Crise hídrica pressiona economia e rotina dos brasileiros com energia mais cara

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O Brasil enfrenta a pior crise hídrica das últimas décadas e, diante da falta de chuvas, diversos reservatórios de hidrelétricas estão próximos do nível mínimo para a geração de energia elétrica. Os sistemas do Sudeste e Centro-Oeste têm a situação mais crítica, e operam hoje com o volume médio de 20% da capacidade.

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No último dia 31, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária, chamada “escassez hídrica”, que tem um valor extra de R$ 14,20 pelo consumo a cada 100 quilowatts-hora. Com a energia mais cara, o impacto é direto no bolso dos consumidores e nos custos para setores como agricultura, indústria e serviços.

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Neste episódio do E Tem Mais, Roberta Russo apresenta um panorama do agravamento da situação dos reservatórios das hidrelétricas e do consequente aumento dos custos da geração de energia no país. Com a participação do economista Diogo Lisbona, pesquisador do FGV Ceri (dedicado a estudos de infraestrutura), o episódio aponta fatores que contribuem para a alta do preço da conta de luz e os riscos de falta de energia diante do atual cenário de consumo elevado e escassez hídrica.

Fonte: CNN

Crise logística pressiona preços e gera risco de desabastecimento

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A pandemia desencadeou uma série de problemas nas cadeias mundiais de abastecimento. Suspensão da produção em fábricas, redução de mão de obra disponível por causa da doença, quarentenas e interrupção do funcionamento de terminais marítimos, frente a um forte aumento da demanda global, têm contribuído para escassez de produtos e aumento da inflação em diversos países.

Veja também: Mercado financeiro eleva projeção para a inflação pela 23ª semana e vê IPCA e Selic de 8% em 2021

Nos últimos meses, o transporte marítimo virou o grande foco de tensão, pois a Covid-19 exacerbou gargalos de logística que afetam fornecedores e mercados aos redor do mundo, e causam um efeito em cascata a longo das cadeias produtivas. No mês passado, por exemplo, o terminal Meishan, no porto de Ningbo-Zhoushan, na China, passou duas semanas fechado depois que um funcionário testou positivo para Covid-19.

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Trata-se do terceiro maior porto do mundo em movimentação de contêineres, e a paralisação ocorreu num momento em que há escassez de contêineres no mercado internacional. Em meados de agosto, cerca de 350 embarcações porta-contêineres estavam paradas em portos ao redor do globo aguardando embarque ou desembarque.

A China tem adotado um política de tolerância zero com a Covid-19, frente ao risco de um recrudescimento da pandemia com o avanço da variante Delta. Em maio, casos da doença provocaram paralisação no porto de Yantian, em Shenzhen, no país asiático. O transporte marítimo ainda sofreu o impacto do encalhe do navio Evergreen no Canal de Suez, em março.

Do lado da oferta, o congestionamento está na Ásia, especialmente na China. Já do lado da demanda, o problema se concentra principalmente nos Estados Unidos, mas também na Europa. Os asiáticos são os grandes fornecedores de insumos e produtos acabados, e os norte-americanos e europeus, os compradores. Houve aumento significativo do custo do frete, atrasos nas entregas e há receio de desabastecimento nos EUA.

O valor médio do frete internacional em contêineres de 40 pés está acima de US$ 10 mil, segundo o World Conteiner Index da consultoria Drewry, enquanto antes da pandemia variava de US$ 1,2 mil a US$ 2 mil. De acordo com a empresa, o indicador subiu por 21 semanas consecutivas até a última quinta-feira (9).

O transporte de carga de Xangai, na China, para Nova York, nos EUA, e Roterdã, na Holanda, custa hoje muito mais do que a média mundial, acima de US$ 15 mil e US$ 14 mil, respectivamente, informa a Drewry. Empresas disputam espaço em contêineres no mercado à vista (spot), o que faz os valores subirem ainda mais.

“Estamos vivendo uma crise global de oferta e demanda, e uma desorganização sem precedentes do comércio internacional”, disse o diretor do Departamento de Transportes da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcus Quintella.

Queda profunda, retomada rápida

O comércio internacional sofreu depressão nos primeiros meses da pandemia, mas voltou a crescer mais rapidamente do que se esperava, já em junho de 2020. Essa dinâmica atrapalhou o fluxo normal de contêineres, que estavam em falta em localidades importantes na época da retomada.

“Os contêineres ficaram presos em muitos portos e não conseguiram sair”, observou o economista Michel Alaby, consultor de comércio exterior. Da mesma forma, navios foram tirados de circulação em função da baixa demanda e não estavam disponíveis para entrar imediatamente em operação. Some-se a isso as restrições nos portos e embarcações em quarentena por causa da Covid.

A injeção de recursos na economia global por pacotes de auxílio emergencial, mudanças nos hábitos de consumo e avanço do comércio eletrônico impulsionaram o crescimento da demanda. É o que ocorre atualmente no Hemisfério Norte, com o início do ano letivo e a formação de estoque para datas festivas até o final do ano.

“A notícia positiva é a reabertura do porto de Ningbo, na China. A paralisação trouxe uma perturbação adicional que teve reflexo no frete”, afirmou Matheus de Castro, especialista em Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Mas o momento ainda é delicado”, acrescentou.

E por aqui?

O Brasil sofre os efeitos na forma de demora nas entregas, cancelamentos e aumento do preço do frete. Embora por aqui não haja tanto receio de desabastecimento, o custo do transporte é repassado para o produto e pesa no bolso do consumidor, num momento em que a inflação está em alta.

A indústria e o varejo não esperam falta generalizada de mercadorias, com exceção da indústria automobilística. Várias montadoras instaladas no País anunciaram recentemente suspensão da produção por falta de semicondutores (chips) e outros componentes.

“O setor caminha para a digitalização, para a conectividade. Este é um movimento que começou a crescer de maneira mais ampla no período da pandemia”, explicou Antônio Jorge Martins, especialista em gestão estratégica de empresas automotivas da FGV. “E foi mais afetado porque não tem tradição de compras tão grandes de semicondutores”, destacou.

As montadoras tiveram que competir por componentes tecnológicos com outras indústrias, como as de eletroeletrônicos e de informática, que são clientes tradicionais dos fabricantes destes insumos e não interromperam as encomendas durante a pandemia, como ocorreu com o segmento automotivo.

É que a indústria automobilística trabalha com baixos estoques, ao contrário de outros setores. Quando precisou, não encontrou produtos disponíveis. Isso não é exclusividade do Brasil. A Toyota, por exemplo, anunciou em agosto a suspensão da produção em 14 fábricas no Japão.

Na mão contrária, os fabricantes de eletroeletrônicos aproveitaram para encomendar mais componentes, depois de um período de escassez no início da pandemia. Vale lembrar que o segmento de computadores, celulares e tablets viu a demanda crescer na esteira do isolamento social, do trabalho remoto e do comércio eletrônico.

“O setor sofreu com a falta de componentes já em fevereiro de 2020, com a paralisação da fabricação na China, mas com a queda das compras pela indústria automobilística, nós a substituímos e conseguimos aumentar a produção de equipamentos”, contou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato.

A mesma lógica vale para a indústria de eletrodomésticos. “Para ficar em casa com mais conforto, as pessoas compraram mais eletrodomésticos”, disse o presidente executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Jorge Nascimento.

Para este segmento, a escassez de componentes ocorreu também em 2020, mas faltaram mais insumos nacionais do que importados, como aço, plástico e papelão para embalagens. “A cadeia não acompanhou a produção final”, declarou Nascimento, acrescentando que o mercado voltou a se normalizar a partir do primeiro trimestre de 2021.

O setor de brinquedos também não relata escassez de componentes no momento, com exceção de chips para algumas bonecas com movimento. “A produção de brinquedos está a todo o vapor para a Semana da Criança”, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa. Ele ressalta que o segmento começou a fabricar os produtos para a data em junho, portanto as encomendas de componentes tinham ocorrido anteriormente.

Para o Natal, porém, há dúvidas. “Se considerada a fotografia de hoje, então sim, é possível [haver desabastecimento], mas é tudo muito dinâmico, a situação pode ou não ser resolvida”, destacou.

Não falta, mas encarece

Mas o aumento do valor do frete já teve impacto nos preços dos produtos finais. Altair Baptista, diretor da TFA Cargo, agente de cargas, conta que o custo médio do transporte da China para Santos (SP) saiu de cerca de US$ 1 mil antes da pandemia para US$ 11 mil atualmente, no caso de contêineres de 20 pés, e de US$ 2 mil para US$ 13 mil nos de 40 pés.

Da China para Manaus, no Amazonas, onde se concentram indústrias de eletroeletrônicos, o valor chega a US$ 23 mil para contêineres de 40 pés. “Com certeza isso vai para os preços dos produtos”, comentou Baptista.

Nascimento, da Eletros, relata que os preços de eletrodomésticos aumentaram de 10% a 15% este ano, em média, em parte por causa dos insumos. “Não sabemos se vão ocorrer novos aumentos neste segundo semestre. Houve um crescimento real do custo de produção no Brasil, mas estamos fazendo um esforço para não aumentar novamente”, observou.

Na mesma linha, Barbato, da Abinee, diz que em seu setor o faturamento global de 2020 subiu cerca de 14% em termos reais, o que revela avanço dos preços em função dos custos. Costa, da Abrinq, afirma que os custos também já foram absorvidos na indústria de brinquedos.

Na indústria automobilística, porém, novos reajustes podem ocorrer. De acordo com Martins, da FGV, mesmo com falta de modelos no mercado brasileiro, há pressão das matrizes das montadoras pela geração de lucros nas subsidiárias.

E agora há outros fatores que podem pesar sobre os preços, conforme Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). É o caso da conta de energia elétrica, mais cara em função da crise hídrica. Ele recomenda que quem puder antecipar as compras de final de ano deve fazê-lo para não correr o risco de pagar mais caro daqui a alguns meses, ou até de não achar o produto. “Mas não correr para fazer estoques”, observou.

Atrasos e cancelamentos

Outro problema causado pelos gargalos marítimos é o atraso nas entregas e cancelamentos. Da China para o Brasil, de acordo com Baptista, os atrasos nos embarques vão de duas semanas a um mês e meio além do prazo normal, sem contar o tempo do navio no mar. A situação começou a se agravar há cerca de quatro meses, segundo ele.

O Brasil sai perdendo na preferência dos armadores em relação ao Hemisfério Norte. O mercado brasileiro representa apenas 1% da movimentação mundial de contêineres, e importa mais produtos desta forma do que exporta, o que faz com que equipamentos cheguem cheios ao Brasil, mas voltem vazios aos portos de origem.

“Os armadores preferem as rotas para os Estados Unidos e Europa, para onde os contêineres vão e voltam cheios”, observou Quintella, da FGV. Castro, da CNI, afirma que a entidade havia identificado “problemas de concentração” entre as empresas de navegação antes da pandemia. “Há uma briga global pela capacidade disponível de navios e contêineres com os Estados Unidos e a Europa, e as empresas vão para as rotas mais rentáveis”, comentou.

Quando tudo voltará ao normal?

A indústria não espera uma recuperação rápida da logística internacional. A avaliação é que algum grau de normalidade pode ser atingido até o final deste ano ou início do próximo, mas há muitas incertezas no horizonte, principalmente o receio de um recrudescimento da pandemia.

Problemas estruturais com certeza não serão resolvidos em curto prazo, pois exigem iniciativas que tomam tempo, como ampliação de portos, aumento da disponibilidade de contêineres e navios, e avanço da capacidade de fábricas.

“São questões que não se resolvem rapidamente. A expectativa é ir superando gradativamente um gargalo depois do outro. Com a redução da pandemia, os canais vão voltado à normalidade, mas não simultaneamente”, ressaltou Solimeo.

O cenário leva as empresas a buscarem alternativas. Barbato relata que 73% das associadas à Abinee foram atrás de novos fornecedores, depois da escassez no início da pandemia. Em alguns casos, se o frete de importação sobe muito, vale à pena passar a produzir a mesma mercadoria no Brasil. Costa diz que a indústria de brinquedos, por exemplo, tem condições de fazer isso.

Larry Carvalho, advogado que atua no ramo de navegação, acrescenta que algumas empresas passaram a comprar produtos de outras origens, ao invés da Ásia, para fugir dos fretes inflacionados. Ele citou como exemplo o vidro do Egito. Embora a China siga como maior fornecedora de vidros do Brasil, as importações do país árabe cresceram quase quatro vezes de janeiro a agosto de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, para mais de US$ 9 milhões, segundo dados do Ministério da Economia.

O advogado ressalta a importância de exportadores e importadores terem planos alternativos. Ele destacou as frutas do Nordeste, que podem estragar no porto em caso de atrasos. “O mercado tem que estar atento”, declarou.

Fonte: InfoMoney

Mercado financeiro eleva projeção para a inflação pela 23ª semana e vê IPCA e Selic de 8% em 2021

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Diante de projeções cada vez maiores para a inflação brasileira, o mercado financeiro segue ajustando também para cima as expectativas para a taxa básica de juros.

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De acordo com o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central, as expectativas para a taxa Selic ao fim deste ano foram elevadas pela segunda semana consecutiva, desta vez de 7,63% para 8,00% ao ano.

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Com o ajuste, a estimativa para os juros em dezembro de 2022 também foi elevada, de 7,75% para 8,00%, apontando para a estabilidade da Selic ao longo do próximo ano.

Após aumento de um ponto percentual da Selic na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), para 5,25% em agosto, a expectativa é de nova alta de mesma magnitude na próxima semana, quando acontece um novo encontro, levando os juros para 6,25% ao ano.

Já para a reunião de outubro, as projeções apontam para Selic de 7,25% – ambas as estimativas sem alterações na comparação com o levantamento anterior.

Pela 23ª semana consecutiva, o mercado ainda revisou para cima suas projeções para a inflação em 2021, de 7,58% para 8,00%. Para 2022, as estimativas também foram elevadas, pela oitava semana, de 3,98% para 4,03%.

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,87% ante julho, acima da alta de 0,71% esperada pelo mercado financeiro e o maior resultado para o mês desde 2000.

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Com isso, o indicador acumula altas de 5,67% no ano e de 9,68% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (8,99%).

Com relação ao desempenho da economia brasileira, o mercado financeiro estima crescimento de 5,04% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, abaixo dos 5,15% estimados anteriormente. Para 2022, a expectativa é de expansão de 1,72% do PIB, também abaixo dos 1,93% esperados na semana passada.

Por fim, no câmbio, as estimativas apontam para dólar negociado a R$ 5,20 em dezembro (acima dos R$ 5,17 do último levantamento) e a R$ 5,20, ao fim de 2022, sem alterações.

Fonte: InfoMoney

epharmaStore vende remédios para doenças oncológicas, raras e imunossupressoras

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Com o objetivo de facilitar a aquisição de medicamentos especiais do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a epharma, plataforma pioneira em gestão de benefícios em medicamentos no Brasil, lança a plataforma epharmaStore, que permite aos pacientes a compra direta de medicamentos para o tratamento de doenças oncológicas, raras e imunossupressoras.

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A parceria com grandes distribuidores e as indústrias farmacêuticas do país permite a oferta de preços competitivos, a partir da plataforma que também garante a segurança da compra. ‘São medicações de alto custo, que têm a finalidade de tratar doenças graves. Os pacientes fazem uso contínuo, portanto, não podem faltar. Com isso em mente, garantimos a segurança no fornecimento e nos meios de pagamento’, destaca Sergio Nascimento, head de Negócios da epharma.

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Com entregas em até quatro dias úteis em todo Brasil, a epharmaStore chega ao mercado com o intuito de facilitar o acesso aos medicamentos especiais, aprimorando a jornada do paciente, com foco no atendimento humanizado do negócio.

Dessa forma, alguns dias após a entrega do medicamento, um time de farmacêuticos da plataforma aciona o cliente para dar o suporte necessário. A iniciativa é totalmente gratuita e tem como objetivo estar próxima ao público-final.

‘Isso reflete o novo posicionamento da epharma no mercado que, mais do que uma plataforma de benefícios de medicamentos, torna-se um elo que contribui para a promoção da saúde’, completa Sergio.

Já Wilson de Oliveira, diretor de Negócio & Operação da epharma, explica ainda que, com a ascensão do mercado farmacêutico, que deverá crescer 10,13% este ano, segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), enxerga-se a oportunidade de simplificar a aquisição de medicamentos que garantem a vida e o bem-estar de diversos pacientes. O setor de medicamentos especiais também está em expansão e, de acordo com dados do Governo Federal, o investimento nessas medicações subiu 40% nos últimos 8 anos.

Considerando este cenário, o novo modelo de negócio faz parte das estratégias de expansão da marca, que visam dobrar seu tamanho em dois anos e ultrapassar os R$ 2 bilhões de economia na compra de medicamentos no mesmo período.

Fonte: Canal Executivo Blog

Debate na Assembleia sugere criação de leis que garantam segurança de pacientes

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Através do mandato da deputada Isolda Dantas (PT), a Assembleia Legislativa do RN promoveu, na tarde desta segunda-feira (13), uma audiência pública para discutir os desafios relacionados ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, que será celebrado na próxima sexta-feira (17).

De acordo com Isolda, este ano a data traz como tema ‘Cuidado materno e neonatal seguro’, acompanhado pelo chamado à ação ‘Aja agora para que o parto seja seguro e respeitoso’.

‘Anualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolhe um tema para o Dia mundial da Segurança. E o deste ano se justifica pelos riscos a que a mulher e os recém-nascidos são expostos, principalmente agora na pandemia, com a ausência de profissionais de saúde e o aumento da pobreza. Esse assunto para nós é de extrema importância e tem muito a ver com o nosso mandato, já que se relaciona com o tema das mulheres’, iniciou.

A parlamentar falou também sobre a relevância do SUS para a qualidade de vida da população. ‘Quando a gente vê alguém anunciando cortes no sistema público de Saúde, a gente fica muito triste. O SUS é um patrimônio do povo brasileiro, especialmente nesse tema do parto seguro’, complementou.

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Dando início aos pronunciamentos dos palestrantes, o professor Zenildo Gama, do Departamento de Saúde Coletiva da UFRN, falou das atividades do órgão relacionadas ao assunto do debate, bem como das parcerias com outras instituições.

‘O departamento tem trabalhado intensamente, por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, inclusive apoiando instituições governamentais, como as secretarias de saúde, o Ministério da Saúde e Anvisa’, disse.

Segundo ele, a segurança do paciente é considerada prioridade máxima pelos profissionais da Saúde há muitos anos. ‘Hipócrates, considerado por muitos o Pai da Medicina, ensinava o seguinte: ‘primeiro não cause dano’, ou seja, primeiro não machuque as pessoas, antes de cuidar delas’, acrescentou.

‘Nos últimos 20 anos, temos desenvolvido vários estudos que demonstram uma epidemia silenciosa causadora de danos à população, gerando mortes, morbidades e insatisfação, além de altíssimos custos desnecessários para o sistema de saúde. Mas por que isso ocorre? Porque os cuidados da Saúde são cada vez mais efetivos, porém cada vez mais complexos. Há tecnologias que podem salvar, mas também podem matar. E, para piorar, nós temos um baixo financiamento ao sistema de saúde, dificultando ainda mais a oferta de serviços de qualidade’, detalhou.

Para o professor, em vez de apontar o dedo para os profissionais, deve-se buscar soluções para as falhas existentes nos serviços de saúde, a fim de evitar que erros humanos prejudiquem cada vez mais os pacientes.

Ainda de acordo com Zenildo Gama, a OMS tem concluído que o acesso ao serviço de saúde não é suficiente para transformar os principais problemas de saúde das populações. ‘E um exemplo é esse cuidado neonatal. Quase 100% das mulheres fazem parto no hospital, ou seja, têm acesso ao serviço de saúde, e mais de 80% têm acesso ao pré-natal. E por que temos mais que o triplo de mortes maternas em comparação com os países desenvolvidos? Por que os recém-nascidos do RN têm quase 5 vezes mais chances de morrer do que os de países desenvolvidos?’, indagou.

Segundo o professor, conclui-se que é preciso melhorar o que ocorre depois de os pacientes ingressarem nos serviços de saúde. ‘O que se precisa é melhorar o cuidado, a segurança, estimular boas práticas, melhorar o atendimento clínico, baseando-o em evidências científicas. Nós temos feito muito apelo ao acesso da população, mas precisamos nos atentar para a qualidade do atendimento após o acesso’, disse, lembrando que é preciso haver esforço conjunto dos três Poderes, das universidades e das organizações da sociedade civil.

Sobre a contribuição da Assembleia Legislativa do RN acerca do Plano de Ação Global da OMS, publicado em agosto deste ano e que contempla o período de 2021 a 2030, ele frisou que ‘uma das medidas centrais é estimular os governos a implementar medidas legislativas para a segurança do paciente’.

‘Nós tivemos diversos avanços regulatórios no Brasil, principalmente a partir de 2013, quando foi criado o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Mas geralmente são executados programas, políticas públicas e elaborados documentos infralegais, deixando-se a desejar na questão da legislação’, alertou.

Como sugestões, o professor citou a revisão da legislação atual e a regulamentação sanitária.

‘Algumas sugestões do documento da OMS foram: regulamentar anualmente o Dia Mundial de Segurança do Paciente, que já estamos fazendo agora; estabelecer uma política permanente para a qualidade da segurança do sistema de saúde, permitindo realizar uma avaliação integrada da clínica e a melhoria contínua em todos os níveis assistenciais; estabelecer critério de licenciamento dos profissionais com formação específica em segurança do paciente, antes de assumirem cargos assistenciais a cada período determinado; e criar uma lei estadual que proíba represálias aos profissionais de saúde que tenham notificado um evento adverso’, concluiu.

Professor da UFRN e representante do instituto Santos Dumont, Reginaldo Freitas falou sobre as estratégias de redução das mortes maternas no contexto do cuidado materno e neonatal seguro.

‘Essa questão é uma das mais graves enfrentadas pela Saúde Pública, e muita gente ainda desconhece o tamanho do impacto social da mortalidade materna. O que precisamos mudar primeiro é o inconsciente coletivo de que o parto é uma coisa difícil, porque as pessoas pensam que a morte materna após o parto é mais uma faceta da mãe que se sacrifica em função do filho. Então, desconstruir essa ideia é essencial para o sucesso do entendimento da segurança do paciente. E já há evidências cientificas capazes de promover a segurança da mãe, o que falta é a concretização desse direito’, enfatizou.

Segundo o professor, tanto a mulher quanto o neonato são sujeitos de direito e protagonistas desse evento chamado ‘parto’, que também é um processo social.

‘Eu entendo que as medidas para garantir um parto seguro e respeitoso devem contemplar a dimensão dos direitos humanos das mulheres e dos seus filhos’, disse, explicando na sequência o conceito de mortalidade materna, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Para a OMS, mortalidade materna ‘é a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após seu término, independente da duração ou localização da gravidez – dentro ou fora do útero – devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais’.

Ainda de acordo com Reginaldo Freitas, 92% das mortes maternas possuem causas evitáveis.

‘Para analisar a mortalidade materna, não é suficiente olharmos apenas para a hipertensão arterial, as hemorragias ou infecções. É extremamente necessário olharmos para suas causas mais profundas: injustiça social, falta de valorização da mulher na sociedade e violação dos direitos humanos das mulheres. Sem enfrentar essas questões, nós não reduziremos a mortalidade materna no nosso País’, garantiu.

Em seguida, ele mostrou um mapa comparativo entre mortalidade e renda materna. ‘Percebam que os dois mapas são inversamente proporcionais. Onde há mais mortalidade, as mulheres ganham menos. No Brasil e no RN, por exemplo, as mulheres são a maioria da população, mas sua diferença de salário para os homens chega a 22%. O nosso RN tem mortalidade materna acima da média nacional e nordestina, e a pandemia da Covid-19 expôs essa ferida, que sangra como nunca havia sangrado antes’, lamentou.

Para o professor Reginaldo, as soluções para o problema passam principalmente pelo planejamento reprodutivo, em que a mulher deve ter o direito de decidir se, quando e como engravidar.

‘Além disso, é preciso agir durante o pré-natal, com o acesso facilitado, os protocolos assistenciais baseados em evidencias científicas, a não discriminação e vinculação à maternidade de referência e, sobretudo, garantia do pré-natal até o nascimento. Já durante o parto, é importante garantir o leito obstétrico, as boas práticas baseadas na ciência, a redução das taxas de cesáreas, o manejo das emergências e a garantia do respeito ao protagonismo da mulher’, explicou.

No que se refere aos cuidados após o parto, ele citou a garantia da consulta puerperal oportuna, a vinculação aos serviços de referência quando há complicações e a valorização do contexto de vida da mulher.

‘Por fim, eu quero dizer que é muito importante realizar a investigação desses óbitos, para que eles possam fornecer bases às futuras decisões políticas; a substituição da cultura da culpa pela do aprendizado; a mobilização social; e o desenvolvimento de uma consciência crítica coletiva, ou seja, de todos os cidadãos, para além dos gestores, profissionais de saúde e das mulheres envolvidas’, concluiu.

Último palestrante a falar, o secretário estadual de Saúde, professor Cipriano Maia, destacou a relevância da discussão para a vida das mulheres e do sistema de saúde.

‘É um tema que tem ganhado cada vez mais destaque em todo o mundo. Os países avançados têm estudos que mostram o grande número de mortes associadas a efeitos adversos, seja pelo uso de medicamentos inadequados, seja por práticas inseguras em cirurgias. E a importância da segurança do paciente tem sido cada vez mais destacada’, iniciou.

Na sequência, ele ressaltou os trabalhos da Secretaria Estadual de Saúde Pública quanto ao tema.

‘Nós temos buscado impulsionar as políticas de segurança do paciente, mesmo com a pandemia da Covid. Já existe o Núcleo Estadual de Segurança do Paciente, que atua junto aos serviços de saúde, em apoio à estruturação dos núcleos. E essa atuação foi valorizada em parceira com a universidade, através do Mestrado de Gestão em Segurança do Paciente, buscando fortalecer experiências nesse sentido. Temos também uma colaboração com a Universidade da Espanha, relacionada a cirurgias seguras’, detalhou.

O secretário disse também que ‘o núcleo atua junto aos serviços através de apoio técnico e matricial, buscando atuar e implementar as diretrizes da Política Nacional de Segurança do Paciente, com a identificação correta do paciente, a comunicação segura, a medicação segura, o protocolo de cirurgia seguro, enfim, todas as ações que dão proteção ao paciente’.

A respeito dos desafios a serem enfrentados, ele falou sobre as iniciativas do órgão.

‘Nós lançamos este ano o Plano Estadual de Redução da Mortalidade Materna e Infantil, com ações que visam apoiar os municípios na qualificação do pré-natal, melhorar a oferta da atenção obstétrica e ampliar a oferta de atenção ao recém-nascido, principalmente com suporte aos prematuros’, disse, citando as parcerias com o Ministério da Saúde e o Instituto Santos Dumont.

Segundo Cipriano Maia, a segurança do paciente pressupõe condições estruturais adequadas, equipamentos em bom estado, qualificação profissional das equipes e melhoria das práticas.

A respeito do Código Estadual de Saúde, que já está em processo de elaboração, o secretário disse que é possível acelerar ainda mais.

‘Em breve nós deveremos apresentar o documento à Assembleia Legislativa, para que possamos amarrar ainda mais essa questão da segurança do paciente no Estado’, concluiu.

Como encaminhamento, surgiu a ideia de formar um grupo de trabalho para analisar tudo que pode ser transformado em lei após o debate.

Fonte: Tribuna de Notícias

Procura por exame que auxilia a prescrição de medicamentos adequados contra transtornos mentais aumentou 444%, em 2021

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No primeiro semestre de 2021, a procura pelo exame de farmacogenética teve um aumento expressivo de 444%, com relação ao primeiro semestre de 2020. O teste, que tem o objetivo de auxiliar psiquiatras a receitarem o medicamento mais eficaz e com o menor efeito colateral no tratamento da depressão, psicose, ansiedade e epilepsia, registrou aumento significativo no início da pandemia da Covid-19, perfazendo um total de 192% a mais de procura em 2020, comparado ao ano anterior. O levantamento é do DB Molecular, sede do DB Diagnósticos dedicada a exames genéticos e moleculares.

De acordo com Dr. Nelson Gaburo, gerente geral do laboratório e doutor em biologia molecular, controlar essas doenças é essencial para evitar a evolução destas, já que são fatores de riscos para o suicídio. O alerta vai ao encontro da campanha Setembro Amarelo, que tem o dia 10/9 marcado como o dia mundial de sua conscientização. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 700 mil pessoas tiraram suas próprias vidas só em 2019. Um estudo publicado pela Fiocruz aponta que sentimentos de tristeza e depressão, fatores de risco para o suicídio, afetam 40% da população brasileira adulta, já a sensação de ansiedade, foi relatada por 50% das pessoas, em 2020.

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Para Gaburo, o teste de farmacogenética para transtornos mentais tem se popularizado entre os médicos e a sua procura foi potencializada durante a pandemia. ‘Apesar da variedade de terapias medicamentosas disponíveis, muitos pacientes apresentam baixa resposta na efetividade do fármaco ou efeitos adversos graves, que podem fazer com que ele pare o tratamento sem a recomendação médica. Com a terapia acertada, o quadro do paciente é estabilizado, evitando assim um agravamento e consequências graves, como, em alguns casos, o suicídio’.

Como o exame funciona?

Por meio de uma simples coleta de sangue, o teste identifica em cada indivíduo variações presentes no genoma que podem interferir na atuação dos remédios no organismo. Há dois grupos de genes responsáveis pela resposta do medicamento. Um deles é encarregado de codificar enzimas e canais de recepção que atuam diretamente na eficácia da medicação. ‘Muitos dos genes que codificam essas enzimas apresentam variações genéticas que podem apresentar diferentes níveis de resposta em pessoas diferentes utilizando o mesmo medicamento. Com o exame, é possível obter informações sobre a metabolização dos fármacos utilizados ou daqueles que possam ser prescritos no futuro’, explicou Gaburo.

Centro de Valorização da Vida

Caso esteja tendo pensamentos negativos e queira conversar, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma iniciativa que presta à população um suporte emocional e ajuda na prevenção do suicídio. O programa atende voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob sigilo, por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias.

 

Fonte: SB 24 Horas

Coop Drogaria inova em serviços farmacêuticos e faz avaliações gratuitas

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Com a missão de reforçar ainda mais a promoção de saúde e bem-estar, a Coop Drogaria colocou em operação um serviço diferenciado para seus cooperados e clientes da unidade andreense, localizada na Avenida D. Pedro II, 217 – Bairro Jardim.

Por meio de uma parceria da Coop com o Laboratório Neo Química e a Ponto Care, a drogaria, que acabou de passar pelo processo da nova identificação de marca, conta com uma sala de atendimento farmacêutico denominada de NeoCare, onde são entregues aos clientes uma ampla linha de testes rápidos e de vacinas que integram o Programa Nacional de Imunização (PNI).

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Dividida em dois ambientes, a sala de atendimento farmacêutico acompanha as normas de segurança exigidas pela Vigilância Sanitária, além de oferecer conforto e privacidade. Cinco farmacêuticos capacitados para aplicação de vacinas, sendo dois deles também pós-graduados em prescrição farmacêutica e farmácia clínica, operam o serviço, que tem funcionamento 24 horas, mediante agendamento.

Na linha da prevenção, o novo serviço oferece testes de glicemia, detecção do vírus HIV e da hepatite C e PSA da próstata, por exemplo. Estão disponíveis também testes voltados para o monitoramento do colesterol e do perfil lipídico, da dependência de nicotina e dos níveis de ansiedade, depressão e estresse.

Para a saúde da família são mais de 20 serviços, desde atenção primária até aqueles que demandam acompanhamento especializado, com foco na atenção multiprofissional, envolvendo médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, educador físico, entre outros. Os acompanhamentos especializados são ofertados para pessoas que precisam de cuidado contínuo e auxílio para a adesão correta ao tratamento, sendo medicamentoso ou não.

Até o fim deste mês, a Coop Drogaria disponibilizará algumas avaliações gratuitas para seus cooperados e clientes. Nesta semana, até 19 de setembro, serão realizadas avaliações de ansiedade; entre os dias 20 e 26, avaliações corporais completas e, na semana de 27 a 30 de setembro, avaliações de depressão.

A Coop Drogaria também realizará até o dia 10 de outubro teste de perfil lipídico para verificação dos índices de colesterol e triglicerídeos com preço reduzido. Para as avaliações e os testes, é necessário fazer previamente o agendamento pelo WhatsApp (11) 95306-3895.

Fundada no ABC Paulista há mais de 30 anos, a Coop Drogaria tem uma base ativa de mais de 900 mil associados e está em pleno processo de expansão, com 79 unidades atualmente.

Fonte: Sala da Notícia

“Vacinação é imprescindível para a retomada da economia”, diz ministro

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que vacinação, capacidade de detecção de variantes, higiene e saúde pública são ‘imprescindíveis’ para a retomada da economia global em tempos de pandemia. A afirmação foi feita hoje (13) durante seminário promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

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‘Todos sabemos que a contenção da pandemia, por meio da vacinação em massa, da vigilância ativa para detectar rapidamente possíveis novas variantes, e das medidas de higiene e saúde pública, é imprescindível para a retomada da economia global’, disse Queiroga.

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O ministro reiterou os elogios ao Sistema Único de Saúde (SUS), ressaltando sua relevância para o combate à pandemia e os reflexos das ações na economia do país, em meio a uma crise sanitária. Destacou também a contribuição e o papel estratégico do setor de saúde para a economia.

‘O setor da saúde também tem importância econômica estratégica, com crescente participação na composição do valor adicionado total da economia brasileira (7.6%), na geração de renda (9.6%) e no número total de empregos (7.1%), com um crescimento no número de postos de trabalho maior que o observado para a média da economia’, argumentou.

Fonte: RÁDIO CULTURA FM 101,7

Rede de Farmácias São João inaugura nova loja em Três Passos, com espaço amplo e moderno

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Nova filial 24 horas de Três Passos, inaugurada nesta segunda-feira (Fotos: Rádio Alto Uruguai) A nova loja da Rede de Farmácias São João está sendo inaugurada nesta segunda-feira (13), na cidade de Três Passos. Trata-se da filial 24 horas da rede, e que agora está localizada na esquina da Avenida Júlio de Castilhos com a Rua Crissiumal, na esquina ao lado da antiga loja.

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O ato foi prestigiado pelo fundador e presidente da rede, Pedro Henrique Kappaun Brair, pelo prefeito de Três Passos, Arlei Tomazoni, pelo vice-prefeito, Rodrigo Ipê, demais autoridades e lideranças convidadas.

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O novo prédio, amplo e moderno, confirma uma tendência que vem sendo adotada pela Rede de Farmácias São João.

Um dos destaques do novo espaço é o estacionamento exclusivo para os clientes, com 20 vagas.

Um mix de produtos diferenciados e completos estará à disposição. Linha de cosméticos completa, maquiagem, esmaltes, acessórios, além do atendimento farmacêutico especializado, com duas salas exclusivas para atendimentos, espaços que não existiam na loja anterior, garantindo maior qualidade e comodidade no atendimento às pessoas.

Com duas salas exclusivas para serviços farmacêuticos, a nova loja inicia as atividades oferecendo aos clientes, teste de Covid-19, com uma das salas de atendimento farmacêutico sendo utilizada para esse trabalho, onde o paciente tem acesso externo, sem precisar circular pela loja.

A outra sala será para atendimentos primários em saúde, como verificação da pressão arterial e glicose, de forma gratuita; assim como a aplicação de injetáveis e outros serviços necessários e possíveis para cuidar da saúde e bem estar dos clientes da farmácia.

Para marcar a data, a Farmácia São João está com várias ofertas especiais de inauguração, com preços especiais em fraldas, leite, perfumaria em geral.

Outra vantagem para os clientes é o crediário facilitado ofertado pela São João, precisando que a pessoa apresente apenas a carteira de identidade e o CPF, ou CNH (Carteira Nacional de Habilitação), realizando o cadastro na hora e o cliente podendo parcelar suas compras em até seis vezes, sem juros, com a primeira parcela para 30 dias.

Fonte: Rádio Alto Uruguai

Roacutan: prós e contras desse tratamento para espinhas

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A isotretinoína, conhecida comercialmente como Roacutan, é uma droga tão famosa por seus poderes de cura da acne quanto por

isotretinoína, conhecida comercialmente como Roacutan, é uma droga tão famosa por seus poderes de cura da acne quanto por seus perigosos efeitos colaterais. A lista é grande e esse é um dos principais motivos que fazem com que alguns pacientes rejeitem o tratamento.

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O princípio ativo do Roacutan é a isotetinoína, um composto sintético semelhante à Vitamina A ela atua diretamente sobre as glândulas sebáceas, basicamente, reduzindo-as de tamanho e a quantidade de óleo que elas produzem e também o número de bactérias na pele. Por isso, a pílula comumente indicada em casos de acne severa e realmente funciona.

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Nos últimos anos, no entanto, tem havido histórias de adolescentes e jovens adultos desenvolvendo depressão, perdendo todo o cabelo e até cometendo suicídio depois de tomar o remédio.

Não que seja fácil conseguir o medicamento. Para compra-lo é preciso uma prescrição médica depois de uma consulta minuciosa, além de exames. Por isso, a decisão pelo tratamento deve ser tomada sempre em conjunto com o dermatologista e com os familiares do paciente quando este for menor de idade.

Entre os efeitos colaterais estão:

  • Ressecamento da pele, olhos ou lábios;
  • Queda de cabelos;
  • Sangramento de nariz;
  • Sangramento de gengivas;
  • Dores musculares;
  • Depressão.

Os efeitos adversos são geralmente reversíveis, com a alteração da dose ou interrupção do tratamento, mas alguns podem persistir após a suspensão da medicação.

Conheça mais algumas reações possíveis de aparecer:

  • Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento): anemia, aumento nas plaquetas ou diminuição da contagem plaquetária (trombocitopenia), elevação da taxa de sedimentação, blefarite (inflamação na borda da pálpebra), conjuntivite, irritação ocular, ressecamento ocular, elevações transitórias e reversíveis de transaminases hepáticas, fragilidade cutânea, prurido (coceira na pele), ressecamento da pele e dos lábios, mialgia (dores musculares), dores articulares, lombalgia (dor na região lombar), aumento de triglicérides e colesterol séricos, diminuição de HDL.
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): neutropenia(diminuição do número de neutrófilos no sangue), dor de cabeça, ressecamento da mucosa nasal, hematúria (presença de sangue na urina), proteinúria.
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): depressão, reações alérgicas da pele, hipersensibilidade sistêmica, alopecia reversível (queda temporária de cabelos e pelos).

Informe-se muito bem antes de iniciar o tratamento com esse forte medicamento. Será que realmente vale a pena?

Como é o tratamento com o Roacutan?

Com duração de até um ano, o peso do paciente será usado como base para o cálculo feito pelo profissional de saúde da dose do Roacutan. O tratamento pode ser ainda mais curto do que esse período. Caso já haja melhora no aspecto da pele, ele poderá ser suspenso dois meses após o resultado, para se averiguar a permanência. Caso se mantenha, o tratamento poderá ser suspendido.

Fonte: Saúde Curiosa e Redação Panorama Farmacêutico


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