ex-factory em relação ao mesmo período do ano anterior.

Através desse crescimento, a demanda pelos serviços de profissionais da beleza, como cabeleireiros, voltou a se estabilizar, abrindo novas possibilidades para o mercado, como a distribuição de cosméticos profissionais, que é o fornecimento de produtos exclusivos para atender esses trabalhadores.

A fábrica do empresário Giba Junior, que produz produtos capilares profissionais, registrou um aumento expressivo desde o início da pandemia. ‘Com o retorno das atividades, a demanda para distribuição dos produtos cresceu. Muitas pessoas começaram a se interessar pelo ramo para complementarem ou até mesmo criarem suas rendas’, diz Giba.

Para o empresário, quem deseja trabalhar no ramo, precisa se dedicar inteiramente para ter um destaque no mercado. Pensando nisso, sua empresa investe na qualificação de seus distribuidores. ‘Não basta a pessoa se planejar, mas não ter qualificação para trabalhar. É isso que a Plakton oferece. Com diversos cursos e treinamentos, realizamos a formação de empreendedores qualificados para atender com excelência a demanda de produtos profissionais que vem crescendo a cada dia que passa’, conta.

Por conta do crescimento do setor, o varejo online para esse tipo de produto também subiu. Enxergando essa nova demanda, Giba decidiu diversificar seus produtos para atingir mais pessoas. ‘Criamos uma marca nova, popular e voltada à venda no varejo. Diferente da marca de cosméticos profissionais, essa pode ser vendida em supermercados, farmácias e e-commerce. Com essa estratégia, conseguimos acompanhar as tendências do mercado e os novos hábitos dos consumidores, que estão cada vez mais presentes no meio digital’, falou.

Com os planejamentos adotados, o gestor conseguiu manter suas operações durante a pandemia, não precisou demitir ninguém e ainda contratou novos colabores. ‘Não foi preciso investir muito, apenas buscamos novas alternativas e nos adaptamos. Hoje, os nossos produtos estão presentes em todo o país por meio dos 150 representantes que atendem em todos os estados’, finaliza.

Fonte: 2A+ Cosmética

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/mercado-de-cosmeticos-pode-ser-opcao-para-quem-quer-investir-em-franquias/

Beleza ‘on demand’: conheça o movimento que personaliza os cosméticos

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O mercado de cosméticos tem muita força no Brasil e em diversos países mundo afora. Prova disso são os números que o segmento ostenta frequentemente; nossa nação, por exemplo, é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo. Dados do Euromonitor International (provedor de pesquisas) mostram que o Brasil só fica atrás de Estados Unidos, China e Japão no consumo de produtos desse tipo. Em caráter de fragrâncias, os brasileiros só perdem para os norte-americanos na classificação.

Não bastassem os números expressivos apresentados, a comercialização de produtos de beleza e cuidados pessoais no Brasil atingiu a marca de 109,7 bilhões de reais em 2018, uma alta de 1,53%, de acordo com relatório do mesmo Euromonitor International. E o mercado de cosméticos tem uma novidade que pode mexer ainda mais com esses números: o crescimento das vendas de produtos de beleza sob demanda.

O movimento ‘on demand’, como é chamado em inglês, é a produção de diversos itens de beleza sob medida, de acordo com os gostos e necessidades de cada cliente. A ideia da produção de itens sob demanda aproveita o forte crescimento digital – em um cenário de consumidores conectados e exigentes – e o desenvolvimento tecnológico expansivo da indústria da beleza. O resultado disso é um fator muito valorizado pelos clientes: a exclusividade, algo que só uma produção individual é capaz de trazer.

Os produtos ‘on demand’ se diferem, porém, de fármacos manipulados – estes já conhecidos há muito tempo no mercado. A distinção se dá pelo propósito: os itens sob demanda não se restringem à alteração de fórmulas na composição do produto e têm como foco o atendimento de desejos muito mais específicos da clientela. Ou seja, enquanto o mercado de cosméticos tradicional oferece xampus para cabelos lisos, crespos e ondulados, por exemplo, um produto sob demanda da mesma categoria oferece uma gama maior de personalização, já que empresas do ramo formulam, inclusive, questionários aos clientes para saber o que eles mais esperam do item capilar.

As empresas produtoras de cosméticos ‘on demand’ também fazem uso de algoritmos que permitem categorizar preferências individuais e outras informações importantes para a construção do produto ideal. Batons e maquiagens, por exemplo, já podem ser feitos levando em consideração a textura, vibração da cor e realces no rosto que uma cliente almeja. Além disso, é possível que o produto seja comercializado com um rótulo personalizável e conectado a uma experiência digital exterior, para aumentar a interação da compradora com o produto e sua exclusividade. A ideia fundamental, em suma, é oferecer o que de mais pessoal e belo um cosmético pode apresentar. Afinal, como já disse Aristóteles, famoso filósofo grego, ‘a beleza pessoal é uma recomendação maior que qualquer carta de referência’. Melhor ainda se o belo for personalizável.

*Shalisa Boso é sócia-diretora da Prohall, empresa do ramo de cosméticos que atua para cuidar da beleza de seus clientes, além de prezar a participação de parceiros e distribuidores neste processo.

Fonte: 2A+ Cosmética

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/mercado-de-cosmeticos-pode-ser-opcao-para-quem-quer-investir-em-franquias/

Butantan pede à Anvisa para incluir pessoas de 3 a 17 anos na bula da CoronaVac

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O Instituto Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira (30) a ampliação da faixa etária de indicação da vacina CoronaVac. A ideia é autorizar a aplicação do imunizante em crianças e adolescentes de três a 17 anos.

A vacina já tem autorização da Anvisa para uso emergencial no Brasil e faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) desde o início deste ano. O laboratório Sinovac e o Butantan precisam realizar estudos que demonstrem a segurança e a eficácia da CoronaVac para essa faixa etária.

No Brasil, apenas a vacina da Pfizer recebeu sinal verde da Anvisa para aplicação em menores de 18 anos. No entanto, o Ministério da Saúde ainda está debatendo a inclusão de adolescentes entre os vacináveis. A Janssen, que também fornece vacinas para o país, foi autorizada pela Anvisa e já trabalha com estudos para ampliar o uso do imunizante entre os menores de 18 anos.

Fonte: Brasil 61

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/butantan-pede-a-anvisa-para-incluir-pessoas-de-3-a-17-anos-na-bula-da-coronavac/

Telemedicina é usada para atendimento pós-covid no RS e na rede básica da Capital

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Depois da autorização para que a telemedicina entrasse no hall das saídas possíveis para os gargalos gerados pela pandemia, a área da saúde deu início aos trabalhos de aplicação do serviço nas rotinas de atendimento. No Rio Grande do Sul, durante 2020, milhares de atendimentos eletivos foram cancelados e pacientes deixaram de ser recebidos por especialistas, principalmente, aqueles que vem do Interior para Porto Alegre.

Em outubro do ano passado, o Diário Gaúcho mostrou que 650 mil consultadas deixaram de ser oferecidas na Capital entre março e outubro de 2020. Mas esse número poderia ser ainda maior. Naquela época, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) já havia iniciado o atendimento de pacientes por meio do teleambulatório criado no hospital – foram 32 mil atendimentos no período entre março e outubro passado. Ainda assim, havia 67 mil atendimentos que foram cancelados, e 30% dessa demanda foi aglutinada pelo teleambulatório. O monitoramento de pacientes em recuperação da covid-19 também ficou a cargo do time formado por médicos e especialistas de outras áreas, como nutricionistas, fonoaudiólogos ou gastroenterologistas.

– Estamos trabalhando na criação de um ambulatório pós-covid, para acompanhamento de pacientes com sintomas prolongados da doença. Se pensarmos que 10% dos contaminados terão esse quadro, seriam 130 mil pessoas somente no Rio Grande do Sul necessitando de um acompanhamento que pode ser feito integralmente de maneira remota – projeta o médico George Mantese, professor no teleambulatório do HCPA.

Além de pacientes que são do próprio hospital, como aqueles que passam pela emergência ou atendimentos internos, o teleambulatório também auxilia na regulação de pacientes encaminhados de todo Estado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS). Conforme George, juntando todos os serviços do teleambulatório, são realizadas cerca 160 tentativas de contato por dia, com uma média de 100 pacientes atendendo essas ligações.

UBS Santa Cecília tem 27% dos atendimentos feitos por telessaúde

Saindo do Teleambulatório no segundo andar do HCPA e caminhando pelos corredores internos, chega-se até a Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, gerida pelo próprio hospital. Não é um posto de saúde comum, o movimento intenso de médicos nos corredores, muitos deles ainda estudantes de medicina, mostra o espaço como uma sala de aula em constante movimento.

E nesse espaço de aprendizado, a nova realidade trazida pela pandemia já ganhou cadeira cativa. Em pontos ainda adaptados, como num dos corredores da UBS, computadores se transformaram em consultórios. Ali, residentes da medicina trocam o estetoscópio pelos headsets (fones de ouvido com microfones). A melhor análise vem do ouvido, de perceber na fala do paciente e na informações que ele passa quais os procedimentos a serem seguidos. O atendimento de forma remota na rede básica tem sido muito bem aceito, principalmente, pelos idosos. Isso porque o fim da necessidade de ir ao posto apenas para renovar uma receita ou apresentar um exame economiza tempo, traz segurança e conforto.

Mas, como uma receita virtual ou uma solicitação de exame pode ter sua autenticidade confirmada? Agora, esses documentos são gerados com um código que pode ser validado no site do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers). O paciente recebe a solicitação e, quando vai ao estabelecimento solicitado – farmácia ou laboratório, por exemplo – tem a validação por meio da assinatura digital no site do Cremers. Neste ano, dos 17.134 atendimentos realizados na UBS Santa Cecília até junho, 4.677 foram por meio do teleatendimento – o que representa 27%.

– Ter cerca de 30% dos atendimentos por telessaúde é um objetivo do HCPA – cita o professor no serviço de Atenção Primária do HCPA, Marcelo Rodrigues Gonçalves.

Capital: 10 unidades trabalham com modalidade

Em Porto Alegre, não é só o posto de saúde nas dependências do HCPA que já trabalha com a telemedicina. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também tem apostado na iniciativa. Há alguns anos, o o DG mostra como as teleconsultorias e telediagnósticos auxiliaram a prefeitura na redução da fila do SUS na Capital. Agora, com a autorização da telemedicina durante a pandemia, o telefone veio como solução para evitar deslocamentos desnecessários até as UBSs.

Caroline Schirmer, diretora de Atenção Primária da SMS, explica que é importante ressaltar que o uso na rede é amplo, abrangendo mais do que só médicos, mas também passando por dentistas, enfermeiros e demais especialidades de uma UBS. No momento, 10 unidades de saúde trabalham com agendas de telessaúde, entre elas, o posto Modelo, uma referência na cidade. A prefeitura também tem parceria com o programa Conexão Santa Casa, do complexo hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Pela plataforma, são atendidos por teleconsultas pacientes com sintomas de covid-19.

– Temos o cuidado com pacientes de alta hospitalar. Por exemplo, uma mãe que teve alta com bebê recém-nascido, precisa de uma primeira consulta em sete dias, ela já sai desse hospital com isso marcado para receber por teleatendimento. Não é só consulta, é monitoramento de tratamento de doenças como a sífilis, por exemplo, onde conversamos com o paciente se ele tem feito o uso correto dos medicamentos, se tem ido às consultas presenciais. Até o uso de plataformas para fazer cursos e treinamentos aos profissionais de atenção primária. Estamos trazendo esse mundo virtual para a nossa realidade permanente – conta Carol.

Modelo

Conforme dados da SMS, somente neste ano, foram 631 atendimentos realizados nestas unidades, atingindo 556 pacientes – os dois números são diferente pois um paciente pode ser atendido mais de uma vez. No Modelo, um projeto-piloto tem focado no atendimento aos idosos por meio das teleconsultas, principalmente, para renovação de receitas e solicitação de exames. E, além das 10 unidades com teleatendimento contínuo, todas as UBSs do município têm períodos da agenda dos profissionais reservados para dedicação a atendimentos remotos, se houver disponibilidade e necessidade nos locais.

Coordenadora do projeto-piloto no Modelo, a médica de família e comunidade Rafaela Aprato Menezes conta que cerca de 70% dos atendimentos feitos por teleconsulta têm sido resolvidos sem a necessidade de que o paciente se deslocar até o local. Quando a necessidade de um exame físico é constatada durante a ligação, o paciente recebe uma data e horário para ir ao Modelo, sem precisar esperar em filas ou passar pelo acolhimento na chegada ao espaço.

– Conseguimos solicitar exames, encaminhar a solicitação ao paciente e eles mesmos nos encaminham os resultados depois. Tudo sem a necessidade se deslocar até o posto – pontua Rafaela.

Fonte: Diário Gaúcho

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/como-fica-a-telemedicina-com-o-fim-da-covid-19/